quarta-feira, 31 de julho de 2013

Música tirada á pressão!




tantos no esgoto e tu a sorrir
com o cu cheio e sempre a trair
une se o povo em sacrilégio
foges, mas todos vamos descobrir

onde tu páras no esgoto profundo
dentro dos teus ideais
queimando essências vadias
longe de todos os outros demais

mete te na pele do outro
sofre o que tens de sofrer
vive a vida ao minuto
nem que seja a doer

ergue-se a esfinge e o bordão
do teu sistema capitalista
tentas destruir nos o coração
juntos não estamos na lista

sentes a dor nas esquinas
e vejo te de braços cruzados
vais comer do teu lixo
frio e ensaguentado

destilas o ódio por dentro
dos que te alimentam a ferida
destroços constroem a raiva
de te tomarmos morto pra vida



mete te na pele do outro
sofre o que tens de sofrer
vive a vida ao minuto
nem que seja a doer


exploras o mundo que pensas ser teu
para alimentar o teu ego imundo
vazio, lamacento e quebrável
horrivel pesar te daremos no fundo


rompemos um dia a sair
sem que te tenhas surpreso
fazemos teus muros ruir
saber quem derrota o duelo


mete te na pele do outro
sofre o que tens de sofrer
vive a vida ao minuto
nem que seja a doer

morres aos poucos no charco
mentiras nos tentas criar
seremos unidos na luta
vencemos em te derrubar

sentimos teu cheiro a milhas
de longe faremos tremer
secretas muralhas quadrilhas
envoltas em chamas, a arder

mete te na pele do outro
sofre o que tens de sofrer
vive a vida ao minuto
nem que seja a doer




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