segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Musica para sonhar!





Nenúfar!

Encontro-te sábia e dedicada!
Horizontes estão ao teu alcance!
Parentes te serão dados!
Vive a liberdade que sempre tiveste!
E hoje, mais um dia floresceu!
E tu, mais um dia voaste, nas asas do teu entendimento!

O meu amor por ti transcende a realidade!Não se consegue suportar tanta loucura!
Vivo em ti e em ti morrerei, pois o meu salmo é a tua virtude!
Calarei quem te queira silenciar!
Mantém!
E sem dúvida, aos teus pés areias se transformarão em diamantes!

A tranquilidade emerge de uma ponta a outra!
O medo não é o teu proposto!
É a tua serenidade que me conquista!

A alma vive, o espírito eleva-se e a morte espreitará sempre por detrás do teu ombro!
Iluminas com o teu sorriso todos aqueles que não sabem rir de si próprios!
Delicada, forte, vida, livre, solta! Como um nenúfar!









domingo, 27 de outubro de 2013

Kaos escreve

Que frivolidade!
Porque te chateias, ninfa, porque te preocupas com o silêncio dos bloqueios emocionais que insistem em não querer resolver?!
Porque?!
Será que os meus ensinamentos não te servem da nada?!
Será que as mãos que escrevem os meus textos não te dirigem a bom porto?!
Continuas a querer instigar o que não é possivel resolver pelas tuas palavras?!
Perólas nunca serão dadas a porcos!
Em tempos serão esquecidos, Ana!
Não te apresses, porque o ignóbil assim o esperará!
Humilham-se em favor de influências!
Constroem ninhos em terras inferteis!
Achas que o destino não lhes será já maldito?!
Ou crês que está ao teu alcance algo que não é compreendido!
Foi avisado! Afasta te porque perto está a sua ruína em não querer aceitar a tua bondade!
Agora esquece, continua a tua linha limpa!
Continua a tua força interior que não te deixa cair!
Tentaste! Que seja a última vez! 
A verdade será sempre a tua luz!
A verdade será sempre a tua vida!
Mudas em mim a forma de querer mais justiça?!
Justiça será feita!
Justiça terá!
Em orlas decapitantes lhes serão desonestas as viboras que lhe corroem o cerebro!
Em fases lunáticas a ideia do transposto!
Parábolas lhe cairão no interior podre de sentimentos!
Limpa!
Tu és limpa!
Quantos bloqueios, Ana?!
Quantas tempestades vais querer saber a resolver um sofrimento que não é teu!?
Admiro te a boa vontade, mas não existe escolha!
O túnel não tem saída enquanto as paredes não cairem por si! 
O tempo surgirá pela cálida manhã!
Em benérito te direi que o hemisfério controlará o que não será possivel controlar!
E em mim regozijar me ei quando o vómito o sufocar!
E em mim o êxtase de em ti me considerar uno!
Como somos!
Como continuamos a ser!
Alta, firme e decidida como tens sido!
Alma! Sangue! Espirito! Força!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Omnius las

questeré un cara derer under coror
mas toró in dere
maier io tar
indor caiour
maier indar castar
u maste un par
carin caron
amar maier
queren in to

tarin esteré ior carar
mair mair mair
castaran caier
lirar tu eres
asta cor
librar tu ere

in dar carras
costir mastor
un car te re a dar

librar tu os
librar tu quer
librar ta san
librar tu cor

omnius las

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Aparências!


