quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Morte anunciada








A morte anunciada soprou lhes aos ouvidos
Soltam se os uivos na escuridão
As orbitas saltam pela voz do fogo
Condenam se á luz do trovão

 Emboscadas foram feitas
 Na veia do sangue sagrado
 Foge da sua loucura
 Treme de medo o enclausurado

 Encruzilhadas foram montadas
 Bebendo a agua doente
 Na sombra do carrasco
 Urge a gloria de uma negra frente

 Maldições nas veredas
 Criadas pelas mãos de uma ceifeira
 Correm livres e singelas 
As belas feiticeiras

 Altares destruídos
 Gritos de desespero
 Pela liberdade conquistada
 Numa terra prometida

 Ouve a voz do trovão
 Cria a tua propria sorte
 Ouve a voz do trovão
 Pela anunciada morte

Barricam se os inocentes
Entre terras  sangrentas
Bandeiras são erguidas
Manchadas de viscerais tormentas

 Almas que nunca surgem
 Na sombria peste
 Sentimentos de raiva
 Perseguindo uma alcateia

 Ouve a voz do trovão
 Cria a tua própria sorte
 Ouve a voz do trovão
 Pela anunciada morte

 Rebentam as ruínas
 Do sistema inoculado
 Entregam se as hostes
 Corroendo o sentido degradado

 Fortes, livres e sedentos
 Criam se novas fortalezas
 Frente negra assinalada
 Destruindo as realezas

 Ouve a voz do trovão
 Cria a tua própria sorte
 Ouve a voz do trovão
 Pela anunciada morte 

 Nojenta a fome
 Que corroi os ossos
 Embustes sombrios
 Nas vestes da podridão
 Ouve a voz do trovão




quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Olimpio fala

Foi tudo co caralho Puta da vossa mãe Viva Jerusalém Vão se encher de moscas Fritadeira Viva a Guerreira e a familia Forsythe Sr António, com ela é o fim da picada. Diz adeus á carecada! Bomba no filha da puta

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Furias

Abriram se os portões em Castor, libertámos tudo o que era demonio, em mil constelações desceram 50 legiões e as mesmas destruiram todos os que nos molestavam. Nas grutas onde nos encontrámos, brotaram orquideas e pedras negras. As mesmas que lhes queimaram as fontes e onde arderam todas as que conjuraram em contrário sobre o que nos une. No sistema onde entrámos, a mesma matrix fechou sobre si, as marés mais turbulentas que alguma vez poderia ter sentido. Todos as embarcações foram destruídas e as minhas fúrias encontraram se no mais fundo poço onde a alegoria foi possível. A matéria encerrou e engoliu tudo o que era letárgico, a energia que nos move é devastadora, remoínhos e buracos negros no mais fundo oceano, escondem tesouros de galeões. A negra assumiu se como uma das mais perigosas, a que não fala, rebenta com as dunas onde a areia mais movediça engana os que se consideram mais astutos e de longe se ouvem os gritos ensurdecedores das aves que lhes devoram os olhos. A ultima descobre sobre as primeiras, o amor que de encoberto numa praia deserta, os ogres cegaram e lhes devolveram o que foi pedido. Madre perola! Diamante! As profundezas do mar onde só entram os que têm a palavra secreta. Foram cravejadas de cinturas em ouro, rolam sobre as rochas o plancton que depois é dado aos seus companheiros. O grito da maior faz tremer a terra, de dentro das grutas saem polvos e a sua tinta mistura se com a essência de Anaise. Anaise! Chegaram convidados! A mais obstinada, a rebelde recusa se a abrir os portões da sua cela. Devora lhes os membros e a sua hipnotizante face, a curto prazo, embaraça os, os velhos que cairam ao mar. Os que as tentam caçar! Os que são destruídos! As minhas furias mais perigosas! Anaise, o meu trovão acompanha te sempre! A perda nunca foi o seu desespero, em si caíram as serpentes corais que ao chegarem á superficie as envolvem e não as deixam cair nas garras dos engodos mortais. Sairam quantas!?! E entraram muitas, mas as que se sentam á mesma mesa, sabem que os punhais que empunham são sagrados e nunca poderão deixar de ser presas. A liberdade de uma sereia nunca poderá ser destruída, em si reside o poder do Caos. E Caos me chamaste e em mim roda o mundo secreto onde só entram os que foram visados. Carta branca! Fecharei todos os portais quando o alinhamento foi efectuado por parte do Planeta R8190. A dor neste mundo será duplicado em mais de mil milhas e em todos eles a remissão e a sua rendição foi e será a realidade que ninguém quer aceitar. Todas as bolsas rebentaram! A guerra acabou! In seren dirin castoren derenai Caos Anarquinirnia E Sircan En der Samael