segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Dito!

Encerras o tempo na tua caixa como se fosses a guardiã dos tempos, não tenho ideia de quantas vezes te vi em cima da bicicleta, seremos um no nosso espaço temporal, a alegria inunda a tua boa vontade, seja feita a tua ideia assim eu o farei contigo, o amor puro não termina, sigo te em pensamentos, ser te à dada a teu pedido tudo o que for verdadeiro no teu coração, o espirito indomável nunca poderá controlar a essência, sinto te cada vez mais forte, não quero flores, quero vida e a tua será minha assim como o meu controle desaparece, maldição quebrada em nome de uma tradição, jamais seriamos felizes se não existisse tanta dedicação, voa nas minhas asas como se o mundo nunca mais acabasse, serei o teu umbigo nas asas do desconhecido, a tua mão esquerda a canalização de uma remota viagem até aos limites do inconsciente, as tuas mãos tremem em cada letra que escreves, canalizas o poder do oculto, vives a aurea de muitos, controla e mantém o teu ligar pois a força eminente te fará surgir dentro dos teus sentimentos, vive, ana, voa a vida como um pássaro de fogo, dentro de ti iluminas a alma que quem se julga superior, fala o que tens a falar, sê humana mais do que és e descarta tudo o que te destroi, doiem as mãos de tanto escrever, sinto que daqui se sente a força que canalio, a invela se faz sentir mas ninguem tem de saver o que nos tenemos alha
se entrará tod lo que endedrés, coron, mas es tu under te ana amare, tu el es mai, tu in is cai, maris lo sientes, te trior es tu nar, mari, cansa te, te sinto, anda... cana liza e lo jugarés fuera todo lo que te manipula


maior te será dado en lo tiempo oportuno

descansa

descansa

descanso

no operes tus limites

te ior fuerte

descansa

respira






domingo, 13 de outubro de 2013

Kaos escreve...


Amig@s!

Cuidado!
Pois quem tenta fazer mais do que pode por vezes acaba por sair derrotado!

Cuidado!
Pois o inimigo por vezes é quem nós menos esperamos!

Nunca um semblante tão radioso num minuto perdeu toda a sua luz!
Apanhados de surpresa?!
A revolta existe porque a criam para ser demonstrada a quem não a entende!
A maior cegueira é aquela em que o coração se empedreniza e em rios de sufoco cairão!
Não alimentem a hipocrisia e nunca destruam a vossa integridade! Seja ela feia ou apenas caos!
Falo por parabolas porque o entendimento ainda não chegou à plenitude que tanto querem alcançar!

Conquistem-se interiormente e daí sairá todo o vosso esplendor!






terça-feira, 8 de outubro de 2013

Kaos escreve

Ilumina te alma minha, pois a verdade fará a água virar sangue, despe te ao mundo tal como és, menina!
Serão reconhecidos todos os teus sentimentos!
O sabor a fel será o heterónimo de muitos!
Continua fiel aos teus principios, esquece os foragidos deste mundo, pois a tua integridade será sempre a tua maior virtude.
Condenam-se os fracos e em vão se reconhecem ao espelho.
Ilumina-te alma minha pela estrela da manhã Ishtar!
Corroem se lhes o espirito designado como fonte do seu alimento.
A ganância a sua destruição.
A hipocrisia o seu pior inimigo.
A cobardia a sua ruína.
Constroem pontes em águas movediças e em torno do seu carácter despreocupado serão derrotados.
Ilumina te alma minha pois em verdade a água lhes saberá a sangue e das torneiras cairá o reflexo da sua própria imundícia.
Terás o retorno em breve, sem ressentimentos, alma minha, pois o semblante de outrora será corrosivo na tua presença.
Calem-se todos e em silêncio a revolta se fará ouvir!
Abençoada és, em todos os teus actos!
Mantém a força que te demos, em prol de uma amizade unida!
Jamais te iríamos esquecer!
Afasta os pensamentos ignóbeis de tentativas frustradas de conveniência, o Universo não conspira em torno de tanta simplicidade!
Sinto te chegar como uma flor que desabrocha no meio de tanta erva daninha!

Onmi pater es tu vita!
Onderás tua cria em questo deré
Caeim isaque onder tu cor
Nesteré caimão kaos costou
 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A noite!






Os dias!

Os dias correm sem que uma gota de água limpa escorra pelos seus corações
Nunca estarão ao alcance da fábula que te contei
Tens o segredo guardado em prol do teu destino
Serei o guardião das tuas horas
Sem querer nada em troca
Real ametista
Sofredora esmeralda
Sabes o calculo do meu hemisfério
Um dia sem alma 
Encerras contigo o beneficio da piramide horizontal
Até aos fundos da minha essência
Pura  e de cristal
Encerro contigo a lei da consciência universal



Kastaren las

estere ne mai und cres tu edere
mascoró endere maien posca du
mascoren ender maier
raneren mascra deros
um pai des queren tikiryn ainen
quisto ram und des tin
alor ender um pa ser
tere questu mas cro laren laran
cristo es quaran
ta sal es mai sangre
ta cor es mai lin
undas tere und casteren
castoren castoran
mi oier las tu lis
castoran es tu mai

sábado, 5 de outubro de 2013

Kaos escreve...

