quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Platónico

São as memórias que me fazem sonhar.
As mesmas que me guardam no infinito das descobertas.

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes.
Cobertos de fogo e submersos em largas rendas de aguas.
A simbiose que une as memórias levitam lhes o espirito
Unem se em inocentes prazeres.
Na terra seca que lhe cobre os rostos, inundam se os corpos em amor eterno

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes
Os peixes que viraram pedra e as ondas rendilhadas que batiam suavemente no meu corpo
Fizeram de mim a eterna adoradora que se lança no destino como se não tivesse mais rede para exercer as suas viagens.
Sem querer, o meu amor constroi se atraves das memórias em que nos encontramos nos sitios mais inacreditaveis.
A materia é pura ficção, as almas entram e saem, é como se os meus ossos se tornassem liquidos.
As memorias.

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes
Descobertos estamos numa aparente energia
Sobem nos a paixão em covas fundas
Encontro te em mim
Ferve a terra que nos alimenta a metamorfose
Sente se a sede nas nossas almas
Concentram se no abismo sinergetico
As memorias fazem nos viajar entre parametros criativos de fusão unica

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes
As memorias
Vibro com o Sol que me guia nos mais distantes mundos
Sinto o calor etereo que me transforma na essencia volatil, transportadora de utopias reais faz me ser na imensidão do universo a particula mais infima das constelações.
Danço com o amor da frequencia que me aquece a visão e me faz descobrir os paralelos perfeitos nos meus mais escondidos segredos.
A simbiose é o que me faz levitar no amanhecer do teu ser, confunde se o genero e a suavidade a união do retorno.

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes
Alimentam se os espiritos numa espiral de sentidos
Entre telas fugimos do que nos prende
Captam se os segundos no teu ser
Que me inunda a alma vulcanica
Ardo em hemisferios diferentes só pra te ver dançar
Partilhamos o doce amor que nos tenta
Em doses minimas de adrenalina
Fundo me contigo na mais cristalina cor
Diluo me na liberdade que nos faz subir a cada passo
Enfrento te na mistura de amor ardente
Das tuas hostes a mais gentil flor que me elouquece
Dá me a força vital que não esquece
Magna alma que sem saber querer
Completa me na sua essencia mais quente

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes
Acompanho a noite e a madrugada, onde nas encruzilhadas da sorte nos confundimos com a terra vermelha, sentimos as memórias que deslumbram os montes e os ribeiros, constroem se os sedimentos da união celeste na pura prata onde incandescente se figuram os amantes.
Onde as memorias são o ponto de partida onde terminar a chegada.
Confundem se os seres na sua mais definida parte.
Fundem se no seu amor platonico, etereo, longínquo, a materia e a alma se misturam.
As almas e as suas memorias




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