sexta-feira, 24 de maio de 2013

E assim...

eu quero lá saber se critico ou se me rio ou se choro! se falo bem ou se falo mal!
quero lá saber das contrariedades da vida!
eu quero lá saber se faço pouco, se faço muito, se não faço!

eu quero lá saber se gozo a rodos!

então porquê!?

não posso ser eu agora?!
não posso ser livre?!
não posso falar, não posso viver, não posso fazer?!
tenho de estar presa aos teus comentários?!
ás intolerâncias, à falta de paz?!
quanto mais terás de pagar pela escória que te sai da boca!?


tou farta, fria e desiludida!
é tão mau ter uma pessoa ao lado e viver com medo de dizer ou fazer algo e se o disser ou fazer, logo a seguir ser censurada pelo que disse ou pelo que fez!


posso viver?!

ah, bom, estava a ver!

sabes porquê?!

não sou descartável  e mereço respeito!

porque eu tenho valor, tenho vida, tenho mente, tenho sangue, tenho amor!

e acima de tudo tenho uma grande memória!

tenho coração e o meu deixou de estar sujo!


VIVER LIVRE OU MORRER!





















terça-feira, 7 de maio de 2013

Kaos escreve...

Homónim@!

Examina o que te rodeia e aparta o fel de quem não merece!
Em fogo escreverás o teu âmago se em mania te mantiveres!
Em advertência te digo que aliados serão poucos ás tuas ideias!
Próximos estão, os que definham em conspiração!
Conversas alheias dadas como conselhos! 

Ouve quem tem coragem e não se distancia dos teus propósitos!
Em breve, mentirosos serão descobertos e falsidade consumirá os que consideraste leais!

Desavenças a quem entradas confias! Interesses inocentes que passarão de certezas manipulações!

Não abandones os teus semelhantes em defesa da tua igualdade!
Não atentes prisão maior do que a que pretendes manter em teu interior!

Respeita romi! Contraria-te, terás mais conflitos em tua própria consciência!
Os aros romper-se-ão!
Sentimentos assolarão a mente e a força deixará de vigorar em tuas veias!
Pedras frias consumidas, em altivez rodear-te-ão ninhos de vespas!
Perseverança nunca lhe falta!

Em sete luas a funesta inglória!
Restrinje-se-vos o diálogo!
Desprezível será a ira e em loucura se consome esgares desesperantes!
Sofre-se o merecido!
Em órbitas decepadas, o furor anuncia-se como fatal!

Ouve!
Sê desleal em atitude e se em arrogância mantiveres o teu rancor como um basalto oriundo de um vulcão adormecido, gelo te será dado como recompensa!
Pacienta-te!
Interroga-te!
Liberta-te! 



quarta-feira, 24 de abril de 2013

Crianças...









Meninas...  inconscientes...
Garotas... petulantes...
Gaiatas... interesseiras...
Chavalas... déspotas e prepotentes ...
Senhoritas certinhas que querem ser rebeldes e têm medo de mostrar o cu em praça publica...
Madames hipócritas... que olham para o ar como se fossem umas provincianas á procura do caminho certo...


Que tentam a todo o custo tirar aquilo que é dos outros...
Têm garras capazes de agarrar, mas não comem...

Putas que não sabem o seu lugar...
Gajas que através do seu estudo pensam que sabem mais do que os demais...
Pitas cínicas... que de humildes não têm nada!

Miúdas novas armadas em espertas que através do seu gozo só demonstram a sua insegurança perto de quem percebe o seu interior desmedido e parvo...

Gritam que são, que têm e depois no fundo entendem o quê?!
Não passam de umas frustradas! Sexuais! 
Passam fome? Necessidades?!
Putas burguesas!
Tou farta! De gajas que não interessam para nada!

Se calhar é apenas a maneira que têm de achar que são contra o sistema quando fazem parte dele!
Formatadas?! Eu não! Eu sou, eu tenho, eu faço, eu vejo, eu assim... eu assado...
Ah, ah, ah! Viva o teatro! 
Saiam para a rua!
Sintam na pele a necessidade de irmandade, do dar sem querer nada em troca, o dormir na pedra da calçada... os xutos nos calcanhares dados pela bófia só porque lhes apetece... o roubar para comer... o ver mulheres da vida a lutarem pelos seus filhos... a toxicodependência... o sexo sujo... as propostas indecentes... os trocos... a podridão... a carência... os mendigos encostados ás esquinas que servem de espiões aos ciganos que vendem droga que não bate... aos putos que batem nas saias das senhoras de bem a pedirem esmola... ás vendedoras que fogem com a alcofa ás costas que tentam fazer uns míseros cobres para terem uma sopa a dar aos seus cinco filhos durante a madrugada... o abandono familiar que abandona todos os dias seres humanos e os empurra para o declínio...
Experimentem! Façam uma tese baseada em sociologia sem necessidade de licenciatura! Sem necessidade de reconhecimento! E queixam se de falta de dinheiro, de oportunidades, quando comem lixo, o lixo podre da sua essência!
Vivem onde?
Na lua?
Não, vivem dos papás que lhes dão tudo! Sabem o quê da vida?!
 
Pouco ou nada, sabem o que ouvem dizer! Da tv, da internet, dos amigos por conveniência!
Tou farta de gajas estúpidas, "divertidas" que se julgam importantes para a sociedade! Sociedade que nunca viveram! Undergound?! Tentem sobreviver no metropolitano!

Prefiro ser uma cabra que fode em qualquer viela escura sem medo de ser presa, de interior integro que deixou de ter medo de lhes dizer na cara que têm pouco para dar do que uma bacana bacanissima que tenta a todo o custo mostrar aquilo que pensa ser quando nunca sentiu verdadeiramente a necessidade de ser um outsider!



Pintura de Sara Franco


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Gótica...



Solidão
Triste
Melancolia em
Palavra Vã
Recordação
De Coração
Negritude
Libertação
Insegura
Depressão
Interior
Traído
Arrependimento 
Voraz
Queimadura
Adormecida
Pele Morta
Branca... como as mãos que me rodeiam a anca



















quinta-feira, 11 de abril de 2013

Soneto desordenado

Adoro o azul dos teus olhos, que me lembram o céu, em dias limpos de nuvens cinzentas,
Lembram-me o mar revoltoso em ondas que me acalentam,
Palavras cantadas... sussurradas em ardentes obscenidades,
Musicas absorvidas... como se fossem verdades

As tuas mãos, que percorrem o meu corpo na mais terna caricia,
O interior que me queima numa infame delicia,
Movimento atroz que me enfeitiça a alma,
Salva-me por dentro numa tarde de calma

Madrugadas quentes de Inverno, onde o suor nos detêm,
No íntimo sentido de quem nada quer ter,
Pertença única num sentimento supremo que nos faz sofrer

O teu sorriso... tímido, de quem não admite o que quer,
Eleva-me em jangadas sórdidas de encantar, apaixonas-me,
Como se o sagrado e o profano deixassem de ali estar...











quarta-feira, 10 de abril de 2013

Perguntinhas de algibeira para quem pensa mais do que o que faz!

Durante muito tempo, agi sem pensar, inconsciente, por impulso, agir por impulso não é mau, desde que o impulso praticado seja em prol de coisas boas, aprendi que o tempo é por vezes o nosso melhor conselheiro, caí muitas vezes e ainda hoje continuo a cair, gosto do sentido empirico da vida, pois é através da experiência que adquirimos sabedoria e aprendemos cada vez mais a ser um ser humano melhor.
Foi através da escrita e deste blog que consegui desenvolver outras capacidades que desconhecia de mim própria, a força para vencer as depressões que sempre fizeram parte da minha vida, através de histórias, muitas delas ficticias, outras reais com demasiadas hiperboles. (também o que seria de um poeta-escritor sem o exagero rebuscado pelo amor á dor). Por isso não vejo razão nenhuma para o terminar, antes pelo contrário, continuar...
O ser humano é dotado de uma capacidade chamada auto regeneração, que vem ao de cima em climas de maior tensão, para que a mesma surja, é preciso uma força interior de que tudo mude e um controle extremo nas nossas emoções. Como Gandhi disse um dia ( um dos maiores pensadores de todos os tempos e um extremista)

"A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável."
Mahatma Gandhi


Questinário respondido na altura em que as baterias da minha cabeça deram de si.
Achei por algum tempo que sofria de POC (Perturbação Obessivo-Compulsiva) uma vez que por diversas vezes voltava atrás numa tarefa a ver se tinha feito tudo correctamente, percebi afinal que não sofria de coisa alguma, era apenas a minha falta de atenção e a minha adicção descontrolada que me fazia agir assim (maldita distracção)


1ª Pergunta

- Define-te como ser humano. (qualidades e defeitos)


Não sei se a rebeldia e o perfeccionismo são defeitos ou virtudes!