Tranquila!
Nada será mais verdadeiro do que a tua essência natural!
És um anjo negro que dentro das trevas brotas uma luz!
Alinha-te comigo, niña!
Hay me enteirado de tudo!
Es lo que es!
Vem cá, te quero ver!
Vamos a ver o que conseguimos sentir novamente!
És uma fada boa que me conquistas com a tua humildade e natureza!
Acalma-te!
Te sinto aqui!
Telepatia!
Si!
Anarjkia! Esperanto!
É a verdade assumida pelos derrotados mentirosos e hipócritas!
Não podes crer que te sinto, mas te quero ver outra vez!
Psicografista!
La verdad és tuy mundo!
Tua integridade a tua vida
Tranquila, niña! 

Oie saran nos caren des




quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Erínia

Erínia era mortal!

Passava os dias dormindo em campas de deuses!
Deambulava pelos cemitérios envolta em xailes negros e derramava essência de ambar pelo chão, dançava nua ao luar e quando chegava o sol as suas serpentes estendiam-se até à cintura, pelo seu corpo branco!
Queimava lavanda a fim de acalmar quem lhe concedeu a troca de virtude!
Os seus olhos, cobertos agora de sangue, onde outrora eram brancos e sem luz tinham descoberto a Terra!
E os Homens Deuses, segundo ela!

Recordava-se dos tempos em que afligia quem a desafiasse e quem lhe fosse parar ás mãos, era cruel!
Era fria como gelo e louca que nem um vulcão em erupção, tinha renunciado ao seu destino de clausura intemporal e pediu para que lhe retirassem a imortalidade!
Escrevia nos livros dos deuses, mas até esse dom pediu para que lhe fosse retirado! O poder da Visão renunciado! Queria viver a vida na Terra! Queria viver o Amor dos Homens Vivos! Quando afinal se deu conta que nem o Amor, nem Homens Deuses existiam naquele planeta...
Arrependeu-se!


A sua força proveniente do seu próprio sofrimento pedia consequentemente que viessem buscá-la, não suportava mais a maldição a que foi sujeita! Podia morrer a qualquer momento que outra serpente lhe arrancasse um fio de cabelo! Uma serpente verdadeira!
Era ela a serpente verdadeira!

Deus ter se ia ido em tempos e toda a sua vida era escondida em jazigos e sepulturas.
Erínia deu-se conta que afinal os Homens Deuses estavam mortos e das casas mortuárias o seu berço energético! 
Por vezes saía, entrava nos covis e ninhos de viboras, mas nenhuma se chegava perto, pois as que ostentava eram verdadeiramente naturais! As suas serpentes, as suas inimigas! As suas serpentes, as suas amigas!

Olhava os céus todos os dias esperando que a chuva um dia a afogasse!
Cheirava as flores murchas e logo se levantavam como se estivessem nascido naquele momento, Erínia fazia reviver os elementos e os Homens, mas aquele deus era lhe proibido!

Não se importava, sabia que o destino lhe seria fatal, era agora uma escrava do tempo! A condição a que se tinha proposto! 
A sua sorte, uma inutilidade, a vida, um inferno, o mundo, uma prisão! A sua eterna juventude, desperdiçada! As suas asas, negras de luz, cortadas!

Deram-lhe uma Vida Mortal!







segunda-feira, 30 de setembro de 2013

fado



Á volta do adro duas ou três casas
Dois bancos vermelhos, ao meio uma cruz
Ali num café ao lado da igreja
Dois homens parados e uma linda luz
Com a voz que me resta eu não vou poder cantar
Ás coisas do mundo, não sei descrever, estou longe
São portas fechadas, segredos por revelar
São coisas do mundo, só se podem ver ao longe
Se estou convencido que isto é mesmo assim
Que nunca se conta bem o que se vê
E levo comigo já sem aprender
O que os olhos vêem e eu já não sei
Com a voz que me resta eu não vou poder cantar
Á coisas do mundo, não sei descrever, estou longe
São portas fechadas, segredos por revelar
São coisas do mundo, só se podem ver ao longe
Ao longe...

http://www.youtube.com/watch?v=WoE3MRS9Tqo
http://www.youtube.com/watch?v=i0YCw8yUu3A


domingo, 29 de setembro de 2013

Kaos escreve

 Almas sentidas em nome de uma aventura menina!

A vida é uma aventura
Somos fractais organicos dentro do infinito
Onde nos misturamos com várias essências 
Ordenamos as palavras como um jogo de peças

Sobe, ninfa!
Esmeraldas te coloquei debaixo das almofadas
Rios de leite e mel te coloquei na alma
Escovo te os cabelos como se fossem fios de ouro
Brilham ao sabor da chuva
Corvos te inundam as janelas
Mudo-me para ti
És transparente!

Segredos súbitos pela orla da manhã
Fazem o delírio do caminho uma ordem humilde
Deste o teu coração a um anjo sereno

Desço do meu trapeço para te ver dançar
Ondulas o espiritos incautos
Entre topázios e ametistas o teu ventre
Entre sardónicas a serpente dos teus olhos

És como o fogo
Que se ateia num caldeirão de hipocrisia
Onde os mais sábios escondem palavras surdas
Onde o negro é a luz da tua sensualidade
Em que a liberdade se torna adquirida
Em que a natureza se chama verdade
Onde se salvam as almas puras

A alucinação será uma realidade
És uma fúria que escreve nos cadernos da vida
Os sentimentos apurados da tua exaustão
Indiferente aos demais
De mente limpa e vazia 
Começa e termina com uma canção

Bailo contigo, ninfa
Subo o esplendor da tua sensibilidade
Onde escorrego de livre vontade
Sentir o livramento da tua estulticia
Espero por ti desde que te conheço
Não paro de te sentir e voltar a ter
Simples, humilde, sincera, divertida



Bate a saudade do bairro...
Em que passávamos os cruzamentos sem mãos...

