domingo, 29 de junho de 2014

O bebé!

Bebé, tenho mais coisas e mais gente na minha vida para ter de me preocupar com argumentos que nem são para ti! Sorry, mas casei-me, não foi no papel, foi na alma e tenho direito aos meus lamentos! Foda-se, o que está morto, está enterrado e o Rodrigo Vidal está bem vivo e recomenda-se, bebé! E dá pós gastos e pa mais alguma coisa!

Se achas que o centro da tua vida reside nos meus orgasmos, oh querido, andas muito enganado! Enganadito e mesmo que fosse, oh, coitadinho, só se pica quem tem agulhas, ou o teu veneno só serve pós outros! Coitado, sempre com o rei na barriga e depois quem lhe paga as contas são os papás, mas isso, cada um come onde gosta, mas não cuspas, fica te mal, ao menos, eu posso dizer que tudo o que tenho é meu, bebé e quem me acompanha nunca dependeu dos papás para mandar postas de pescada quando afinal não passas de um pseudo anarcoburguês falhado armado em revolucionário! Sempre a queixar-se, a queixar-se, tem mas é juízo, bacano que não fazes parte da minha estirpe! E vai lá beber o leitinho! E viver as aparências auto gestionadas dos sitios tão libertários em que o dinheiro é Deus das conveniências, pó show off da moda!

Sabes lá tu o que é a vida, aliás sabes lá tu como é a MINHA vida, se pretenderes pagar algumas das minhas contas, é só dizeres! O que é ter de arranjar dinheiro pa pagar rendas, seguros, contas, filhos, gerir orçamentos e o diabo a quatro, muitos a terem de perder a sua dignidade! A merda de sociedade que tu tanto criticas, mas que depois vives á sombra dos entes queridos e com poucas ou nenhumas responsabilidades e que não é nada mais nada menos do que o reflexo da raiva que vives que vai acabar por ser o teu próprio veneno! Nada contra, digo já, mas a sério fica te mal seres precipitado e principalmente fazer juízos seja do que for em relação á minha pessoa! Não me chegas nem aos calcanhares! O que muitos fazem pa ter comida na mesa! E tudo sozinh@s! E AQUI os papás não pagam nada! Nem a droga! E acredita que fazemos grandes festões, por isso, antes de falares e de armares em revolucionário de meia tigela, muito auto suficiente, pensa, que isso fazes poucas vezes, seguramente! E tenta fazer poucas birras, vá lá! Eu sei que nunca me irás esquecer, mas não é preciso um barrote, o Rodrigo, só naquela, tem mais power num dedo do que tu no corpo todo, apesar de eu achar o barrote interessante em conjunto! E não precisa de ser vedeta do diy nem das redes sociais!  E sim, sou gira o mais que possa! Se isso te perturba, desculpa, mas usar burkas não é lá muito o meu genéro! E mais haveria de dizer, mas caga nisso, quando se mexe muito na merda, acabamos a cheirar mal e os meus dedos são demasiado preciosos para os voltar a sujar!

Pó caralho, mando eu, e esta, meu querido é mesmo especial, para ti, tu sabes, né bebé! Esta raiva faz me bem! É só mais um sinal que... tu...pá... inseguro, cheio de medo, coitado, tens saudades e como não sabes controlá-las disparas em todas as direcções! Ou estarás em negação contigo próprio?! O pessoal é da rua, né, tem aquela essência vadia que poucos tiveram coragem de querer, né! Andavas tu a fazer os primeiros acordes de guitarra e a brincar ás ocupações já a maioria dos meus amigos junkies por sinal faziam concertos anti militaristas no Palmeiras e ocupavam o jardim de Santa Clara na feira da Ladra, não me lembro de ti na altura! Eu percebo, há coisas inatingiveis para cabeças muito pequeninas! A "minha coita", já diziam os medievais! Por isso, bebé, comigo, pias fininho! Quando não se tem colhões para enfrentar seja o que for, o melhor é cortá-los!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Sem tréguas!

E escrevo, e escrevo sem querer dizer nada, porque no fundo eu não sei nada!
E refugio-me no alto e fecho-me a sete chaves os segredos de quem desespera todos os dias como eu!
Essa ansiedade a que todos assombra, a dúvida latente dentro de nós!
A impotência de querer abrir os olhos a quem os tem terminamente fechados e que demora um ciclo inteiro a crescer.
São como meninos!
Sem tréguas, não suporto mais o que realmente importa aos de fora: um mundo cheio de angústia, de penúria, de vazio de almas, com tanta falta de amor e com tanta necessidade de se mostrar, como se quiserem ser mais do que já tiveram.
Preconceitos em todo o lado quando se dizem tão liberais, moç@s que não saem do armário e ateimam que só mostrando os seus atributos superfluos conseguem ser alguém!
Tanta competitividade acentuada por todos os poros, acérrimos como se quisessem ser donos do mundo.
Queixumes de egos empedrenidos insatisfeitos.
Que fiquem, que levem, que se misturem cada vez mais e façam desse estandarte o seu modo de vida.
As convenièncias das comadres, o bater por baixo da porta o que não querem que se veja.
Piratas?!
Quando falam tanto em mudar o mundo e afinal fazem o mesmo sistema que ele!
O sistema do oportunismo em prol da sua boa intenção de defender a liberdade!
Sem tréguas será dificil toda esta podridão acalentar ânimo certo.
.



Kaos escreve

Canaliza!
Vives para alem do infinito!
Quantos mais vais querer para sacrificio?
A tormenta das pragas!?

Qual karma, isturium?
Julgas tu que algum facínora a recolhe?
Sobre o telhado sobem labaredas!
E pelos campos, a astucia de uma mão gulosa!
Aprume-te!
Pois do lado que não entendes, a sangrenta e devassa vingança ainda está para se voltar.
Sanguessugas de energia?! São para demolhar no carvão!

Canaliza!
Acalma-te com as imprudencias!
Leve como uma pedra de almoster!
Corre!
Conspira no redondo do fel a importancia de tanta escrutice!
E ainda consideras tu que se livrarão de tanta arrogancia?
Que semeim as horlas de temperança e nem depois...

