quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Recado a Uno Rabi

O amor, a paixão, o fogo, é o sentimento que nos corroi por dentro a forma de amar onde tudo é permitido, onde nada é proibido... apenas a consciencia livre de todos os despojos carnais.
Desarma nos dos medos que nos assaltam todos os dias em que a vida está a ser posta á prova.
Nunca é uma palavra forte, mas o tempo fará com que nos encontremos e olhos nos olhos, nas nossas mentes o fio linear de frontalidade vai ser uma surpresa.
O renascer das fontes em que a gruta de diamantes foi descoberta pelas mãos de uma simples rapariga numa noite de estrelas cadentes.
A alegria que quereres saber a verdade assumida em que os corpos já se tinham entregue numa euforia de fluidos num outro espaço, num outro Universo em que o ouro transparece nos nossos cabelos e as frontes se iluminam de tanta esperança no aguardar do reencontro.
Rubi Rabi Ra
Se não tiver sido a certa, longe de mim e louca estarei se o sentimento não esteve presente na fornalha ardente onde ferveram todos os que nos desviam a mente em perturbadoras imagens de fugazes odores.
Quero saber tudo!
A verdade!
O respeito pelas instruções dadas em nunca revelar o que nos uniu.
Desperta te, pois espero pacientemente o discernimento da tua capacidade de amar.
Como uma só parte da vida e do oxigenio que se respira, a unidade do saber renascer se a si proprio estará presente todos os dias em que a aliança de espirito seja uma constante nas nossas vidas.
Será o respeito e a rebeldia consciente que nos dirá o caminho a tomar, todo o restolho canalizado será retirado e colocado nas fendas das montanhas mais ingremes do mundo estelar onde as terras hibridas se misturam numa alegoria de almas.
Existem apenas para me guiar, jamais conseguem atingir o fisico humano que faz desesperar o que outrora não existiu e agora se consegue apenas mentalmente.
Fecharei todos os portões e lançarei fora a chave da caixa negra, sabemos que voarei assim que a materia se extinguir e no conjunto de toda a magnitude nos voltaremos a cruzar. Porque amo.
Como se uma volta em si mesmo se tivesse dado em prol de um sentimento que ambos sabemos que existe desde o dia em que cruzamos palavras singelas como se nunca nos tivessemos visto. E não, nunca nos tinhamos visto.
As almas não se reconhecem, conhecem se sim na sua plenitude astral.

Jamais iria adivinhar que as essências se uniriam daquela forma, jamais.
Não há magia, nem poder, nem qualquer químico ou alquimista que me possa vir dizer o que é legitimo e o que não é a não ser que faça parte do circulo.

Amo sim de toda a alma, quem me reconhece, quem me conhece e a quem vier dar a conhecer se em toda a sua plenitude.












Platónico

São as memórias que me fazem sonhar.
As mesmas que me guardam no infinito das descobertas.

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes.
Cobertos de fogo e submersos em largas rendas de aguas.
A simbiose que une as memórias levitam lhes o espirito
Unem se em inocentes prazeres.
Na terra seca que lhe cobre os rostos, inundam se os corpos em amor eterno

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes
Os peixes que viraram pedra e as ondas rendilhadas que batiam suavemente no meu corpo
Fizeram de mim a eterna adoradora que se lança no destino como se não tivesse mais rede para exercer as suas viagens.
Sem querer, o meu amor constroi se atraves das memórias em que nos encontramos nos sitios mais inacreditaveis.
A materia é pura ficção, as almas entram e saem, é como se os meus ossos se tornassem liquidos.
As memorias.

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes
Descobertos estamos numa aparente energia
Sobem nos a paixão em covas fundas
Encontro te em mim
Ferve a terra que nos alimenta a metamorfose
Sente se a sede nas nossas almas
Concentram se no abismo sinergetico
As memorias fazem nos viajar entre parametros criativos de fusão unica

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes
As memorias
Vibro com o Sol que me guia nos mais distantes mundos
Sinto o calor etereo que me transforma na essencia volatil, transportadora de utopias reais faz me ser na imensidão do universo a particula mais infima das constelações.
Danço com o amor da frequencia que me aquece a visão e me faz descobrir os paralelos perfeitos nos meus mais escondidos segredos.
A simbiose é o que me faz levitar no amanhecer do teu ser, confunde se o genero e a suavidade a união do retorno.

