sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Pseudoburgueses!

Tenho a certeza de que se os meninos pseudoburgueses alguma vez tivessem dormido na rua, sem dúvida nenhuma dariam mais valor a quem um dia necessitou de uma mão amiga! São os pseudoburgueses que minam esta merda toda e deturpam a razão de ser do ser humano! São os meninos pseudoburgueses que normalmente são até flores que não deitam cheiro e que habitualmente vivem dentro de uma estufa ou abrigados, por isso não são flores que se cheirem que apodrecem o verdadeiro significado da palavra anarquismo! E não me venham falar de nihilismo, porque os meninos pseudoburgueses não são nihilistas, são nada mais nada menos que uns fascistas, que discriminam! Que sugam! Que vivem em prol das suas conveniencias! Alimentam discórdias! Sem alma, sem coração, sem humanidade! E isso eu nunca poderei tolerar! Já conheci alguns! Por isso tem medo, tem medo de serem desmascarados! Um dia abre a caça... com todas as armas... que possa ter ao meu alcance...

Jamais me renderei, porque uma guerreira nunca se rende... cai... mas nunca se rende... nem nunca se verga... nem nunca se vergará... porque é através da razão que se vence!






segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Humanidade

é uma questão de lingua
as legiões foram ordenadas
em breve e em breve se fará o que desejas
pois a corroência faz com que a paz não seja possivel
a missão está no auge da tua vida
atingi a
há pouca gente que entende
por isso muitos são escolhidos 
tu foste uma delas
tal como muitos que se cobrem de coragem
o medo é apenas um sentimento futil
que destroi a capacidade de sermos unos
além mar 
complemento te 
não te completo 
e isso é que me apraz saber 
que a tua indole está intacta
sendo em segundos 
a tristeza aparente 
transformada em alegria
deste me a tua onda 
para que eu pudesse navegar
e disso farei o meu estandarte
e nas nossas asas conquistamos 
o que não é possivel a olho nu
sendo que o amor não tendo fim
se fará justiça nos corações

sejamos uno

volto a dizer te que te mantenhas limpa
e seguramente a justiça será a forma mais transparente 
sou o teu mensageiro e em mim confias 
pois o semblante dos cobardes se fará ruir no tempo oportuno
não alimentes discordias 
sendo que isso só te transtorna
aproveita o que te dão
não queiras mais do que podes aguentar
não te desafies em terrenos desconhecidos
estuda e depois combates

em liberdade te quero 
em liberdade te deixarei
para que voes para lá do hemisfério 
e em ti despertarei 

sendo o negro a nossa luz 
no sentido em que as trevas nunca poderão chegar

quem caminha por terrenos ruídos 
nunca os conseguirá construir 
e tu tens sido a nossa luta 
e o teu resgate tem sido sangrento
nunca desistiremos de quem nos sempre amou
o caminho não é facil
e na terra onde habitas muitos se chegarão
poucos estarão connosco
sendo tu o elo de ligação

voa para lá do teu entendimento
sempre que o mesmo se justificar
e em paz te deixarei 
que a paz seja a tua liberdade 
e a liberdade o amor dos homens leais 




domingo, 22 de dezembro de 2013

Kaos escreve

Guerreira astuta, sábia e eloquente!
Amar te ei sempre!
Não sou de carne, não quero ser!
Sou espirito e tu a minha Deusa!
Sim!

Nunca se mexe na vontade dos humanos e não é por seres tu que o iria fazer!
Não posso!