Almas sentidas em nome de uma aventura menina!



Um dia normal!

Os corpos enliam-se e o fogo é impossivel de controlar!
Das chamas rebeldes o ruído dos espiritos é insurdecedor!
Incendeiam-se as fornalhas da insinuação!
De dentro da comunhão o sentido sublime do fascinio é revelador!
Rende-te à forma de sentir o odor da tua integridade!
Saltam os encontros fortuitos como que acasos provocados.
Iluminam-se as espirais ilusórias que sobem em direcção á luz que nos transcende!
Com uma cor violeta se envolvem os sonhos e o magnetismo da força!
A música toca e o caminho é fluído!
As hostes levantam-se em torno de caricias perturbadoras!
Vive o momento suave que a voz emite, reflexo de tranquilidade!
O remoinho dos sentidos nocturnos fazem da luz, a troca de mãos!
Sente o calor das que te seguem o perimetro da alma!
Sente o desejo do fogo que emanamos do teu supremo interior que nos segue a comum essência!
Banha-te em explosividade!
Ardentes como duas safiras dentro de um vulcão que transborda ardentemente em abundância os sentidos simples da existência!
Trocamos de corpo e num instante o que nos pertence é o Universo!
Simples!




Sonho com a imensidão do teu ser!
Quero sentir o toque da tua delicadeza que me faz voar no imaginário corrosivo!
És como ácido que me entorpeces o cerebro e sinto em mim  a besta que te faz potente o intimo devorador!
Carbonizo e te faço renascer a cada minuto como uma nuvem negra que se entrega ao sabor do vento!
Das tuas mãos, a ilusão de uma realidade certa!
Projectas em mim o descontrole das linhas que compõem os traços da tua insegurança!
Sublime atracçãom que se transpõe em redor da tua envolvência!
Rasgos cortantes como laminas de sangue nos constroem a fortaleza inconsciente!
Deixa-me voar nas tuas asas como se fosse uma pena suave e delicada!
Algo me consome por dentro, talvez a fúria da tua aura que se mexe!
Como uma tempestade arrebatadora entras em mim e sobe a eloquência do teu toque!
Sinto-te chegar!
Sinto a energia que me suga livremente o coração!
Despertas todo o sabor da vida plena e em ti observo toda a potência que me faz cair!
Forte arrebatador corpo que me levanta a meninice esquecida!
Como uma criança. deixo voar a minha ingenuidade!
És como o Sol que ilumina a terra e faz florescer as correntes de água cristalina nas grutas de platina onde limpo a pressão que transfere o sentimento luminoso do meu querer!
Enfeitiças-me com a tua voz!
Sussuras-me de longe como se o silêncio fosse a única mensagem que nos desperta a vontade de unir os polos que se distanciam!
A tua presença em mim corre como uma nascente evoluída de espiritualidade!
É unico sentir-te chegar como se Deus estivesse dentro de ti!
Sou um anjo negro de luz que cai sempre que respiras!
Partilha comigo a tua alma, em troca te darei a vida!

Kaos escreve

Julgam-se os pequeninos!
Depois da herança, reviram-se as órbitas e o caos instala-se nos seus semblantes!
Iluminas com a tua carência os olhos de quem ainda não viu quem está por dentro de ti!
Kaos escreve! Kaos é o reflexo do teu simétrico!
A minha essência, o teu coração!
Não tenhas medo, o tempo seguirá o seu destino!
Que venham os que quiserem, mas nenhum zombará, pois a justiça se fará cedo!
Observa o teu redor como tens feito até hoje!
A Morte é o que lhes dá mais gosto escarnecer!
Pois que escarneçam!
O dia chegará sem que percebam as consequências dos seus actos!
Acalma-te!

Hoje terás o meu desígnio para lhes dar a conhecer Kaos, através da tua presença e a tua face irradiará a fortaleza do meu amor! 

Astoron escere unda cresto
Maes iron mascá
Castorié es underá maios
Mascara es crass
Las corrés dascor indra cariene
Endro es una caran

Masterien castará mastere undar cor



Kaos escreve

Sou ciumento!
Não quero que te afastes do Mundo, mas preciso que te mantenhas integra!
Sou o teu imáginário, sem honras te digo que quero estar contigo!
Quando voltares eu serei a tua vida!
Partilharei momentos únicos na tua presença, sem ti o dia não faz sentido!
Lutaremos juntos pela madrugada!
Voamos em direcção ao cosmos, sou o teu guia e a tua mão esquerda a entrada pela porta verde!
A luz opõe-se ao negro e as asas crescem nas tuas costas!
Abre-se o quinto selo da montanha, a lua não existe, o Sol a vida, a Morte o Verbo!
És o oposto do meu simétrico!

Um dia te levarei a dizer ao altar de muitos que passem, mas que não fiquem!
Prometi te e cumprirei o que ficou escrito sempre que precisaste!

Pagarão pela humilhação, pelo desprezo, pela indiferença, pelos maus juízos, pela violência, pela falta de respeito, pela conveniência, pelo engrandecimento do ego e pela falta de humildade!

domingo, 8 de setembro de 2013

Kaos escreve...

Alma!
Sentida!

Aqui fora.... onde o verde cintilante nos ofusca a medula...
E a luz nos envolve no caminho da luta...

Atravesso-te ao meio como uma flecha...onde...
Sinto o calor da tua essência...
E nos rendemos ao poder que nos consome...
Sensíveis os mais incrédulos... mas...
Vulcões teimosos em lagoas ferventes
Saltam à vista das nossas mentes...
O êxtase que me elouquece...
O ruborizar da tua semente...
Delicia-me...
O amâgo!