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes
Alimentam se os espiritos numa espiral de sentidos
Entre telas fugimos do que nos prende
Captam se os segundos no teu ser
Que me inunda a alma vulcanica
Ardo em hemisferios diferentes só pra te ver dançar
Partilhamos o doce amor que nos tenta
Em doses minimas de adrenalina
Fundo me contigo na mais cristalina cor
Diluo me na liberdade que nos faz subir a cada passo
Enfrento te na mistura de amor ardente
Das tuas hostes a mais gentil flor que me elouquece
Dá me a força vital que não esquece
Magna alma que sem saber querer
Completa me na sua essencia mais quente

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes
Acompanho a noite e a madrugada, onde nas encruzilhadas da sorte nos confundimos com a terra vermelha, sentimos as memórias que deslumbram os montes e os ribeiros, constroem se os sedimentos da união celeste na pura prata onde incandescente se figuram os amantes.
Onde as memorias são o ponto de partida onde terminar a chegada.
Confundem se os seres na sua mais definida parte.
Fundem se no seu amor platonico, etereo, longínquo, a materia e a alma se misturam.
As almas e as suas memorias




sábado, 3 de setembro de 2016

Boom on lost theory

Bem, nem sei por onde começar, ando sem palavras e ainda a colocar as ideias em ordem, no entanto só consigo agora vir escrever pois os ultimos dias tem sido uma desgraça.
Resumindo, ehehe, nunca confiem quando eu digo isto.
Sai de Sintra a caminho da terra do meu pai a fim de visitar a minha linda e preciosa avó na terra primitiva onde quiseram fazer o Boom.
Depois de ter passado a madrugada a guiar debaixo de uma chuva brutal de meteoritos ao fim de sete horas cheguei a Monsanto.
Após uma hora de conversa, olhos nos olhos, a minha avó Jesus, mantem aquela serenidade inabalavel de quem já perdeu dois filhos e o marido, os seus olhos azuis quase que me entram pelo corpo dentro. Sempre foi assim, não me lembro de ver a minha avó zangada, de falar alto ou de falar muito, lembro me sim, dos seus olhos penetrantes de cada vez que eu e o meu primo faziamos merda.
Avó, querem fazer a festa das bruxas na terra das bruxas, disse lhe. Ai sim, respondeu, pois que a façam, a bem ou a mal, terão o seu retorno. Não te deixes influenciar, cuidado e abençoou me, passa lá em casa, leva o que quiseres e vai. Paz do Senhor esteja contigo, concluiu. Mulher de poucas palavras.
Seguiu se viagem, fui ter ao outro lado da barragem, na Idanha, ao Anti Boom.
Encontram se logo as almas benditas que não tem pulseira, os que entraram e foram levados a mais de 30 km do recinto pelos seguranças porque foram apanhados, as cargas de porrada que alguns levaram porque tentaram entrar segunda vez, pessoal que foi enganado pois os bilhetes são personalizados e há quem tire copias dos ids para poderem entrar na candonga, bem, só filmes, já pra não falar nas mortes que ocorreram durante os cinco dias de Inferno. O mundo não é perfeito, talvez o reflexo do seu criador.
Previne te, pensei eu, isto vai ser o faroeste.
Manti a postura e no dia seguinte, no bar do sitio, montei a banca, foi rapidissimo o convivo com um moço também artesão e daí resultou a forma de poder conhecer os restantes intervenientes do envolvente naquele magnifico local com agua transparente.
Devido ao meu estado anti social, falo o necessário, vendo o que consigo e cago no resto, deixando o povo chegar se. Nunca fui de consumismos e o bar do sitio não é a minha praia, dai pus me de fora com os tarecos e não foi preciso muito para virem ter comigo.
Conheci pessoal altamente, isso sim. Levei uma massagem divinal de uma argentino super simpatico que me levava com ele, achei giro a facilidade com que o pessoal se relaciona e já está, fugimos amanhã.
Declinei, não vou a festas para engatar, vou a festas pa me divertir.
E esta foi uma lição e tanto.
Conheci um tipo que parecia a minhoca da Alice no Pais das Maravilhas que me ajudou a canalizar uma quantidade de coisas e estando eu de fora do bar no domingo á noite descontraida no meu tapete magico, nisto ouço atrás de mim pessoal a olhar pro ceu e a admirarem se do fenomeno. Juro que pensei estar a tripar, mas não. O ceu abriu se e de lá saiu um cometa que atravessou todo o espaço envolvente do anti boom. A lingua soltou se, depois de um banho de prata e a quem a telepatia tocou, aposto que fez efeito. E quem não a aceitou, fodeu se.
Nisto, o pessoal admira se porque não está á espera de uma relevação destas in loco. Nem eu propria estava á espera de uma cena destas, sou mulher de pouca fe, eu sei. Não sei onde tinha tanta energia acumulada, as minhas mãos escavavam um buraco se fossem caterpillars
Adiante, depois de uma quantidade de dias a ouvir o tecno do inglês e de ver o pessoal a tentar encontrar o melhor partido do pedaço, decidi que no ultimo dia ia entrar só pa ver a imensidão do recinto do shamanismo.
Entrei, dancei até de madrugada e quando quis voltar esquece lá o assunto.
Apanhei um tractor e saí pelas gates principais, pois o caminho de entrada já era.
Quantos km são até ao outro lado da barragem, perguntei eu á policia, Epah, isso são uns vinte km, mas... mirando me de alto a baixo, você quer ir para o outro lado da barragem?
Quero sim. Bem, siga esta estrada.
Não dando mais conversa, sigo caminho, já a dizer mal da minha vida, pois fazia já intenção de chegar ao final da tarde, debaixo de um calor abrasador. Andei meia hora, sempre de dedo na estrada.
Ao fim de um km, parou a Raquel, de carro vazio e sozinha.
Yô, maninha que andas a fazer debaixo de um calor destes? Epah, vou pó camping do anti boom. Entra, chavala, eu levo te.
Siga viagem, grande Raquel, deixou me no camping, o Universo tem destas coisas fodidas.
Ao chegar, já tinha gente á minha espera, pois os que queriam entrar forjaram pulseiras, não quiseram arriscar, eu fui sem nada e esperaravam as boas novas.
Não é de todo a minha cena, o psicadelico é uma industria e já disse tudo.
Experimentei uma cena que te dá umas visões metamorficas, aposto que há pessoal agarradissimo a esta história, isso sim parece me bom para curtir o sonoro, trouxe uma beca pa curtir a Serra de Sintra.
Gosto da musica, mas são muitos dias a ouvir a mesma merda do toing toing tumz tumz, No Domingo então, o som estava cavernoso. Chamem me o que quiserem, não é pra mim, com o psicadelico é preciso muito cuidado. Aqui a floresta é muito mais interessante.