Em terras hibridas, os muros escapam das vossas mãos
E de pureza de andar quem tenta um dia saltá los não demora uma hora a chegar.

Não almejes almas que não nos pertencem!



Na sequencia do ultimo...

A prova de que a filosofia tem prática:



terça-feira, 6 de maio de 2014

So para não dizerem que sou invejosa!

O tão aguardado momento!
O meu grande dilema!
Os "mortos" são os que me aceitam, os vivos morrem de medo que lhes toque.
A sorte e que ainda vai havendo almas puras na mistura que me rodeia.
São as que não tem medo!
As que fazem tudo livremente!
O medo e o unico que te absorve!
A maior derrota da Humanidade!
Sendo mais que isso e o que eu não tenho!
E vai ser o medo que vos vai destruir!

E...

Enquanto eu viver!
Sentindo todos os dias a força de algo!
Que me consome!
Observação! Verdade! Razão! Liberdade!
Filtrar o conflito interior e romper todo o que se julga contraditório como motivo de gozo!
E tendo a certeza do que te comprometes de paixão como individuo na acção!
Arriscas!
De cabeça vazia!
Livre de tudo o que possa acontecer!
Nada te poderá deter!
Consegues?!
Então faz isso pra tudo!

Toma uma das minhas armas!
Talvez o medo por momentos desapareça!

Já algum tempo que não sou nem quero fazer parte do sistema nem do mundo que me querem impor!
E o medo não existe!






terça-feira, 29 de abril de 2014

Kaos escreve

Levanta as mãos...e solta a língua que nos faz tremer o interior...
Dança...
Vibra...
Eleva-te...
Vive...
Controla o teu poder...estratega minucioso...

Nada te poderá deter se tu investires na prática das tuas forças...
Ocupa a tua mente...libertas a união da tua existência cada vez que silencias os que se sentem culpados da sua vil conspiração...
Sente a vida até ao limite do infinito...
Urge o tempo...na tua virtude...
Afasta de ti todas as tuas fúrias...

Livra-te das intempéries grotescas...
Une-te à simplicidade das tuas ideias...
Serás o confronto da tua existência...
Na ordem da tua natureza reside a luta sangrenta pela inodora dor...
Escrevo através das tuas mãos...víbora paciente que espera pelo temível caçador...
O ágil devorador conspira contra o que lá vem...será presa fácil da sua artimanha...

Incorpora-me...farei parte da tua energia...quando assim o quiseres...
O entendimento supremo só a nós diz respeito...esquece o que os outros possam sentir...
Deixa-os falar...
Caos reina em prol da tua sabedoria astuta...
Pois a servidão interior será escravizada na sua própria frustação...
Delirium atroz que lhe salva as entranhas...que no fim será restolho de fornalha incendiária...
Eleva te em sapiência...
O sangue une-nos...na essência congénita...

Raízes

Este fim de semana troquei as voltas ao pessoal do trance, ao pessoal do punk e todos os convites de manifestações do 25 de Abril.
Numa terra em que o sentido de liberdade e de revolução já passaram há muito, numa terra em que por muitos anos que passem o sentido de Fátima, Fado e Futebol ainda continua a vigorar embora camuflado, mas á vista de todos, decidi que a maior revolução que alguém pode fazer é amar quem nos ama e quando esse amar já se encontra distante, a vontade de revolucionar uma visita se torna cada vez mais forte decidi rumar a uma terra chamada Alvorge, uma terra única, de gentes do campo, num Portugal remoto, como são os meus parentes maternos.

Não quero com isto fazer jus ao que disse acima, nem tecer discursos paternalistas, mas quer queiramos, quer não, todos nós temos as nossas raízes.

Numa terra em que os mais novos e cada vez mais novos tentam outras oportunidades além Portugal, encontrei os meus tios e primos de surpresa, quando de um dia para o outro, liguei á minha mãe e lhe disse: - Mãe, vamos á terra!?
Em poucas horas se ouviu um tremido sim na sua voz saudosa e assim o fizemos. Partimos depois de almoço e pouco tempo depois batiamos á porta da minha tia Laura, uma mulher de fibra tal como todas as outras que de trabalham horas a fio na eira e a cuidar do gado.

Nessa terra, onde ainda hoje se conquista o pão pelas mãos enrugadas e queimadas do sol e onde se faz um queijo delicioso que provém das ovelhas e das cabras que pasteiam pelo campo.
Na terra onde ainda hoje se recorre ás plantas silvestres e selvagens para alimento, ás rezas pelas alminhas do mau olhado ou ás mézinhas para quando se está doente, uma remota terra das bruxas no concelho de Leiria onde esvoaçam corvos a cada curva da estrada.

Ao ver-nos, a alegria era geral e em pouco tempo os 10 anos que passaram desde a minha última visita parecia me um nanosegundo só de os poder abraçar.
Aquele abraço fraterno a quem muito nos quer bem.
A alegria de conhecermos os novos membros, como a Solange que ficou radiante por conhecer as novas primas e que tanto quis ficar para viver.
Talvez um dia, se a vida assim o ditar.

O que quero dizer com isto tudo é que numa aldeia dominada pelas superstições, pela religião, pelas curandeiras de almas, encontramos gente que ainda vive em comunidade, que dão ao sentido união o sabor do mel, outrora nómadas por questões de sobrevivência, felizes na sua simplicidade de viver, onde o pão hoje não falta, mas que foi devastada pela misèria de mais de quarenta anos de ditadura.

Relembro os tempos em que corria pelas veredas da fonte, da chinchada nas vinhas do vizinho, nas voltas de motorizada com o meu primo Fernando e das festas populares em que os rapazes me convidavam para dançar aquelas modinhas que hoje não me fazem sentido.

É através destes parentes e das nossas diferenças ideológicas que hoje reforço o valor da igualdade, do sentido de respeito pelos mais velhos, os anciãos da força, da alegria e da imensa sabedoria que transmitem só de identificarem uma simples flor ou uma erva esquisita desconhecida para mim.

É através destes parentes (e suponho que muitos de nós também os tem) que dou valor á união, aos valores que me constroem como individuo, aos principios, ás raízes que desde pequena guardo apenas os que me fazem sentido.