Andare andarar martar un car derer
mas caran casquir der cor

Anda no teu caminho porque a morte é sempre um direito
mascaras cairam do teu coração


Em ti, sim, o caminho é fluído, mas temos muita coisa ainda para descobrir!
E não quero drogas!
As drogas vão acabar por te destruir!
Como queres desenvolver uma mediunidade, quando a tua cabeça se suja e o teu espirito voa para lá do que tu sabes que te pode magoar!
Não quero mais drogas! Mais uma esperiência para veres até onde vão os teus limites!
Não temos limites espirituais, mas acredita que pode ser bem nefasto quando não consegues controlar as energias!
No entanto, estou contente, porque sempre filtraste o que te disse!
A degradação tu nunca quiseste!
Mais sinais?!
Queres mais!?
Não posso!
Não posso descer mais do que já desci! E naquela altura, eu desesperei por ti e arrisquei a não conseguir voltar!
Não posso encarnar mais uma vez, Ana!
E tu sabes disso!
Espera, um dia te irei buscar!
A solidão já não te assusta, quando tu procuras quem realmente te ama!

Têns um exército de guias e tu sabes bem disso! Sê um lider da tua vida e não um lider dos outros, pois isso nunca foi o que quiseste, apesar de o saberes que o poderias ser! Tu tens o dom da palavra, utiliza o! Unifica cada vez mais, ama cada vez mais! Sê um exemplo e não uma teoria!


Vive, pois a morte não é assim uma coisa tão boa! A morte é o diluvio, é a porta de um caminho diferente! É uma viagem e tu já cá estiveste!
Lembras te da gruta de platina?!
Lembras te da cascata de prata?!

Lembras te dos corvos?!
Então voa!
Porque é na terra que eu te quero!
És o nosso elo, o meu elo familiar!

Os teus pensamentos e a tua imaginação estão aqui guardados, por isso te demos a memória que tens!
Para que faças bom uso dela!
E pára!
Pára de pedir coisas que neste momento não são possiveis!
És demasiado impulsiva quando tentas a todo o custa descobrir o que ainda não estás preparada e magoas-te!
Queres continuar a magoar te?!
Eu sofro com isso, de cada vez que te vejo cair, eu caio também! São como flechas envenenedas que me atropelam o peito e fico sem conseguir mexer me!!
Tu não estás sozinha! Estamos juntos!

E juntos estaremos, porque eu não te quero prender, por isso estou deste lado!
Para te poder guiar quando o é preciso, ajudar te, amar te!

Calma! Tu tens capacidade para fazer mais do que fazes! Não te queremos superior, queremos te sã!

Sã!
E é sã que eu quero que te mantenhas!
Não voltes para trás e não deites a perder tudo o que até agora conquistas te!
Para quê tanta carência, tanto desespero, tanta impotência, Senhora!?
E a viagem chegará quando tiver de chegar!
Tudo tem o seu tempo, Ana, aceita!
Aceita, porque tudo o que é forçado nunca chega a bom porto!
Ninguém te tira a razão e tu sabes disso, mas pára de te magoares e de magoares quem está contigo e principalmente quem gosta de ti!


Saves nuestro trato, mana!
mio sangre es tuio
és como a agua que corre no meu regaço, Mulher!
a tua cria


Ofereci me como sacrificio!
As chamas doem, o gelo é quente! Não posso fazer mais do que me pedes, não posso interceder por ti em tudo! Nada é absoluto!
Amo te demasiado! Amo te deliberadamente, mas não posso concordar com aquilo que eu acho injusto! A Voz da Razão, sim! O òbvio, o real, a Verdade Universal!
E por isso continuo aqui!

E eu sei que tu não tens medo! Por isso te atentam, te desafiam!
E tu, ingénua, muitas vezes deixas te levar!
Mas nunca te ponhas do lado do opressor!
Sei que és demasiado leal e ainda bem!