Ainda a procissão vai no adro.

Reuni as coisas e em contacto com um pirata e companheiro de viagem decidi sair de Idanha e rumar a Rio Malo de Bajo perto de Salamanca para tentar a sorte na venda num outro festival Lost Teory.
Comprámos o espaço da venda mais as pulsieras, eu, o moço Fernando, viajante em mais de 60 paises e o Jeferson, ambos artesãos e vendedores de pedras semi preciosas.
Siga a marinha, Lost Teory, aqui começa o descalabro. Chegámos dois dias antes do festival começar para podermos abrir a tenda e fazer as cenas.
Ao ver chegar gente, começo rapidamente a perceber quem é quem dentro destas andanças dos festivais, @s cromos, os vendedores, os engatatões, @s da moda, vedetas, charlatões e etc, vale o numero de festivais percorridos muito como moeda de troca e rasta, muita rasta, quase um concurso para ver quem as tem maiores.
As meninas que tem a testa cheia de buracos pois são o reflexo da sua carencia afectiva em relação aos demais, os tipos que passam e fazem olhinhos como se quisessem violar a menina do olho.
Grande disciplina de sentimentos, grande necessidade de imunidade para não me deixar levar, também sabendo que estava bem acompanhada, nada me faltou e quando digo nada é nada mesmo, sabem. Tudo â disposição, ali querendo se anda se pedrado o dia todo, a noite toda, os dias todos, há quem não durma durante os dias do festival, depois chegam ao barraco sem conseguir dizer pão, quem chega, né, há pessoal que faz vida disto como o Fernando que conhece meio mundo e dentro destas andanças tem mais andamento que uma roleta de casino.
Conheci um italiano brutalissimo que me passou a especial K onde andei a navegar durante duas horas dentro da mala do meu carro, com energia canalizada por Aynara que me impôs as mãos sem saber o que estava a fazer,  acho que nunca tinha viajado com tanta força, sai de mim umas trinta vezes e desconheço a maioria dos sitios onde andei, sei que voei por cima do rio, por cima das pistas, por cima de tudo, ao aterrar, tinha uma malga de comida de duas amigas da banca da frente, todo o pessoal foi cinco estrelas, percebeu a minha cena a e ajudou me. A minha cabeça aguenta pouco estas merdas, mas esta era purinha e voei mesmo. Não gosto de viajar muito com drogas, agora que percebo como isto funciona, mas esta foi fortissima.
Dias maravilhosos estes do festival, tirando a enfermidade que nos efernizou os intestinos o qual ainda estou em convalescencia. A agua do rio estava poluida. Poucas casas de banho, chuveiros...
Muito pó, também, muita falta de higiene no bar, uma grande merda porque foi uma epidemia. Gente gira, como todos os que eu já falei acima, os do deboche então, não queiram nem saber.
Musica boa para o bombanço, exorcizei os espiritos no dia anterior da abertura, mais uma noite e caguei no resto. O descontrole é muito.
Ansiosa por que terminasse a festa ao fim do terceiro dia de musica consecutiva, dou comigo a ser vitima do virus que rodeou o ambiente e deixou imensa gente furiosa pelo preço do bilhete e terem andado quatro dias de vomitos e caganeira. Terminado todo este andamento, tenho o carro carregado e em oito horas de viagem até Sintra, tenho dois pneus rebentados, um reboque chamado mas tudo a correr bem. Nunca me senti tão contente por ter passado a fronteira, longe de todos os sentimentos patriotas. Chegada a casa, sã e salva com toda a realidade a acontecer, digo pra mim mesma: Não me apanham noutra tão cedo. :D

