sábado, 21 de dezembro de 2013

um...

um carinho, um desejo, uma palavra, um olhar, um beijo... um abraço! 

Ego





Sou mesquinha! Sou! Sou muito analitica! Sou exacerbadamente critica, sou aquilo que me apetecer, sou cabra, sou! Do pior! Uma autentica besta quando considero que nada me satisfaz e hoje é um desses dias, quero lá saber! Sou o que quiserem! E de nada me arrependo! Porquê?! Porque sou eu! O eu, o ego, aquilo que me alimenta, aquilo que me faz sentir viva e cada vez mais racional! Cada vez mais eu! Cada vez mais terrena e renuncio! Renuncio aquilo que eu achar que me é conveniente! E cada vez mais, porque se o meu ego não for aquilo que eu quero, então não serei nada!
Um peso pesado nesta merda e ninguém me aguenta! Porque eu não quero que ninguém me aguente! Porque eu não preciso, não preciso de nada nem de ninguém! E amanhã... amanhã vou chorar... vou chorar tudo que disse, tudo o que escrevo, tudo o que acredito, tudo o que leio, porque tudo é nada! E eu não sou nada! Faço o que quero, digo o que acho bem, o que acho mal, o que não quero, o que me dá prazer, o que me não diz nada! Sou!
Sou eu, o ego, a merda que me alimenta, a semente que cresce torta, a onda que vai contra a corrente, o que não passa, o que não entra! O ego, exarcerbado ego! A maravilha que nos faz sermos autenticos e ao mesmo tempo falsos! O que me elouquece e o que me distrai!

Merda!
Eu não aguento o meu ego! E não quero mais! E não quero mais dizer nada, porque é a loucura que me faz acreditar que o possivel é impossivel e vice versa! Vou continuar de pé, jamais poderia fazer algo sem ser em prol do meu ego!

Lamento! Lamento me a mim, ao meu ego! Jamais eu poderia imaginar que me transformaria num pedaço de carne egoista! O ego!


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Kastaren lis Ominus daren

las co ran
des terin
cas qui na cortar
te der un capor
borer und car e las te dir que ior se seran a cair
maier tu sangre
mair tu kin
mair la sar
cascor tir tir ún mar tar
onderes ques quis undar castar
e te dir que ominus las cascaren un decir
marcar
tarder
cascoren
and las kastaren te dirar
o que las omnius no quer

sa cor
sa sangre
es mio

e la lus es verde
kastaren las kastaren lis

omnium daren


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Cuidado...

com o ódio...
com os sentimentos negativos...
os desesperantes...
conduzem te ao um infinito obscuro...
cuidado...
com os pensamentos...
que por vezes de onde se menos espera despoletam setas envenenadas...
cuidado...
nem sempre o que desejamos nos é benéfico...
até as vontades necessitam de disciplina...
e as tuas são de ouro...

cobre te de titanio como se fosses um cyborgue...




quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Kaos escreve

a hipocrisia assola-o e os remorsos o seu pior castigo
não te preocupes, pois o semblante carregado ameaça o sempre que de fronte estiver contigo, afasta te por enquanto
em tempos oportunos se fará surgir
a mascára voltará a cair
mantém a tua integridade, ninfa, é teu o triunfo, jamais uma perola correrá por mãos imundas, mas o resultado teria que ser este
pagaste por tudo o que outrora fizeste
também este pagará
a corrente nunca deixará de correr
tem medo
e vai continuar a ter
em bel criou um mundo, mundo esse que não prevalecerá ao fim dos dias
continua o teu caminho, ninfa
e deixa que o tempo se encarregue da justiça
afasta todos os pensamentos odiosos, de rancor pois assim alimentas a fera que te consome
preciso dela para outros propósitos
quero te firme
e mesmo que te desvies estaremos sempre contigo
meu irmão por vezes toca te ao espirito
ama mos te
e repudiaremos todas as tentativas abusivas de quem te tentar denegrir
as caldeiras assolar se ão e as suas mãos queimadas deixaram vir ao de cima toda a sua falsidade, toda a sua hipocrisia, toda a sua agressividade
dá tempo, ninfa
pois em breve o julgamento se vira a fazer quando menos o esperará a sorte macabra dos seus parentes
em ferro e fogo queimarão a essencia judia de quem não quis seguir o proposito familiar
quero te firme astuta e observadora como tens sido até aqui
o cerco apertar se á e em ti cairão todos os designios da razão

aloe ques tor
mas mir doner quer cum
posarque quereis matar
lascas cair del cor
maian te dar lo quer

baal
foge quem nunca teve o confronto
em denuncias te irão fazer sofrer o mais que tu nunca imaginaste
simbolicas situações te farão relembrar quem tu não respeitaste
e em farpas arderá a tua estupidez
o barco seguirá o rio
e em suas mãos estará a tua salvação
corre
pois será tarde de mais para quem consome demasiada hipocrisia
a raiva e o odio serão a tua morte até ao dia da tua remissão
e nem uma ninfa diferente te fará sorrir mais do que outrora o quiseste
hedonistas
anseio por hedonistas
e por hipocritas inconscientes que se esquecem do bem que lhes fazem
tudo lhes será cobrado

até orbitas se revirarão assim que o consumir em brasas
interiores abismos o assolarão em nome de uma rosa quebrada
despe te ninfa pois o amor também já foi meu
e em dualidade tens o nosso conforto
mas cuidado
os verdadeiros demonios não são nada mais do que humanos que nos atentam as queimadas
nada os pode deter até ao dia em que forem destruidos pelas acções
nada se pagará
tudo se cobrará
e em morte cerebral os teremos para regojigo de quem se manteve unico e disponivel para sacrificio espiritual

