tantos no esgoto e tu a sorrir
com o cu cheio e sempre a trair
une se o povo em sacrilégio
foges, mas todos vamos descobrir
onde tu páras no esgoto profundo
dentro dos teus ideais
queimando essências vadias
longe de todos os outros demais
mete te na pele do outro
sofre o que tens de sofrer
vive a vida ao minuto
nem que seja a doer
ergue-se a esfinge e o bordão
do teu sistema capitalista
tentas destruir nos o coração
juntos não estamos na lista
sentes a dor nas esquinas
e vejo te de braços cruzados
vais comer do teu lixo
frio e ensaguentado
destilas o ódio por dentro
dos que te alimentam a ferida
destroços constroem a raiva
de te tomarmos morto pra vida
mete te na pele do outro
sofre o que tens de sofrer
vive a vida ao minuto
nem que seja a doer
exploras o mundo que pensas ser teu
para alimentar o teu ego imundo
vazio, lamacento e quebrável
horrivel pesar te daremos no fundo
rompemos um dia a sair
sem que te tenhas surpreso
fazemos teus muros ruir
saber quem derrota o duelo
mete te na pele do outro
sofre o que tens de sofrer
vive a vida ao minuto
nem que seja a doer
morres aos poucos no charco
mentiras nos tentas criar
seremos unidos na luta
vencemos em te derrubar
sentimos teu cheiro a milhas
de longe faremos tremer
secretas muralhas quadrilhas
envoltas em chamas, a arder
mete te na pele do outro
sofre o que tens de sofrer
vive a vida ao minuto
nem que seja a doer
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