Fico contente e deliberadamente feliz quando sinto que tu, Mulher, nunca te deixas vergar e tens sido fiel aos teus principios! A honra, a integridade, o amor serão sempre os teus maiores valores!

a maer te dir que tu es mia oposta
e mi oposta es una deusa entre los hombres











Carlos e Irene

A Verdade...
Peço-vos a verdade, martar...
É uma viagem, já percebi que há determinadas coisas que eu não consigo controlar...
Sinto que me chamam, prometo voltar ao centro mas quando a minha vontade o desejar e não quando me sinto desesperada, isso lembra-me a religião em que o Homem cheio de medo procura respostas que não estão na igreja! 
Um dia vou ao centro, está prometido e quero muito desenvolver a minha mediunidade!
Quero incorporar a tua voz, Carlos, o trovão, quero canalizar o dom, minha tia que me deixaste de herança! 
A cura! Tenho medo de não conseguir curar mais mulheres! O cancro! 
A doença que te levou!
Quero canalizar forças ocultas e já percebi as energias negras não são a minha missão, tenho respeito pelas energias negras, apesar de perceber o seu chamamento! Não posso! 
Não seria justo para a Humanidade!
A minha missão é curar quem está enfermo! Eu própria sou enferma! Enferma de amor! E não quero alimentar o ódio! O ódio é demasiado consumista!

Quero amor! O amor livre, aquele que liberta e eu só tenho prendido quem já está preso o suficiente! 
Ainda ontem depois de uma noite extremamente caótica, eu percebi que a minha cabeça não tem desenvolvimento para continuar a bater na mesma tecla!
Obrigada pelos vossos conselhos! Admito que fui muito dura comigo própria, sou demasiado exigente! Sou demasiado picuinhas, gosto de aprofundar tudo! 
Lembro-me do tempo do liceu, no dia antes á revelação em que o mendigo que me tirou as cartas me disse que amava profundamente, acho que ele não era um mendigo, acho que ele era uma pessoa que estava á minha espera na galeria do metro para me dizer o que eu não sabia na altura! 
E lembro-me do meu quarto, lembro-me dos indios, lembro me do cheiro a ambar e a rosas, lembro me da Deusa Mãe, lembro me de ter visto os antipodas, as minhas raizes, o espelho onde eu me olhei, lembro me da serpente que me percorreu o corpo, lembro me dos escritos e de ter gravado no estuque da parede tudo o que canalizei através dos meus guias que se apresentaram naquela noite! 
Lembro me especialmente da luz das lampadas que mudaram! 

Vou um dia ao centro, pois eu sinto que mesmo pondo drogas, eu desenvolvo a minha capacidade pineal! E cada vez mais! Sem drogas então eu seria indestructivel, já percebi! Mas eu não quero o poder, eu quero ser igual e quero que a maioria seja igual, sem medos! É o medo que nos faz desconfiar das coisas e das pessoas! Mas eu quero a verdade, mais do que aquela que me disseram para guardar e essa é Guardado no meu coração! 
Obrigada por terem confiado em mim, eu não quero tornar me uma fanática destas coisas pois foi isso que me fez descambar quando eu quis desenvolver por mim própria o dom que me deram! 
E eu já sei que há coisas que mais vale não saber! 
Se tivesse que saber, já mas tinham dito! 

A ti Carlos, que ontem foste o meu amparo, o meu guia, a fortaleza que está em espirito, tu que tens continuamente estado ao meu lado, sinto a tua presença! Sinto que a incorporação cada vez está mais forte e a Voz já sai naturalmente! A Razão, a Voz da Razão, a Voz que continua a ensinar me os caminhos! Cada vez mais astuta, mas eu continuo a não aceitar muitas vezes muito do que me dizes! 
Vou ao centro um dia destes, talvez para o ano, quero falar com vocês em outras pessoas! 
Quero aprender o passe magnético! 
Quero desenvolver a incorporação, a psicografia, o dom da cura! 
Quero aprender mais sobre o ocultismo! Mas para canalizar forças boas e não as negras, é demasiado desgastante, fico extremamente esgotada! Fico extremamente e deliberadamente frágil e sou um portal canalizador ás coisas más! Tenho de ter cuidado com as viagens e as canalizações que não nada mais, nada menos que possessões! 
Entra a repressão, entra o desespero, entra o ódio, entra a suja estratégia de guerrilha e eu não quero truques sujos! Eu quero as coisas limpas, eu quero ser limpa! Eu quero que se consiga uma harmonia!