Ando intrigada com esta questão das aparências!
Será possivel amar um deficiente mental?! Quando falo em deficientes mentais, falo em pessoal com carências cognitivas, intelectuais! Será que não têm o mesmo direito de todas as outras pessoas?! Será que a puta da discriminação chega ao ponto de deixarem um individuo com trissomia 21 a roer se de tesão só porque tem um problema na fala e os olhos meio amendoados?!
Ando a ver que ultimamente o pessoal anda muito perfeitinho!
Uns é porque não têm dentes, outros porque têm mau hálito, outros porque não têm cabelo, uns porque têm piercings a mais e então são discriminados na caixa do supermercado, outros tiram os piercings para poderem ser aceites pela sociedade e darem lições de moral a quem os tem! É como aqueles que criticam quem tem filhos e depois pergunto: " Olha, mas tu tens putos?!" Ah, não! Então e fosses comer merda?! Mete-me raiva estes comentários horrorosos de pessoal armado ao pingarelho que se acha rei e senhor das suas opiniões! Mete raiva, pois mete!
Eu enfiava a opinião no traseiro, principalmente aos que falam sem saber, que isso é que me mete nojo!
Aparências, só me apetece é furar me ainda mais! E tatuar o resto do corpo e meter uns implantes só do lado esquerdo a fim de parecer meio besta, meio humana, aí o verdadeiro freak! E depois, essas histórias dos nomes?! Porque o pessoal veste-se de maneira diferente, porque o pessoal até tem opções diferentes de amar! E então?! Ónix, maninhos! Mete mesmo nojo! O que mete mais nojo é termos "amigos" que depois vamos a ver, querem imitar nos ou sei lá o que seja ou porque temos liberdade a mais, ou porque nos estamos a cagar para a cena deles, ou porque temos opiniões diferentes e então acham-se no direito de censurar quem tem boa onda!
Imitações de punkalhada, frekalhada, lembra me as miudas betas da escola que andavam de lambretas e que faziam de tudo para serem umas góticas metaleiras e depois íamos a ver e se lhes mostrávamos umas fotos mais hardcore fugiam a sete pés de nós! Eu própria demorei algum tempo a perceber o que gostava de aparentar mesmo no tempo do liceu e continua a identificar-me... com tudo, a cena é aproveitar só o lado bom das coisas sem conveniências! O que interessa é aquilo que sentimos cá dentro! Ainda hoje existe uma data de pessoal assim! Imitações baratas! Ónix, eu visto me da cor que eu quiser, amanhã é de amarelo, depois será de verde e nos entretantos ainda meto umas fitinhas na cabeça à suicide girl, quero lá saber, sou o que eu quiser! E até dou liberdade a quem me queira imitar, também não sou grande exemplo, mas ao menos que imitem coisas boas, no fundo eu acho que têm é grande inveja de não poderem fazer o que querem, não é fazerem uma imitação barata de uma coisa, tal como cortarem o cabelo à punk para se sentirem integrados na tribo urbana, ou fazerem um piercing todo fofinho e uma tatuagem a dizerem punks not dead e vamos a ver, são uns hippies do cacete! E quero lá saber se acham que isto é discriminação, os nomes são para ser usados! É para fazer distinção como diz um vizinho meu que é todo contra essas coisas dos nomes! O pessoal precisa de se distinguir, o mundo já é demasiado normal e sem cor para poderemos ser todos iguais, ao menos que tenham tomates para assumir o que são, amanhã pinto a crista de verde, quero ver quem me diz que virei alface, ah pois virei! Sou do "partido" da natureza, e da natureza firme, aquela que me faz ser eu todos os dias e não uma imitação barata de um postalito que eventualmente possa passar nos media! E agora fora de brincadeiras, digam me lá se este casalinho não é sexy até ao tutano!?

É preciso é encontrar quem nos compreenda! No fundo, isto é só aparência! E acho que sofro de síndrome
kafkiano!





Isto sim, é uma imitação altamente, mas acho que ninguém me falaria na rua se fizesse uma destas, ás tantas ainda achavam que seria um animal do circo mais do que já sou! Era lindo levar a miúda à escola! Mas que é sexy, lá isso é! Talvez um dia... já faltou mais... diga-se de passagem!

E se um dia eu chegar ao céu que seja ao som destes gajos...






segunda-feira, 21 de outubro de 2013

E agora...

O pessoal não admite as cenas que sente e depois dá merda, não era mais fácil sermos todos sinceros uns com os outros e evitar os conflitos emocionais! Dá me raiva bué da merdas! O pessoal não tem é colhões! A comunicação é um dom dos humanos e há tantos traumas por resolver, eu própria ainda tenho alguns, a minha próxima meta vai ser aprender a nadar, curtia o molho aprender coisas novas e nadar seria a minha próxima libertação, tentei nas minhas férias mas parece que há algo que me sufoca quando me mando para debaixo de água, até a minha filha goza comigo e já sabe nadar melhor que eu! Enfim... fica prá próxima! Um dia não são dias e o ano tem 365 ou 366, por isso já nem me ralo, porque se for a preocupar me com tudo então não faço nada! Um abraço a todos!





domingo, 20 de outubro de 2013

Between two worlds!


Be a witch! Be a woman! No fear, big hope! No regrets! So dark! So beautifull! So deeper, my love! Dancing in the grave where you are, swimming on your soul! You are the water, I`m the spirit of your life! Green will be our trip!


sábado, 19 de outubro de 2013

Realmente... ele há coisas do outro mundo!