A familia, não a familia que Salazar impunha, mas a familia que nos recebe, sejam de sangue, sejam do peito.

A familia não é uma doença, nem um mal necessário é uma dádiva que nos faz pensar no verdadeiro sentido da vida, que nos faz distinguir muito bem o trigo do joio.

A prima de Lisboa como sou conhecida não é mais evoluída, nem mais moderna, nem mais á frente, a prima de Lisboa é uma Mulher igual a tod@s vós, porque somos todos iguais e onde somos todos diferentes e é a aceitar essas grandes ou pequenas diferenças que reside o verdadeiro sentido de Liberdade.

A Liberdade de sermos grandiosamente Nós, inseridos num pequeno Eu.

Um grande bem haja á minha familia e á familia de todos vós, sejam quem forem ou de onde vierem.


Deixo algumas memórias que fotografei no parco tempo que por lá andei.



1565 - Data de construção de uma pequena capela na aldeia do Alvorge.


A minha avó, que tal como antigamente, come a sua sardinha, desta vez inteira, onde há mais de 60 anos atrás teria de dar para 5 filhos.


As berças, as ervas que crescem selvagens no campo que  fazem parte da alimentação de quem lá vive, não provei, mas dizem-me que é uma iguaria daquelas...



Os queijos feitos pelas milagrosas mãos da minha tia Laura... só de ver, já salivo...


Não há festa sem vinho e este acabou em pouco menos de uma hora.



O meu tio Mário e o seu tractor das lides


As primas que nunca te tinham visto e que adoraram o tempo juntas.










E por fim, a união de mais de 45 anos de casados.
Relembro a minha tia e a sua expressão que nunca tinha ouvido: "Mulher de bigode, não é Mulher de pagode!"
Foi lindo ver in loco que após tantos anos de vida em comum, ainda é visível sem pudor nos olhos deste Homem a paixão que nutre pela sua companheira de vida e de trabalho  que me disse: "Como se tivesse sido hoje o dia em que a conheci"


E fico-me por aqui, pois muito mais haveria para contar...

















quarta-feira, 23 de abril de 2014

Bruxa! Bruxa! Bruxa!

Opá, vou cruzar as perninhas para não cair e vou comprar uma bolinha de cristal, abrir um consultório e começar a cobrar consultas a imbecis, porque aos outros eu não cobro.

Eu avisei, volto a dizer, eu avisei e... e... caiu... deu pó torto, foi-se mais um amig@, fodeu-se.

Mais ainda irá vir, tenho dito! E espero que não seja pior do que a ultima!

As palavras têm poder e ás vezes o melhor é estar caladinh@!

E não me alongo mais, porque só vim aqui descarregar uma beca o que eu tenho andado a sentir e... fodeu-se.

Ah, pois é, bebé!

Pois é!

A maluca sou eu! Olé, granda maluca!
E não é preciso ter nenhum dom, é só ter olhos na cara e um leve poder de observação...

É tudo tão previsivél!

(a minha costela espanholita nunca se engana)


Patcha la





sexta-feira, 11 de abril de 2014

Jogo duplo em perfeita loucura

Os sapos rosnam no parapeito da janela, ontem os miosótis dizem me que finalmente foi concedido algo mais primitivo a fazer em casos como o meu!
Pobre caminho! Surgiram de dentro das folhas, uma especie de setas, amarelas e incandescentes.
Não se lhes podiamos mexer, cuspiam ácido!
De repente, tudo á minha volta se torna negro, muito negro, tal como os pés dos meninos da rua!
E o cheiro! Cheirava a corpos!
Ondulavam cascaveis nas árvores e de longe se sentia o rufar dos tambores que energizava tudo o que por lá passasse.
Levanto-me e abraçando a lua transformada numa bola de neve a arremassei contra todas as raízes do firmamento que outrora teria sido próspero e abundante, ao longe vejo toda a quantidade de aves que transbordam nos beirais das casas partilhando o céu em curvas opostas, delineando o infinito...

Tudo o que sobe, acaba por descer... um dia, nada prevalece para sempre, a morte, nem mesmo a morte pra lá da vida!

E de longe, assimilo aquilo que me faz sentir única, perfeita na minha loucura.






quinta-feira, 10 de abril de 2014

Tão fácil!

Bem, depois de tantos anos por aí, tenho vindo a assitir (e ainda bem) algumas situações tão óbvias que a minha mente até fica abismada, (é bom sinal, continuam a suspreender-me) mas... passando ao assunto!

Encontram-se num vão de escada, as criaturas, a jeito de satisfazerem ambas as curiosidades, diz um ao outro:
- É só para saber como é que tu és!
E de repente, apercebo-me das hipotéticas e inúmeras conversas á volta de umas quantas guitarradas ocorrendo num espaço cheio de fumo. imaginando as idilicas cenas.

Num instante, a conversa muda e no meio de tanto palavreado sobre o caso apresentado só me lembro de pensar:
- Sabes, não estou á venda! A indústria da carne é facínora! - Mas sim, mas sim!
Continuo eu, na esperança de mais alguma tentativa de sedução quimica!

E o discurso continuou, aéreo, por sinal, nada ofensivo, mas de um caractér tão óbvio de que muitas das dúvidas que tinha, foram totalmente solucionadas. Apenas uma ficou!
-Será?! - pensei eu, nas minhas incógnitas perturbantes que fui desenterrar do baú de memórias!
Nããão, por favor!
Saber o quê?! Lembram-me os miudos quando andam na primária que precisam de ir contar á rapariga por quem estão apaixonados, através do seu melhor amigo, pois, têm vergonha de lhes dizer!
Vale pela honestidade e pelo discurso directo! No fim, até foi bonito!
- Estás á vontade. - disse, sem qualquer intenção de ser mal interpretada! Vemo-nos depois! E despeço-me,
Colocando as ingrenagens a funcionar, filtrando a parte boa que restou da nossa conversa, fico a conhecer em breves instantes uma pessoa que eu não estava á espera conhecer assim. Nunca tive má impressão!
Foi giro, a camuflagem da "inocência", com os seus laivos de malicia, no fundo precisa de desabafar, mas disse tudo!
E não foi nada dificil sacar lhe as respostas todas que queria! .