Ficam por aqui as memorias em mais uma viagem ao meu interior.

A Tribo que se juntou

 Os Companheiros de Viagem no regresso a casa 



Benvinda.





quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Geração Y

Amem se consecutivamente.
Libertem o fogo simbiotico que vos une
Vivam a verdade e a liberdade do espírito
Sejam íntegros em todas as vossas acções
Alegrem se na amizade sincera
A paixão que vos une é mais forte do que a natureza humana que povoa a terra azul,  criados foram antes de todos os desígnios
Unam se na dor e na enfermidade
Contemplem a temperança e a tempestade
Usem sem critérios a vossa rebeldia em prol dos desfavorecidos.
Fomentem a família, a união dos povos e voem juntos na plenitude das almas

A liberdade é vossa antes de todos os tempos 

Omnius Kaos Alfa Mater

Kaos
Evita as advertências, segue o livre arbítrio sem consequências, restringe te apenas ao escolhido.
Nem uma lagrima, nem um lamento, sem um queixume.
Recorda o resgate das almas da ultima viagem.
Através das tuas mãos a unidade da Visão.

Omnius
Falar te ei em espírito, pois revelar se ão os hipócritas ao lerem as tuas palavras, segue o filamento.
Undria sar castoren maer
Undara martir quis toren un car
Seria mastor castaron
Sair undar masta rer mi soren
Custi sacra
Custi an
Maer tu sangre
Sicaron
Sicaron
Sicaron
Caina masur temple
Undir cas to sacaron
Mair unda casta quis son ma cor
Marin aser castoren undar
Miar cus to ron masir
Todas as revelações
Serão o meu jugo contra os demandados.

Alfa Mater
Ilumina te alma nossa, visita a Deusa Mãe nos seus aposentos
Entra na terra sagrada dos teus ancestrais
Recebe o amor das rosas floridas
Na gloria de Ishtar

Massaren tu quis
Quistaron maer
Si ser un carin
Maer sa cor

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Omnius

Segue a missão que te propus, afasta a ansiedade de sentidos, pois em ti respira o correcto.
Tudo a seu tempo.
Aceita a instrução e o teu simetrico, serão reveladores de uma unidade.
Não te peço a imbecilidade, mas sim a natureza e a destreza a que propuseste.
Mantém a salubridade, abre o teu coração á resiliencia.
Aguardo pacientemente o teu regresso em prol da união celeste.
Manterei a minha mão na tua fronte para que alcances pra lá do firmamento a vontade de seres maior na tua simplicidade.
Segue a ordem natural do que já conquistaste e não te consideres renegada de uma guerra perdida.
Confio tal como confiaste nos teus instintos, segue o limite do conhecimento assumido.
Montarás a campanha tal como te pedi.


