quarta-feira, 23 de maio de 2018

Os portões de Castor

Os portões abriram. Todos os incertos foram destruídos.
Tu nunca serias uma mentira.
O barulho insurdecedor por detrás daquela porta não é para parar.
Os corpos contorcem se dentro das cápsulas.
Todas as outras foram fechadas.
A justiça fez se ouvir.
Os cegos de coração dizem nos que as fúrias continuaram a escrever.
Ao longe os castelos de Asgard desmoronaram se nas continuas cascatas de Orion.
As nebulosas de Dirin abriram se e o sangue dos nossos inimigos jorraram pelas paredes das suas casas.
Demônios, sempre os demonios.
Quantos sairam, pai!?
Sairam todos.
As reliquias de Sincores foram levadas para o mais fundo dos desfiladeiros.
Fechamos mais um ciclo.
Erradicamos a violência de genero, no mundo humano, nem os pequenos escaparao.
Lança lhes as bestas de 30 cabeças, as mesmas que o devoram todas as horas.
Que sufoco!!
Livres somos e sempre seremos.
Os egos foram lavados em vales de lágrimas.
Quantos de vós estão dispostos a dar a vida pelo próximo!
Grandes guerreiros que nunca nos abandonam.
A luz azul que os envolve diz nos que mais um selo foj aberto.
Cheira a urina.
Isto é quase como descer ao inferno.
Tanta raiva que lhes demos.
Coitados.
Onde, pergunta Sandy!?
Escritos em placas de ouro nos foram dadas as instruções.
Fez olho gordo?! Deixa lá, ninguem detêm a minha odalisca.
Sabiam no! E agora?! Não há música?
Os meus corvos, negros de tanta força abrem lhes o restante.
Não conseguimos ver!
A serio, pergunta o Filipe?!
Avisamos que nos nossos portais só entram pessoas autorizadas.
Desceram 144 mil legiões .
Todas elas repletas de luz.
As mesmas se miram e entre si lhes foi dado a força dos meus eleitos.
O mundo sempre será colorido.
Algo me diz que sabendo o que temos em mão, as asas desses senhores foram cortadas.
Claro, a tristeza do infortúnio os acompanha.
Todas as legiões levantaram os que na sua cor sempre se mantiveram.
Grandiosos sejam em toda a vossa plenitude, todos os meus instruídos foram agraciados pela vossa lealdade.
Demonios sim, os meus demonios.
Os portões de Castor foram fechados.
Todas as legiões desceram, a vitoria num dia glorioso em que os meus eleitos se consagraram.
Selah

terça-feira, 15 de maio de 2018

A A

Os meninos cheiram a fraldas de semana.
Sujam se de palavras mas deixam as ordens em casa.
Venderam a alma num caldeirão de lágrimas.
Dormem em colchões nauseabundos.
Cabeças de vento.
Lavaram os olhos no ácido.
Trepam paredes nuas e despidas de um dogma absoleto.
Usam se a si mesmos como se as bolhas que os rodeiam pfossem de espuma.
Ratos de laboratório.
Mutantes.
Corromperam se na história do impossível.
Os meninos cheiram a fraldas sujas.
Emitem a negra propaganda na mais falsa conduta.
Peças de xadrez imcompleto.
Foram derretidos na sua sombria doença.
Cheiram a mofo.
Parasitam se.
Os meninos de cabeça suja.
Os meninos da fotografia.
Os meninos da violência gratuita por miseráveis centímetros de inteligência.
Viajantes de horrores e pesadelos.
Presos às obscenas correntes nas suas mentes vazias.
Destroem o que por si já nasceu destruído.
Negritude acéfala.