Vim para casa contente, é um facto e ainda estou! Quantas curvas, tantas noites!

Há pouco estava ali nos meus momentos e noto que é de ouro, onde brilha um diamante maciço.
Partido, nos seus vertices, na sua massiva  força, sem dúvida, mas ainda não está quebrado, havia quem tentasse, e quase conseguiu... mas a força de vontade de querer fazer sempre um pouco mais, sabe-me tão bem!
E depois disto, acho que ganhei o dia!

Ainda ando a saborear a minha última viagem!
Sonhar é tão bom!











sábado, 22 de março de 2014

Prontz

Bem, parece que existem pessoas que... lá está... passam-se da marmita, coitad@s e gostam mesmo de mexer em merda mal cheirosa, é como chafurdar numa pia cheia de... merda, mas a merda vale ouro, principalmente quando chega a etar! O governo faz milhões com os aterros!

Coitad@s, ás vezes ainda penso no quão infelizes devem ser em não acreditar nem neles próprios! Tanta insegurança!? Eu também já fui assim e ás vezes ainda me custa, mas aprende-se, treina-se! Normalmente têm tendência a não... lá está, pá, é daquelas coisas que não entendem e depois especulam á sua maneira! Bah, como se isso fosse importante! Realmente começo a achar que há por aí alguns seres humanos a precisar de grandes lobotomias, apenas para aprender a não serem tão limitados ou não e "prontos", lá está, quando não se entende, passa-se ao plano seguinte, aceitam tudo sem investigar, ou então não lhes interessa, mas isso, pá, é daquelas coisas que não quero nem saber...

Deve ser da "educação" ou então... não sei! Ainda não deve ter chegado a hora deles! Paciência!

Bem, mas ainda bem que vivemos num mundo "livre", pelo menos de pensamento!

E isso é daquelas coisas que nunca me irão impedir! De evoluir de pensamento, já que a prática recomenda-se!

Agora... não me fodam a cabeça... não têm mais nada pra fazer?! Uma punhetazita e fica como novo!

Vão correr pra praia, tricot, sei lá, jogar damas... trabalhar nas obras, meu!

Será que o desprezo não chega!? Foram-se!

Vá lá, façam lá o jeitinho, eu não sou assim tão importante, nem nenhuma vedeta do andamento nem nada que se pareça! Quero lá saber dessa merda!

Cum cacete!

Até me fazem falar mal! :D :D :D







sexta-feira, 21 de março de 2014

Kaos escreve

Pedimos te que fujas dos rabos de palha, pois é através deles que muitas vezes se alimentam verdadeiras guerras!
Sempre foste uma mulher demasiado integra ao ponto de te pores tu mesma á prova a ver até que ponto resistias, isso sempre será a tua verdadeira essência.
Não te preocupes, pois quem se limita a criar falsos testemunhos acabará sempre por cair num fosso sem retormo, aliás não há retorno, pois a tua divida está paga e tu sabes bem disso, daí o meu consolo.

Fico contente pela tua perserverança. pela tua força, pelo teu respeito a quem um dia lhe disse: Levantar me ei do meu trapeço só para te ver dançar.
Há coisas que nunca se esquecem!

Quando me fazes nova visita?!
As flores precisam das tuas mãos e o espirito da tua presença, apesar de saberes que está sempre contigo, estamos muito contentes pelas tuas ultimas prestações em prol do teu desenvolvimento espiritual.

E a quem os cobardes enfrentas, de longe se irão descobrir quem na verdade estava limpo.
Os falsos e os iníquos têm os dias contados e desta vez nem a sorte lhes valerá!
A sua superioridade aparente é apenas mais um sinal de que não conseguem lidar com eles próprios.
Não temas, nada te pode deter a partir do momento em confias nos teus instintos.
Que venham as espias e que se lamentem do seu infortúnio.

O ódio é o veneno dos Homens e tu há muito que não fazes parte deles!
Não tens muito mais a fazer!
Nunca te esqueças que somos o reflexo da sociedade que vivemos!

Treinas o desapego, a despreocupação e o tua maneira de ver o mundo está claramente mais sóbria.
Precisas de mais disciplina, o homem que se conhece a si próprio e tem consciencia das suas capacidades torna-se praticamente indestrutivel.

Em nome da verdade, do respeito, da entreajuda, te deixamos a esperança de dias melhores.
Astuta cada vez mais e fora com quem não merece a honra da tua presença.

Onde o fumo sobe é onde o fogo arde e é nesse instante que se percebe a verdadeira natureza do Homem.

Queremos te mais forte, tens sido uma fortaleza, um exemplo a seguir e acredita que é na verdade e na razão que se vence quem nos tenta destruir.

Percebemos que te incomoda, mas não te atinge e isso é precioso.

Admiravel alquimista de sentimentos controversos.

Verdadeira estudante de numerosos enigmas!

Que todos os loucos soubessem viver a vida tal como tu vives a verdadeira humildade de seres quem és!

Pela energia livre, os teus actos serão sempre um privilégio á nossa mesa onde até os oráculos se incendeiam!




sexta-feira, 14 de março de 2014

Fingida Loucura

O tempo que vais consumir
Não páras nem pra pensar
Que a vida demora um minuto
E tu vais vê-la passar

Percorres caminhos errantes
Por entre vielas escuras
Os dias por certos instantes
Te guiam a vastas torturas

Vai, e sai a correr
Constroi o teu sonho no mundo
Tempo não podes perder
Arrisca e põe prego a fundo

Massacras as horas perdidas
Sem lei, sem regra segura
Viajas no teu infinito
Criando mundos de loucura

Enfrentas o lixo de todos
Da escória que te viu nascer
E traças caminhos de lodos
Sem rota, futuro é perder

Vai, e sai a correr
Constroi o teu sonho no mundo
Tempo não podes perder
Arrisca e põe prego a fundo

Vacilas em todas as frentes
E vestes a cor da derrota
A sede e a dor são parentes
Duma carência idiota

Respostas tentas encontrar
Pra tudo o que te preocupa
E pensas: não vou conseguir
Os medos em catadupa

E sentes-se um numero
Na vil sociedade
Fechada num esgoto
Vives suja a liberdade

E neste poço sem fim
Sendo os dementes mais loucos
Conspiram e fingem viver
Felizes por serem tão poucos




segunda-feira, 3 de março de 2014

Yeahhhhhhhhhhhhh!