Selado fica o concerto de mais uma viagem ao teu interior, não te afastes dos caminhos da minha ordem.

Cancela a negritude e renova a aliança com os teus semelhantes.
Os dois pes na mesma barca. Um remo em cada mão.
Concentra te na tua coragem e não queiras pertencer ao espaço fisico que povoa os sentimentos dos incautos.
O sentido evoluido de uma alma ferida que conquista aos poucos toda a magnitude da minha liberdade.
Selo o respeito das tuas crenças, esconjurados serão os que nada entendem sobre o incondicional, pois o teu coração é limpo.
Trabalha e apruma te pois é urgente o tempo da nossa aliança.
Nada temas, serei o teu guia e tu a visão da minha justiça.

Deixo te a paix das estrelas do mar, a constancia das minhas águas, o bravio das constelações.
Respira a suavidade.


domingo, 7 de agosto de 2016

Diario em carbono fisico, dia sete, mês oito

Este calor é insuportavel, não sei mais que fazer. Hoje fui á praia das maçãs, apinhada de gente, dei uns mergulhos á prego porque não sei nadar e a minha cabeça não pára, é impressionante. Curti das pessoas, dos putos, do sol, das gentes e daquela imensidão de mar bravo e energetico que me limpou as fontes da alma, no entanto ás vezes acho que a minha parte humana está cada vez mais fraca, não sei.
Falta me equilibrio.
È estranho.
Acabo a pensar que alguns ensinamentos não fazem sentido.
Tenho um aperto no peito, como algo que se sente e não se pode dizer.
Falta me o que?
Não me falta nada, talvez melhores condições, vou finalmente tirar a puta da licença pá bofia parar de me chatear, pintar a casa pó inverno e mais umas merdas.
Fico triste ás vezes por achar que não sou igual aos outros.
Aos 39 com crises existenciais, era só o que faltava.
Bem, essa merda da idade nunca me disse nada, vou ser um eterno peter pan até morrer, mas falta me sensatez por vezes.
Ando a aprender a lidar comigo outra vez. Outra vez. Outra vez.
Será que isto vai ser sempre assim?
Já durmo melhor, andei ai uma altura que o meu quarto parecia um remoinho, noutro dia tive um sonho esquisito.
Parece que já não consigo controlar a glandula central. Algo incomoda, como se me quisessem invadir, no entanto é doce, forte e intenso, seja o que for, só espero que pare, já tenho sarna suficiente para me coçar.
Ando a voar, a voar, a voar sem direcçáo, como os passaros assustados nas vesperas dos terramotos, mas depois chega a uma altura que o voo é pleno, a paz uma constante, mas é tudo aparente, é uma fogueira de sentidos.
Não sei se consigo ter mãos para tudo o que me pedem, acho tudo um absurdo, ás vezes uma loucura, outras, nem sei, mas a força é brutal.
Venho praqui desabafar, quem quiser continuar a ler, continue.
Sei tudo e não sei nada?!
Falta me a disciplina de sentimentos.
Esta merda do cosmos, meus, é complicado.
É só paradoxos.
Porque eu? Porque?
Só quero ser feliz um pouco mais, na minha simples natureza.
Tenho saudades da Solange que está na minha máe, estou ansiosa para que chegue a escola, pa ver se me safo com tudo, horarios, saidas, actividades extra curriculares.
Vou po la na patinagem artistica, ela gosta e aposto que vai ser muito fixe pa poder exercitar o corpo e ter destreza de movimentos.
Vou ter de arranjar um emprego eventualmente senão me aplicar no que faço, não quero levar com patrões, nem chefes, nem o caralho mais velho, vou ter de decidir em consciencia, para não variar.
Tou farta de consciencias.
Só preocupaçóes, responsabilidades e o diabo a quatro, ainda dizem que as mulheres não sabem organizar nada, mas é assim pra toda a gente.

