quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Elodi

Faz um frio dos demonios, o cerebro ficou pedra. jamais consentiria que as serpentes te acorrentassem.
Em Torpo, o sol veste se de verde e de longe os esclipses fazem se sentir como que uma lamina ensanguentada.
Nos primordios, era o Caos e o Caos tornou se Anarquia.
E Anarquia desceu, louca e deslumbrante como que uma seta envenenada.
O Amor é um suicidio.

Elodi
Faz tempo que os reencontros não se avizinhavam tão cedo.
Amo te, sente se o desprezo ao virar de uma curva.
Os ogres lamentam a Deusa envolvente nos confins de um holocausto.
Mortos, como que laminados em areia.

Elodi
Junto aos potes existe uma poção, a mesma é feita de eloquencia.
A seringa que entrou e deixou um laivo de integridade.
Nunca se foge dos nossos principios.
Extremismo.
Consequente.
Em correntes os esmagarei como que se os mesmos fossem pó


Elodi
Virtudes e consagradas foram as honras de quem nos deu ouvidos.
Como o mel adoça a boca dos antigos
Paixão,
Serpentes te correrão o corpo e centopeias as ajudarão
O frio da pedra e o duro do chão fazem nos delirar de tanto esgoto
que se assombra a cada esquina
Caos, o vigilante
Bandeiras negras
Todas
Ardem os castelos feitos de cartão


Cobras corais, conchas de madre perola
Ostras
As mesmas perolas que não se dáo a porcos, em ti reina Kaos
E o mesmo te envolve em delicias como se de um torpedo nunca nos deixasse a proa
Guardiá dos deuses.
Orquideas, de cristal e ouro fino.
Debruadas a flor de lis.

Kaos, em si reina Kaos
O mesmo que te entrega a consorte
Extremismo.
Os seus demonios sao os mesmos que os teus

Elodi
Como se de uma sepultura ainda se ouvissem os gritos, escavaria ceu e terra so para te encontrar.
E de madrugada se ouvem os trovóes num hemisferio distante.
Flor de diamante. Sangue e alma.


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