Sentimos os laços que nos enfeitiçam...
Como duas serpentes...
Ardentes...
Onde impera a lei do mais lento e precioso momento,
Da nossa união,
Presente...
Como num caldeirão...
Onde se misturam as sobras de antigos desgostos
Que te saltam das órbitas tal qual o sol posto...
Vazam mistérios, critérios... do que era suposto...


Entro em ti novamente...
Desta vez que seja decente...
Assim como o queres...que seja quente...
E envolvo te em águas profundas...
Do nosso hemisfério...
Não conseguimos sair, estamos demasiado dementes...
Entregues ao consequente...
Sem dor, apenas prazer em seguir em frente...
Fugaz, tranquilo....


Banhamo-nos no interior da gruta...
Encosto a minha mão ao teu peito e sinto-te voltar em mim...
O que nos rodeia é apenas julgamentos, sentimentos sem fim...
Ali onde nos encontramos é apenas mais um daqueles terrenos que eu tanto conheço...
Onde o silêncio é o ouro da nossa existência...
Onde a entrega um valor que se pertence...

Dentro de mim transformo o meu ser na tua ordem...
Da tua boca...
Nos teus proprósitos... a minha loucura...
O ultrage da minha rebeldia...
O querer e não se dizer...
Que te absorvo na minha letargia...
Entregue ao espaço da nossa alegoria...

Atrevo-me a inclinar-te...
Em carícias te elevo a face
Beijos te enaltecem o espírito...
Deslumbro-me com a tua incerteza...
E acendo o lume que nos faz transcender...
Que a todo o momento me faz querer...
E sem nada pensar te consigo ter...e...em ti...
Em ti despojo todo o meu ser...
Num sentimento voraz... intenso...caótico...
Que arde...
Que nos inunda o intimo mais precioso...

Que nos faz reviver a experiência...
Que nos alimenta a essência...
Do nosso simples momento...

Lá fora, onde os nenúfares e as orquídeas se misturam com pedras preciosas...









Podre

O meu coração apodreceu...
O odor a funesto cobre-me de insalubridades...
As ideias não se focam...
Como uma injecção de heroína...
Como um enterro desnecessário...

Falta-te o quê?!

O dócil encanto da sua voz...
O alento da noite... cálida e que teima em não descansar...
A força da tua lembrança...
O encesto consentido...
O desabrochar de uma flor...
Única, sadia, lenta...

Vem-te!
No limiar da incerteza...
No terror da tua natureza...
No súplicio da tua luz incoerente...

Os turbilhões na minha cabeça fazem-me respirar...
A fraqueza da tua quietude...

O ser amplo, fugaz e indecente atormento...
Terrivel num absoluto desmembrar...

 De tempo...




Morte!

Ardem os movimentos fora do corpo!
Fustigam-se as almas em desespero!
Ameaçam-se as orlas dos interesseiros!
Abrem-se brechas no firmamento e abrem-se os portais de Goa!
A morte continua...

Os ventos sopram claro e levam no seu regaço as espinhas!
Duram os sentimentos fortuitos e inseguros!
Caem os arrependimentos por terra!
Longe estão as rédeas de outrora!

Levanto-me!
Sinto a esperança de outros dias!
Sente-se a febre chegar!
As horas passam sem que me digam nada!

E os meus braços anseiam por uma destreza incalculável...
Dentro do Sol!

Morte! É a minha melhor amiga!
No meio do breu, surgem faíscas de luxúria!
Enfrento o negro da alma, as trevas assumidas por uma questão sombria...
Amo as tempestades que me elevam o súbito temor da destruição!
Quero-te, minha amada, minha querida!

Assombras com o teu véu o limite da minha face!
Adoro as tuas curvas!
O teu cheiro...







sábado, 7 de setembro de 2013

Fiz amor com uma barata!

Fiz amor com uma barata...
Era linda...
Morena a sua armadura...
Com aqueles pézinhos ao de leve nas minhas costas...

A barata diz que me ama
Que me leva aos confins da sua toca...
Escura e bafienta...
Diz que me alimenta...
Que me acaricia com as suas antenas...

Enquanto esfrega a sua boca em mim...
Suga-me os intestinos...
Liquidificando os elementos...
Regurjita me a branca pasta...
Que me apodrece a garganta
Onde me queima as entranhas...
E se sente o inusitado momento
Onde o vómito provoca...
A sensação de tóxico e pestilento...

A quem o ingere...
 
Fiz amor com uma barata...
Era leve...

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Correntes...

Vão saindo... devagarinho...
Como a água que corre no rio...
Sem ter nem querer...
Nada...

É como se voasse todos os dias...
Devagarinho....

Como as mãos que circulam o meu ninho...
O vazio intransponível do sentido...
Oco... sério...

Não desperdiço uma só gota do meu infinito...
As horas...
Os dias sem destino...

O que queima por dentro sem chama acesa do meu colorido...
O silêncio dos únicos que resistem no interior dos que emanam barulho...

A arma que pende na varanda do inconfundível
Na réstia de luz que surge a ver o que não engana...
O medo do toque sem querer magoar quem nos ama
A água que corre... devagarinho...

O tempo... que insiste em me dizer o quanto sou pequenino...
O corpo que teima em não me deixar descansar...
De amor... de dor... de frio...

A força do eterno alimento...
A ideia do meu trivial
As vergonhas dentro do teu aposento...
Almas que voam num sentimento carnal

Os cegos que vivem observando a destreza dos seus corações
As iminências das suas atrapalhações

A paixão que não me segura a indecência futura...