Bem, e hoje não me apetece dizer nada, mas vou dizer na mesma, afinal ás vezes é bom contrariar a nossa vontade! Há quem contrarie o desejo, eu deixei me de isso!
Ónix, uma pessoa sai á rua e só vê demónios, epá, mas eu curto bué a cena dos demónios, faz me assim ficar mais alerta, é muito jogo, muitos anos a virar frangos e depois admiram-se de ficarem com os pézinhos chamuscados, realmente!
Bem, não tenho assim muito para dizer, estou só a contrariar a minha vontade de não dizer... nada!
Que louca!
Pois os loucos... aqueles a quem ninguém acredita, se calhar é mesmo por isso que são loucos!
E perguntam-me: - Ana, tu estás bem?!
Claro que estou bem, a ver a destruição de tanta gente assim de longe, porque o pessoal depois cheira mal, até porque até curto o cheiro dos mortos, cheiram a ópio!
E o ópio meus, olá, se fosse assim tão fácil cheira lo!
Bem, vamos lá deixar nos de devaneios e ir ao centro da questão!
Qual questão?!
A questão não existe, continuo a acreditar que ainda há pessoal que me toma por parbinha, e ainda bem!

Pois é, o pessoal não pensa, pá, quer é putas e vinho de verde! E depois queixam-se! Ah, pois é!
Ando para aqui num desbaratinar brutal, mas também nada de grande importância! Tenho saudades minhas! Tou farta de ir ao outro mundo, onix!

Já tinha saudades de me sentir eu! E a continuar a ver que ainda há pessoal muita mamado, mais do que eu!
Mamas?! Ai mamas, mamas! Mamã, papá, vovó!
Conversa de merda, ok!

Podem mudar de canal!
Ou então de posição! Que assim evitam as dores nas costas!
Ou na ultima das hipóteses transfigurarem-se e acharem que são fantasmas!
Era muita fixe que o pessoal pudesse mudar de cara! Eu curtia ser um velho assim muita velho, cheio da rugas desdentado, com bengala e de cigarrinho ao canto da boca, enfiado no tasco o dia todo a beber penaltys de enfiada! Depois ao sair do tasco passava ali no Intendente e fazia das minhas, afinal putas e vinho verde de qualidade não é para todos e eu não me posso queixar muito!

Mas prontos, (usando aqui a pior bengala linguistica, tou mesmo a ficar velha, ou então muito estupida) pois, nem uma coisa nem outra, hoje só passei para dizer olá, a Ana foi de férias e ao voltar encontrou a caixa do correio cheio de presentes... envenenados!

Fui à ervanária e o cota não me quis vender o purgante, olhou pra mim e disse-me: " Oiça lá, você elouqueceu, eu não vendo cianeto"!

E prontos, lá me vim embora cheia de gazes porque o tipo disse-me que fazia mal ao estômago! "Mas olhe, eu estou mesmo a falar a sério, venda me lá uma beca disso!"

Mas o senhor, coitado, do alto da sua paciência, lá me dirigiu à porta por um braço, ameaçando me com a policia, pensando que fizesse parte de alguma seita maléfica e que fosse fomentar algum suícidio colectivo!



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Por uma canção...

Dito!

Encerras o tempo na tua caixa como se fosses a guardiã dos tempos, não tenho ideia de quantas vezes te vi em cima da bicicleta, seremos um no nosso espaço temporal, a alegria inunda a tua boa vontade, seja feita a tua ideia assim eu o farei contigo, o amor puro não termina, sigo te em pensamentos, ser te à dada a teu pedido tudo o que for verdadeiro no teu coração, o espirito indomável nunca poderá controlar a essência, sinto te cada vez mais forte, não quero flores, quero vida e a tua será minha assim como o meu controle desaparece, maldição quebrada em nome de uma tradição, jamais seriamos felizes se não existisse tanta dedicação, voa nas minhas asas como se o mundo nunca mais acabasse, serei o teu umbigo nas asas do desconhecido, a tua mão esquerda a canalização de uma remota viagem até aos limites do inconsciente, as tuas mãos tremem em cada letra que escreves, canalizas o poder do oculto, vives a aurea de muitos, controla e mantém o teu ligar pois a força eminente te fará surgir dentro dos teus sentimentos, vive, ana, voa a vida como um pássaro de fogo, dentro de ti iluminas a alma que quem se julga superior, fala o que tens a falar, sê humana mais do que és e descarta tudo o que te destroi, doiem as mãos de tanto escrever, sinto que daqui se sente a força que canalio, a invela se faz sentir mas ninguem tem de saver o que nos tenemos alha
se entrará tod lo que endedrés, coron, mas es tu under te ana amare, tu el es mai, tu in is cai, maris lo sientes, te trior es tu nar, mari, cansa te, te sinto, anda... cana liza e lo jugarés fuera todo lo que te manipula