Já percebi que tal como disseram ontem: " não podemos mexer na vontade dos humanos" eu terei de me resignar ás evidencias e continuar o caminho! 
No fundo até é bom, porque é sinal que ainda sentem algo! Ainda mexo mesmo com a distância ainda mexo no coração! Não quero perdão, quero amor! 
O Amor e a Verdade! Esta última virá com o tempo, já sei! 

Os segredos que me deixaram nunca irão ser desvendados, nunca irei dizer mais do que aquilo que tenho direito a falar! Ser vos hei leal até ao fim dos meus dias tal como sou leal a todos os que em mim confiam! Porque é a minha integridade que me faz ser salva num caminho obscuro que eu já tive a oportunidade de perceber! O segredo e o mistério da semente! O enigma! Estou cada vez mais sábia no esóterico!

Sinto que estou cada vez mais sensitiva e esta natureza envolvente tem sido uma mais valia ao meu desenvolvimento espiritual! Tanto tempo que andei a contrariar o obvio! Afinal Sintra é mesmo a terra das bruxas e gostava muito de aqui construir a minha missão! Obrigada! 

E obrigada por me terem tirado o medo de enfrentar o que me faz doer!








sábado, 21 de dezembro de 2013

um...

um carinho, um desejo, uma palavra, um olhar, um beijo... um abraço! 

Ego





Sou mesquinha! Sou! Sou muito analitica! Sou exacerbadamente critica, sou aquilo que me apetecer, sou cabra, sou! Do pior! Uma autentica besta quando considero que nada me satisfaz e hoje é um desses dias, quero lá saber! Sou o que quiserem! E de nada me arrependo! Porquê?! Porque sou eu! O eu, o ego, aquilo que me alimenta, aquilo que me faz sentir viva e cada vez mais racional! Cada vez mais eu! Cada vez mais terrena e renuncio! Renuncio aquilo que eu achar que me é conveniente! E cada vez mais, porque se o meu ego não for aquilo que eu quero, então não serei nada!
Um peso pesado nesta merda e ninguém me aguenta! Porque eu não quero que ninguém me aguente! Porque eu não preciso, não preciso de nada nem de ninguém! E amanhã... amanhã vou chorar... vou chorar tudo que disse, tudo o que escrevo, tudo o que acredito, tudo o que leio, porque tudo é nada! E eu não sou nada! Faço o que quero, digo o que acho bem, o que acho mal, o que não quero, o que me dá prazer, o que me não diz nada! Sou!
Sou eu, o ego, a merda que me alimenta, a semente que cresce torta, a onda que vai contra a corrente, o que não passa, o que não entra! O ego, exarcerbado ego! A maravilha que nos faz sermos autenticos e ao mesmo tempo falsos! O que me elouquece e o que me distrai!

Merda!
Eu não aguento o meu ego! E não quero mais! E não quero mais dizer nada, porque é a loucura que me faz acreditar que o possivel é impossivel e vice versa! Vou continuar de pé, jamais poderia fazer algo sem ser em prol do meu ego!

Lamento! Lamento me a mim, ao meu ego! Jamais eu poderia imaginar que me transformaria num pedaço de carne egoista! O ego!


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Kastaren lis Ominus daren

las co ran
des terin
cas qui na cortar
te der un capor
borer und car e las te dir que ior se seran a cair
maier tu sangre
mair tu kin
mair la sar
cascor tir tir ún mar tar
onderes ques quis undar castar
e te dir que ominus las cascaren un decir
marcar
tarder
cascoren
and las kastaren te dirar
o que las omnius no quer

sa cor
sa sangre
es mio

e la lus es verde
kastaren las kastaren lis

omnium daren


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Cuidado...