A corrente que prende, mas não me segura...


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Tempus escreve

Então?! Quanto tempo mais vais andar a chorar pelos cantos o fruto da tua tristeza!?
Consegues tão bem ouvir o teu coração, porque não queres ouvir a tua cabeça?!
Achas que consegues prever o futuro ou encontrar uma solução a quem não a tem?!
Deixa correr, mantém te livre! Então?!

Vais continuar a esforçar algo que não podes mudar?!
Onde é que está a tua fortaleza?!
Morres ao virar da esquina assim que te assobiam com laivos de hipocrisia?!
Queres tu também ser uma hipócrita?!

Ou queres ensinar a quem o já é, a não ser o que apenas lhe resta?!

Cala o sofrimento, ele não existe e tu sabes bem disso!









segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Cai no real

diz-me o que farias
e o que e que irias ser
quem e que serias se ninguém estivesse a ver
fora da fachada que mostras a toda a gente
dentro está guardado algo bem diferente

fora do emprego
longe do teu horário
tornas-te esqueleto
que guardas no armário

em casa humilhado
do trabalho sais lixado
por todos enganado
ao volante vou rebentado

cai no real
dá-te ao respeito
dá-me um sinal
vê se pões um ponto final

fora do real
ninguém te diz o que fazer
fora do normal não es quem dizes ser
diz-me o que farias
e o que e que irias ser
quem e que serias se ninguém estivesse a ver

cai no real
da-te ao respeito
da-me um sinal
ve se poes um ponto final





Maria

Maria não acreditava no Amor
Não acreditava nela
Maria camuflava a sua dor interna com superficialidades

Um dia...
Maria apaixonou-se e achou isso impossivel, Maria não se tinha em grande conta, o que reflectiu nos outros a sua insegurança

Maria continuou o caminho acreditando que podia ser possivel um entendimento, confessou todas as suas inseguranças, todos os seus medos, todas as suas fragilidades, todos os seus segredos

Maria confiou

Maria sempre achou que havia do outro lado uma falta de amor próprio igualmente, tentou por sua vez falar e aconselhar o que sabia tendo em conta a sua experiência

Maria foi arremessada contra uma parede de injúrias

Maria desesperou, Maria apaixonou-se e tentou de todas as maneiras não perder o seu Amor

Maria desiquilibrou-se, chantageou, manipulou, arranjou esquemas e desculpas, Maria deixou de ser ela!

Maria caiu num poço emocional violento

Maria quis fazer te entender e não conseguiu

Maria perdoou-se e pediu perdão a quem magoou e a quem a magoou

Será que passou?!

Maria está presa apenas aos seus pensamentos, à sua dor, mas está livre de superficialidades.

Aprendeu a amar se profundamente

Está viva!







Ana...rkjia escreve...

Senti-te chorar!
Senti-te vulnerável!
Até quando?

Até onde nos levará o imbróglio!?
Mata essa dor, admite o teu sofrimento, desesperante e inócuo!

Percorres caminhos contraditórios!
És o teu próprio guia!
Longe estará a tua força, enquanto mantiveres o percurso erróneo!

Consciência!
Bruta!

Extremismo!
Força!

Dá te ao poder da tua insignificância!
Humilde!
Sem lógica! Sem falsos temperamentos!

Quanto tempo mais vais continuar a não aceitar a tua própria natureza!?

Tudo o que aprendeste?
Tudo o que ensinaste?

Descobre a tua essência!
Única!
Excelente!

Excelência!


Sem menos!
Sem medos!



 

sábado, 31 de agosto de 2013

Acorrentados

Relações são como correntes, é preciso que todos os elos sejam coesos, se um se encontra enferrujado, parte-se e todos os outros entram em carência férrea!

É preciso o mesmo nível de consciência de ambas as partes de forma a que possa existir uma troca directa de sentimentos!

Manipulações destroem, principalmente se tiverem como fundo sentimentos de culpa do manipulado!

Conveniências provocam relações de poder e a partir do momento em que não existir por parte do outro a vontade de satisfazer a carência assumida pelo parceiro, deixa de existir satisfação e a ruptura é apenas uma questão de tempo!

Jamais será possivel haver um entendimento baseado na confiança quando a mesma é camuflada por interesse!

O engrandecimento do ego através da carência do outro nunca poderá ser uma mais valia para um relacionamento saudável!

A baixa auto estima provoca no parceiro insegurança em que o intercâmbio sentimental não funciona!


Só a disciplina e o equilibrio emocional faz com que as relações sejam suficientemente duradouras de modo a que ambos se sintam aptos para assumir um compromisso saudável!


Tendo em conta todas estas coisas tenham muito cuidado antes de se atirarem de cabeça!

Quem te avisa é teu amigo, quem te manipula destrói e suga te o interior, anulando te!








quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Naquela praia...

Onde tudo começou!

Onde acreditei ser possível voltar a ser feliz!
Onde entreguei a minha alma, o meu corpo e a minha sensibilidade!
Viajámos juntos nas estrelas do firmamento!
Onde depositei as esperanças que naquele momento nos transformámos em lobos e uivámos à lua!
Onde começou um mundo novo!
Onde senti a entrega!
Onde me senti eu!