E viva o desprezooooooooooooooooo!

O desprezo economiza bastante odio e faz melhor ao coração, no entanto ainda há quem não se aguente á bomboca e continue a praguejar e a fazer se de coitadinho! Vá, só mais esta: Que peninha!
Coitadinhos!

 Opá, é de gritos!


 Yeahhhhhhhhhhh


E viva o desprezo, aquilo que tantas vezes fiz e só agora percebo mais uma vez que devia ter sido isso desde o inicio a minha maior arma e sempre foi a minha maior vingança!

Que estúpida fui!


E podem continuar a odiar e a dizer mal e a inventar!
Tanta inveja, senhores! Não sei do quê, mas está bem!

Tou nem aí!





quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Carta á minha amiga Rita!

Eu percebo, Rita que não queiras saber o que se passa!
Eu percebo, Rita que não queiras ver os teus sonhos desvanecidos, mas cuidado, existem muitas formas de manipulação e acredita que passei por todas!
Espero que um dia que nos encontremos como eu gostaria imenso que acontecesse e nós pudessemos conversar mais do que conversámos no dia em que estiveste aqui em casa!
Não tenho medo de pessoas odientas e espero que tu também não tenhas no dia em que as coisas abalarem e não tenho medo que venham cá a casa, aliás quando soube do tamanho do ódio sentido, a situação foi imediatamente sinalizada.
Não tenhas medo, Rita de pessoas que se elevam com acções sem conteúdo e que alimentam o ego através da agressividade, como se isso fosse o estandarte da sua essencia.

Lamento e até entendo que pessoas sinalizadas tenham o seu que de magnetismo, eu sofri do mesmo mal, mas também te digo que passei por tudo o que já passaste e nada vai mudar!
Este é só mais um aviso que deixo pois ainda mantenho muita coisa entalada na garganta.
Estou a treinar o desapego, aquilo que eu sempre tive e que o perdi.
Não foram precisos médicos, foi apenas a minha força de vontade.

Percebo a tua paixão, mas quando são mais do que uma pessoa a avisar é porque onde há fumo, há fogo e acredita que mentir aprendi a não fazer.

Cuidado, pois já houve quem tenha morrido e a sua morte foi totalmente camuflada numa doença, apenas porque não conseguiu aceitar a traição do seu melhor amigo.

Cuidado, Rita, por vezes achamos que estamos seguras e acabamos por dormir com o nosso pior ininmigo.
Cuidado, Rita com os sorrisos alheios, com os convites e com as falinhas mansas que tanto gostava de fazer a ponto de nos envolver em belas situações mais quentes.

O amor não é violento, as pessoas é que o tornam assim e quando o assim é não á amor.
Cuidado, não fui a unica, não serei a última.
Cuidado com as chamadas de atenção agressivas, com as tentativas de ludibriação sexual, com o ser preso por ter cão e preso por não ter.

A manipulação é o seu maior trunfo, mantém os olhos bem abertos, nunca te deixes cair e se precisares de algo a mim podes recorrer.

Espero que esta carta te vá encontrar bem emocionalemente pois sei que o meu nome não é bem vindo. isso só demonstra que ou tem algo a esconder ou tem muita coisa pa enfrentrar e quando é mais fácil criticar os outros sem ter espelho em casa torna-se muito dificil uma relação humana funcionar.

Partilho contigo a mensagem de alguém que fez o favor de me alertar igualmente, cuidado com o amor viral, por vezes pode se tornar assassino.

Um beijo





terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Algo me diz....

que em breve algo se vai desmoronar...
algo me diz que tanta mentira pegada, tanta necessidade de vencer vai muito além do possivel e a queda vai ser... enorme 
a desilusão...
espero que não me venham bater á porta, porque eu aviso e depois acabam por se foder á grande...

algo me diz que a mentira não vai durar muito...
que as perversões e as traições vão vir ao de cima...
e  a negação vai virar uma bola de angústia...
os pedidos de atenção...

e então aí os remorsos vão ser ainda maiores...
ninguém consegue disfarçar pra sempre...
quando não existe coragem de se enfrentar...
aquilo que mais nos atormenta...
o odio... 


algo me diz...

algo me diz...






sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Vibro...

... quando sinto o meu nome dito por alguém que me ama... e isso basta...

Simples!


Precursor II

Seren@!


Temos a disciplina!
O último degrau a transpor!
Rompe-se com a rotina, mantém-se a ordem!
Todos os exemplos são carissímos!

Chegam se os limites humanos!
Será sempre assim!
Disciplina!

Nem o mentor, nem o discipulo atinge a perfeição!

Plenitude!
Encantamento!
Trabalho!

Alquimia plena de sentidos traduz se em segmentos pérfidos não sangrentos!
Outrora caiu e voltará a cair para quem o respeito não sabe dar!
Os mortos seguirão o caminho do enlace demosténico!
Segue-se o sol, o vento e todos os exemplos da neblina!

Caiem e cegam os que pretendem injúrias,
Desabam as torres que suportam a mentira e a infamia dos que em vida fizeram o jeito e os acharam
moribundos!
Depois de tristes, se alegram os asperges que sem alma se deitam em camas de cardos!
Triste fim lhes reserva o firmamento em busca de algo que desprezam!














sábado, 8 de fevereiro de 2014

Precursor

Até quando vais continuar a assitir á solidão de excrementos?!
Como se não fosse já suficiente a dor do individuo!
Pressentes ordem?!
Ou asco?!
Está longe!
Pela razão a vitória!
Pela verdade assumida a coragem!