maior te será dado en lo tiempo oportuno

descansa

descansa

descanso

no operes tus limites

te ior fuerte

descansa

respira






domingo, 13 de outubro de 2013

Kaos escreve...


Amig@s!

Cuidado!
Pois quem tenta fazer mais do que pode por vezes acaba por sair derrotado!

Cuidado!
Pois o inimigo por vezes é quem nós menos esperamos!

Nunca um semblante tão radioso num minuto perdeu toda a sua luz!
Apanhados de surpresa?!
A revolta existe porque a criam para ser demonstrada a quem não a entende!
A maior cegueira é aquela em que o coração se empedreniza e em rios de sufoco cairão!
Não alimentem a hipocrisia e nunca destruam a vossa integridade! Seja ela feia ou apenas caos!
Falo por parabolas porque o entendimento ainda não chegou à plenitude que tanto querem alcançar!

Conquistem-se interiormente e daí sairá todo o vosso esplendor!






terça-feira, 8 de outubro de 2013

Kaos escreve

Ilumina te alma minha, pois a verdade fará a água virar sangue, despe te ao mundo tal como és, menina!
Serão reconhecidos todos os teus sentimentos!
O sabor a fel será o heterónimo de muitos!
Continua fiel aos teus principios, esquece os foragidos deste mundo, pois a tua integridade será sempre a tua maior virtude.
Condenam-se os fracos e em vão se reconhecem ao espelho.
Ilumina-te alma minha pela estrela da manhã Ishtar!
Corroem se lhes o espirito designado como fonte do seu alimento.
A ganância a sua destruição.
A hipocrisia o seu pior inimigo.
A cobardia a sua ruína.
Constroem pontes em águas movediças e em torno do seu carácter despreocupado serão derrotados.
Ilumina te alma minha pois em verdade a água lhes saberá a sangue e das torneiras cairá o reflexo da sua própria imundícia.
Terás o retorno em breve, sem ressentimentos, alma minha, pois o semblante de outrora será corrosivo na tua presença.
Calem-se todos e em silêncio a revolta se fará ouvir!
Abençoada és, em todos os teus actos!
Mantém a força que te demos, em prol de uma amizade unida!
Jamais te iríamos esquecer!
Afasta os pensamentos ignóbeis de tentativas frustradas de conveniência, o Universo não conspira em torno de tanta simplicidade!
Sinto te chegar como uma flor que desabrocha no meio de tanta erva daninha!

Onmi pater es tu vita!
Onderás tua cria em questo deré
Caeim isaque onder tu cor
Nesteré caimão kaos costou
 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A noite!






Os dias!

Os dias correm sem que uma gota de água limpa escorra pelos seus corações
Nunca estarão ao alcance da fábula que te contei
Tens o segredo guardado em prol do teu destino
Serei o guardião das tuas horas
Sem querer nada em troca
Real ametista
Sofredora esmeralda
Sabes o calculo do meu hemisfério
Um dia sem alma 
Encerras contigo o beneficio da piramide horizontal
Até aos fundos da minha essência
Pura  e de cristal
Encerro contigo a lei da consciência universal



Kastaren las

estere ne mai und cres tu edere
mascoró endere maien posca du
mascoren ender maier
raneren mascra deros
um pai des queren tikiryn ainen
quisto ram und des tin
alor ender um pa ser
tere questu mas cro laren laran
cristo es quaran
ta sal es mai sangre
ta cor es mai lin
undas tere und casteren
castoren castoran
mi oier las tu lis
castoran es tu mai

sábado, 5 de outubro de 2013

Kaos escreve...

