segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Também não sei!

Onde é que ele está?! - pergunto eu
O quê? Não percebo!

Onde é que ele está?!
Não sei, está longe, isso faz me sentir preso.

Onde é que ele está?
Mas o quê? Não te consigo entender, não percebo, não interiorizo essas coisas que tanto dizes que existe, existe só na tua cabeça! Acho que isso não existe, mesmo!

Isso o quê? O que é isso, afinal?
Não sei, responde me tu em que falhei!

Eu também...falhei! 

No limiar da paixão é sempre tudo bom, viver-se intensamente, mas quando isso acaba, deixou de existir o que eu tanto considerava apaixonante.

Queria voar pra lá do firmamento, beijar o sol e aquecer-me nas tuas asas! Unidos, não era preciso concordar com tudo, que investigasse o porquê e sempre tivesse do meu lado, como corvos que voam aos pares, intuitivos, curiosos, astutos, que se picam, que lutam, que resistem, que amam, que odeiam... que colaboram com o seu bando, mas que nunca se largam até morrer o sentimento. Na confiança que tanto me faltou.
No admitir perante nós que estamos felizes, incompletos, mas que caminhamos para atingirmos um objectivo...fosse como fosse...mas viver com dignidade!
Na atribulada paixão... perdeu-se a minha inocência! Mas ganhei a força que me faz resistir sozinha!
A independência de sentimentos!

 
A erupção das nossas vidas!

Nas caricias e nas palavras doces! No carinho... essencialmente na falta dele!
Porque sem carinho, não existe compreensão!






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