Como se o que há de vir fosse melhor!
Belas limpezas imundas continuam a sair de dentro dos poros!
Compromissos falhados, traições desmedidas!
Cópulas mistas desenfreadas que ardem no desespero!
Regridem ao som de todos!
A carência afunda argutos tormentos!
O sofrimento e a dor que sufoca quem não tem a sagacidade de ser humano!
Que se atormenta em inumeras fracassadas tentativas de sedução!
Compromete-se falhando em todos os seus delirios!
Nem uma orla de ostras!
Somente o frio e desgastante traço de quem não se sente, humilha-se!
Paga-se!
Descompõe-se em falsa inércia aborrecida!
Quebra por ignorância, reprime-se por querença!
E como se rirá o futuro em tão execrável figura!
O rigor e a exigência serão cada vez maiores e a queda fenomenal de quem não aguenta os estribos!
Os bichos hediondos sedentos de tão real escória permitem ao seu seguidor a sua fatal destruição!
E nem as cordas se soltarão, nem os nós se desenlaçam!
A emboscada se submete a quem nunca soube ouvir o que era digno!

Olha em redor a desolação de quem tenta alcançar um enigma que dificilmente conseguirá decifrar!



quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A semana!

Jorge desesperou naquela semana, a mulher mãe do seu filho estava combalida e presa nos seus pensamentos.
Cristina passou uma semana a dormir no sofa de sua casa depois de um fim de semana extremamente agressivo psicologicamente. Não sabia o que fazer, o seu filho esteve uma semana sem ir á escola e Jorge não tinha como reagir áquela inercia, sentia-se impotente, desesperou, sentiu-a demasiado fraca para comunicar, Cristina não queria comer, não queria falar por muito mais que Jorge lhe suplicasse que balbuciasse qualquer palavra.
Cristina permanecia calada e dormia como se estivesse a hibernar no seu sofrimento.
Após uma intensa conversa, a qual Cristina sempre se recusou a dizer a razão do seu silencio, Jorge pegou na mulher do seu filho e sem carta, pegou no carro dela e atravessou a ponte em direcção á outra margem.
Cristina dormitava no banco de trás, o choque era demasiado forte para os dois, nenhum conseguia soltar um lamento, uma lagrima, pelo desconhecido da situação.

Cristina foi levada ao colo pelos tres lances de escada, mal conseguia andar, ao chegar a casa de sua mãe, o seu filho ao ver o seu estado, abraçou-a e chorou: - Mãe, o que se passa?!
-Nada, - respondeu-lhe!
A dor era demasiado alta para poder explicar a uma criança a razão da sua angústia.

Jorge desesperou naquela semana, tirou-lhe a roupa, ligou a torneira e lavou-lhe os cabelos como se uma princesa se tratasse, fez-lhe a comida e após algumas horas, Cristina depois de se ter agarrado a sua mãe gritando: "Angústia, porque a mim?!" Jorge finalmente percebeu a razão do seu desespero.
Enfureceu-se! Desalmou-se! Tudo o que o corroía por dentro parecia um furação descontrolado e só pensava em justiça.
Cristina pediu-lhe por tudo que não intervisse, a muito custo Jorge conteve-se no dialogo que manteve com o agressor.

O choque chegou ao ponto do desepero de toda a familia.

Cristina foi levada em prantos, Jorge ainda hoje se recorda dos gritos e nunca lhe sairá da memória a semana em que a mãe do seu filho esteve imóvel, fria e sem reacção dormindo no seu sofá.

Jorge ainda hoje se recorda das conversas a que assistiu, das conversas que Cristina mantinha cheias de injúrias.

Cristina gostava de ter vivido um conto de fadas na sua ingenuidade que se transformou num pesadelo, amar como um menino, viver como um adulto. Cristina não se arrepende, não tem com que se arrepender, Cristina teve a sua cria do seu lado, pegando-lhe na mão enquanto dormia.

A sua cria, a razão da sua vitória no seu sofrer, a sua cria que a manteve quente, com esperança de viver na vontade de continuar a ser Mulher!













sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Omnius Alfa Mater

poisoron des ter und tertir
cassim und destin
norir ser
bastard inis caspor
mallet

salut ma lar
est tu la marin de cor
onderer tisan

ominus alfa mater 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Omnius Pater

Não tenhas pressa, em breve trompetas tocarão, o infortúnio cairá e a mascara a sua maior vergonha!
Não te preocupes, disse te no inicio e no inicio ao fim se mantém a palavra!
Está breve, treina a paciencia, é tudo o que tenho a dizer!

Em verdade te digo que em verdade cairão! 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Kaos escreve

Alegro me alma minha pela tua coragem
Assimila o que te alimenta em nome da verdade
A razão foi sempre a tua maior arma
O dialogo a tua grande virtude

Alegro me alma minha pela tua perserverança
Tens sido uma fortaleza
Daqui em diante que te sirva de lição a destreza
Que a tua boca nunca se cale
Que o teu exemplo sirva para mostrar a quem vive enganado das loucuras reais da vossa sociedade
O ódio dos homens

Deixo te uma mensagem de esperança
Vive o amor
Vive o sonho
Vive a alegria de dias melhores
Vive a vida

Nunca o seu semblante esteve tão carregado
Os remorsos a sua maior culpa

O perdão é inevitável como bem o sabes
Nada temas como eu sei que não, astuciosa e minuciosa guerreira
Pois o amor vive no teu coração

Estratega volante
Aliada preciosa
Grandiosa alquimista






segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Irresistible Force


Como a verdade, a razão, o amor!

Nunca confundam humildade, boa educação ou gratidão com submissão!

Obrigada!








Kastorien terion

marer pirtor castir narir
minas pastar under carir
maior ter narcar under mastor
inas tertir

rascor un car

pastorer es mas tirna
er tur ir masconrion

mascorir tertir verdad
verdad ta sangre
maer espiritus 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Pseudoburgueses!

Tenho a certeza de que se os meninos pseudoburgueses alguma vez tivessem dormido na rua, sem dúvida nenhuma dariam mais valor a quem um dia necessitou de uma mão amiga! São os pseudoburgueses que minam esta merda toda e deturpam a razão de ser do ser humano! São os meninos pseudoburgueses que normalmente são até flores que não deitam cheiro e que habitualmente vivem dentro de uma estufa ou abrigados, por isso não são flores que se cheirem que apodrecem o verdadeiro significado da palavra anarquismo! E não me venham falar de nihilismo, porque os meninos pseudoburgueses não são nihilistas, são nada mais nada menos que uns fascistas, que discriminam! Que sugam! Que vivem em prol das suas conveniencias! Alimentam discórdias! Sem alma, sem coração, sem humanidade! E isso eu nunca poderei tolerar! Já conheci alguns! Por isso tem medo, tem medo de serem desmascarados! Um dia abre a caça... com todas as armas... que possa ter ao meu alcance...

