sexta-feira, 11 de maio de 2018

Os lobos da estepe

Os lobos da estepe caminham em direcção ao sol.
Daskum controla do alto da sua torre todos os seus eleitos.
Avizinha se nova tempestade de areia, os incautos morreram na praia.
Sairam dos seus labirintos todos os vencedores.
Na orla da manha, pela glória de Ishtar, os caminhantes elegem a sua alcateia.
Os lobos da estepe manterão a sua ordem.
No seio da sua sede saciados foram as suas crias.
Mauro ordenou as hostes, queimados foram os deuses que não corresponderam à sua verdade.
Livres, fortes e cada vez mais auspiciosos.
O sol abriu e de lá labaredas consumiram os ogres.
Trovões se fazem ouvir ao longe.
Por cada um a sua cor.
As luas de titã iluminam os senhores que se próprios se despojaram dos seus egos.
Fortalezas se vêem ao fundo da terra única onde se constroem as muralhas mais antigas do novo mundo.
Serpentes lhe envadiram as pernas, nenhuma lhe mordeu.
Os dragões mantiveram a sua palavra, as bolas de proteina continuam na nossa mesa.
O ouro não existe na nossa terra.
Despojados foram todos os que não respeitaram o sangue sagrado.
As sacerdotisas escreveram em placas de chumbo as regras de um novo amanhã.
Fora, gritam! Fora de nós toda a imundícia dos ogres que nos tentam queimar as fontes.
Nas labaredas da segunda porta foram colocados todos os escolhidos.
Fugiram de nós todos os cegos.
Estão cegos,  gritam!
As fúrias teceram em finos cordões da sua tecelagem as ordens escritas pelo poder de Hórus.
Ishtar será relembrada sempre.
As ancias do templo abrem nos as portas da prosperidade.
Sequitos foram queimados nas fogueiras da vaidade alheia.
Longe estão os que sempre nos tentam sugar a alma.
Mergulhamos nas aguas mais profundas do mar.
Os tritoes resgataram as sereias que nos intorpecem os ouvidos.
O navio encalhou, saqueamos os ogres e todos os seus cumplices.
Ashtor manteve a sua relutância, saimos vencedores de mais uma batalha.
Ao longe, no negro de tanta imensidão, as luzes que nos guiam são mais fortes que as estrelas que nos acompanham.
Chegamos a porto seguro.
O druida sauda nos e a mesa é farta.
Eloim resgatada na sua fortaleza enche se de coragem todos os dias.
Seguramos as vestes que nos tapam as frontes.
Todos os guerreiros venceram.
Toda a luz se tornou verde, cairam os incautos, os que nos tentam manipular a fraqueza de outrora.
Fortes nos mantemos no novo solstício, em breve mais vitórias se seguirão.

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