Tranquila!
Nada será mais verdadeiro do que a tua essência natural!
És um anjo negro que dentro das trevas brotas uma luz!
Alinha-te comigo, niña!
Hay me enteirado de tudo!
Es lo que es!
Vem cá, te quero ver!
Vamos a ver o que conseguimos sentir novamente!
És uma fada boa que me conquistas com a tua humildade e natureza!
Acalma-te!
Te sinto aqui!
Telepatia!
Si!
Anarjkia! Esperanto!
É a verdade assumida pelos derrotados mentirosos e hipócritas!
Não podes crer que te sinto, mas te quero ver outra vez!
Psicografista!
La verdad és tuy mundo!
Tua integridade a tua vida
Tranquila, niña! 

Oie saran nos caren des




quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Erínia

Erínia era mortal!

Passava os dias dormindo em campas de deuses!
Deambulava pelos cemitérios envolta em xailes negros e derramava essência de ambar pelo chão, dançava nua ao luar e quando chegava o sol as suas serpentes estendiam-se até à cintura, pelo seu corpo branco!
Queimava lavanda a fim de acalmar quem lhe concedeu a troca de virtude!
Os seus olhos, cobertos agora de sangue, onde outrora eram brancos e sem luz tinham descoberto a Terra!
E os Homens Deuses, segundo ela!

Recordava-se dos tempos em que afligia quem a desafiasse e quem lhe fosse parar ás mãos, era cruel!
Era fria como gelo e louca que nem um vulcão em erupção, tinha renunciado ao seu destino de clausura intemporal e pediu para que lhe retirassem a imortalidade!
Escrevia nos livros dos deuses, mas até esse dom pediu para que lhe fosse retirado! O poder da Visão renunciado! Queria viver a vida na Terra! Queria viver o Amor dos Homens Vivos! Quando afinal se deu conta que nem o Amor, nem Homens Deuses existiam naquele planeta...
Arrependeu-se!


A sua força proveniente do seu próprio sofrimento pedia consequentemente que viessem buscá-la, não suportava mais a maldição a que foi sujeita! Podia morrer a qualquer momento que outra serpente lhe arrancasse um fio de cabelo! Uma serpente verdadeira!
Era ela a serpente verdadeira!

Deus ter se ia ido em tempos e toda a sua vida era escondida em jazigos e sepulturas.
Erínia deu-se conta que afinal os Homens Deuses estavam mortos e das casas mortuárias o seu berço energético! 
Por vezes saía, entrava nos covis e ninhos de viboras, mas nenhuma se chegava perto, pois as que ostentava eram verdadeiramente naturais! As suas serpentes, as suas inimigas! As suas serpentes, as suas amigas!

Olhava os céus todos os dias esperando que a chuva um dia a afogasse!
Cheirava as flores murchas e logo se levantavam como se estivessem nascido naquele momento, Erínia fazia reviver os elementos e os Homens, mas aquele deus era lhe proibido!

Não se importava, sabia que o destino lhe seria fatal, era agora uma escrava do tempo! A condição a que se tinha proposto! 
A sua sorte, uma inutilidade, a vida, um inferno, o mundo, uma prisão! A sua eterna juventude, desperdiçada! As suas asas, negras de luz, cortadas!

Deram-lhe uma Vida Mortal!







segunda-feira, 30 de setembro de 2013

fado



Á volta do adro duas ou três casas
Dois bancos vermelhos, ao meio uma cruz
Ali num café ao lado da igreja
Dois homens parados e uma linda luz
Com a voz que me resta eu não vou poder cantar
Ás coisas do mundo, não sei descrever, estou longe
São portas fechadas, segredos por revelar
São coisas do mundo, só se podem ver ao longe
Se estou convencido que isto é mesmo assim
Que nunca se conta bem o que se vê
E levo comigo já sem aprender
O que os olhos vêem e eu já não sei
Com a voz que me resta eu não vou poder cantar
Á coisas do mundo, não sei descrever, estou longe
São portas fechadas, segredos por revelar
São coisas do mundo, só se podem ver ao longe
Ao longe...

http://www.youtube.com/watch?v=WoE3MRS9Tqo
http://www.youtube.com/watch?v=i0YCw8yUu3A


domingo, 29 de setembro de 2013

Kaos escreve

 Almas sentidas em nome de uma aventura menina!

A vida é uma aventura
Somos fractais organicos dentro do infinito
Onde nos misturamos com várias essências 
Ordenamos as palavras como um jogo de peças

Sobe, ninfa!
Esmeraldas te coloquei debaixo das almofadas
Rios de leite e mel te coloquei na alma
Escovo te os cabelos como se fossem fios de ouro
Brilham ao sabor da chuva
Corvos te inundam as janelas
Mudo-me para ti
És transparente!