Jamais me renderei, porque uma guerreira nunca se rende... cai... mas nunca se rende... nem nunca se verga... nem nunca se vergará... porque é através da razão que se vence!






segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Humanidade

é uma questão de lingua
as legiões foram ordenadas
em breve e em breve se fará o que desejas
pois a corroência faz com que a paz não seja possivel
a missão está no auge da tua vida
atingi a
há pouca gente que entende
por isso muitos são escolhidos 
tu foste uma delas
tal como muitos que se cobrem de coragem
o medo é apenas um sentimento futil
que destroi a capacidade de sermos unos
além mar 
complemento te 
não te completo 
e isso é que me apraz saber 
que a tua indole está intacta
sendo em segundos 
a tristeza aparente 
transformada em alegria
deste me a tua onda 
para que eu pudesse navegar
e disso farei o meu estandarte
e nas nossas asas conquistamos 
o que não é possivel a olho nu
sendo que o amor não tendo fim
se fará justiça nos corações

sejamos uno

volto a dizer te que te mantenhas limpa
e seguramente a justiça será a forma mais transparente 
sou o teu mensageiro e em mim confias 
pois o semblante dos cobardes se fará ruir no tempo oportuno
não alimentes discordias 
sendo que isso só te transtorna
aproveita o que te dão
não queiras mais do que podes aguentar
não te desafies em terrenos desconhecidos
estuda e depois combates

em liberdade te quero 
em liberdade te deixarei
para que voes para lá do hemisfério 
e em ti despertarei 

sendo o negro a nossa luz 
no sentido em que as trevas nunca poderão chegar

quem caminha por terrenos ruídos 
nunca os conseguirá construir 
e tu tens sido a nossa luta 
e o teu resgate tem sido sangrento
nunca desistiremos de quem nos sempre amou
o caminho não é facil
e na terra onde habitas muitos se chegarão
poucos estarão connosco
sendo tu o elo de ligação

voa para lá do teu entendimento
sempre que o mesmo se justificar
e em paz te deixarei 
que a paz seja a tua liberdade 
e a liberdade o amor dos homens leais 




domingo, 22 de dezembro de 2013

Kaos escreve

Guerreira astuta, sábia e eloquente!
Amar te ei sempre!
Não sou de carne, não quero ser!
Sou espirito e tu a minha Deusa!
Sim!

Nunca se mexe na vontade dos humanos e não é por seres tu que o iria fazer!
Não posso!

Andare andarar martar un car derer
mas caran casquir der cor

Anda no teu caminho porque a morte é sempre um direito
mascaras cairam do teu coração


Em ti, sim, o caminho é fluído, mas temos muita coisa ainda para descobrir!
E não quero drogas!
As drogas vão acabar por te destruir!
Como queres desenvolver uma mediunidade, quando a tua cabeça se suja e o teu espirito voa para lá do que tu sabes que te pode magoar!
Não quero mais drogas! Mais uma esperiência para veres até onde vão os teus limites!
Não temos limites espirituais, mas acredita que pode ser bem nefasto quando não consegues controlar as energias!
No entanto, estou contente, porque sempre filtraste o que te disse!
A degradação tu nunca quiseste!
Mais sinais?!
Queres mais!?
Não posso!
Não posso descer mais do que já desci! E naquela altura, eu desesperei por ti e arrisquei a não conseguir voltar!
Não posso encarnar mais uma vez, Ana!
E tu sabes disso!
Espera, um dia te irei buscar!
A solidão já não te assusta, quando tu procuras quem realmente te ama!

Têns um exército de guias e tu sabes bem disso! Sê um lider da tua vida e não um lider dos outros, pois isso nunca foi o que quiseste, apesar de o saberes que o poderias ser! Tu tens o dom da palavra, utiliza o! Unifica cada vez mais, ama cada vez mais! Sê um exemplo e não uma teoria!


Vive, pois a morte não é assim uma coisa tão boa! A morte é o diluvio, é a porta de um caminho diferente! É uma viagem e tu já cá estiveste!
Lembras te da gruta de platina?!
Lembras te da cascata de prata?!

Lembras te dos corvos?!
Então voa!
Porque é na terra que eu te quero!
És o nosso elo, o meu elo familiar!

Os teus pensamentos e a tua imaginação estão aqui guardados, por isso te demos a memória que tens!
Para que faças bom uso dela!
E pára!
Pára de pedir coisas que neste momento não são possiveis!
És demasiado impulsiva quando tentas a todo o custa descobrir o que ainda não estás preparada e magoas-te!
Queres continuar a magoar te?!
Eu sofro com isso, de cada vez que te vejo cair, eu caio também! São como flechas envenenedas que me atropelam o peito e fico sem conseguir mexer me!!
Tu não estás sozinha! Estamos juntos!

E juntos estaremos, porque eu não te quero prender, por isso estou deste lado!
Para te poder guiar quando o é preciso, ajudar te, amar te!

Calma! Tu tens capacidade para fazer mais do que fazes! Não te queremos superior, queremos te sã!

Sã!
E é sã que eu quero que te mantenhas!
Não voltes para trás e não deites a perder tudo o que até agora conquistas te!
Para quê tanta carência, tanto desespero, tanta impotência, Senhora!?
E a viagem chegará quando tiver de chegar!
Tudo tem o seu tempo, Ana, aceita!
Aceita, porque tudo o que é forçado nunca chega a bom porto!
Ninguém te tira a razão e tu sabes disso, mas pára de te magoares e de magoares quem está contigo e principalmente quem gosta de ti!


Saves nuestro trato, mana!
mio sangre es tuio
és como a agua que corre no meu regaço, Mulher!
a tua cria


Ofereci me como sacrificio!
As chamas doem, o gelo é quente! Não posso fazer mais do que me pedes, não posso interceder por ti em tudo! Nada é absoluto!
Amo te demasiado! Amo te deliberadamente, mas não posso concordar com aquilo que eu acho injusto! A Voz da Razão, sim! O òbvio, o real, a Verdade Universal!
E por isso continuo aqui!

