terça-feira, 13 de agosto de 2013

Hoje...

não vou dizer nada, vou deixar o tempo correr como se fossem rios de tinta, tantos como os textos que me saem das mãos!

Dizer o quê?
Nada!
E quando não se tem nada para se dizer, está-se calado, mas eu vou contra as normas e prefiro ter voz no silêncio e grito na mesma, mesmo não tendo voz!

Estou louca!

Louca de amor, de sentido, de sentimentos! De dor, de ardor, de morte, forte! Como se me queimasse dentro de um copo de água que me transfere a sede que não quero sentir!
E não tendo nada se consegue fazer tudo!
Pelo barulho ensurdecedor que me vem aos ouvidos cada vez que os tapo como se fossem buracos sem fundo!

E o corpo, que range tal como a cama que não mexe, os olhos que não sentem, as mãos que não dão!
Num profundo pesar!


Hoje... não digo mais nada... porque se não disser... acabarei calada!




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