Resposta: Não vou elaborar uma lista num blog que é público, pois só a mim mesma em reflexão interior me cabe responder, mas tenho imensos defeitos e qualidades que vêm ao de cima tendo em conta as circunstancias em que estamos inseridos e as que se porporcionam, tendo em conta, os presentes nas situações e as situações em si.


2ª Pergunta

- O que é para ti o Amor?

Resposta

- O amor é o desapego em si, é sermos livres e deixarmos os outros o serem dentro da sua própria consciência.

3ª Pergunta

- Qual a tua filosofia de vida?

Resposta

- Ser feliz, libertar-me cada vez nais a cada dia que passa dos preconceitos, dos medos, das adicções, ser mais espiritual que terrena, apesar de achar que vivo muitas vezes com os pés na Terra e vivo bem.
 


Termino com esta grandiosa de um dos maiores mestres:

"O amor nunca faz reclamações; dá sempre. O amor tolera; jamais se irrita e nunca exerce vingança."
Mahatma Gandhi


Lembro-me por vezes duma serie americana que via na minha infãncia em que a garota li livros só com o desfolhar das páginas com uma velocidade incrível. Assim gostava de ser eu só pelo prazer de não perder tempo e viver intensamente o que me faz levitar: O Amor






quarta-feira, 3 de abril de 2013

Infinitamente... só... feliz... "Que pena é ver-te assim, Já sem saberes de ti."

Saber o que fazer,
Com isto a acontecer,
Num caso como o meu.
Ter o meu amor,
Para dar e pra vender,
Mas sei que vou ficar,
Por ter o que eu não tenho,
Eu sei que vou ficar.

É de pedir aos céus,
A mim, a ti e a Deus,
Que eu quero ser feliz.

É de pedir aos céus.
Porque este amor é meu,
E cedo, vou saber
Que triste é viver,

Que sina, ai, que amor,
Já nem vou mais chorar,
Gritar, ligar, voltar,
A máquina parou,

Deixou de tocar.
Sentir e não mentir,
Amar e querer ficar,
Que pena é ver-te assim,
Já sem saberes de ti.

Rasguei o teu perdão,
Quis ser o que já fui,
Eu não vou mais fugir,
A viagem começou.

Porque este amor é meu
E cedo vou saber,
Que triste é viver,
Que sina, ai, que amor.
Já nem vou mais chorar,
Gritar, ligar, voltar,
A máquina parou..
Deixou de tocar.

É de pedir aos céus,
A mim, a ti e a Deus,
Que eu quero é ser feliz,
É de pedir aos céus.

Porque este amor é teu,
E eu já só vou amar,
Que bom não acabou,
A máquina acordou

Letra da música A Máquina de Amor Electro



segunda-feira, 1 de abril de 2013

Kaos escreve in supremis uno

Ingénua!
Quanto tempo mais te irei ter como carpideira?
Quanto tempo mais te irás complacer de algo que não existe...justiça...quando o que temos é a ordem natural das suas consequências, do seu interior!
Que te importa que se lhe mine a cabeça?! Livra-te tu dos teus estigmas!

Une-te!
Une-te á tua magna virtude, á tua vontade, á tua liberdade!
Renasces todos os dias!
Pedes-me algo que sabes possuir?!
Loucura?! Amor?!
Sangue?!
Quanto mais queres derramar em prol de uma confusão?!
Quanto mais queres sofrer a pedir algo em prol de uma enfermidade que a ti não diz respeito?!
Sim, seguro que declararemos guerra a todos os que te pretendam mal, una romi santarea, pois desprezam a grandiosidade do teu coração e a humildade dos teus actos cada vez que a tua essência for verdadeira!
Afasta do meu tumulo as tuas lágrimas, são garras cravadas no meu peito cada vez que as derramas!
Queimas-me com a tua insegurança, a mesma com te destrois!
Ciumes?! Vingança?! Não existe ciume saudável onde não existe um sentimento honesto, mas sim um oportunismo carnal!
Aparta-te das estulticias e calunias humanas doentes, o caminho será sempre o teu, o nosso, fruto do concerto selado! 
Em sete luas terás a tua recompensa, em sete luas as tuas certezas!
Não apresses o que não controlas!








In supremis pater



A carne é consumida no tumulo frio
Sente-se a dor em cada retorcida de vermes que devoram o corpo vazio
O ranger é apenas o inferno que nos tenta, a cada passo que damos em direcção á luz da esperança



Julgam-se a si próprios os condenados na serrilha da compaixão
Ouvem-se laivos ao longe de cada vez que te coloco em situações em que o cinismo e a insegurança apertam
Não temas, mantém-te unica, inteira, sincera, humilde e confiante e verás todos cair quando menos se espera, já sentiste o que sucede
Odeiam, odiaram e odiarão as surpresas
Mais estará para vir


Deixa-os falar, pois na sua conspiração, serão eles os atacados em fracasso





In supremis mater


Adoré tuia mana
Calor te será dado na altura do restolho
Sa cor est tu sentera
Que a paz te inunde tal como à tua cria

sábado, 30 de março de 2013

Anarkjia escreve!

Vou voltar á tua gaveta!
Tenho sede! Tenho medo! Tenho medo de beber água e saber-me a sangue!
Não quero espelhos, o meu maior espelho é a minha vida!
Não vejo honra, não vejo respeito, não vejo amor em lado nenhum!
Só vejo destruição, desordem e manipulações!
Oprimem-me!
Tenho medo!
Tenho muito medo que me violem a vida como se fosse um farrapo!
Quero-te dentro da minha alma no dia em que o rochedo me pedir para saltar!

Tenho medo!
Tenho ciumes!
Sou áspera, sou rude, sinto-me por vezes um nojo dentro da minha cabeça!
Tenho medo de não conseguir atingir o que me propús!
Tenho medo de não conseguir fazer o que me pediste!

Fazem-me sentir uma merda, quando eu sei que aqui dentro reina uma estrela incandescente, que arde na sua mais bonita transcendência, na sua essência!
Falo esperanto e sirio, quando me transpões e me relaxas na tua mais terna caricia!
Tenho saudades tuas!
Quero voltar á tua gaveta! Quero sentir a tua matéria!
Chamem-me necrófila, chamem-me a Morte!
As minhas mãos escrevem sem uma unica linha ter significado para um leigo que não entende a espiritualidade da incorporação!

Quero a ordem da tua paz, quero o amor da tua tranquilidade, quero a sensatez do teu sorriso, quero a humildade dos teus olhos em mim! Quero-te!

Tou farta de terráqueos chamados Homens! Quero que me voltes a buscar da mesma maneira de há 20 anos atrás! Lembro-me da luz que transpareceu no meu tecto, lembro me dos escritos nas paredes do meu quarto, lembro me de ficar cega e de não conseguir ver as pessoas a não ser através das minhas mãos!
Quero renascer da soma do que já fiz, novamente!

Por vezes odeio o mar, o mar que te levou e que me deixou á beira da praia sem um unico adeus!Sem um unico Deus que nos valesse! 