Segredos súbitos pela orla da manhã
Fazem o delírio do caminho uma ordem humilde
Deste o teu coração a um anjo sereno

Desço do meu trapeço para te ver dançar
Ondulas o espiritos incautos
Entre topázios e ametistas o teu ventre
Entre sardónicas a serpente dos teus olhos

És como o fogo
Que se ateia num caldeirão de hipocrisia
Onde os mais sábios escondem palavras surdas
Onde o negro é a luz da tua sensualidade
Em que a liberdade se torna adquirida
Em que a natureza se chama verdade
Onde se salvam as almas puras

A alucinação será uma realidade
És uma fúria que escreve nos cadernos da vida
Os sentimentos apurados da tua exaustão
Indiferente aos demais
De mente limpa e vazia 
Começa e termina com uma canção

Bailo contigo, ninfa
Subo o esplendor da tua sensibilidade
Onde escorrego de livre vontade
Sentir o livramento da tua estulticia
Espero por ti desde que te conheço
Não paro de te sentir e voltar a ter
Simples, humilde, sincera, divertida



Bate a saudade do bairro...
Em que passávamos os cruzamentos sem mãos...

Almas sentidas em nome de uma aventura menina!



Um dia normal!

Os corpos enliam-se e o fogo é impossivel de controlar!
Das chamas rebeldes o ruído dos espiritos é insurdecedor!
Incendeiam-se as fornalhas da insinuação!
De dentro da comunhão o sentido sublime do fascinio é revelador!
Rende-te à forma de sentir o odor da tua integridade!
Saltam os encontros fortuitos como que acasos provocados.
Iluminam-se as espirais ilusórias que sobem em direcção á luz que nos transcende!
Com uma cor violeta se envolvem os sonhos e o magnetismo da força!
A música toca e o caminho é fluído!
As hostes levantam-se em torno de caricias perturbadoras!
Vive o momento suave que a voz emite, reflexo de tranquilidade!
O remoinho dos sentidos nocturnos fazem da luz, a troca de mãos!
Sente o calor das que te seguem o perimetro da alma!
Sente o desejo do fogo que emanamos do teu supremo interior que nos segue a comum essência!
Banha-te em explosividade!
Ardentes como duas safiras dentro de um vulcão que transborda ardentemente em abundância os sentidos simples da existência!
Trocamos de corpo e num instante o que nos pertence é o Universo!
Simples!




Sonho com a imensidão do teu ser!
Quero sentir o toque da tua delicadeza que me faz voar no imaginário corrosivo!
És como ácido que me entorpeces o cerebro e sinto em mim  a besta que te faz potente o intimo devorador!
Carbonizo e te faço renascer a cada minuto como uma nuvem negra que se entrega ao sabor do vento!
Das tuas mãos, a ilusão de uma realidade certa!
Projectas em mim o descontrole das linhas que compõem os traços da tua insegurança!
Sublime atracçãom que se transpõe em redor da tua envolvência!
Rasgos cortantes como laminas de sangue nos constroem a fortaleza inconsciente!
Deixa-me voar nas tuas asas como se fosse uma pena suave e delicada!
Algo me consome por dentro, talvez a fúria da tua aura que se mexe!
Como uma tempestade arrebatadora entras em mim e sobe a eloquência do teu toque!
Sinto-te chegar!
Sinto a energia que me suga livremente o coração!
Despertas todo o sabor da vida plena e em ti observo toda a potência que me faz cair!
Forte arrebatador corpo que me levanta a meninice esquecida!
Como uma criança. deixo voar a minha ingenuidade!
És como o Sol que ilumina a terra e faz florescer as correntes de água cristalina nas grutas de platina onde limpo a pressão que transfere o sentimento luminoso do meu querer!
Enfeitiças-me com a tua voz!
Sussuras-me de longe como se o silêncio fosse a única mensagem que nos desperta a vontade de unir os polos que se distanciam!
A tua presença em mim corre como uma nascente evoluída de espiritualidade!
É unico sentir-te chegar como se Deus estivesse dentro de ti!
Sou um anjo negro de luz que cai sempre que respiras!
Partilha comigo a tua alma, em troca te darei a vida!

