quinta-feira, 11 de abril de 2013

Soneto desordenado

Adoro o azul dos teus olhos, que me lembram o céu, em dias limpos de nuvens cinzentas,
Lembram-me o mar revoltoso em ondas que me acalentam,
Palavras cantadas... sussurradas em ardentes obscenidades,
Musicas absorvidas... como se fossem verdades

As tuas mãos, que percorrem o meu corpo na mais terna caricia,
O interior que me queima numa infame delicia,
Movimento atroz que me enfeitiça a alma,
Salva-me por dentro numa tarde de calma

Madrugadas quentes de Inverno, onde o suor nos detêm,
No íntimo sentido de quem nada quer ter,
Pertença única num sentimento supremo que nos faz sofrer

O teu sorriso... tímido, de quem não admite o que quer,
Eleva-me em jangadas sórdidas de encantar, apaixonas-me,
Como se o sagrado e o profano deixassem de ali estar...











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