Sinto que me proteges, que me ensinas, sinto-te em mim, os meus olhos enchem-se de água, a mesma água que um dia virá a saber-lhe a sangue, o declinio a que te sujeitas será pior do que o que lhes destes, lembras-te?! Protege-o! Não quero mais guerra!
É uma vida!
Que sinta o sabor do sangue, mas não a sangrenta pária! Pára com a justiça que por vezes a mim me parece vingança, o tumulto no peito teima em não o deixar, incorpora-o e mostra lhe o caminho da verdade do seu interior, do seu valor! Que se redima na sua existência! Que renasça da soma do que já fez! este rion ascara!
Faz dele um rochedo, o mesmo rochedo onde um dia eu voltarei a ir! Faz dele uma fortaleza! Um nenúfar na sua mais simples beleza! 

est estiró undes vare



É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela
Friedrich Nietzsche

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Trauma!

Interrrompo este blog para falar de algo que eu busco incessantemente investigar! A razão pela qual algumas pessoas vivem traumatizadas, tenho por hábito investigar até á exaustão as causas, as minhas e muitas vezes as dos outros. Muitos dos nossos traumas estão relacionados com o Amor.
O meu foi esse.

Conheci uma pessoa bastante agressiva consigo própria e só hoje consegui deslindar o porquê.
Passo a explicar
Nós, humanos não lidamos bem com a rejeição e por vezes temos tendência a culpar os outros pelo nosso sofrimento, isso acontece quando generalizamos todos por um e não pode ser, porque as pessoas são todas diferentes e os tempos mudam, algumas pessoas ficam e algumas pessoas ficam na nossa memória e por vezes isso magoa.
Quando isso acontece, a melhor solução passa por admitir as nossas falhas e tentar descobrir a razão pela qual não conseguimos lidar bem com isso, pensamos sempre no porquê, pensamos sempre no que teremos feito para merecer tal sorte, pensamos sempre no que eu fiz e no que poderiamos ter feito para que as coisas resultassem.
Muitas das vezes deixamos de acreditar em nós e nas pessoas que podem fazer alguma diferença na nossa vida e aí entra o medo. O medo de não conseguirmos atingir a mesma plenitude de outrora e quando acontece temos tendência a culpabilizar quem está connosco, temos tendência a comparar as pessoas umas ás outras e isso não pode acontecer. Queremos morrer muitas vezes, perdemos o nosso amor próprio, porque estamos tão ocupados com os nossos pensamentos duvidosos em relação á nossa felicidade que nos fechamos e não temos coragem de mudar isso, ou seja voltar a acreditar, mas essencialmente voltar a acreditar em nós e sermos íntegros naquilo que sentimos. Falo na coragem muitas vezes de nos abrirmos connosco.
Falo sozinha muitas vezes, faço perguntas a mim própria e assim resolvo muitas das minhas dificuldades em perceber a razão pela qual tenho determinadas atitudes. Chama-se auto terapia.

Aprendi a perdoar, aprendi a não culpabilizar os outros pela minha infelicidade e aceitar a realidade como ela é e a mudar me cada dia que passa para ser uma pessoa melhor sem medos de enfrentar a vida e os outros e assim ser feliz comigo, porque se eu não for feliz comigo e não ser uma mulher bem resolvida nunca vou conseguir atingir a minha plenitude e nunca vou conseguir fazer os outros felizes.

Esta pessoa de que vos falo viveu um grande Amor, viveu o companheirismo diário, viveu alegrias, tristezas e quando a outra pessoa se foi embora a que ficou não resistiu á dor e fechou-se sobre si mesmo.
Deixou de acreditar, deixou de viver, é como se tivesse morrido para a vida, mesmo não tendo morrido continua moribundo porque continua a viver o passado, está de luto e deprimido e assim refugia-se nos seus pensamentos, nas suas paranoias, na bebida, na conveniência do próximo, não é honesto consigo mesmo e por isso o sofrimento continua, porque não se abre, não sai cá pra fora, não sorri, não tem força para viver, não tem coragem para admitir que sofre em silêncio. Passa a ser uma pessoa egoísta, passa a ser uma pessoa triste abandonada e a paranoia resiste porque a cabeça não para de pensar no que fazer para tirar a dor que tem dentro.

Este trauma só é resolvido na sua essência quando o individuo tem plena consciência do problema e aos poucos tem de procurar dentro de si as respostas para se sentir bem, livre de constrangimentos, abrir-se e deixar se ajudar.

Enquanto isso não acontecer por si, não há ninguém que consiga ajudar outra se ela não admitir as suas falhas e não se ajudar a si mesma.
É como a droga, enquanto não houver coragem para admitir que temos um problema, nunca o mesmo será resolvido, porque não existe vontade, não existe sequer consciência, não existe força, não existe querer.

Onde se vai buscar esse querer?! Voltar a acreditar que é possivel mudar de vida, mudar habitos por exemplo, aproveitar o dia, ganhar animo, trabalhar o interior, analizar nos todos os dias, viver a natureza por exemplo, andar nú, olhar nos no espelho e gostar de nos vermos, agradecer todos os dias pela batalha das 24 horas que temos pela frente, sermos fortes e acreditar que vencemos mais uma guerra.

A todos os que já passaram por isto, incluindo eu própria, quero só deixar escrito que é possivel voltar a sorrir apartir do momento em que o nosso coração deixou de estar apertadinho, pequenino e passou a ser grandioso.

Tal como Ali Babá e os quarenta ladrões abriam a gruta dos espolios, eu digo, Abre te Coração.




segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Acreditem ou não...


todas as personagens são ficticias e tudo o que foi escrito nunca existiu...

foram apenas escritos...estórias...fantasias...desabafos...afirmações...sentimentos...conflitos...vida...

sei que sou quem eu quero ser...

agradeço a todos os que de longe e de perto me acompanharam nesta louca viagem...

percebi que afinal houve quem se interessasse por coisas que não interessam a ninguém...

este blog termina tal como começou

http://coisasquenainteressamaninguem.blogspot.pt/2011/11/sistem-under-locked-can-awake-supremes.html

domingo, 2 de dezembro de 2012

Não!

Ana...acorda...
Ana...que fazes?

Não!
Deixa-me sonhar!
Deixa-me viver as minhas fantasias porque para mim elas são verdade!
Não quero mais saber da realidade!
Não!

Tenho uma vida dentro de mim...minha!

Não entendes a minha obscuridade...
As minhas depressões...
O meu lado negro...
As minhas incorporações...

Não me acordes...deixa-me sonhar...por favor!










sábado, 1 de dezembro de 2012

Reflexo...

Como é que eu consigo escrever tanta mentira?!
Camuflo as minhas feridas na luz do infinito que não existe.
O meu outro eu teima em querer continuar o massacre.
Doi-me o coração.

Sinto-me uma vergonha.

Sou uma lirica...
Uma inconstante!

Isto é poesia...
Isto é alquimia...







Contem-me histórias...

Acordo em ti todas as manhãs.
Amanhã é apenas um dia diferente.
Em que te coloco na mais intima personagem.
Eu vivo de ilusões e agora escrevo sem rede de sustento.



No dia seguinte eu serei...a a ultima que não estarei ao teu lado.


Não quero mais sentir a mesma aflição
Não é mais carne para canhão

Não tenho por hàbito..

Passo por ti, arrogantemente e te digo que não existo mais na tua vida sem tu dares conta
Não tenho mais forças para compensar as minhas falhas


Puta de vida

Não quero
Não preciso
Não desejo


E depois de amanhã eu serei...a mesma sem tu teres conhecimento dos meus proprósitos

Nunca mais!







quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Excerto do livro: Diário em Carbono Liquido por Agnes Gonzalez


Excerto do livro: Diário em Carbono Liquido por Agnes Gonzalez

Livro dedicado a todas as pessoas que tenham passado por relações sejam elas que tipo forem, que se possam rever neste diálogo que é nada mais nada menos que uma confusão de sentimentos.
Tenho consciência de que a vida não é um mar de rosas e que nem sempre fui o que era idealizado pelos outros, no entanto quero só deixar esclarecido de que não somos vítimas de nada, a não ser das nossas próprias acções, uma vez que as mesmas dependem exclusivamente da nossa capacidade de auto-reflexão e do nosso auto conhecimento.

