sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Mandrágora

Junto ao cais se avistou o navio, o mesmo estava carregado de tesouros.
As sereias pavoneam se junto com os lobos ao redor da fogueira.
-Olá, Elodi, sempre queres vir á festa!?
-A festa?! Onde?!
-No mar alto!
- Sim, vou, mas não posso deixar os meus irmãos!

Elodi, nadou até a embarcação, subiu pelos grilhões e destitui o capitão.
- Eu levo o leme. Olhou o astrobabio e gritou;
O portal abriu se e lá longe o navio levantou ancora.

-Entáo, ainda chateados?! . pergunta Oscaridiano.
- Não, pura e simplesmente, acho um ultrage o ego exarcerbado de tantos piratas.
Compramos te a alma e entregamos o novo horizonte nas tuas mãos. Consegues elevar o fosso?!
- Sim, e de dentro dos vulcões se abriu a crosta terrestre e de la saiu um dragão.
Voamos juntos na imensidão e pela constelação de Orion se fez luz e de longe os Atlantes se refugiaram nas suas grutas.

Em Cassiopeia, os Sertinirn convocam as hostes.
Filipe, o aragonês libertou o polen e as abelhas voaram de flor em flor.
-Hey, Carlos, vira te, a espada desapareceu!
-Onde!?
Elodi rapidamente se ascendeu e pelo poráo se levantou e em maos a entregou.
Vive Elodi. A mesma que nos cerca quando a noite cai.

Os lobos continuam a sua viagem pela estepe, junto ás constelações de Orion, os meteoritos são uma constante.
As estrelas cadentes da nossa nova era.

Era, a vidente, assim se chama quem de longe nos vè nos prazeres mundanos numa tenue linha de aforismos.

Vive Elodi,  a mesma que se desune dos hemisferios e atrapalha os seus inimigos.
Cortaram te o cordáo, ficarás a flutuar entre as duas paredes e sem um pinga de sensibilidade as mesmas se desfazem como se fossem de algodão.

Lua em sangue, diario de bordo, dia 5 mes 89 ano 3159








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