E eu sei que tu não tens medo! Por isso te atentam, te desafiam!
E tu, ingénua, muitas vezes deixas te levar!
Mas nunca te ponhas do lado do opressor!
Sei que és demasiado leal e ainda bem!

Fico contente e deliberadamente feliz quando sinto que tu, Mulher, nunca te deixas vergar e tens sido fiel aos teus principios! A honra, a integridade, o amor serão sempre os teus maiores valores!

a maer te dir que tu es mia oposta
e mi oposta es una deusa entre los hombres











Carlos e Irene

A Verdade...
Peço-vos a verdade, martar...
É uma viagem, já percebi que há determinadas coisas que eu não consigo controlar...
Sinto que me chamam, prometo voltar ao centro mas quando a minha vontade o desejar e não quando me sinto desesperada, isso lembra-me a religião em que o Homem cheio de medo procura respostas que não estão na igreja! 
Um dia vou ao centro, está prometido e quero muito desenvolver a minha mediunidade!
Quero incorporar a tua voz, Carlos, o trovão, quero canalizar o dom, minha tia que me deixaste de herança! 
A cura! Tenho medo de não conseguir curar mais mulheres! O cancro! 
A doença que te levou!
Quero canalizar forças ocultas e já percebi as energias negras não são a minha missão, tenho respeito pelas energias negras, apesar de perceber o seu chamamento! Não posso! 
Não seria justo para a Humanidade!
A minha missão é curar quem está enfermo! Eu própria sou enferma! Enferma de amor! E não quero alimentar o ódio! O ódio é demasiado consumista!

Quero amor! O amor livre, aquele que liberta e eu só tenho prendido quem já está preso o suficiente! 
Ainda ontem depois de uma noite extremamente caótica, eu percebi que a minha cabeça não tem desenvolvimento para continuar a bater na mesma tecla!
Obrigada pelos vossos conselhos! Admito que fui muito dura comigo própria, sou demasiado exigente! Sou demasiado picuinhas, gosto de aprofundar tudo! 
Lembro-me do tempo do liceu, no dia antes á revelação em que o mendigo que me tirou as cartas me disse que amava profundamente, acho que ele não era um mendigo, acho que ele era uma pessoa que estava á minha espera na galeria do metro para me dizer o que eu não sabia na altura! 
E lembro-me do meu quarto, lembro-me dos indios, lembro me do cheiro a ambar e a rosas, lembro me da Deusa Mãe, lembro me de ter visto os antipodas, as minhas raizes, o espelho onde eu me olhei, lembro me da serpente que me percorreu o corpo, lembro me dos escritos e de ter gravado no estuque da parede tudo o que canalizei através dos meus guias que se apresentaram naquela noite! 
Lembro me especialmente da luz das lampadas que mudaram! 

Vou um dia ao centro, pois eu sinto que mesmo pondo drogas, eu desenvolvo a minha capacidade pineal! E cada vez mais! Sem drogas então eu seria indestructivel, já percebi! Mas eu não quero o poder, eu quero ser igual e quero que a maioria seja igual, sem medos! É o medo que nos faz desconfiar das coisas e das pessoas! Mas eu quero a verdade, mais do que aquela que me disseram para guardar e essa é Guardado no meu coração! 
Obrigada por terem confiado em mim, eu não quero tornar me uma fanática destas coisas pois foi isso que me fez descambar quando eu quis desenvolver por mim própria o dom que me deram! 
E eu já sei que há coisas que mais vale não saber! 
Se tivesse que saber, já mas tinham dito! 

A ti Carlos, que ontem foste o meu amparo, o meu guia, a fortaleza que está em espirito, tu que tens continuamente estado ao meu lado, sinto a tua presença! Sinto que a incorporação cada vez está mais forte e a Voz já sai naturalmente! A Razão, a Voz da Razão, a Voz que continua a ensinar me os caminhos! Cada vez mais astuta, mas eu continuo a não aceitar muitas vezes muito do que me dizes! 
Vou ao centro um dia destes, talvez para o ano, quero falar com vocês em outras pessoas! 
Quero aprender o passe magnético! 
Quero desenvolver a incorporação, a psicografia, o dom da cura! 
Quero aprender mais sobre o ocultismo! Mas para canalizar forças boas e não as negras, é demasiado desgastante, fico extremamente esgotada! Fico extremamente e deliberadamente frágil e sou um portal canalizador ás coisas más! Tenho de ter cuidado com as viagens e as canalizações que não nada mais, nada menos que possessões! 
Entra a repressão, entra o desespero, entra o ódio, entra a suja estratégia de guerrilha e eu não quero truques sujos! Eu quero as coisas limpas, eu quero ser limpa! Eu quero que se consiga uma harmonia!

Já percebi que tal como disseram ontem: " não podemos mexer na vontade dos humanos" eu terei de me resignar ás evidencias e continuar o caminho! 
No fundo até é bom, porque é sinal que ainda sentem algo! Ainda mexo mesmo com a distância ainda mexo no coração! Não quero perdão, quero amor! 
O Amor e a Verdade! Esta última virá com o tempo, já sei! 

Os segredos que me deixaram nunca irão ser desvendados, nunca irei dizer mais do que aquilo que tenho direito a falar! Ser vos hei leal até ao fim dos meus dias tal como sou leal a todos os que em mim confiam! Porque é a minha integridade que me faz ser salva num caminho obscuro que eu já tive a oportunidade de perceber! O segredo e o mistério da semente! O enigma! Estou cada vez mais sábia no esóterico!

Sinto que estou cada vez mais sensitiva e esta natureza envolvente tem sido uma mais valia ao meu desenvolvimento espiritual! Tanto tempo que andei a contrariar o obvio! Afinal Sintra é mesmo a terra das bruxas e gostava muito de aqui construir a minha missão! Obrigada! 

E obrigada por me terem tirado o medo de enfrentar o que me faz doer!








sábado, 21 de dezembro de 2013