quarta-feira, 24 de abril de 2013

Crianças...









Meninas...  inconscientes...
Garotas... petulantes...
Gaiatas... interesseiras...
Chavalas... déspotas e prepotentes ...
Senhoritas certinhas que querem ser rebeldes e têm medo de mostrar o cu em praça publica...
Madames hipócritas... que olham para o ar como se fossem umas provincianas á procura do caminho certo...


Que tentam a todo o custo tirar aquilo que é dos outros...
Têm garras capazes de agarrar, mas não comem...

Putas que não sabem o seu lugar...
Gajas que através do seu estudo pensam que sabem mais do que os demais...
Pitas cínicas... que de humildes não têm nada!

Miúdas novas armadas em espertas que através do seu gozo só demonstram a sua insegurança perto de quem percebe o seu interior desmedido e parvo...

Gritam que são, que têm e depois no fundo entendem o quê?!
Não passam de umas frustradas! Sexuais! 
Passam fome? Necessidades?!
Putas burguesas!
Tou farta! De gajas que não interessam para nada!

Se calhar é apenas a maneira que têm de achar que são contra o sistema quando fazem parte dele!
Formatadas?! Eu não! Eu sou, eu tenho, eu faço, eu vejo, eu assim... eu assado...
Ah, ah, ah! Viva o teatro! 
Saiam para a rua!
Sintam na pele a necessidade de irmandade, do dar sem querer nada em troca, o dormir na pedra da calçada... os xutos nos calcanhares dados pela bófia só porque lhes apetece... o roubar para comer... o ver mulheres da vida a lutarem pelos seus filhos... a toxicodependência... o sexo sujo... as propostas indecentes... os trocos... a podridão... a carência... os mendigos encostados ás esquinas que servem de espiões aos ciganos que vendem droga que não bate... aos putos que batem nas saias das senhoras de bem a pedirem esmola... ás vendedoras que fogem com a alcofa ás costas que tentam fazer uns míseros cobres para terem uma sopa a dar aos seus cinco filhos durante a madrugada... o abandono familiar que abandona todos os dias seres humanos e os empurra para o declínio...
Experimentem! Façam uma tese baseada em sociologia sem necessidade de licenciatura! Sem necessidade de reconhecimento! E queixam se de falta de dinheiro, de oportunidades, quando comem lixo, o lixo podre da sua essência!
Vivem onde?
Na lua?
Não, vivem dos papás que lhes dão tudo! Sabem o quê da vida?!
 
Pouco ou nada, sabem o que ouvem dizer! Da tv, da internet, dos amigos por conveniência!
Tou farta de gajas estúpidas, "divertidas" que se julgam importantes para a sociedade! Sociedade que nunca viveram! Undergound?! Tentem sobreviver no metropolitano!

Prefiro ser uma cabra que fode em qualquer viela escura sem medo de ser presa, de interior integro que deixou de ter medo de lhes dizer na cara que têm pouco para dar do que uma bacana bacanissima que tenta a todo o custo mostrar aquilo que pensa ser quando nunca sentiu verdadeiramente a necessidade de ser um outsider!



Pintura de Sara Franco


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Gótica...



Solidão
Triste
Melancolia em
Palavra Vã
Recordação
De Coração
Negritude
Libertação
Insegura
Depressão
Interior
Traído
Arrependimento 
Voraz
Queimadura
Adormecida
Pele Morta
Branca... como as mãos que me rodeiam a anca



















quinta-feira, 11 de abril de 2013

Soneto desordenado

Adoro o azul dos teus olhos, que me lembram o céu, em dias limpos de nuvens cinzentas,
Lembram-me o mar revoltoso em ondas que me acalentam,
Palavras cantadas... sussurradas em ardentes obscenidades,
Musicas absorvidas... como se fossem verdades

As tuas mãos, que percorrem o meu corpo na mais terna caricia,
O interior que me queima numa infame delicia,
Movimento atroz que me enfeitiça a alma,
Salva-me por dentro numa tarde de calma

Madrugadas quentes de Inverno, onde o suor nos detêm,
No íntimo sentido de quem nada quer ter,
Pertença única num sentimento supremo que nos faz sofrer

O teu sorriso... tímido, de quem não admite o que quer,
Eleva-me em jangadas sórdidas de encantar, apaixonas-me,
Como se o sagrado e o profano deixassem de ali estar...











quarta-feira, 10 de abril de 2013

Perguntinhas de algibeira para quem pensa mais do que o que faz!

Durante muito tempo, agi sem pensar, inconsciente, por impulso, agir por impulso não é mau, desde que o impulso praticado seja em prol de coisas boas, aprendi que o tempo é por vezes o nosso melhor conselheiro, caí muitas vezes e ainda hoje continuo a cair, gosto do sentido empirico da vida, pois é através da experiência que adquirimos sabedoria e aprendemos cada vez mais a ser um ser humano melhor.
Foi através da escrita e deste blog que consegui desenvolver outras capacidades que desconhecia de mim própria, a força para vencer as depressões que sempre fizeram parte da minha vida, através de histórias, muitas delas ficticias, outras reais com demasiadas hiperboles. (também o que seria de um poeta-escritor sem o exagero rebuscado pelo amor á dor). Por isso não vejo razão nenhuma para o terminar, antes pelo contrário, continuar...
O ser humano é dotado de uma capacidade chamada auto regeneração, que vem ao de cima em climas de maior tensão, para que a mesma surja, é preciso uma força interior de que tudo mude e um controle extremo nas nossas emoções. Como Gandhi disse um dia ( um dos maiores pensadores de todos os tempos e um extremista)

"A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável."
Mahatma Gandhi


Questinário respondido na altura em que as baterias da minha cabeça deram de si.
Achei por algum tempo que sofria de POC (Perturbação Obessivo-Compulsiva) uma vez que por diversas vezes voltava atrás numa tarefa a ver se tinha feito tudo correctamente, percebi afinal que não sofria de coisa alguma, era apenas a minha falta de atenção e a minha adicção descontrolada que me fazia agir assim (maldita distracção)


1ª Pergunta

- Define-te como ser humano. (qualidades e defeitos)


Não sei se a rebeldia e o perfeccionismo são defeitos ou virtudes!