Deixo o apelo a tod@s os que alguma vez se deixaram envolver demasiado, aos que dependem dos seus companheir@s, essencialmente a nivel emocional e de todas as outras formas, aos que têm pouca auto-estima e aos que que têm medo de abrir o seu coração com medo do que possam vir a sofrer!
Amar nunca é demais, desde que se consiga entender a razão da nossa fragilidade!

Este texto foi publicado anteriormente, mas foi removido, volto a publicá-lo, pensei que o tivesse perdido embora o mesmo não se encontre completo, quero agradecer a quem o guardou junto da sua memória... desde já o meu obrigado do fundo do coração.

                        Quando não se tem nada a perder, a coragem torna-se um dever!

                                       
-Opá, mas tu tás te a passar ou quê?? 
-Quem!?!Eu?!Granda lata!
-Sim, realmente, até parece que nunca as flores secaram por falta de lágrimas? -E tu tás a dizer que eu nunca chorei só para as poder ver secas?! Pois, lamento informar-me, mas todas as gotas que me caíram da face foram em prol de que o luar nunca as deixasse de iluminar, para poderem ter luz e se alimentarem!
-Sim, mas isso não implica que tenhas quebrado o basalto que ocupava o meu coração, disse-te tudo de mim, nunca o fiz! Só depois percebi que em vez de me colocares a mão no ombro e dissesses: ”Pra quê isso? Sabes que sem se tentar, nunca se sabe o que se alcança! Tenta” e sabes porquê? Porque as minhas palavras não são certas e ouvindo as dizer por outro alguém, parece que soam melhor! Antagonicamente, como já verifiquei, conseguiste inverter o sentido amoroso! O que é para ti o Amor? Foi sempre uma pergunta a qual fugiste!
-Opá, não tenho paciência para essas merdas das definições, o que interessa é o que se faz para que se fluía, seja coordenado, fácil! Não quero saber, nem te vou responder, porque isso irrita-me, polui-me, atrapalha-me, revolta-me! Não tenho confiança em ti, não sei se daqui a bocado estás numa de atrair boa sorte, se queres é se destrua o que há! Não captas! Mas sempre…não dá! É triste saber que afinal tudo não passou de um engodo! E eu fui enganado, porque pensei que se pudesse fazer coisas e no fundo o que se supunha era um desatino constante! Não tenho paciência para discutir se fizeste bem ou errado, porque já nada me surpreende, é me indiferente, desde que não comeces com aquelas tretas dos discursos tão típicos teus de que é assim, porque é assim e nada mais existe! Tu existes, os outros, não! E como se ainda não bastasse nada te teve, não tive aquela sensação de ser livre, de poder contar com o teu tempo, com a tua vontade, eu não existo também, odeio o quanto me fazes sentir como um prego que já está torto espetado na madeira e que por muito mais que batas ele nunca se endireita! Acabou-se o tempo em que acreditei que seria possível caminhar num túnel e antes de chegar ao fim já o tenho iluminado! Quero que me deixes funcionar com o que pretendo, violas-me os pensamentos! Entras e queres que esteja disponível para tudo! Arghhhh! Eu não tenho nada que fazer isso! O que é isso?! Pareces um daqueles insectos que giram á volta das lâmpadas! Sabes? Giram tanto á volta daquilo, mas tanto, tanto! Não param de girar e giram e giram, mas se derem um giro mesmo ao centro da lâmpada com mais violência dai a umas horas giram mas é “kapute”! Tu andas sempre a girar, tens medo de dares cos cornos e marares! E não pensas…ou secalhar isso também já deve ser assim um esforço maior, não?! É tudo uma merda, irritas-me com a obrigação de ser eu a fazer, não suporto essa ideia de ser levado para ser amarrado, ali, sem me mexer, á espera de que me caia um saco cheio de dinheiro! E mais! Caguei, não prestas, não quero que me vejas como se fosse um descobridor de lucros, porque daqui não levas nada, tudo tem de ser alí á risca, tudo contado até ao último cêntimo, níquel, euro por euro, hora por hora, porque eu  quero que percebas que não ando aqui a brincar, caralho! Eu não vou mais levar com isso! Tu não és nada! Tu não queres nada e eu odeio quem não quer nada, ou parece não querer, porque eu muitas vezes já duvido que queiras mexer em qualquer coisa! Arghhh!! Pá, o tempo em que era tudo bonito já não existe, nada me prende e tu vais continuar nessa ilusão de que tudo não passou de um mal entendido, porque não era aquilo que tavas a dizer, mas porque era aquilo que tavas a fazer! És uma autista! Inconsciente! Tentas sempre dar o que tens, mas também tens o quê?! Nada!!  Fazes-te  passar por uma pessoa que afinal não és nada do que pensas! É para eles verem, só! Não é por isso que te vão dizer que sim a tudo! Não tens noção de que o espaço do teu mundo é diferente do espaço dos outros! Não te dás conta de que há mais coisas que se podem fazer e mesmo que houvessem andavas a ver “quem” ou o “quê” é que te podia dizer se tava certo, só porque não sei o quê! (.,.)
(…)
-Dás- te conta de que me dás as armas todas!? Já sei que por muito mais que diga, falta sempre qualquer coisa! Sou uma verdadeira inútil, sim senhora, foi sempre o que eu mais queria e tu conseguiste fazê-lo! É por isso que eu gosto de ti, sim, porque eu não posso viver sem os teus conselhos! Eu desrespeitei-te sempre, não foi? Consegui  igualmente um outro meu triunfo, que era ser uma verdadeira chata, perseguidora, fogo, estou mesmo feliz, só não queria que pensasses que era de propósito, mas tu consegues sempre descobrir os enredos e os problemas, encontras soluções ao virar da esquina, em cima do balcão, a vasculhar contentores, até podem estar vazios, mas tu vais lá na mesma só para te certificares que nas paredes ainda pode estar algum pacote de acúçar para te curar essa azia permanente, estúpida e sem sentido que fazes questão  em por ao de cima, sem que alguém te tenha dito nada de agressivo ou de querer mostrar alguma consideração pela tua pessoa! Dói-me o coração! Não imaginas o sofrimento que me assola desde que me deixaste, tenho pena de não te conseguir fazer sentir o alivio que eu tive quando aprendi que afinal aquela pessoa que tanto condena manifestações de carácter corrosivo, que me alertou para o facto de eu ter outras pessoas  de me estarem a reprimir, me está a fazer o mesmo, que quem acredita na partilha de conhecimento, de trocas de afecto, compreensão, de apoio, de entre-ajuda, como casal, sim, tinha essa ideia! (Nunca quis que fizéssemos isso sozinhos, sozinhos a partilha seria mais a roda de uma roleta!) Essa pessoa que acredita no funcionamento de uma comunidade, de igualdade principalmente, justiça e clareza de discurso, vem por um outro lado atingir o meu lado mais sensível! Quando digo que dei tudo, digo que pensei que podia confiar em ti também, mas afinal tudo o que eu fiz! Será que fiz?!? Pá, diz-me lá, lembraste de eu ter feito alguma coisa, sozinha ou contigo em que elogiaste de coração o que se repartiu, ou melhor o que era comum!?  Lembro-me, eu, em tempos que já lá vão e que eu gostava que voltassem, que voltassem a ser como eram!! Preciso tanto de ti, meu amor, preciso tanto do teu carinho, da tua força, do teu carácter vincado e essa personalidade tão invulgar que faz com eu continue a achar que temos coisas em comum, temos imensas coisas em comum, só não temos em comum é o sentido de amor e principalmente o mesmo sentido de respeito, essencialmente, já que falas tanto em respeito e eu que não sou uma pessoa objectiva, antes pelo contrário eu sou um monstro das situações indesejadas, das merdas por resolver! Bem, sou feliz ao teu lado, quero ficar contigo, sabes disso! O problema é que tu pensas que eu tenho medo! Eu não tenho medo! Que fique aqui bem assente, escrito até, para a posteridade do nosso futuro, que eu gostava que fosse: juntos! Espero que sim! Quero-te dar carinho, parvo! Pra quê tanta revolta? Tanta agressão verbal?! Logo pra mim, só podes estar a gozar, alimentaste-te das minhas fraquezas para agora jogares e brincares com a minha vida ao ponto der eu achar que estava louca?! Não!! Nem penses! Nunca, mais! Fique dito da minha parte que: eu não tenho mais nada a perder, mas também não tenho mais nada a ganhar, o que vier por bem, entra e sai por  bem, sempre! Integra! SOU e com muito gosto, há quem não goste que eu seja assim, mas eu não consigo evitar, não é defeito, é feitio e contra isso eu não posso ir! Mais, perdi o medo! Agora, fica comigo, não achas que já chega desta merda? Vê só se da próxima não sejas tão sisudo no teu discurso, por favor, eu não faço nada para que isso aconteça, sempre fui cordial para contigo, não tenho por hábito pagar na mesma moeda, mas se o problema for esse eu prefiro pagar com raios de escória e se calhar há quem não vá gostar e meter finalmente a mão na consciência nos sentido de: “pá, eu não preciso fazer isto, faço isto porquê?” “Sou assim tão exigente para quê, o mundo vai acabar amanhã?” Bem, não interessa também a minha opinião, eu não sou nada, não é?! Sou feliz por ser nada, assim já posso mudar o meu nome no meu próximo cartão de identidade!  Nós nunca nos vamos entender, eu já percebi, porque tu não queres, sabes! Não necessitas de ser assim, vais a correr para outros braços assim que puderes, quem tanto amou e quem tinha tantos planos! Desperdiças tudo o que construímos em nome de uma ameaça fantasma! És exímio em conquistar quando te convém, para quem desdenha, porque não serve, paradinho,  coisa mais sem sal, era como se fosse um saco de batatas e tinha se de tocar de mansinho porque os grelos podiam magoar as costas, afinal agora já serve! Do mal ao menos: divide-se a sarna! Bom proveito! Até agradeço, porque assim angariasse mais uma testemunha de jeová! Muito bem, já dizia a minha avó:” É nas costas dos outros que eu vejo as minhas” Aproveitaste as minhas ilusões e as minhas inseguranças, atiras me á cara a quantidade de insultos que categoricamente, se não me falhasse a memoria, até a ordem eu os poderia enumerar por género, quantidade e qualidade! Bem, tou só a dar a minha opinião, não quero que leves a mal, mas essa rivalidade, essa competição, esse abre olhos de que tu tanto falas, chegou e sinceramente eu não gostava de estar na pele de quem o criou, o mundo é pequeno e tão sujo, tão sujo, tão podre, tão doentio, tanta moléstia, tão esgoto, tão nada! Olha, somos irmãos! Eu e o mundo! Por muito mais que me custe a admitir, este sofrimento atroz, esta pedra dura que deixou a carne consumir, tornou-se mortal, conseguiste o fazer muito bem, acreditei sempre até á ultima na tua palavra, nunca duvidei das tuas capacidades, mas mesmo assim, não fui compreendida, fui enganada, traída, porque é uma traição maior fazer o que tens feito onde continuo acreditar que não és assim mas ok…E que tal provares só um pouco do teu veneno?! Este diamante a quem dera muita gente poder ter ao seu redor irá demorar algum tempo a recuperar a coragem, mas como o que é de extremos se atrai e eu sou excessivamente perfeccionista, prefiro ficar em silencio a partir de agora e deixar correr o destino! Sabes porquê? Porque o azeite não se mistura com água…

