domingo, 8 de setembro de 2013

Morte!

Ardem os movimentos fora do corpo!
Fustigam-se as almas em desespero!
Ameaçam-se as orlas dos interesseiros!
Abrem-se brechas no firmamento e abrem-se os portais de Goa!
A morte continua...

Os ventos sopram claro e levam no seu regaço as espinhas!
Duram os sentimentos fortuitos e inseguros!
Caem os arrependimentos por terra!
Longe estão as rédeas de outrora!

Levanto-me!
Sinto a esperança de outros dias!
Sente-se a febre chegar!
As horas passam sem que me digam nada!

E os meus braços anseiam por uma destreza incalculável...
Dentro do Sol!

Morte! É a minha melhor amiga!
No meio do breu, surgem faíscas de luxúria!
Enfrento o negro da alma, as trevas assumidas por uma questão sombria...
Amo as tempestades que me elevam o súbito temor da destruição!
Quero-te, minha amada, minha querida!

Assombras com o teu véu o limite da minha face!
Adoro as tuas curvas!
O teu cheiro...







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