sexta-feira, 20 de maio de 2016

Toxina

A tóxica toxina sanguínea, está empregnada no teu estômago, acordas de noite como se a caixa claustrofóbica do universo com cheiro a mofo onde vives seja a cura de todos os teus problemas. Reduziste te ao hemisfério negro e toxico.
Sofres o que destes a ganhar em veneno
Tens o cheiro nauseabundo do dinheiro
O tóxico, amorfico, carente.
Camuflas a tua dor em fina flor da esperanca
A cabeça suja tem sempre um preço, foges das emoções, alimentas as confusões, queimas o próprio  barco onde navegas, queimas as memórias em caixas sem glórias à procura dos dias sangrentos, movimentas o toxico caminho em busca de mais um alento. 

Kaos escreve

O poder do teu sucesso depende apenas exclusivamente da tua capacidade de organização, restringe te no teu sentido único e adopta as formas práticas de sobrevivencia, o seguinte será sempre dado adquirido. Não importa o resto. O que foi, é apenas fruto da intolerância de estados.
Aprende que nem o melhor, consegue chegar à perfeição sem a mesma quantidade de erros.
O medo é proporcional à tua inércia e se assim for, o renascer será o que chamas de sublime, lembra te que até na grandiosidade do fracasso, o sabor da vitória mesmo que por milésimos de segundo será o suficiente para não termines o que começaste.
Tal como analisas o descredito, o oposto será o que faz funcionar o paradoxo, separando o trigo do joio. Reside em ti a decisão o lado a que queres entregar o que tens e o que sentes.
Mesmo assim, a prática por si só é a unica que consegue suster um pensamento. 

A cura

Passei demasiado tempo fechada na elite underground e quando te começas a dar só com determinados gêneros de pessoa, tornaste como eles, por isso os nomadas têm a sabedoria de não permanecerem no mesmo sítio por muito tempo, dizem eles no seu folclore que afasta as más energias. A filosofia do efêmero volta a fazer me sentido, ao fim de quase vinte anos de consumo imediato. Abri os portais da percepção muito cedo, mas fechei os portões à comunidade. É como se nada fizesse já mossa, mas os meus ossos ao fim de uma semana livre mostram me que já não são os mesmos. Sempre fui contra elites, mas acabo a perceber que neste tempo todo percorrido desde que as ruas foram a minha casa, que afinal sempre pertenci ali. É uma elite.
Embora suja, o secretismo sempre foi o principal principio, eu quebrei o e eles não gostaram. Não me importo, mas acabei a interiorizar esse medo e esqueci me que existe mais gente pra além daquele pequeno círculo vicioso que fazem questão de promover. Acabo a pensar que sou um pária sem tribo, sem identificação, nunca foi essa a intenção mas a própria sociedade obriga te indiretamente a pensar dessa forma. Não me importo e aqui reside o meu niilismo. Quero mais que a vossa moral se foda, no fundo não são capazes de fazer nada sozinhos e ai reside a minha dificuldade agora. O karma existe, essa merda existe mesmo e quanto mais o negas, mais ele vai fazer questão de te mostrar a realidade. Realidade, tem sido choques de realidade até agora e a minha capacidade de resiliência não sei se funciona. Vai ter de funcionar, embora perra, funciona. Resta me essa última alternativa e única. Não existe medo, disse eu há algum tempo, quando a minha auto confiança estava em altas, o meu optimismo contagiava os e a minha alegria, moeda de troca. Pois para perceberes o quanto tais em baixo, rapidamente vens ao de cima, relembro as raizes do conhecimento, onde a parábola diz mesmo, a árvore da sabedoria, proibida, em sentido g figurado, claro, a fazer jus ao "quanto mais profundo o conhecimento mais forte o poder, mas se tiveres que descer ao inferno, as dores vão ser na mesma proporção. É isto que me está a acontecer e tudo se paga cá, nesta vida, não se leva nada quando vais de viagem. A solução é não pensar muito e pensar que essa elite já não existe, é deixá los, o pior é quando são eles que não te deixam, de uma maneira ou de outra, vão estar sempre presentes e o que mais me irrita é continuar a confundir o todo por um, de deixar de camuflar esta dor e ir em frente, existem tantas pessoas diferentes no mundo. Sair da zona de conforto. E depois eu já não quero nada com eles e percebo a capacidade de manipulação de alguém com mais experiência pode fazer. E funda se assim mais um alicerce roido. Funda se assim o jet set podre e libertário onde a fama fala mais do que a prática de conselhos. E eu, não quero nada com isso, não me vendo.




quarta-feira, 18 de maio de 2016

Diário em carbono líquido mês cinco terceiro dia

Viagem a outro lado do rio.


Amanheceu um dia cinzento, mas de noite, a alma voou em direção à outra parte. O fio fino de prata que a segura à terra é a fortaleza que a faz continuar amarrada à sua existência. Chega a ser controverso, quando sempre foi a matéria a principal razão, desta forma o corpo deu lugar a um pequeno respiro que no mesmo sentido, rapidamente ocupou a essência do viver. A alma voou até ao limite do horizonte, gélido, cinzento como a manhã de alvorada, fedorento espaço, húmido. Ouve se alguém ao fundo, gemidos de dor, desolação. Sente se a transpiração, o nauseabundo cheiro a fezes, o sabor da implacavel morte. Deambulando entre diferentes estados de temperatura, a alma, que vendo voando o abismo é atraída pelas chamas, sente a transparência das labaredas e sem conseguir resistir, entrou, as paredes manchadas de sangue, celas onde apodrecem restos de matéria, o desesperante cheiro a urina onde a tortura se ouve a cada passo que dá, a cada muralha que vai passand há quem lhe lance pedidos de salvação, a alma não consegue ver o sofrimento, está de passagem, mas sente que o nefasto sítio a faz cada vez mais penetrar nas profundezas do abismo. É como se tivesse sido atraída pela luz do fogo, o libertador. Do outro lado, cortorcem se serpentes devoradoras de homens, as mesmas que deixam a alma passar, os gritos de desespero são constantes, mesmo que se sinta que apenas pairamos, é demolidor o buraco onde se comprime o restolho.




segunda-feira, 16 de maio de 2016

A máquina!