Fraldas...fraldas sujas!


segunda-feira, 14 de maio de 2018

O relógio de diamante

Entramos!
No alto daquela pedra amarela jaziam 2 foices!
O oráculo das sacerdotisas foi fechado.
As paredes da gruta eram assustadoras, os pequenos sátiros que nos acompanham libertam as luzes dos pirilampos que nos atormentam com as suas piadas.
Os gigantes ficaram de vigia.
Dos buracos do tecto saem pequenas criaturas feitas de fogo.
São eles, os pequenos que nos dizem o caminho a tomar.
É como se caminha se mos dentro de um tunel escuro e cheio de símbolos desconhecidos.
Várias encruzilhadas são deixadas as chaves dos portais que se vão abrindo por entre as pedras negras.
O cheiro daquelas cavernas lembra nos veneno de aspides.
Dirinam cassorenn dirin um darcar
Caminho junto à foz daquele ribeiro brilhante.
De vez em quando as rãs saltam dos nenufares.
Eles continuam no lado de lá.
O rio que nos separa é  extremamente denso.
Sem a ajuda de Shant duvido que consigam abrir aquela porta.
Abrimos mais um selo.
E do mesmo, as trompetas se fizeram ouvir.
O oráculo encheu se de rosas.
Darquinio under sirtirin castoren in der mare nostrum.
São feitos de titânio.
O relogio verde abriu e de lá foi retirado toda a alma vivente.
O rejuvenescimento de toda a natureza em que na sua plenitude se enche de alegria.
Diamantes!
O caminho de diamante onde os descalços se não magoam.
Os que se mantiveram leais à sua forma de ser.
Shant chegou e de longe trouxe vos as pedras quentes.
O vosso caminho é longo, ao chegarem a Turum deixai isto com Betiina.
Voltamos à caçada!
O tunel escapa nos como se fossemos apenas as personagens retiradas de um livro de magia.
Lindíssimas quimeras.
Dircan enderen sirtirin maniorcor tirim da vil in sirin
O planeta verde está longe, muito longe.
Riquirnia onderen sirtitin casto der
Deram uma volta.
Foram instruídos em Gathor. Nada temam.
O vazio encheu lhes as mentes.
Não existem assim tantos. Eram aos milhares.
E voam!
E levaram nos ao final de mais um abismo.
É enorme aquela cratera.
Wow!
A imagem é lindíssima.
Borbulham as pedras, das paredes do vulcão caem pedaços de rocha líquida.
Que bela sala de estar! Um vulcão!
Antes um vulcão do que um terremoto! Que preferes!?
A minha pergunta vai continuar a ser a mesma.
Só buracos nessa cabeça!
Não existe!
A minha resposta vai ser sempre a mesma.
Está marcado!
É só seguires aquela porta!
Dirinam deren
Antes que se metam por maus caminhos, sabemos que as regras são pra cumprir.
A lei é universal!
O fogo consumiu tudo o restolho, tudo o que era carne pa canhão.
O ferro está pronto.
Chegamos a Anuern!
Gosto das cabeças!
Dá me ideia que chegamos a casa.
Anaise, andas fora de orbita.
Desde quando ter cabeças de gado foj motivo de escandalo!
Oh Anuern, terra dos mil encantos!
Poucos saem sem a sua paga.
Gosto dos ticoes, vai condizer com as brasas que vão compor o tapete até aos meus companheiros.
Fazemos a vigília, foram derrotados mais uns milhares.
Nada que se componha.
Anaise!
Anaise passa a vida a divagar.
Limpa!
Sim, visita mo la e sem o livro disse nos o mesmo.
Maravilhosa criação.
Nunca ousem sair em prol dd algo que nos vossos corações nunca se coadune com a vossa mente.
Baralhados?!
Demônios!
Andam perdidos!
Até onde poderá ir a vossa descendência!?
Podemos sempre acender vos o outro lado?!
Que quereis?!
Porque reis?!
Ah, muito te aprumas!!!
É só mais um gozao!
Vocês fizeram na bonita!
Vendemos te uma gota de sangue?!
Sangue?!
Sim, meu caro, não foste a quem se desfez de mais um apêndice?!
Demônio!
Acho que isso nem se coloca!
Bem me parecia, os vampiros existem!
O túnel fechou, seus estúpidos!
Olha! Não me parece!
Outra cratera interior, somos feitos de lava!
Quente!!
Melhor que no Inferno!
Ah, fugimos! Bem melhor que no Inferno, apesar de sabermos que coitados, com tanta cratera negra tinham logo que se meter com ela?
Sabes, o ouro que se perdeu nesses tempos foi todo depositado.
Morrerão de fome!
O relogio parou.
O sangue derramado no altar das duas foices derreteu o chão por onde escorreu.
Aqui tens!! O meu sangue é negro, tal como todos os planetas serão!!!
Serão, meu irmao!
É feito do material mais negro e denso como o mais mortifero dos nevoeiros!
Vês ao longe um barco?!
Está cheio de moedas!
É por ali o teu caminho!
O cheiro nauseabundo impregnou se nas suas almas.
Não é possível!
Sara, será sempre dificil entrar num circulo onde o mesmo por si só se viciou em desvarios e metodos frios por vezes cheios de violência.
O sangue é vermelho.
Indirirn castor
As barragens são construídas nas mais altas montanhas do mar do norte.
Todo o sequito foi desmontado.
As farpas corroeram lhe os canais sanguíneos.
Jorra prata das paredes do mosteiro.
Grande aventura fora de portas.
Deslizam na areia os lagartos!
Terão de aprender a secar o cacto.
Mas... eles saem à  rua com duas bestas daquelas!?
Dizem que vão buscar os negros!
Então, sendo assim o carvão continua a ser a melhor forma de escrita.
Cinza!
O relogio de diamante mudou de sitio.
O tunel abriu, vi um dragão.
Esquisito e divertido.



