segunda-feira, 16 de maio de 2016

A máquina!

A máquina! A máquina que te suga o sangue e entorpece os sentidos. Que destroi o que tentas construir a todo o custo. A máquina! Faz vítimas em todos os que a sustentam e define a hierarquia a que te crês pertencer, viola te os filhos, envene na te o ciclo saudável de vida, lança chamas pronto a explodir! A guerra da máquina manipuladora e asquerosa dentro de uma caixa colorida. Dá te a fome e o estracto. Formata te o corpo e divide  corações, a máquina, a máquina corrupta que te ensina a ser mais um instrumento, efeitos colaterais do parasita religioso enganador no turbilhão de sentimentos que diariamente que faz mover, roendo as horas onde o teu suor corroi os ponteiros do relógio. A máquina! A máquina sugadora de energia imperialista do dinheiro, onde te  vendes por poucas moedas e te julgas senhor de um pedaço de terra, enfurece nos  os ouvidos, os gritos malditos dos que disputam o topo da pirâmide matam te aos poucos, és um instrumento da máquina cujas engrenagens se oleam com a doença dos que a respiram. Tu és parte dela, as frequências cancerígenas minam te o chão onde dormes. Vigia te a memória e alimenta te mais alienação, a ansiedade restrita que fazes questão de sofrer, em função sempre da máquina. O poder da sensação de pertencer cada vez mais ao controle de um abstracto nada, ilude te os sonhos onde escraviza os sentimentos mais básicos que na disputa de espaço, abre o odio aos que se perdem no triturador de carne absoleta e festejam os dias onde agradecem as migalhas caídas da mesa dos seus patrões, dando a vida a um pedaço de flashes consecutivos, criam te a ilusão  do teu ego orgulhoso, revolvem me o estômago de tanta podridão,  o vômito, a degradação, a morte, não da máquina, a máquina... a máquina vai continuar a controlar os seres que se queiram alistar no estado facil e cômodo que promove a roda dentada onde tudo se encaixa enquanto a máquina te empacota na latência fúnebre e te prende a consciência num cubo fechado. Carregas o éter visceral da lamacenta e negra dor de mais uma consequência...da máquina. Em prantos a cega ambição de poder aniquilante subjoga os jogos onde todas as partes disputam os milímetros de exposição da destrutiva que incólume nos manda fora e nos culpa por todos os fracassos que cometemos como se quisesses arder em mais uma feira de vaidades, onde se vendem os sentimentos em prol de mais uma ostensiva vida onde o sofrimento se encandeia com a luz artificial que te faz sempre parecer natural pertencer à  máquina.
A máquina! 

Sem comentários:

Enviar um comentário