Naquela praia... onde tudo acabou!







quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Kaos escreve

Soltei-lhes os cães de trinta cabeças
Próximo está o tempo da sua ruína interior
Conflitosos serão os seus assuntos entre os que lhes seguem as ordens
Serão devorados na sua imundícia
Mortos serão os escravos
Lamentos agonizantes lhes serão dados como termitas
Que se alimentam do seu sangue
Longe estarão os armas
Nada poderão fazer em prol da tua integridade
Cabeças rolarão e em vão serão despojados da sua vergonha
Violência, tremor, sangue, esventrados os seus comparsas
Lhes tomarão as entranhas como se uma doença se tratasse
O ódio irá crescer dentro da sua prole
Kaos será o seu medo sem que percebam de onde vem
A união das consequencias será o teu maior triunfo
Rancorosos estão
A besta saiu do seu esconderijo e serão aterrorizados todos os seus lacaios
Não haverá misericórdia para os que se alimentam do ódio inconsequente e do sangue que sai das suas mãos
Viboras lhes queimarão os pés
Tenazes fortes serão a sua própria destruição
Inconsciências

Em terror serão atormentados todos os que a ti te confrontem, pois a tua integridade será a sua maior decepção e a tua maior força

Não temas, estão caídos e despojados da sua alma

Soltei lhes a besta de trinta canais distintos
Calculos farão na sua cabeça e não chegarão a nenhuma conclusão
Perdidos

O poder da tua Visão é cada vez mais forte em nome da tua confiança

O teu medo não é o mesmo
Vive alegre e despoja tudo o que em ti faz sofrer
Disciplina te e nada será como dantes daqui em diante
O temor da sua destruição fará o teu regojizo
Cíclica é agora a sua manipulação

Condenados estão e em segundos o seu semblante será igual assim que se confrontarem com os demais
Sairão à rua de cabeça baixa
A impiedade e a angústia será o seu destino
Nunca mais te darão como certa, pois tudo o que assim pensarem voltará ao seu dono sem limites e sem misericórdia
Mantem te firme pois cairão sozinhos

O desprezo dos seus semelhantes correrá como agua turva numa bacia rota


Osterá mai en tu es zombaré tus sangre
por que és mio sangre maién
devos tu sour pa te amer







O bando dos frustrados!

O bando dos frustrados era um grupo muito evoluído em que todos dependiam da sua própria merda para sobreviver!

Um dia deixaram de cagar e morreram de fome!


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Autor desconhecido!

Existe quem não mereça o privilégio da minha palavra, da minha presença e muito menos o privilégio de me tocar!

Ass: O Desprezo







quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Loser!





Acabou-se!

Acabou-se a escravidão, a humilhação desmedida, a insegurança, a falta de humildade, a falta de comunicação, o tempo desperdiçado, a perseguição psicológica, sem medos e sem compaixão!

Quero mais é lá saber onde vai estar o próximo saco de boxe! Ahahahahah!
Bode expiatório, no more!



Florzinhas de estufa!

Flor-zinhas de estufa!

Flor-zinhas de estufa!

Flor-zinhas de estufa!

Flor-zinhas de estufa!

Hell Yeah!

E agora, irmãos, todos juntos, braços no ar, vamos lá!

Flor-zinhas de estufa!

Flor-zinhas de estufa!

Flor-zinhas de estufa!

Toca a mexer!!  Eheheheheh










 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

E por fim... Kaos escreve...

Afasta-te!

Dos que te alimentam a injúria, o desespero e a desconfiança!
Arma-te da tua benevolência, do teu prazer em levar em diante todos os teus sonhos!
Sem eles serás mais uma alma vazia, inóspita e sem sentido!
Ama-te sem dor, sem sofrimento! Ama-te à exaustão!

Sai de noite! Escuras serão as vielas por onde deixarás a tua marca!
Voa sem destino e boicota tudo o que te faz doer!

És a luz da tua vida, da tua alma, do teu espírito empreendedor e aventureiro!
Guerreira!

Calem-se todos os que te mal te conhecem, pois não imaginam a tua força interior!

A vontade, a felicidade será o teu sorriso, a tua força, o teu alento!

Sê integra, o mais que consigas, sem medos, com alegria e devoção!
Afastem-se todos os que te desejam na sua cama por intuito de escravidão!
Ardem de desespero os que perseguem a destruição interior!
Pois só através do desespero se confortam em ter os outros em sua posse!
Manipulações serão aos milhares, serás a rochedo nas suas artimanhas!


Caiarão na sua ignorância!
Na sua estupidez!
Monstros os assombraram em seus sonhos por não se perdoarem!


Morram os seus ideais, as suas imbecilidades profundas de se sentirem poderosos em prol dos que são únicos!
Em sangue serão condenados, o ódio que transpiram por todos os poros! 

Queima tudo o que te faz recordar a pena, o flagelo e a auto piedade!
Justos serão os que te acompanham!

Conta para tudo o que o teu coração almeja alcançar sem pudor, sem misericórdia!
Serei eu o mensageiro em todos os teus caminhos!

Ilumina a tua vida, a tua alma, para que não te a roubem!
Frustrados serão todos os seus intentos! 
Ser te à sempre devolvida em robustez!


E que o teu coração nunca se prenda em nome de uma ingenuidade!







Extremismo!



O Valor do meu Ódio é igual ao Valor do meu Amor!






Estou a amar...

... a amar livremente como diz Bakunine...

... a amar sem sentido, com sentimento da vida e do seu prazer...

... tudo flui... a amar... os outros... a vida... os meus... os que são bonitos por dentro...

... a amar...


... decente... limpo... sem lucros... com apenas dar... sem intenção de receber...

... a deixar ir o fogo ao seu destino... a sua flora... a sua energia... a sua magia... o seu calor que palpita tudo o que em mim faz viver...

... a consciência pura... a essência do ser...