Resposta: Não vou elaborar uma lista num blog que é público, pois só a mim mesma em reflexão interior me cabe responder, mas tenho imensos defeitos e qualidades que vêm ao de cima tendo em conta as circunstancias em que estamos inseridos e as que se porporcionam, tendo em conta, os presentes nas situações e as situações em si.


2ª Pergunta

- O que é para ti o Amor?

Resposta

- O amor é o desapego em si, é sermos livres e deixarmos os outros o serem dentro da sua própria consciência.

3ª Pergunta

- Qual a tua filosofia de vida?

Resposta

- Ser feliz, libertar-me cada vez nais a cada dia que passa dos preconceitos, dos medos, das adicções, ser mais espiritual que terrena, apesar de achar que vivo muitas vezes com os pés na Terra e vivo bem.
 


Termino com esta grandiosa de um dos maiores mestres:

"O amor nunca faz reclamações; dá sempre. O amor tolera; jamais se irrita e nunca exerce vingança."
Mahatma Gandhi


Lembro-me por vezes duma serie americana que via na minha infãncia em que a garota li livros só com o desfolhar das páginas com uma velocidade incrível. Assim gostava de ser eu só pelo prazer de não perder tempo e viver intensamente o que me faz levitar: O Amor






quarta-feira, 3 de abril de 2013

Infinitamente... só... feliz... "Que pena é ver-te assim, Já sem saberes de ti."

Saber o que fazer,
Com isto a acontecer,
Num caso como o meu.
Ter o meu amor,
Para dar e pra vender,
Mas sei que vou ficar,
Por ter o que eu não tenho,
Eu sei que vou ficar.

É de pedir aos céus,
A mim, a ti e a Deus,
Que eu quero ser feliz.

É de pedir aos céus.
Porque este amor é meu,
E cedo, vou saber
Que triste é viver,

Que sina, ai, que amor,
Já nem vou mais chorar,
Gritar, ligar, voltar,
A máquina parou,

Deixou de tocar.
Sentir e não mentir,
Amar e querer ficar,
Que pena é ver-te assim,
Já sem saberes de ti.

Rasguei o teu perdão,
Quis ser o que já fui,
Eu não vou mais fugir,
A viagem começou.

Porque este amor é meu
E cedo vou saber,
Que triste é viver,
Que sina, ai, que amor.
Já nem vou mais chorar,
Gritar, ligar, voltar,
A máquina parou..
Deixou de tocar.

É de pedir aos céus,
A mim, a ti e a Deus,
Que eu quero é ser feliz,
É de pedir aos céus.

Porque este amor é teu,
E eu já só vou amar,
Que bom não acabou,
A máquina acordou

Letra da música A Máquina de Amor Electro



segunda-feira, 1 de abril de 2013

Kaos escreve in supremis uno

Ingénua!
Quanto tempo mais te irei ter como carpideira?
Quanto tempo mais te irás complacer de algo que não existe...justiça...quando o que temos é a ordem natural das suas consequências, do seu interior!
Que te importa que se lhe mine a cabeça?! Livra-te tu dos teus estigmas!

Une-te!
Une-te á tua magna virtude, á tua vontade, á tua liberdade!
Renasces todos os dias!
Pedes-me algo que sabes possuir?!
Loucura?! Amor?!
Sangue?!
Quanto mais queres derramar em prol de uma confusão?!
Quanto mais queres sofrer a pedir algo em prol de uma enfermidade que a ti não diz respeito?!
Sim, seguro que declararemos guerra a todos os que te pretendam mal, una romi santarea, pois desprezam a grandiosidade do teu coração e a humildade dos teus actos cada vez que a tua essência for verdadeira!
Afasta do meu tumulo as tuas lágrimas, são garras cravadas no meu peito cada vez que as derramas!
Queimas-me com a tua insegurança, a mesma com te destrois!
Ciumes?! Vingança?! Não existe ciume saudável onde não existe um sentimento honesto, mas sim um oportunismo carnal!
Aparta-te das estulticias e calunias humanas doentes, o caminho será sempre o teu, o nosso, fruto do concerto selado! 
Em sete luas terás a tua recompensa, em sete luas as tuas certezas!
Não apresses o que não controlas!








In supremis pater



A carne é consumida no tumulo frio
Sente-se a dor em cada retorcida de vermes que devoram o corpo vazio
O ranger é apenas o inferno que nos tenta, a cada passo que damos em direcção á luz da esperança



Julgam-se a si próprios os condenados na serrilha da compaixão
Ouvem-se laivos ao longe de cada vez que te coloco em situações em que o cinismo e a insegurança apertam
Não temas, mantém-te unica, inteira, sincera, humilde e confiante e verás todos cair quando menos se espera, já sentiste o que sucede
Odeiam, odiaram e odiarão as surpresas
Mais estará para vir


Deixa-os falar, pois na sua conspiração, serão eles os atacados em fracasso





In supremis mater


Adoré tuia mana
Calor te será dado na altura do restolho
Sa cor est tu sentera
Que a paz te inunde tal como à tua cria