Kaos escreve

Julgam-se os pequeninos!
Depois da herança, reviram-se as órbitas e o caos instala-se nos seus semblantes!
Iluminas com a tua carência os olhos de quem ainda não viu quem está por dentro de ti!
Kaos escreve! Kaos é o reflexo do teu simétrico!
A minha essência, o teu coração!
Não tenhas medo, o tempo seguirá o seu destino!
Que venham os que quiserem, mas nenhum zombará, pois a justiça se fará cedo!
Observa o teu redor como tens feito até hoje!
A Morte é o que lhes dá mais gosto escarnecer!
Pois que escarneçam!
O dia chegará sem que percebam as consequências dos seus actos!
Acalma-te!

Hoje terás o meu desígnio para lhes dar a conhecer Kaos, através da tua presença e a tua face irradiará a fortaleza do meu amor! 

Astoron escere unda cresto
Maes iron mascá
Castorié es underá maios
Mascara es crass
Las corrés dascor indra cariene
Endro es una caran

Masterien castará mastere undar cor



Kaos escreve

Sou ciumento!
Não quero que te afastes do Mundo, mas preciso que te mantenhas integra!
Sou o teu imáginário, sem honras te digo que quero estar contigo!
Quando voltares eu serei a tua vida!
Partilharei momentos únicos na tua presença, sem ti o dia não faz sentido!
Lutaremos juntos pela madrugada!
Voamos em direcção ao cosmos, sou o teu guia e a tua mão esquerda a entrada pela porta verde!
A luz opõe-se ao negro e as asas crescem nas tuas costas!
Abre-se o quinto selo da montanha, a lua não existe, o Sol a vida, a Morte o Verbo!
És o oposto do meu simétrico!

Um dia te levarei a dizer ao altar de muitos que passem, mas que não fiquem!
Prometi te e cumprirei o que ficou escrito sempre que precisaste!

Pagarão pela humilhação, pelo desprezo, pela indiferença, pelos maus juízos, pela violência, pela falta de respeito, pela conveniência, pelo engrandecimento do ego e pela falta de humildade!

domingo, 8 de setembro de 2013

Kaos escreve...

Alma!
Sentida!

Aqui fora.... onde o verde cintilante nos ofusca a medula...
E a luz nos envolve no caminho da luta...

Atravesso-te ao meio como uma flecha...onde...
Sinto o calor da tua essência...
E nos rendemos ao poder que nos consome...
Sensíveis os mais incrédulos... mas...
Vulcões teimosos em lagoas ferventes
Saltam à vista das nossas mentes...
O êxtase que me elouquece...
O ruborizar da tua semente...
Delicia-me...
O amâgo!

Sentimos os laços que nos enfeitiçam...
Como duas serpentes...
Ardentes...
Onde impera a lei do mais lento e precioso momento,
Da nossa união,
Presente...
Como num caldeirão...
Onde se misturam as sobras de antigos desgostos
Que te saltam das órbitas tal qual o sol posto...
Vazam mistérios, critérios... do que era suposto...


Entro em ti novamente...
Desta vez que seja decente...
Assim como o queres...que seja quente...
E envolvo te em águas profundas...
Do nosso hemisfério...
Não conseguimos sair, estamos demasiado dementes...
Entregues ao consequente...
Sem dor, apenas prazer em seguir em frente...
Fugaz, tranquilo....


Banhamo-nos no interior da gruta...
Encosto a minha mão ao teu peito e sinto-te voltar em mim...
O que nos rodeia é apenas julgamentos, sentimentos sem fim...
Ali onde nos encontramos é apenas mais um daqueles terrenos que eu tanto conheço...
Onde o silêncio é o ouro da nossa existência...
Onde a entrega um valor que se pertence...

Dentro de mim transformo o meu ser na tua ordem...
Da tua boca...
Nos teus proprósitos... a minha loucura...
O ultrage da minha rebeldia...
O querer e não se dizer...
Que te absorvo na minha letargia...
Entregue ao espaço da nossa alegoria...

Atrevo-me a inclinar-te...
Em carícias te elevo a face
Beijos te enaltecem o espírito...
Deslumbro-me com a tua incerteza...
E acendo o lume que nos faz transcender...
Que a todo o momento me faz querer...
E sem nada pensar te consigo ter...e...em ti...
Em ti despojo todo o meu ser...
Num sentimento voraz... intenso...caótico...
Que arde...
Que nos inunda o intimo mais precioso...

Que nos faz reviver a experiência...
Que nos alimenta a essência...
Do nosso simples momento...