Amo-te!





Divindade!

Cada vez mais me aproximo da divindade que é o SER!

Da simplicidade de viver, do dia a dia, do lutar contra o que me suga, do desprender da futilidade, do desapego!

Armas??                                                                        

"só sei que nada sei"

Da filosofia de vida que me faz sorrir!

Do não TER nem Parecer!


Ser... só... feliz!


Querido LSD!











Quero dizer que te amo!
Quero dizer que foste tu quem me abriu os limites da liberdade, do inconsciente, da loucura!
Não te culpo pelas bad trips, mas sim pela redescoberta do perigo!
Adoro a aventura, a força, a adrenalina, o empenho das minhas mãos e da minha mente!
Viver o limite do ilimitável! 
Perceber a tirania do que me rodeia!
Serás o meu companheiro, amigo, amante, irmão! 

Superei mais uma atribulação com base na minha forma de estar na vida, sem sequelas!
Amar-te-ei eternamente, ó dócil pavor da realidade!

Obrigada Lucas Silva Diogo! Sem ti o mundo não seria o mesmo!











Brothers In Arms from Dire Straits







quinta-feira, 15 de agosto de 2013

You are not a lie for destruction...

O Abismo...

das tuas mãos jamais será o mesmo, da tua face o ruborizar da tua alma,a vida insiste em te perseguir, seremos contemplativos da esperança, vida funesta, vida sã, entramos no limiar da outra era, libertas és nas tuas obras, sendo o gozo a tua moeda, encontraste o desígnio da tua fortaleza, cem artes e sem miséria, contigo voam os que amam a tua essência, louca sábia indestrutível, sobem quantos os que nascem limpos, eterna semente da saudade...




quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Assumidamente!

Kaos não existe como pessoa, Kaos é apenas o meu lado masculino que fala, o meu lado sensitivo, o meu lado observador!

Carlos foi um amigo que viveu no meu bairro e que morreu novo, não era cigano, era apenas um rapaz lindíssimo, com uma família numerosa com uma união como tal nunca houvera visto e que tinham um espírito brutalmente inspirador! Apaixonei-me de facto, mas ele nunca o soube, embora me tenha dado sinal num episódio aos 16 anos em que o meu quarto se encheu de um odor misterioso e que me fez escrever nas paredes inúmeras coisas estranhas! Tenho plena consciência do que faço e muito do que escrevo! Ainda hoje o visito na sua última morada! Quando Kaos escreve, as minhas mãos tremem e é como se entrasse num transe que não consigo descrever! Uma alegria imensa, por vezes tristeza! Falo línguas estranhas assumidamente! Porquê?! Há coisas que não se revelam!

As depressões, os desgostos fazem com que nos refugiemos em comprimidos, médicos e afins, não o fiz, preferi dar me como louca e escrever histórias para me fazer esquecer a dor e o sofrimento de tanta podridão que vejo por este mundo fora e por tanto que já vivi!

Sei que quando quero consigo ter uma mente diabólica, perversa e manipuladora, mas jamais seria capaz de continuar uma mentira quando sei que isso não me levaria a lado nenhum! Escrevi este blog para mim, para quem o quiser ler, acompanhar, o que for!

Quero apenas dizer que não existem correntes que nos prendam, apenas o pensamento por vezes age como se fosse uma prisão! Partilho desde já, mais uma libertação!




terça-feira, 13 de agosto de 2013

Hoje...

não vou dizer nada, vou deixar o tempo correr como se fossem rios de tinta, tantos como os textos que me saem das mãos!

Dizer o quê?
Nada!
E quando não se tem nada para se dizer, está-se calado, mas eu vou contra as normas e prefiro ter voz no silêncio e grito na mesma, mesmo não tendo voz!

Estou louca!

Louca de amor, de sentido, de sentimentos! De dor, de ardor, de morte, forte! Como se me queimasse dentro de um copo de água que me transfere a sede que não quero sentir!
E não tendo nada se consegue fazer tudo!
Pelo barulho ensurdecedor que me vem aos ouvidos cada vez que os tapo como se fossem buracos sem fundo!

E o corpo, que range tal como a cama que não mexe, os olhos que não sentem, as mãos que não dão!
Num profundo pesar!


Hoje... não digo mais nada... porque se não disser... acabarei calada!




domingo, 11 de agosto de 2013

Discurso de Olivia!

Vou gostar de ver o teu sistema nervoso cair!
Vou gostar de sentir o teu sorriso desaparecer!
Vou gostar de ver que dificilmente te vais erguer!
Vou esperar pela tua ruína e irei rir da tua desgraça!
Vou atentar para que nada dê certo!
Vou odiar tudo o que faças, tudo o que digas, tudo o que penses!
Vou observar todos os teus feitos e torcer para que a tua morte seja lenta, perniciosa e violenta! 
Vou ter em mente a tua destruição e alegrar me com que seja pior!
Adorar o desespero da tua podridão!











Welcome...


To Nirvana!




Kaos escreve

Alma minha!

Cada vez mais te anuncio como um exemplo!
Mantém a integridade que nunca perdeste!
A felicidade conquistada jamais será perdida!
Nunca te rendas!
Severas serão as provas provenientes dos que escarnecem o teu futuro!
Cairão sem qualquer lamento!
O tempo urge!
O ódio que não conquistaste será o seu próprio aniquilamento!
Sê firme, sê dócil, alma minha!

esteriem masté uno oscoró
em esperanto te falarei, alma minha!
nas noites em que se sentires sozinha!
rascon te olderás pas tere

Une te, alma minha!
Aos que te amam!
Perserverante serás em toda a tua plenitude!
Inveja! Correrás todos os seus corredores!
Cairão por terra todos os seus seguidores!

