sábado, 2 de novembro de 2013

Carta Aberta


Encontrei um ser maravilhoso que me leu a alma como se fosse uma estrela!
Rompemos na noite dos mortos onde eu acredito que os vivos éramos nós!
Não tenho palavras para descrever em poucas linhas o que vai aqui dentro!
Não quero!
Depois da porta se ter fechado as lágrimas rolaram me pela face tal como correm no decorrer desta escrita!
Não consigo!
Acho que não mereço tanta suavidade! Tanta ternura! Tanta paz!

Saí de casa tal como tinha dito e pelo caminho fui a pensar que foste o espião dos meus textos sem que eu desse conta de tanta asneira que escrevo!
O vazio que me camuflava a dor da ausência era ao mesmo tempo uma sensação estranha de preenchimento da minha mente!
A loja estava fechada, mas encontrei a quem por acaso um dia confessei que era melhor não ter sentimentos!
Observou-me dos pés á cabeça e disse-me que estava bonita e que tinha feito!
Respondi-lhe que me tinha transcendido!
Sorriu, abraçou-me e ficou contente por mim!
Levei comigo o seu e o teu odor!
Ainda o tenho! É como se quisesse prolongar o tempo que já passou!
Odeio relógios!
Odeio exageros sabendo que estou neste momento a sofrer desse mesmo pensar!
Não preciso!
Preciso de me manter ainda mais forte tal como o disseste!
Preciso de ainda mais estabilidade para poder continuar com os meus sonhos!
Incalculáveis sonhos negros!
Termino a saber que consegui ser eu sem qualquer tipo de julgamentos, também não quero saber, sou o que sou!
Uma eterna apaixonada por tudo o que me faz viver!
Em troca te dei a luz, no retorno a paz que iluminou todo o meu ser!




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