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sou...

Lamento todas as horas desperdiçadas em prol do teu mundo mortal.
A vida não foi feita para amar, mas sim para sofrer.
Não permito que ninguém me conceda a tua liberdade.
Sou escrav@ da minha vontade

No meio do breu, sinto os teus dentes cravarem-se-me na pele como de uma armadilha se tratasse.

Serei eu a tua presa?

O sol brilha...longe...muito longe da minha gélida gruta!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Declaração de Amor

Como é bom namorar!
Lembro-me da última vez que namorei, foi há muitos anos atrás!

Tive apenas três homens na minha vida por quem posso dizer que me enamorei verdadeiramente.
Nunca fui muito feliz no amor, era demasiado obsessiva, mas sei lá...acredito pouco no karma,  muito menos na reencarnação no entanto sei que tudo se paga neste mundo, mas não sou mulher de muita fé.
Dos homens que verdadeiramente amei, dois morreram, o primeiro, dono de uns hipnotizantes olhos verde mar e de uma voz forte, na minha adolescência, o segundo era o meu pai que apesar de ser extremamente calado, cada vez que falava, lançava de uma só rajada, palavras que me deixavam a pensar durante horas, faleceu dois meses antes da minha filha nascer, há seis anos.
O terceiro...por quem tenho muita estima acima de tudo, homem de personalidade forte, espero que seja verdadeiramente feliz, que consiga amar em toda a sua essência, que viva por muitos anos...e que namore...
Admito que nunca lidei bem com a perda e tenho um mau perder de fugir...também só damos valor ás pessoas quando realmente percebemos que as perdemos.

Mas estava a contar...que tenho saudades de namorar, amo todos os dias, mas namorar...

porque me fazes sorrir.
quando me olhas nos olhos, me dás a mão e passeamos pelos jardins ao pôr do sol.
na surpresa do aconchego de uma flor.
porque sei que posso chorar no teu ombro e que me enxugas as lágrimas com beijos.
quando depois de uma discussão violenta me sussurras ao ouvido: "Que vamos fazer logo à noite?"
quando me dizes olá de manhã e me envolves no teu corpo num abraço fraterno.
porque discordas comigo, mas somos amigos sem julgamentos,
por me deixares ser eu.
quando me atiras pedaços de doce e nos unimos na disputa de quem vai conseguir ficar mais sujo.
em sermos adultos, mas conscientes da nossa meninice.
quando saímos à rua...e de repente me puxas por um braço e nos amamos em cada esquina.
na estupidez que é o Amor, no ridículo em que caímos e não nos importarmos nada com isso.
quando me lês a mente, no murmúrio do silêncio.
no valor das minhas mãos, dos meus pensamentos, nas horas em que estamos sozinhos...
na mudança que fizeste na tua vida para acompanhar a minha.
Amo-te porque amas primeiro a minha rebelde cria e só depois a mim.
Amo-te porque me Amas, só porque sim!











domingo, 25 de novembro de 2012

Inferno

Borbulham áspides nas minhas raizes.
Desconsolo atroz que me carboniza a alma.

Na profundeza negra exalam odores,
que despertam os meus sentidos.
A fúria levanta o meu ser,
que me faz seguir pelos campos destruídos.

Descarrego o meu ódio nas fornalhas da tua essência.
Invado a tua semente como um tormento,
que renasce a cada investida.
Vaporosos somos na nossa pertença.
Mistura-se em mim a imensidão da tua revolta.
A voz que te entende deslumbra-se,
no calor do nosso desejo.
Nas minhas mãos percorro o teu interior,
em busca da devoradora eminência.
Lutamos sobre a violência que nos consome.
Deleito-me com a tua insubmissão.
Ardemos na mais imperfeita indecência.


Queimam corpos ignobéis na lucidez desesperante da realidade...


Clamam! Para se juntarem a nós...


Partimos ao largo de tanta podridão!



extremis

descansa em nós um dia de chuva
da voz rouca solta-se o grito que te eleva

hoje a obscuridade é uma constante
não quero que a sombra saia de mim
porque a dor alimenta a minha força
e...
num repente...

nada me salva
a não ser a escravatura da tua mão incerta

o teu nome é uma palavra e em ti coloquei a minha ordem

 

sábado, 24 de novembro de 2012

Provas dadas, culpas aceites!

Tava a demorar!
Porem-me á prova e desta vez foi quase em todas as frentes!

Gosto imenso de pessoas cinícas!
Dão me pica para aprender a ser espiã! Curto do Riot!