A máquina! A máquina que te suga o sangue e entorpece os sentidos. Que destroi o que tentas construir a todo o custo. A máquina! Faz vítimas em todos os que a sustentam e define a hierarquia a que te crês pertencer, viola te os filhos, envene na te o ciclo saudável de vida, lança chamas pronto a explodir! A guerra da máquina manipuladora e asquerosa dentro de uma caixa colorida. Dá te a fome e o estracto. Formata te o corpo e divide  corações, a máquina, a máquina corrupta que te ensina a ser mais um instrumento, efeitos colaterais do parasita religioso enganador no turbilhão de sentimentos que diariamente que faz mover, roendo as horas onde o teu suor corroi os ponteiros do relógio. A máquina! A máquina sugadora de energia imperialista do dinheiro, onde te  vendes por poucas moedas e te julgas senhor de um pedaço de terra, enfurece nos  os ouvidos, os gritos malditos dos que disputam o topo da pirâmide matam te aos poucos, és um instrumento da máquina cujas engrenagens se oleam com a doença dos que a respiram. Tu és parte dela, as frequências cancerígenas minam te o chão onde dormes. Vigia te a memória e alimenta te mais alienação, a ansiedade restrita que fazes questão de sofrer, em função sempre da máquina. O poder da sensação de pertencer cada vez mais ao controle de um abstracto nada, ilude te os sonhos onde escraviza os sentimentos mais básicos que na disputa de espaço, abre o odio aos que se perdem no triturador de carne absoleta e festejam os dias onde agradecem as migalhas caídas da mesa dos seus patrões, dando a vida a um pedaço de flashes consecutivos, criam te a ilusão  do teu ego orgulhoso, revolvem me o estômago de tanta podridão,  o vômito, a degradação, a morte, não da máquina, a máquina... a máquina vai continuar a controlar os seres que se queiram alistar no estado facil e cômodo que promove a roda dentada onde tudo se encaixa enquanto a máquina te empacota na latência fúnebre e te prende a consciência num cubo fechado. Carregas o éter visceral da lamacenta e negra dor de mais uma consequência...da máquina. Em prantos a cega ambição de poder aniquilante subjoga os jogos onde todas as partes disputam os milímetros de exposição da destrutiva que incólume nos manda fora e nos culpa por todos os fracassos que cometemos como se quisesses arder em mais uma feira de vaidades, onde se vendem os sentimentos em prol de mais uma ostensiva vida onde o sofrimento se encandeia com a luz artificial que te faz sempre parecer natural pertencer à  máquina.
A máquina! 

sábado, 14 de maio de 2016

Omnius escreve

Fechou se mais um ciclo, criatura
E desde cedo que senti a tua verdade, demora te onde existes
Nos tempos antigos a sabedoria do silêncio passou a ser a tua arma, se as palavras ferem, o silvo calado será a fonte onde saciaras a tua sede.
Afastar se ão os insturiums desafortunados que procuram a discórdia. Em seco ficarao a metros da fonte limpida que existe no teu ser. Afastar se ão os que desdenham a tua sorte e cada vez mais te procurarão os que nada sabem sobre a vida.
Na discórdia encontrarás a certeza de dias melhores. Sentirás a verdade no coração dos que te são leais. Afastaras as amarguras de tempos idos e de longe os cobradores te sentirão mais forte. Quantas línguas falas e nenhum te percebe senão através das tuas acções. Abrir se ão os fractais da consciência, unida na tua fortuna de espírito se elevarão os que nada temem em função da vida que de funesta não tem nada. Unes te ao primogênito e em esperanto se vestem as almas despidas do preconceito humano. Longe ficarão os que procuram senão o teu infortúnio e cercar te ão os que percebem a tua cultura. O acaso tratará de te dar quem acrescenta mais à tua vida e a disputa será plena. Caber te á a ti decidir o que mais queres, longe das almas o poder da decisão, humana és e serás ao final dos tempos. Iluminam se no espectro todas as reses caçadas no cofre espiritual.


Fechou se e abre se nova descoberta de seres
Em breve saberás quem deveras merece a honra da tua face, em formas luminosas te concedo o dom do silencio, silencio forte que decidirá por si o poder da confiança das tuas palavras.
Serás a fonte onde os cabrestos beberão e se saciarao em noites dolorosas. Confiaras nos teus instintos e nunca deixarás nada por dizer, em ti a paz reina.


Abrir se à novo ciclo de vida, criatura, em terras de cães com mil homens, o jugo da manada nunca será a demanda das tuas mãos, o destino se aprover à de te mostrar o caminho dos justos.


Fora do teu círculo, os que cultivam a conveniência, perversos serão os castigos dos teus irmãos, lançar se ão as flechas da justiça e das tuas mãos o mel abundante que saciara a fome dos teus familiares. Em segredo, o que provaste ser nosso, estrelas de areia do mar te serão dadas.


Une te ao uno, universo da vida onde viaja quem manobra a força da alquimia vivente, segura te nos tempos que virão, serão eles quem te dará a aprendizagem em mais um ciclo de evolução, nao descures a visão do desconhecido, futuro te será dado em abundância de dias e de amor infinito.