sexta-feira, 23 de abril de 2021

Madeira

Granda baile! O Dr teve um problema grave, diz que no campo das cebolas há quem os faça e os publique! Aqui com esta gerencia, não há pão, há bombas, mas não é de asma. O esperto caiu da cadeira, exactamente por se achar o maior. Não há cá pantagrueis, nem gigantes, há caos. E caos não é o mesmo! E se o meu irmão se chatear muito, há muitos a fazer tijolo pela mesma razão. O discipulo não superou o mestre, o mestre é que os faz superar tudo e todas as coisas que se escrevem, as mesmas foram cumpridas. Na terra que o meu pai criou, quem tira o pão da mesa do pobre, tens três opções: Ou vai á bruxa, ou vai ao medico ou então é melhor nem sair de casa, porque o meu pai provoca te a maior dor, a maior angustia que jamais algum de vocês algum dia possa vir a imaginar. E quando voam, por norma tiram vos os olhos. Os mesmos que nunca precisaram, porque têm mais olhos que barriga. Problemas com a gerência?! Não, meu amor, se o amor fosse ridiculo, o mesmo não seria tão sublime e tão grandioso, como a rosa e o riso das crianças que tanto nos faz sonhar. Nunca percam a vossa inocencia! Sejam unidos, integros e agentes inflitrados, foram todos executados. Pelas maos de Anarquirnia, a mesma desce á terra e traz consigo todos os lobos. A peneira saiu lhe cara, meu pai! Os lobos do mar! Podes dizer adeus ao Fuher que coitado, teve um problema com o Saramago! É cego!

quinta-feira, 22 de abril de 2021

A outra

A outra... não leva desaforo pra casa. A outra... recebe presentes. A outra... não tem de dividir a cama com mais ninguém. A outra... vive bem. A outra... recebe chocolates, mas é porque os ganha honestamente. A outra... frita te o fusivel. A outra... não tem sete saias, mas rebenta te o cerebro, tal como uma bala perdida. A outra... não tem medo. A outra... faz te explodir e ainda te poe de joelhos á porta da igreja mais proxima. A outra... faz milagres. A outra... farta disto tudo, manda te po caralho com todas as letras! A outra... a outra... a outra... Enforca te, antes do dia raiar. A outra... na fila da frente, diz te que Ala é grande, mas não tem religião. A outra... diz o que quer. A outra... a outra... a outra... já não é a mesma! A outra... cega te! A outra... fica á porta e reza te uma novena. A outra... não é morena, são loiras, ruivas e pretas... A outra... de preferência... fresca!

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Crónica

Tenho mais uma semana pela frente. Chamei todos os meus amigos e disse lhes que a minha despedida não seria já. Sabem quantas vezes já me tentaram matar?! Uma, duas, três, várias! Estacas no coração, tiros na cabeça para que eu chamasse o Hitler! Perderam todos! A lei do retorno é implacável. E depois apaixonei me! Coitados, acham se todos muito altos, mas esquecem se que Icaro perdeu as asas porque queria ser maior. Pela mesma razão, cairam todos, todos como tordos! Sou uma romântica incurável! E desafiaram o meu pai! O meu pai sempre me disse que a violência de genero e o assédio nunca resolveram nada! A dor foi inevitável! Deviam ser mais bem educados! Aliás, o cemitério levantou todo naquele dia, a minha tia diz que os mortos podem sempre levantar se quando o vivo menos espera! Ficam cegos! E cada dia que passa, cega mais um colono, mais um nazi, mais um estupido, mais um imbecil. Viram a luz! Ahahahah Usei a minha força, para que não se cheguem mais a mim! Estou farta de tanta imbecilidade! Só quero pensar no amor que sinto por quem é especial e não está morto, está vivo! Celebra se o ramadão e do outro lado dizem me que não preciso de fazer mais jejum. O meu ramadão durou três anos, estou mais que consagrada! O Abdul disse me que seria ele a cortar lhe os dedos! O sr Iza é uma bom vendedor, tudo virou orisha naquela banca e ria se a bandeiras despregadas! Fiz amigos, fiz irmãos, fiz amor com um anjo e ele não me deixa cair! É real! Só não vê quem não quer! Escravos!?!? Coitados! São escravos da sua propria mente, quem já nasceu cego! E eu, de cega não tenho nada! E já agora, pode ser um prato de choco frito para a mesa 3!

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Diário de bordo ano 289173 mês 29801

Sinto me como desde sempre, a menina que sempre olhou o seu semelhante como se fosse seu familiar. Não sei o que fazer, não sei o que dizer, só sei que dentro de mim, existe uma força que me transcende, que me guia sem necessitar de bussola. Seguem me os passos, mas os mesmos encontram se cheios de sangue. Cegos! Estão cegos, tal como prometeu! Estamos todos de folga, yeahh! E fomos promovidos! Nunca a alegria foi tão prospera! Mas sem dúvida, todos os que me conhecem, sabem que a montanha pariu um rato e a culpa não morre solteira, porque a justiça não é cega, é apenas paga para não ver. Quero sentir as ondas do mar, o calor do sol e as pedras do seu caminho como se fossem minhas. Onde está a minha vassoura, para varrer tudo o que é negro! Almas!? São como querubins, que brilham e nunca nos abandonam! Nunca percas a tua inocencia, disse me um dia, alguém que sabe da minha essencia e que me conhece por dentro de por fora, sem me julgar, apenas me acompanha, como as aves de rapina que esperam pela presa que se descuida e que é apanhada para a sobrevivência da sua especie. O mundo animal sempre foi mais sábio que o humano, talvez porque não aprendem e se julgam superiores. Não somos nada, somos tudo, num turbilhão de sentidos, que nos envolvem a mente, o espirito e num seguimento alquimista, o ouro se transforma em carvão, porque nunca se comeu. Hoje os anjos descansam! E eu também!