Lá fora, onde os nenúfares e as orquídeas se misturam com pedras preciosas...









Podre

O meu coração apodreceu...
O odor a funesto cobre-me de insalubridades...
As ideias não se focam...
Como uma injecção de heroína...
Como um enterro desnecessário...

Falta-te o quê?!

O dócil encanto da sua voz...
O alento da noite... cálida e que teima em não descansar...
A força da tua lembrança...
O encesto consentido...
O desabrochar de uma flor...
Única, sadia, lenta...

Vem-te!
No limiar da incerteza...
No terror da tua natureza...
No súplicio da tua luz incoerente...

Os turbilhões na minha cabeça fazem-me respirar...
A fraqueza da tua quietude...

O ser amplo, fugaz e indecente atormento...
Terrivel num absoluto desmembrar...

 De tempo...




Morte!

Ardem os movimentos fora do corpo!
Fustigam-se as almas em desespero!
Ameaçam-se as orlas dos interesseiros!
Abrem-se brechas no firmamento e abrem-se os portais de Goa!
A morte continua...

Os ventos sopram claro e levam no seu regaço as espinhas!
Duram os sentimentos fortuitos e inseguros!
Caem os arrependimentos por terra!
Longe estão as rédeas de outrora!

Levanto-me!
Sinto a esperança de outros dias!
Sente-se a febre chegar!
As horas passam sem que me digam nada!

E os meus braços anseiam por uma destreza incalculável...
Dentro do Sol!

Morte! É a minha melhor amiga!
No meio do breu, surgem faíscas de luxúria!
Enfrento o negro da alma, as trevas assumidas por uma questão sombria...
Amo as tempestades que me elevam o súbito temor da destruição!
Quero-te, minha amada, minha querida!

Assombras com o teu véu o limite da minha face!
Adoro as tuas curvas!
O teu cheiro...







sábado, 7 de setembro de 2013

Fiz amor com uma barata!

Fiz amor com uma barata...
Era linda...
Morena a sua armadura...
Com aqueles pézinhos ao de leve nas minhas costas...

A barata diz que me ama
Que me leva aos confins da sua toca...
Escura e bafienta...
Diz que me alimenta...
Que me acaricia com as suas antenas...

Enquanto esfrega a sua boca em mim...
Suga-me os intestinos...
Liquidificando os elementos...
Regurjita me a branca pasta...
Que me apodrece a garganta
Onde me queima as entranhas...
E se sente o inusitado momento
Onde o vómito provoca...
A sensação de tóxico e pestilento...

A quem o ingere...
 
Fiz amor com uma barata...
Era leve...

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Correntes...

Vão saindo... devagarinho...
Como a água que corre no rio...
Sem ter nem querer...
Nada...

É como se voasse todos os dias...
Devagarinho....

Como as mãos que circulam o meu ninho...
O vazio intransponível do sentido...
Oco... sério...

Não desperdiço uma só gota do meu infinito...
As horas...
Os dias sem destino...

O que queima por dentro sem chama acesa do meu colorido...
O silêncio dos únicos que resistem no interior dos que emanam barulho...

A arma que pende na varanda do inconfundível
Na réstia de luz que surge a ver o que não engana...
O medo do toque sem querer magoar quem nos ama
A água que corre... devagarinho...

O tempo... que insiste em me dizer o quanto sou pequenino...
O corpo que teima em não me deixar descansar...
De amor... de dor... de frio...

A força do eterno alimento...
A ideia do meu trivial
As vergonhas dentro do teu aposento...
Almas que voam num sentimento carnal

Os cegos que vivem observando a destreza dos seus corações
As iminências das suas atrapalhações

A paixão que não me segura a indecência futura...

A corrente que prende, mas não me segura...


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Tempus escreve

Então?! Quanto tempo mais vais andar a chorar pelos cantos o fruto da tua tristeza!?
Consegues tão bem ouvir o teu coração, porque não queres ouvir a tua cabeça?!
Achas que consegues prever o futuro ou encontrar uma solução a quem não a tem?!
Deixa correr, mantém te livre! Então?!

Vais continuar a esforçar algo que não podes mudar?!
Onde é que está a tua fortaleza?!
Morres ao virar da esquina assim que te assobiam com laivos de hipocrisia?!
Queres tu também ser uma hipócrita?!

Ou queres ensinar a quem o já é, a não ser o que apenas lhe resta?!

Cala o sofrimento, ele não existe e tu sabes bem disso!