com o ódio...
com os sentimentos negativos...
os desesperantes...
conduzem te ao um infinito obscuro...
cuidado...
com os pensamentos...
que por vezes de onde se menos espera despoletam setas envenenadas...
cuidado...
nem sempre o que desejamos nos é benéfico...
até as vontades necessitam de disciplina...
e as tuas são de ouro...

cobre te de titanio como se fosses um cyborgue...




quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Kaos escreve

a hipocrisia assola-o e os remorsos o seu pior castigo
não te preocupes, pois o semblante carregado ameaça o sempre que de fronte estiver contigo, afasta te por enquanto
em tempos oportunos se fará surgir
a mascára voltará a cair
mantém a tua integridade, ninfa, é teu o triunfo, jamais uma perola correrá por mãos imundas, mas o resultado teria que ser este
pagaste por tudo o que outrora fizeste
também este pagará
a corrente nunca deixará de correr
tem medo
e vai continuar a ter
em bel criou um mundo, mundo esse que não prevalecerá ao fim dos dias
continua o teu caminho, ninfa
e deixa que o tempo se encarregue da justiça
afasta todos os pensamentos odiosos, de rancor pois assim alimentas a fera que te consome
preciso dela para outros propósitos
quero te firme
e mesmo que te desvies estaremos sempre contigo
meu irmão por vezes toca te ao espirito
ama mos te
e repudiaremos todas as tentativas abusivas de quem te tentar denegrir
as caldeiras assolar se ão e as suas mãos queimadas deixaram vir ao de cima toda a sua falsidade, toda a sua hipocrisia, toda a sua agressividade
dá tempo, ninfa
pois em breve o julgamento se vira a fazer quando menos o esperará a sorte macabra dos seus parentes
em ferro e fogo queimarão a essencia judia de quem não quis seguir o proposito familiar
quero te firme astuta e observadora como tens sido até aqui
o cerco apertar se á e em ti cairão todos os designios da razão

aloe ques tor
mas mir doner quer cum
posarque quereis matar
lascas cair del cor
maian te dar lo quer

baal
foge quem nunca teve o confronto
em denuncias te irão fazer sofrer o mais que tu nunca imaginaste
simbolicas situações te farão relembrar quem tu não respeitaste
e em farpas arderá a tua estupidez
o barco seguirá o rio
e em suas mãos estará a tua salvação
corre
pois será tarde de mais para quem consome demasiada hipocrisia
a raiva e o odio serão a tua morte até ao dia da tua remissão
e nem uma ninfa diferente te fará sorrir mais do que outrora o quiseste
hedonistas
anseio por hedonistas
e por hipocritas inconscientes que se esquecem do bem que lhes fazem
tudo lhes será cobrado

até orbitas se revirarão assim que o consumir em brasas
interiores abismos o assolarão em nome de uma rosa quebrada
despe te ninfa pois o amor também já foi meu
e em dualidade tens o nosso conforto
mas cuidado
os verdadeiros demonios não são nada mais do que humanos que nos atentam as queimadas
nada os pode deter até ao dia em que forem destruidos pelas acções
nada se pagará
tudo se cobrará
e em morte cerebral os teremos para regojigo de quem se manteve unico e disponivel para sacrificio espiritual

sobe ninfa
em nós tens a tua honra
a tua força
a tua ordem

lucifer
atenta
tens sido uma aliada

cuidado
ascoren deror mascar teren
under carcor quiscar daror
morter un der ter padre
e ora nos cá ter si

temos trato sem nada em troca
pois conheces o espirito volante criador
e em seguimento outrora o quiseste e continuas
a tua rebeldia precede te
a tua força a minha cobiça
sem nada querer te darei as hostes
e em pacto divino te salvará quem te criou