Esta merda de ser adulto é uma granda seca.








sábado, 6 de agosto de 2016

Rebel Chaos Free Anarchy

Chaos and Destruction

Will be together in a supreme order.
Fuck the machine inside
Lets the indigos shine
Free the mind
Fuck the revolution
Be the evolution
Breath the wild
Live the fire
Destroy to create your dreams

And fly

Very high

Be the quiet and calm
Be the order
Be Anarchy

Is free...doom






sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Esperança

Se há coisas que não podemos perder é a esperança, dela dependemos para que a alegria seja uma constante.
Relembro um livro pelos meus seis anos que falava sobre a morte, indaguei me e foi como se tivesse caido sobre mim, um negro sentimento. O vazio.
Mais tarde noutro livro, sou uma brutal curiosa, sempre fui, vim a descobrir que a esperança salva nos.
Não sei se ê verde, amarela ou vermelha, isso são convencionalismos e pouco me importa a cor, mas sei que é. Sente se.

Chama se instinto.

E o que é sentido no nosso interior, corresponde sempre á verdade. Já fiz a experiencia.
Até o medo, sentimento atroz que nos corroi as entranhas sempre que a insegurança nos ronda.
Quem nunca sentiu medo?
Todos os dias, me levanto, alguns são cheios de incertezas, isso é medo.
Somos humanos.
Vivemos cheios de preconceitos, julgamentos.
Divisões, convencionalismo, conveniencias, etc
Há dias tive uma discusão filosofica sobre a natureza humana, o interlocutor dizia me que o Homem tem uma natureza agressiva, territorial, desde os primordios.
Pois tem.
Sempre curti primitivismo, das tribos, da facilidade de adaptação do Homem com a Natureza, no entanto tinham e ainda mantém grotescas tradições.

Pois é, pois foram, é com esses erros que o novo Homem devia aprender, a assimiliar e a não repetir.
Achei piada, nunca quis que a Natureza Humana se sobrepusesse á essencia, no entanto sou humana, faço parte da Humanidade, pura e simplesmente, é essa natureza rude humanoide que não deve servir de desculpa para tudo o que o Homem faz de errado.

A isso chama se evolução.

Mas ainda há quem julgue que isso da natureza humana serve para tudo, tal como o julguei e interiorizei um sentimento de impotencia em querer mostrar algo que parece estar absoleto. É triste.

Estamos condenados sem saber pelas nossas proprias acções, pensamentos e atitudes apenas porque queremos ser teimosos e irreflectidos na interação com todos os que nos rodeiam.

As crianças seguem os exemplos dos adultos, por isso estão a crescer cada vez mais violentos e egoistas. Nunca quis seguir o exemplo dos meus pais em certas vertentes, há excepção do trabalho, que sempre me foi incutido, no entanto hoje tento fazer tudo de acordo com os meus principios e não falo de moralidades que velhos do restelo é cagar neles, é viver de acordo com o que o coração nos diz e quando é certo, é certo, venha lá quem vier.

Enfim... só merda nesta terra, eu inclusivé.





quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Omega

Aberto será novo portal carregado de destruição, sentar te ás à minha direita, junto ao teu simetrico.
Sairão as bestas e os cães negros.
Em ebulição, a carne será consumida pelos os que autorizam os resgates.
Os renunciados serão abolidos.
Todo o hipócrita será despojado da sua ganancia.
Lançarei harmonias para que seja selado em pedra vã.

Em ti, o meu nome será um dos pilares da minha justiça.
Não temas exortações, a benevolencia continua a ser transmitida.

Voaras para lá do funesto e no fogo entrarás para que os meus olhos possam assistir ao declinio.

Falo te por parábolas, para que o entendimento seja assumido pelo espirito, pois sei que a missão tem sido bem sucedida.
Descansada agora estás.

Estavas presa a um sentimento carnal e livre foste do passarinheiro.
Instruída serás na disciplina de sentimentos.

Ouve os irmãos, chamados serão muitos ás congregações e alto se ouvirão os pedidos.
Todo o ungido revelará através do espirito o amor que salvará a integridade dos fieis.

Peço te que construas nova aliança com os desfavorecidos.
Renascerá a serpente de fogo que te eleva a mente e a alma.
.
Recorda os votos, leal sonhadora de mitos, em ti respira a essencia preciosa dos meus designios.

Honras te deixo, amor fraterno, salubridade e esperança de novos dias.

Selah






quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Da Viagem Astral ao Algoritmo Simbolico Anarquista


Quero mostrar vos uma imagem que está no meu quarto há 20 anos.