Várias regras básicas da minha sobrevivência

- Não desejar mal a ninguém. ( cuidado com a "lei" do retorno)
- Não usar a capacidade extra-ordinária (sim, ao contrário de muitos, não sou extra nem sou ultra, sou só ordinária, conto até 1,2,3 e por aí fora, apesar de não ter sido grande barra a matemática) em nossa prol a fim de prejudicar o próximo.
- Não cobrar por isso. (pois a ambição desmedida faz corromper a nossa integridade, perdemos os escrúpulos, é quase como se nos agarrássemos à droga.)
- Invejar saudavelmente. (sim, porque existem invejas que são saudáveis, pelo menos para mim)
- Não colocar os outros à nossa mercê, manipulação, principalmente mental, para nosso proveito, (cago bem nos patrões, sejam eles de que tipo for, ninguém me vem colocar comida na mesa se eu não mandar as "sementes á terra". Não, não sou boa agricultora, gosto muito de actos, de palavras e de lhe chamar generosidade! Não vou ficar à espera dos outros e muito menos seguir os seus conselhos à risca, apesar de reconhecer que os mais velhos têm sempre uma palavra a acrescentar, lamento, tenho uma cabeça que é minha, não tenho túbaros, mas tenho outra coisa no seu lugar que fazem as suas vezes, a minha força de vontade)
- Trabalhar sempre, nem que seja a nossa cabeça para que o nosso intímo possa ser limpo. (todos temos um lado negro, sem dúvida mas, mete-me nojo quando sinto que existem parasitas atrás de um belo sorriso em prol da "boa vontade", o Mundo é tão lindo, não é?! Somos todos especiais! É tudo tão gentil! Puta que pariu essa "caridadezinha")
Dentes brancos, coração podre, ouvi dizer a quem é muito Antigo!

Se eu quisesse ser "boazinha", enfiava-me numa sacristia a limpar custódias e mesmo assim fazia olhinhos ao padre se fosse um gajo interessante!





Mais:

Os escândalos a mim, nunca me meteram medo, eu até gosto de escandalos, principalmente se for á frente da igreja para os fieis se benzerem! Nas pedras da calçada! Ou á porta dos ministérios! Ou á porta das esquadras! Ou até á porta da minha mãe se ela lá não estiver! E que seja bem hardcore!
Escandaliza-me mais pessoas que achamos ser nossas amigas, que quando pensamos poder contar com elas, nos mandam dar uma volta e fazem de conta que não "querem" saber porque estão demasiado entretidas a olhar para o seu umbigo e para os seus fanatismos! Isso é que me escandaliza.

Mas lá está, eu é que sou a culpada, ponho os expectativas muito altas, acredito demais.
Se calhar devia ser mais desconfiada, um olho no burro, outro no cigano, devia fazer mais filmes, de preferência porno! Sempre ganhava uma guita!
No entanto há pessoas que só pela maneira como falam lhes descubro o carácter! E algumas enganam-me bem!


Tenho bons amigos e bons conhecidos, poucos e os que tenho gosto de os preservar, até ao dia que me pisem os calos.


Sempre gostei de desafios, fazem me puxar por mim, pelas minhas capacidades, pelo intelectuo e pela ordinarice.

E gosto de manipulação... mas é só na cama!



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Kaos escreve

Kaos escreve:

Soltem-lhes os cães de trinta cabeças!
Soltem-lhe a alma desesperada!
Soltem-lhe a víbora e que morra em seu próprio veneno!
Soltem-lhe o abandono consequente!

Amarrem-lhe o interior!

Chamaste-me!
Numa só palavra se sente o poder da minha Senhora, a quem o infortúnio colapsou no abismo!
O respeito sobre as mentiras!
Dança em mim a tua essência!

Entre os lamúrios!
Entre a zona de guerra!

Numa terra de néscios desperta a força bruta da destruição compacta!
Para que ninguém se sinta comprometido pelas suas próprias mãos, em si reina Kaos!

E só a mim!
Para que se sinta única, nunca mais será a mesma!

Soltem-lhe a lingua que fala sem que ninguém a perceba e só eu a entenda!
Soltem-lhe o poder da destruição!
Façam-na sair de noite!
Os corvos voam de madrugada! 
A vontade avassaladora de nunca ser apanhada na ordem das suas acções!
Levantam-lhe as mãos, mas não lhe cortam a cabeça!

Em ti faço vénias ao teu despudor! Ao teu corpo! À tua paixão!
Amamo-nos consecutivamente dentro de todas as celas!
Fortalecemo-nos com a substância que nos sai das entranhas!
Os votos cozeram-se no caldarium da Inquisição!
Não obedece! Não se humilha!

Soltem-lhe a besta humana!

Lança o poder que te dou, controla a tua mente, porque eu nunca te abandono!

Solto-lhe os cães de trinta cabeças e amarga a água que lhe sabe a sangue!

Não ouses voltar ao mesmo! Perde a esperança! O medo assola-te! O desespero dos pesadelos!
Os remorsos!
O choro compulsivo! Os gritos! A angústia! A perda da sua cria! O declinio a que te sujeitas será pior do que o que lhe deste!
A podridão das tuas raízes! A dor!

A perseguição da Visão! Vale-te dos perseguidos errantes que desvirtuam o seu próprio ser, serão presas fáceis à minha chegada!

Que a paixão que nos une seja eterna para que em ti viva a minha justiça!
Envolvo-te em fios de prata para que voes para lá do firmamento! O mensageiro que chega com o cheiro moribundo da Morte, não te assusta! Faz-te viver ainda mais nas forças que eu domino! O poder caótico do nosso interior! O Fogo!

O Fogo Iluminado que destrói tudo à sua volta! Arde!

















Também não sei!

Onde é que ele está?! - pergunto eu
O quê? Não percebo!

Onde é que ele está?!
Não sei, está longe, isso faz me sentir preso.

Onde é que ele está?
Mas o quê? Não te consigo entender, não percebo, não interiorizo essas coisas que tanto dizes que existe, existe só na tua cabeça! Acho que isso não existe, mesmo!

Isso o quê? O que é isso, afinal?
Não sei, responde me tu em que falhei!

Eu também...falhei! 

No limiar da paixão é sempre tudo bom, viver-se intensamente, mas quando isso acaba, deixou de existir o que eu tanto considerava apaixonante.

Queria voar pra lá do firmamento, beijar o sol e aquecer-me nas tuas asas! Unidos, não era preciso concordar com tudo, que investigasse o porquê e sempre tivesse do meu lado, como corvos que voam aos pares, intuitivos, curiosos, astutos, que se picam, que lutam, que resistem, que amam, que odeiam... que colaboram com o seu bando, mas que nunca se largam até morrer o sentimento. Na confiança que tanto me faltou.
No admitir perante nós que estamos felizes, incompletos, mas que caminhamos para atingirmos um objectivo...fosse como fosse...mas viver com dignidade!
Na atribulada paixão... perdeu-se a minha inocência! Mas ganhei a força que me faz resistir sozinha!
A independência de sentimentos!

 
A erupção das nossas vidas!

Nas caricias e nas palavras doces! No carinho... essencialmente na falta dele!
Porque sem carinho, não existe compreensão!






domingo, 18 de novembro de 2012

Acontece...

Um dia em que gostava de não ter crescido mais, podia ter parado no tempo e ficado apenas pelos meus quinze anos.
Quando se está na flor da vida, não existe ódio.

Odeio-me! Odeio isto tudo! Odeio te a ti, odeio me a mim, odeio os outros, odeio tudo!
Não quero mais saber se amanhã o dia nasce melhor, porque eu não quero cá estar!
Não quero existir! Não quero sentir!

Nojo!
Tenho nojo de mim própria cada vez que me lembro que pérolas foram dadas aos porcos e fui eu que fiquei na furda, no charco a cheirar mal! As pérolas não se comem, admiram-se!

A tristeza e a solidão são dos melhores aliados que podemos ter!
A sofreguidão, a frustação, os sentimentos que não consigo descrever, pois o que me consola é a destruição.

Odeio, tenho um ódio de morte! É que me consome a cada dia que passa em que não consigo decidir o que fazer, o ódio ao desespero.
Odeio bloqueios, odeio tudo o que rodeia!