aloe quesquer
maier te ron dar sor


pragas de doença
até a consciencia se tornar crua
e decidida
espera

kaos
calma, ninfa
em ti esperaremos
nem perolas nem diamantes
simbolismos te daremos como resultados
de quem sempre preservou a lealdade, a amizade e a consciencia
não existe droga que te destrua
não existe nada que te detenha
nem descriminação que te façam quando os mesmos tem segredos ainda mais podres
que ousem só um unico confronto
a memória foi sempre a tua maior aliada
relaxa
está proxima a nossa intervenção
pois a tua vontade prevalece a quem muito nos deve
e a quem muito nos dá

quantos exercitos queres para que se faça justiça
brava guerreira mulher
sem medos confrontas quem te tenta destruir o interior pelas costas
poder assumido
estás na linha da frente
sobre o vertice da razão
amar é, será, sempre a nossa vitória
em nome da destruição


inspiram te os devassos hipócritas que se assumem como idoneos e conscienciosos, falsos moralistas, julgadores da vida alheia que em podridão se farão cair em erroneos infortunios
pois quem julga a seu tempo será julgado
nada é para sempre principalmente quem confia e vive de conveniências
todo o hipocrita é facilmente corrompivel assim que lhe acenem com falinhas mansas e bajulações
o ego será sempre o seu calcanhar de aquiles
deixa lo consumir se em inutilidades
pois está pra breve a sua remissão

e isto é só um aviso...






sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Cartas...

A quem as não entende... hoje...

Amanhã...

Depois...
Será sempre mais um dia em que me dizes que não prestas...
Quando eu não entendo a razão pela qual dizes que não entendes igualmente aquilo que eu percebo!
A tua suavidade... o dizeres que voltas... mas não sei quando...

O medo...

Os apegos de outrora que não existem mais... o passado que insistes em perseguir...

O mistério assumido...

O negro... a porta para o conhecimento... das contrariedades...

A tua preocupação aparente...
A verdade que eu não sei se existe...

O trabalho que insiste em não acabar...

Hoje... não é um bom dia para falar...

Apenas reflectir...








Não sei porquê...

mas gosto de ti... sim... tu que lês isto ás escondidas!
não sei porquê... e enerva-me que não digas nada...
gosto de ti... e tu sabes disso....
mesmo que não queiras saber...
mas gosto... e enerva-me que não digas nada...

e também te conseguiria amar mais se não fosses tão introspectivo...
se mandasses cá pra fora as coisas que te deprimem... mais do que já me disseste..
e sim... gosto de ti na mesma... parvo... mesmo quando gozas com coisas sérias...
e quero sim... mais coisas que não interessam a ninguém...
e choro... hoje não... mas choro por dentro...
a mágoa que sentes igual á minha...
volta... por mais uma noite... por mais uma eternidade...
e sim... gosto de ti... e podes fugir... á vontade
eu não quero apegos... quero liberdade...
quero só um bocadinho de mais amor... mais força interior...
a mesma que dizes não ter... e não quero saber...

isto passa... deve ser só uma carência minha... mais uma que eu não sei lidar muito bem...

e mais não tenho para dizer...
a minha droga é a puta da vida injusta que me faz gritar a meio da noite a visão das tuas palavras...
o sabor das tuas caricias...
a força da tua luz...
o tempo que não volta...
o tempo que eu gostava que parasse só para poder continuar a saborear a tua forma de ser...
livre...




quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Segredos

Segredos, enredos
Incerta armadilha
Em segredos traídos
Devolvo a rodilha

Trapaças, desgraças
Caíram aos pés 
Queixumes, bocejos
Tremendo, quem és

Vielas escuras
Ruelas seguras
Traduzo o caminho
De quem não figuras

Encantos, bruxedos
Sair em segredos
Inúmeros torpedos
Por quem nada fez

Trepar aventuras
Coar argumentos
Sentir sentimentos
De quem nunca... disse... talvez



domingo, 1 de dezembro de 2013

Pessoa...

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe — todos eles príncipes — na vida…

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos — mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

FERNANDO António Nogueira PESSOA nasceu a 13 de Junho de 1888 e faleceu em Lisboa a 30 de Novembro de 1935).



Será que?!