Gravados alguns no estuque esta foi feita a lapis,
Sao fractais.
Os fractais sao ondas cerebrais que ao nos concentramos nos num conjunto de roldanas atingimos estados brutais de consciencia, de energia humana canalizada ao inconsciente, subconsciente, trazemos do mesmo os medos, dominio da mente. A trasncendencia ocorre quando nos envolvemos na parte emotiva e a deixamos fluir.
Somos viajantes no cosmos.
A musica é essencial.
 Dançando,os sufistas tem essa vertente, dançando em circulos atingem estados de transe.
A liberdade de espirito
Faço isto desde os 16 onde no meu quarto apareceu um espectro.Como se uma serpente me tivesse percorrido o corpo. Uma ligação á Terra Mãe, falava linguas estranhas, meio indias. Vi uma cor verde. E as minhas maos tinham uma energia brutal.
Mas sei que viajei.
Investiguei
Chama se viagem astral.
Há quem lhe atribua sentido espirita, espiritismo ou mediunidade.
Psicografia.
Num dos meus devaneios interiorizei e  projectei na vida real foi o meu maior erro.
O mundo novo não é na terra.

Adoro mitologia e ciencias ocultas. Todas as religiões são só uma. Seja ele Ra, Zeus, etc
Já assisti em outras doutrinas, canalizações de linguas estranhas.
Cristãos.
Falam no dom da profecia, da cura.
Sei que pode ter sentido, uma vez que também falavam do fins dos tempos, tá o mundo todo virado ao contrario.
Uma das palavras que ocupou a minha mente quando em frente ao espelho onde me observava, Escreve.
Escrevo fractais de consciencia humana, Uma mistura de dois seres, ou varios,  masculino, como  feminimo ou neutro.
Tudo fazia sentido,
Estive rodeada de almas, espectros.
Era como se eu fosse uma rede onde deixava que as varias energias me ocupassem o corpo e me dessem ensinamentos.
As linguas vieram cada vez mais desenvolvidas.
Escrevo há 3, 4 anos tudo o que deixo obsorver.
Até com drogas escrevi e tudo fazia sentido, as cenas eram sempre até mais fortes,aprendi a disciplinar parametros, frequencias, ritmos, como ondas cerebrais, mas ainda me falta muito caminho pela frente.
A minha sede de conhecimento é por vezes angustiante, o saber que não vou conseguir ter todo o conhecimento.
Seriamos deuses. Macro, micro cosmos. Mas todos somos um pedaço do Universo, por isso, é desenvolver o que existe e expandir horizontes.

Algoritmo Anarquista
Este simbolo tem um algoritmo numerico. Não me perguntei como.


Fiz os calculos uma vez com um conjunto de numeros e dava sempre zero.
Zero igual a neutralidade. é igualmente uma runa. Tem a ver com energia. Pois eu tive aquela acção numa velocidade enorme de raciocinio.
Está carregado de simbolismo.
Sem drogas, só espirito limpo. Sem carne.
As vezes faço jejum para limpar o sangue.
Tive imenso tempo sem o fazer, consumia muito a todos os niveis. Estado de hibernação, não.
Sei que atinjo estados de alma e escrevo.
E não me tenho dado mal com isso. Sei que as almas existem, estamops rodeados delas.
Ãs vezes não entendo e vou ver significados de palavras, traduções de textos, trechos, ebooks
Sei que me esgota por vezes.
Não sei como explicar.
Há muita coisa que não posso dizer.
Vou escrevendo algumas viagens, memorias, estados de espirito, ensinamentos, adversões...
Ou no meio disto tudo sou só mais uma louca como eles me querem rotular... mas sei o que sinto e isso é maravilhoso.

Espero realmente é que a CIA não me venha bater á porta.


















Maer escreve

Eleva a prata da consolação, não tememos quedas, mas os enigmas estão a ser revelados, não te queiras unir a quem não está preparado para os decifrar, por diversas vezes o sentiste e não estás errada.
A instrução leva tempo e o teu interior é cristalino.
Forjada foste no aço mais duro das fornalhas do Norte. Em ti a escrita vai sempre ser uma constante, és uma aliada, de igual para igual não se renuncia o destino.
Elegida foste e ungida do espírito que prolifera nos quatro cantos do Mundo.
Viaja nos portais concedidos, não tenhas pressa em saber mais do que já te foi dito.
Treina a disciplina de sentidos, pois em ti renasce a floresta das fúrias.
Os algoritmos de outrora manter se ão os mesmos.
Compreendemos a curiosidade, os teus dias são prósperos e de longe ao teu encontro virão.
Recebe os na tua gentileza.