E quanto mais odeio, mais me destruo! E quando mais destruo, mais me completo! Porque eu quero que isto morra! E que não volte mais! E só a morte negra me faz feliz!

Sempre que odeio, sinto que existe algo que me ama, a minha sombra! Essa...acompanha-me sempre e não me tenta foder!

É sempre a foder o próximo, a foder tudo! Que tudo se foda!

Porque neste planeta toda a gente se fode...à grande e à francesa!

Temos...pena!





quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Viúva Negra

Cristina matou o companheiro de aventuras.
Ao fim de quase um ano de desespero, Cristina deu-lhe trinta e cinco facadas no coração, tantas quantos os anos da sua existência.
Cristina nunca soube o que era amar, teve vários companheiros e quando encontrou o homem que julgava ser o único da sua vida, achou que tudo era possível fazer-se, o impossível e o óbvio.
Toda a sua existência sonhou com uma união perfeita, com os seus altos e baixos, decerto, mas os sonhos desfizeram-se quando a violência chegou aos filhos em comum e à sua integridade.
Deixou de acreditar em sonhos, deixou de acreditar que a felicidade era possivel, deixou de ser ela própria,
Conquistou a pulso a sua independência, estudou, aplicou na sua vida o que aprendeu para depois ser totalmente destruída por um cilindro manipulador.
Ainda hoje chora pelo seu impulso, mas não consegue desligar-se das situações que absorvem o seu pensamento.
Cristina não conseguiu suportar o campo de batalha sentimental a que se sujeitou, às traições, ao desrespeito, as noites alcoólicas, a falta de apoio, as depressões, a falta de liberdade.
Ainda hoje se veste de negro, como se quisesse colmatar essa falha que acha no seu interior, um autêntico delirio. Nunca irá voltar a ser ela, depois de ter sido subjugada aos prazeres perversos de António, às noites em que ficava sozinha a cuidar dos filhos enquanto ele se desdobrava em prazeres fora da sua vista, viveu uma união de conveniência por parte dele, mas apercebeu-se a tempo e vingou-se. António nunca mais lhe fará mal.
António foi a sua morte. António será o seu renascer.


Acredito que existem pessoas que vivem autênticos infernos, tanto físicos como psicológicos. Precisam libertar-se a elas próprias. Identifiquei-me em parte com este testemunho que tive a oportunidade de ouvir e de sentir enquanto me encontrei em clausura interior longe da civilização. As lágrimas correram-lhe pela face enquanto descreveu todo o seu desespero, toda a sua angústia. Cristina foi absolvida pelo tribunal do seu "crime", mas não se perdoa a ela própria! Continua em tratamento!

Acredito que hoje em dia, o amor verdadeiro existe só em algumas pessoas que tentam ter uma mente  sadia. O amor, a velha questão, o sentimento "fugaz" em que tudo pode ser posto em causa.
Não estou a falar em possessão, mas sim em respeito mútuo, a mim sempre me fez muita confusão o facto de haver casais que no alto da sua união, permitissem que um deles saltasse a corda. Vem-me à cabeça o velho ditado: " Coração que não vê, coração que não sente" Pois bem, faz todo o sentido, não tem a ver com moral, tem a haver com educação e com respeito, sem ele não existe liberdade.

As uniões de conveniência ou as chamadas "relações abertas" matam o sentimento que une ambos os intervenientes. A não ser que os mesmos se sintam bem com essa condição. De qualquer forma, na minha opinião, é porque existe algo que falha, atracções fisicas toda a gente tem, mas passarem ao acto, deixa de ser legitimo, deixa de ser um amor genuíno. Nesse caso, a meu ver, acho que o melhor é ficarem sozinhos, assim não se magoam a eles próprios! Válido para todo o tipo de pessoas, independentemente da sua opção sexual, porque o que interessa é o que se sente. Quando se ama, ama-se! Não quer dizer que não aconteça, comigo já aconteceu, mas senti-me mal com isso. A carne é fraca, mas o espírito consegue ser mais forte quando se tem um corpo limpo! Existem muitas formas de amar, o problema reside apenas na maneira como o concebemos na nossa cabeça e como o sentimos, o poliamor! Não sou adepta da poligamia, apesar de admitir que todos nós temos fantasias! E não quer dizer que não as concretizemos, simplesmente acho que essas fantasias são apenas lapsos da nossa insatisfação. O Homem é insatisfeito por natureza! Aos poucos vou conquistando o meu amor próprio, aquilo que considero ser benéfico para a minha vida, estava escondido, a minha dignidade, o respeito por mim mesma, apesar de haver sempre quem me tente confrontar. Já houve quem o tentasse destruir, mas aquela réstia de integridade que nunca se perde fez com que a minha natureza viesse ao de cima. O que é inato! Estamos sempre a ser postos á prova! Talvez seja uma sonhadora que acredita em contos de fadas, talvez um dia me apareça uma abóbora azeda que dê para transformar em doce.

Porque o amor é isso mesmo, um doce, uma união em que ambos se querem, em que ambos se respeitam, em que ambos se completam. É o dar e receber, sem querer nada em troca! A unidade do ser! Não somos deuses, somos energias! A energia que nos faz unir uns aos outros, a energia que nos protege, a unidade que nos faz ser livres, independentes, opostos nas nossas diferenças, mas ao mesmo tempo unidos em toda a nossa plenitude, a indestrutível leveza da paixão que corrói as nossas entranhas, a entrega sublime de ambos os corações! E o que é sublime, é divino!










quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Desabafo Inconsciente!

Ao contrário do que muitos julgam, o sarcasmo e a ironia para mim não são armas de cobardes, mas sim as melhores armas que se podem ter em determinadas circunstâncias, isto porquê?! Porque há quem não saiba lidar com a realidade e a melhor maneira de os fazer acordar é através do ridiculo!
Não tenho medo de parecer ridícula, o ridículo faz nos pensar, reflectir! E também não tenho medo de enfrentar a realidade, ela existe, mas eu também não sou obrigada a ter que lidar sempre com ela e como sou contra a violência fisica, mas a favor da violência interior, no sentido em que pretendo atingir a minha plenitude e trabalhar o meu intimo, gosto de atingi-los no seu ponto mais fraco, o cérebro, que está intimamente ligado ao coração! Não foi por acaso que nesta última manifestação contra a Merkl, em que alguns manifestantes fizeram rir o primeiro cordão de policias, gritei: "Afinal, a policia tem sentimentos" e o gajo conteve-se, voltou a tentar mostrar-se sério, porque o atingi onde menos esperava. Os palhaços da vida real existem, são os que mandam nesta merda toda e nos exploram a cada esquina! Mas há mais...Os "palhaços" incobertos, os que nos tentam denegrir, os que usam a  frivolidade do desapego, os supostos "amigos", mas esses...são aqueles que na minha opinião ainda não encontraram a sua forma de estar plena e normalmente ofendem-se quando não querem admitir os seus erros, as suas necessidades, a sua natureza. Preocupam-me! Preocupam-me porque sou amiga deles, sou amiga de toda a gente, só não admito é que me queiram prender o pensamento! Normalmente não sabem dar a outra face, falta-lhes humildade e principalmente espirito critico construtivo, tanto para eles, como para os outros e não gostam de se rir deles mesmos, porque se auto flagelam na sua infindável frustração!
E quem não sabe rir de si próprio, é no fundo uma pessoa triste, cheia de medos e inseguranças! Fogo, não é tão bom sorrir! A vida em si já é tão frustrante! Interrogo-me diariamente! Acho que até ao final dos meus dias, irei interrogar-me sempre, porque quero ser uma pessoa melhor, não se nasce puro, nem perfeito, a pureza nunca a alcançamos, nem a perfeição, mas o interior pode ser trabalhado, com muita serenidade, com muita calma, com muita introspecção, por isso faço retiros espirituais!
Todos nós somos inseguros, eu sou, mas começo a perceber que a minha insegurança é menor que a minha fragilidade! Há que saber dar-lhe a volta e tirar dela apenas o sentido positivo! Só assim somos vencedores!
Não simpatizo muito com pessoas de cara séria, que levam a vida com aquele ar aparente de que tudo corre mal e que se tentam convencer de que as coisas correm todas bem! O falso optimismo! A melhor maneira de os fazer cair por terra, é sorrir-lhes! Por vezes têm esse semblante sorumbático para não apresentarem confiança, como se quisessem dizer: " Não te metas comigo" (lembram-me os policias!) mas no seu intimo traduz-se pelo sentimento de medo face a quem os encara, a quem os enfrenta, por vezes! Ou então, não se querem dar a conhecer, mas isso, também é lá com eles! Toda a gente tem direito à sua privacidade interior e ás suas formas de defesa! Não somos, nem temos de ser todos iguais! As coisas, as situações correm como tiverem de correr, mas odeio falhar, odeio!
Odeio falhar porque não gosto de ter que fazer as coisas novamente, por isso planeio tudo o que faço, ou pelo menos tento e tenho sempre um plano B, para poder voltar a fazer tudo, mas de outra maneira. Para que isto possa ser assim de uma vez é preciso muita serenidade e é isso que busco incessantemente!
Por vezes acontecem imprevistos e aí usufruo do improviso, do ter que me desenrascar assim num repente, dá me força, dá me coragem e animo, como se fosse aquela vitória interior que me faz voltar novamente a ter ideias novas. Sou uma aventureira!
Sou demasiado meticulosa e extremamente dedicada naquilo que faço, quando quero, quando sinto que é importante, quando sinto que há algo que me pertence...mas por vezes perco-me no meio de tantos pormenores!
E gosto de investigar, principalmente modos de pensamento, porque sem pensamento, não existe criação!
E sem isso não evoluímos!





segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Vicios, raiva, virtudes e adágios!

Epá, são exactamente seis da manhã e acordei a rir! A rir para não ter que chorar com tudo o que se passa à minha volta! Tinha de vir escrever!
Vivemos num Mundo cheio de hedonistas, sádicos e masoquistas!
Cada vez menos tenho vontade de sair à rua, devia ter ido para freira, enfiava-me num convento e passava o resto da vida a cozinhar e a criar doces conventuais. (benditas as maças assadas que eu ontem comi regadas com um belo licor de alecrim)
O sarcarmo realmente é mesmo a minha forma de poder fugir à quantidade de merda ridicula que me querem impôr.
E só me consigo mesmo rir!
Isto, porque cada vez mais as pessoas me decepcionam, bem, nem todas, mas muitas por quem eu tive e tenho grande estima, por vezes desiludem-nos, mas isso...cada um é como cada qual, certo?!
E deixem me criticar, por favor, também tenho direito à minha raiva!
Foda-se, já me fazem falar mal! E falar mal, não é mau, o que é mau é falar mal dos outros sem estar por dentro da realidade! Lindo, boa contradição! Quem é que nunca falou mal dos outros?! Os hipócritas que se assumam!

Esta visitinha linda que vamos ter, só me vai fazer rir ainda mais, o povo está perdido, estão como os politicos, mas esses sempre têm como comer, há muitos que nem isso, é triste. Vamos lá ver se a galinha dos ovos de ouro ao menos possa ser abatida no cumprimento do seu dever por um sniper consciencioso,  faz se uma canjinha doente para oferecer como iguaria aos seus lacaios, também podia beber água com veneno, mas não era para morrer, era para depender dos outros no seu leito misericordioso! Não desejo a morte a ninguém! Quer dizer...morte não desejo, mas que há gente que se morresse, a mim não me faria falta, lá isso...

Tal como os politicos, também há quem já nasça perdido, são os que não sabem usar uma bussola!
Reactivei a linda página do meu facebook, mas começo a achar que aquilo continua na mesma, falam pa cacete, escarnecem até ao osso! É só cromos, raros! Vou comprar uma caderneta, aconselharia todos a fazer o mesmo, assim podia-se trocar os autocolantes! Foda-se não têm nada para fazer, batam umas punhetaszitas que isso passa! Bem, nem todos, há pessoal altamente e é mesmo só por isso que aquela merda ainda não foi à vida! Muitos são, verdadeiros artistas, pessoas sensiveis e educadas, prezo muito a sua amizade, tanto pessoal, como virtual!
Depois há os que engatam, esses então, partem-me a loiça toda! (vou começar a usar pratos de plástico)
Os que se picam por dá cá aquela palha, os que cuscam (como eu) só para tirar ilações! Eheheh, uma festa!
Os que debitam palavras como se fossem metralhadoras, mas não conseguem fazer disparar as balas! E muitos outros!
Bem, uma coisa é certa, se eu fosse ligar a tudo o que dizem, qualquer dia, plastificava os ouvidos...com preservativos!

Bendita a minha boa disposição! Se eu não me levantasse todos os dias com um sorriso na cara, morria de tédio, apre, que esses dias já lá vão! Finalmente começo a ter os meus hábitos normais, a levantar-me cedo, a dizer bom dia aos pintasilgos (e não é à ex-primeira ministra) que fazem ninho nos salgueiros, há dias vi uma bulha entre dois machos digna de uma verdadeira história de amor! E a dizer bom dia ao Mundo, ao Mundo que eu quero tanto preservar!

Bem, este tem sido o meu vicio, sorrir e saber rir, principalmente de mim própria! Não é ironia, nem cinismo, é mesmo verdade! Faz menos rugas e dá sempre "bom aspecto", não consigo imaginar que há uns tempos atrás me estaria a tornar numa miuda, (sim, porque eu ainda sou uma miuda) triste, e a merda toda, é que a tristeza mata!

Foda-se, (mais uma vez) gosto de me sentir assim, livre, senhora da minha vida! Mas já estou mesmo a ver que daqui a dias há de vir um cabrão ou uma puta qualquer tentar mandar esta merda abaixo, só porque sim! Mas enganam-se! Havemos de cá estar para ver! Quem ri por último, ri melhor, e não é que é mesmo verdade, bem, também já chorei tantas vezes...
Cambada de invejosos, gosto de cotovelos, mas é na sopa! E dos pequeninos!
Eu tenho lá culpa se ser boa gente, de ser aberta com todos, de dizer o que penso e sempre na curte! Deve ser deste meu à vontade que ficam todos à nora! Não, ia-me limitar! "Ah, eu também quero ser como tu"!

E agora muitos julgam: "Isto só visto, de facto a estupidez humana não tem limites!" e eu por vezes sinto-me assim, estupida para vosso deleite!

Estupida, mas com uma força do caralho para "vos" mandar foder a todos de uma ponta à outra! Se eu quisesse ir para juíza tinha seguido magistratura ou então cometia delitos só para ir a tribunal!

Bem...todos, não, há muita gente de quem eu gosto muito, os que eu não gosto com o tempo vão se apercebendo, os que eu tenho pena, mando-os à igreja, os que tenho amizade, abraço-os, os que ainda não conheço, serão sempre bem vindos, os que me são indiferentes deixo-os estar, não se mexe na merda, senão ficamos a cheirar mal! Quem se deita com meninos, normalmente acorda mijado!
E eu gosto bastante de tomar banho, nem que seja à chuva, refresca as ideias, eleva-me a mente!

E tenho outro vicio, a sabedoria popular, os antigos sabiam muito e muita dessa sabedoria foi-me transmitida para eu a poder aplicar na minha vida, é só saber escolhe-los na altura devida e ter atenção em os perceber nas entrelinhas! Sou viciada em metáforas!

Como eu não sou hipócrita, apesar de reconhecer que gosto pouco que me digam o que fazer e como fazer, termino apenas com este adágio simples, comum a todos e que me vem à cabeça muitas vezes:

Presunção e agua benta, cada um toma a que quer!

                  Mas não há nada melhor na vida do que acordar feliz por estar viva!!











quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Paradoxo Simbiótico do Existencial


O que é o Homem?

Um ser vivo.

O que é a Mulher?

Um ser gerador.

O Homem sem a Mulher não vive, a Mulher sem o Homem não existe.