sexta-feira, 11 de maio de 2018

Os lobos da estepe

Os lobos da estepe caminham em direcção ao sol.
Daskum controla do alto da sua torre todos os seus eleitos.
Avizinha se nova tempestade de areia, os incautos morreram na praia.
Sairam dos seus labirintos todos os vencedores.
Na orla da manha, pela glória de Ishtar, os caminhantes elegem a sua alcateia.
Os lobos da estepe manterão a sua ordem.
No seio da sua sede saciados foram as suas crias.
Mauro ordenou as hostes, queimados foram os deuses que não corresponderam à sua verdade.
Livres, fortes e cada vez mais auspiciosos.
O sol abriu e de lá labaredas consumiram os ogres.
Trovões se fazem ouvir ao longe.
Por cada um a sua cor.
As luas de titã iluminam os senhores que se próprios se despojaram dos seus egos.
Fortalezas se vêem ao fundo da terra única onde se constroem as muralhas mais antigas do novo mundo.
Serpentes lhe envadiram as pernas, nenhuma lhe mordeu.
Os dragões mantiveram a sua palavra, as bolas de proteina continuam na nossa mesa.
O ouro não existe na nossa terra.
Despojados foram todos os que não respeitaram o sangue sagrado.
As sacerdotisas escreveram em placas de chumbo as regras de um novo amanhã.
Fora, gritam! Fora de nós toda a imundícia dos ogres que nos tentam queimar as fontes.
Nas labaredas da segunda porta foram colocados todos os escolhidos.
Fugiram de nós todos os cegos.
Estão cegos,  gritam!
As fúrias teceram em finos cordões da sua tecelagem as ordens escritas pelo poder de Hórus.
Ishtar será relembrada sempre.
As ancias do templo abrem nos as portas da prosperidade.
Sequitos foram queimados nas fogueiras da vaidade alheia.
Longe estão os que sempre nos tentam sugar a alma.
Mergulhamos nas aguas mais profundas do mar.
Os tritoes resgataram as sereias que nos intorpecem os ouvidos.
O navio encalhou, saqueamos os ogres e todos os seus cumplices.
Ashtor manteve a sua relutância, saimos vencedores de mais uma batalha.
Ao longe, no negro de tanta imensidão, as luzes que nos guiam são mais fortes que as estrelas que nos acompanham.
Chegamos a porto seguro.
O druida sauda nos e a mesa é farta.
Eloim resgatada na sua fortaleza enche se de coragem todos os dias.
Seguramos as vestes que nos tapam as frontes.
Todos os guerreiros venceram.
Toda a luz se tornou verde, cairam os incautos, os que nos tentam manipular a fraqueza de outrora.
Fortes nos mantemos no novo solstício, em breve mais vitórias se seguirão.