Kaos escreve

Afasta a mágoa, carin. De que te ira servir? O teu mundo não é terrestre, alma minha, quereras fazer tu parte da destruição idílica que o Homem tanto faz questão de querer imaginar quando o astral só é acessível a almas limpas?
De nada valeu a viagem. Fortalece te, sati, pois a nossa corrente fraqueja. Aprazível foi ver a família ao dia de hoje, confortada foste nos braços da anciã. Ela sabe. Não descures o amor grato da família acolhida.
Segue o filamento livre e despreza as frequências fisicas, tudo a seu tempo. Existe bloqueio por isso o cheiro não foi intenso, mas do outro lado também se sentiu.
Longe de mim qualquer decisão, existo para te poder guiar, amar inconsequentemente como te foi dito por Mater.
Afasta a mágoa, as interrogações e mantém as prioridades.

Recebe a jaspe que te deixei na janela. Vai transparecer no teu coração.


Corvos

Isto não está a ser fácil, ou então estou realmente a ficar toda afanada da mona.

A concentração por vezes fica difícil.

É da e na mesma vibração pois o sentimento é recíproco.
É uma imensidão de sentimentos.
É uma energia brutal que ainda não consegui decifrar.

Já não sei nada.

Seja o que for, não quero pensar muito, é deixar fluir.

O instinto não se engana.

Os corvos sabem guardar segredos.
Os seus ninhos são feitos em sitios secretos nas mais altas montanhas.

Será que consigo voar esta noite?

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

A relembrar cenas...

Foi assim um daqueles...
Fortes...
Ou apenas a minha carência... 
Ou sou muito mental...
Ou sei lá...
Não deixa de ser lindo...

Este problema com o romantismo tem de acabar! 

:) 

domingo, 8 de setembro de 2013


Kaos escreve...

Alma!
Sentida!

Aqui fora.... onde o verde cintilante nos ofusca a medula...
E a luz nos envolve no caminho da luta...

Atravesso-te ao meio como uma flecha...onde...
Sinto o calor da tua essência...
E nos rendemos ao poder que nos consome...
Sensíveis os mais incrédulos... mas...
Vulcões teimosos em lagoas ferventes
Saltam à vista das nossas mentes...
O êxtase que me elouquece...
O ruborizar da tua semente...
Delicia-me...
O amâgo!

Sentimos os laços que nos enfeitiçam...
Como duas serpentes...
Ardentes...
Onde impera a lei do mais lento e precioso momento,
Da nossa união,
Presente...
Como num caldeirão...
Onde se misturam as sobras de antigos desgostos
Que te saltam das órbitas tal qual o sol posto...
Vazam mistérios, critérios... do que era suposto...


Entro em ti novamente...
Desta vez que seja decente...
Assim como o queres...que seja quente...
E envolvo te em águas profundas...
Do nosso hemisfério...
Não conseguimos sair, estamos demasiado dementes...
Entregues ao consequente...
Sem dor, apenas prazer em seguir em frente...
Fugaz, tranquilo....


Banhamo-nos no interior da gruta...
Encosto a minha mão ao teu peito e sinto-te voltar em mim...
O que nos rodeia é apenas julgamentos, sentimentos sem fim...
Ali onde nos encontramos é apenas mais um daqueles terrenos que eu tanto conheço...
Onde o silêncio é o ouro da nossa existência...
Onde a entrega um valor que se pertence...

Dentro de mim transformo o meu ser na tua ordem...
Da tua boca...
Nos teus proprósitos... a minha loucura...
O ultrage da minha rebeldia...
O querer e não se dizer...
Que te absorvo na minha letargia...
Entregue ao espaço da nossa alegoria...

Atrevo-me a inclinar-te...
Em carícias te elevo a face
Beijos te enaltecem o espírito...
Deslumbro-me com a tua incerteza...
E acendo o lume que nos faz transcender...
Que a todo o momento me faz querer...
E sem nada pensar te consigo ter...e...em ti...
Em ti despojo todo o meu ser...
Num sentimento voraz... intenso...caótico...
Que arde...
Que nos inunda o intimo mais precioso...

Que nos faz reviver a experiência...
Que nos alimenta a essência...
Do nosso simples momento...

Lá fora, onde os nenúfares e as orquídeas se misturam com pedras preciosas...