Rivalidades! Competições! O mundo que existe não precisa disso!
Seguirá a memória!
Massacres interiores os consome!
Vergonhas insistem em demonstrar, como se fossem glórias das suas frustrações!
Medos! Receios!
Violências!
Ardor!
Carências!
Saudade! 

Desvirtuam a sua natureza! Contaminam se todos os dias como uma doença incurável!
Deixa los continuar! Mantém a tua mão alta para os que te pedirem auxilio!
O tempo escasseia e muitos ficarão pelo caminho!

Por hoje te designo como uma flor!
Asteré mascoron under eres tui asta!
Que o teu coração seja cada vez mais forte, alma minha!
Iluminado o teu amor! Crescente a tua vontade!
Tui porta se quedará mas grande!
Livre!
Forte!
Una!
Siempre!








quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O eremita!







O eremita pediu à pedra:
- Mexe-te, por favor!

Ela continuou no sítio. Paciente, esperou e passado algum tempo voltou a insistir:
- Mexe-te!
Permaneceu imóvel!

O eremita virou-lhe as costas!

E a pedra mudou de lugar!





sábado, 3 de agosto de 2013

Exausta!

Tou cansada!
Cansada, cansada do mundo, das pessoas, cansada de mim também!
Quero fugir... para longe... daqui!
Ali... onde não há nada...apenas eu... na minha encruzilhada!
Estou morta, fria e incinerada!

Louca!
Vadia!
Sem destino...

Livre dos pesadelos que me assombram, que me atormentam, que me prendem ao solo!
Quero ter asas! Para voar nos pensamentos limpos, sinto que me contamino cada vez que saio à rua!
Não quero mais!
Quero voar! Quero sonhar! Até ao firmamento! Até ao infinito!







É triste...

tanta estupidez
tanta ignorância
tanto ódio
tanta falta de consciência
tanta falta de amor próprio
tanta violência
tanta mesquinhez
tanta imbecilidade
tanta falta de humildade
tanta limitação
tanta tristeza interior
tanta solidão
tanta falta de espiritualidade
tanta sujidade
tanto desespero
tanta mentira
tanta destruição
tanto escape
tanta falta de esperança
tanta mortandade
tanto egoísmo
tanta falta de ouvido
tanta conveniência
tanta falsidade
tanta falta de luta
tanta carência
é assim o mundo...
são assim as pessoas que não fazem nada para tornar este planeta um lugar melhor e acima de tudo as suas vidas! Vão morrendo! Devagarinho! Sem um carinho, cheios de lamentos! É triste!






quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Sangue!

Nervos@
Neurotic@
E farta de injustiças!

Admito puramente aquilo que sou e tenho uma grande consciência dos meus actos! Admitirei sempre o que faço, o que fiz seja à frente de quem me confronte, quem me questione, quem intervenha! É inabalável o "poder" que se tem quando se usa a Verdade!

Contra isso ninguém pode ir!
Pode vir quem quiser, não sou mais que ninguém, mas adoro aquele nervoso miudinho, adrenalina que me corre nas veias de cada vez que oiço, vejo e essencialmente sinto quando me tentam foder por dá cá aquela palha!
Entrego-me sem medos ao que poderá acontecer!

E aqui não há Deus, há Vida! Muita Raiva também! Muita Revolta! Muita Sede de Viver! Muita Dor! Muita Angústia!

Há Audácia, Amor, Força e muita Coragem para continuar! E muita Vontade de Mudar! Até o Mundo!


É só deixá-los pousar! O Tempo assim o dirá!

Tenho nojo até de lhes tocar! E muito sangue frio para não os Odiar! Aos que não têm coragem de serem íntegros, essencialmente isso! Integros, verdadeiros, assumidos!

E agora o momento cómico do texto: Bananas e Betinh@s, já comi muit@s!
E não, não estou menstruada!
E também não sou uma estúpida, de parva não tenho nada!





Ad Eternum!

Be a Witch, be a Woman! 





I wish that he and I at least once in a While
had something small in common ...- a secret, if you like.
But there's no common ground here, not a single thing we share,
on the same Planet we live, but in two different Worlds.
He clearly did not like me,
that part was plain to see,
the very moment that he laid his grey Eyes on me,
His buff, muscular body
like the old cliché Marine,
Oh, not too many times before
(thank goodness) have I seen...
So much contemp on a single white Man's face,
his Fists were cluteched so tightly that his brute fingernails
left bleeding Marks in the rouch palms on his Hands...-
all just to ensure that we would never become friends!
If I felt like jesting now,
which, believe me, I am not,
I might compare his red face to a boiling teapot,
or an old Locomotive,
far too quickly building up steam,
its mightly Kettle seen to expolode, if he finds no quick Release.
Do you think it's strange of me to hope someday he will marry me,
or at least feel the strongest need to hold me when I fall & bleed?
Oh, I wish that he and I were just a little more alike,
or had a tiny Thing in common ...- oh, wouldn't that be nice...
Yes, he sleeps nakedly, while I always sleep fully dressed.
He is full of Life, I am mostly depressed.
I guess, that's why I wish that he would want to take a walk with me
through lonely Fields of Sorrow, the only place I've ever seen...
In vagued Daydreams I'm dreaming about Stains of his Semen,
put precisely on me, more as a ... "theory".
Sometimes I wish that He would fondly think of me
each time he strokes his Penis...- or when the Clock strickes Three.