quinta-feira, 9 de junho de 2016

Ômega

Nem um til sobre a palavra, chamei te à razão, por consequência tens a quezilia entre mãos. Julgas tu que vais suportar a fantasia por muito mais tempo?
Será que vais continuar a fingir que és de ferro?
Será que vais continuar a negar algo que sabes dentro do teu interior não funciona por indisponibilidade de vontade alheia?
Nem um til sobre a palavra, os que se consideram a mais serão colocados à margem por si so.
Usurpam te o espírito quando o mesmo sente que o descarte é diario, tomam no por certo, quando o mesmo sofre em silêncio.
Julgas tu que se importam? Nem um til, Ana, sobre a tribo de Zebulon! Pois tão cedo chegam e o destino os chama.
Ignoras os chamamentos quando urge o tempo do solstício.
Vais continuar a viver uma realidade obtusa, materialista e digna de estoiro por tu própria querenca. É mais facil conquistar o fortuito do que a verdade real da tua condição humana?
Partirás sem regresso, por tua espontânea vontade de continuar a alimentar uma lisonja fútil.
Nao existe razão de acudir quando o segmento já se encontra partido.
Por isso, nem mais um assento à direita enquanto o imbróglio não for desmontado. Nem mais um til sobre a palavra, pois quem se julga maior, também se julgará senhor da sua estupidez.
Pensas que a dor nao dilacera só porque a tentam camuflar com discursos? Enganas te, a ti e  todos os que pensam da mesma forma junto com os que te cercam. Pensas tu que é facil assumir tantas verdades escondidas? Enganas te!
O vômito do sepulcro revira se só pela incongruência de estado que queres continuar a manter e presa estarás até ao dia que reconheceres que o que está lá fora não te pertence.
Vira te a norte e toma as rédeas da tua miserável ideia, será ela que definitivamente sem ação vai corroer te as mandíbulas de tanto soluço. Nem mais um til sobre a palavra enquanto a mesma nao for descrita pela sinceridade do teu coração, aí sim, o circulo fecha se e serás despojada de todos os medos. Até lá, alimenta o despropósito e valer te ão os demônios. Nem mais um til, a espada aguarda quem nao sabe valer se da sua coragem no sacrifício pelo seu irmão.

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