sobe ninfa
em nós tens a tua honra
a tua força
a tua ordem

lucifer
atenta
tens sido uma aliada

cuidado
ascoren deror mascar teren
under carcor quiscar daror
morter un der ter padre
e ora nos cá ter si

temos trato sem nada em troca
pois conheces o espirito volante criador
e em seguimento outrora o quiseste e continuas
a tua rebeldia precede te
a tua força a minha cobiça
sem nada querer te darei as hostes
e em pacto divino te salvará quem te criou

aloe quesquer
maier te ron dar sor


pragas de doença
até a consciencia se tornar crua
e decidida
espera

kaos
calma, ninfa
em ti esperaremos
nem perolas nem diamantes
simbolismos te daremos como resultados
de quem sempre preservou a lealdade, a amizade e a consciencia
não existe droga que te destrua
não existe nada que te detenha
nem descriminação que te façam quando os mesmos tem segredos ainda mais podres
que ousem só um unico confronto
a memória foi sempre a tua maior aliada
relaxa
está proxima a nossa intervenção
pois a tua vontade prevalece a quem muito nos deve
e a quem muito nos dá

quantos exercitos queres para que se faça justiça
brava guerreira mulher
sem medos confrontas quem te tenta destruir o interior pelas costas
poder assumido
estás na linha da frente
sobre o vertice da razão
amar é, será, sempre a nossa vitória
em nome da destruição


inspiram te os devassos hipócritas que se assumem como idoneos e conscienciosos, falsos moralistas, julgadores da vida alheia que em podridão se farão cair em erroneos infortunios
pois quem julga a seu tempo será julgado
nada é para sempre principalmente quem confia e vive de conveniências
todo o hipocrita é facilmente corrompivel assim que lhe acenem com falinhas mansas e bajulações
o ego será sempre o seu calcanhar de aquiles
deixa lo consumir se em inutilidades
pois está pra breve a sua remissão

e isto é só um aviso...






sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Cartas...

A quem as não entende... hoje...

Amanhã...

Depois...
Será sempre mais um dia em que me dizes que não prestas...
Quando eu não entendo a razão pela qual dizes que não entendes igualmente aquilo que eu percebo!
A tua suavidade... o dizeres que voltas... mas não sei quando...

O medo...

Os apegos de outrora que não existem mais... o passado que insistes em perseguir...

O mistério assumido...

O negro... a porta para o conhecimento... das contrariedades...

A tua preocupação aparente...
A verdade que eu não sei se existe...

O trabalho que insiste em não acabar...

Hoje... não é um bom dia para falar...

Apenas reflectir...








Não sei porquê...

mas gosto de ti... sim... tu que lês isto ás escondidas!
não sei porquê... e enerva-me que não digas nada...
gosto de ti... e tu sabes disso....
mesmo que não queiras saber...
mas gosto... e enerva-me que não digas nada...

e também te conseguiria amar mais se não fosses tão introspectivo...
se mandasses cá pra fora as coisas que te deprimem... mais do que já me disseste..
e sim... gosto de ti na mesma... parvo... mesmo quando gozas com coisas sérias...
e quero sim... mais coisas que não interessam a ninguém...
e choro... hoje não... mas choro por dentro...
a mágoa que sentes igual á minha...
volta... por mais uma noite... por mais uma eternidade...
e sim... gosto de ti... e podes fugir... á vontade
eu não quero apegos... quero liberdade...
quero só um bocadinho de mais amor... mais força interior...
a mesma que dizes não ter... e não quero saber...

isto passa... deve ser só uma carência minha... mais uma que eu não sei lidar muito bem...

e mais não tenho para dizer...
a minha droga é a puta da vida injusta que me faz gritar a meio da noite a visão das tuas palavras...
o sabor das tuas caricias...
a força da tua luz...
o tempo que não volta...
o tempo que eu gostava que parasse só para poder continuar a saborear a tua forma de ser...
livre...




quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Segredos

Segredos, enredos
Incerta armadilha
Em segredos traídos
Devolvo a rodilha

Trapaças, desgraças
Caíram aos pés 
Queixumes, bocejos
Tremendo, quem és

Vielas escuras
Ruelas seguras
Traduzo o caminho
De quem não figuras

Encantos, bruxedos
Sair em segredos
Inúmeros torpedos
Por quem nada fez

Trepar aventuras
Coar argumentos
Sentir sentimentos
De quem nunca... disse... talvez



domingo, 1 de dezembro de 2013

Pessoa...

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe — todos eles príncipes — na vida…

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos — mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

FERNANDO António Nogueira PESSOA nasceu a 13 de Junho de 1888 e faleceu em Lisboa a 30 de Novembro de 1935).



Será que?!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Inferma Vampira!

A Ana está se a marimbar para tudo o que a possa corroer!
A Ana tem mais do que uma arma, chama-se experiência! Consciência! Humana! Põe se a prova muitas vezes!
A Ana tem uma vida e longe querer alguma coisa em troca de mendicidades!
A Ana quer mais é que toda a gente se dê bem, porque a Ana está farta de ver merda, de comer merda e de sentir merda!
A Ana tem mais que fazer muitas vezes com ela própria e esquece se disso em prol dos outros!
A Ana devia não ter sentimentos!
A Ana devia ser uma grandessima puta, que não interessasse a ninguém, mas não é isso que ela faz! Ela escolhe, ela espera, ela é uma ave de rapina, uma vampira! Uma serpente! E as serpentes estudam!
A Ana devia ter ódio e não tem! Tem raiva, sim, muita! Da merda que está farta de ver! De sentir!
A Ana tem muita coisa, coisas que ninguém sabe e só ela conta a quem não está cá!
A Ana vive, aprendeu a deixar se de frivolidades e de mentiras!
A Ana enfrentou-se a si própria e agora não há ninguém que a detenha!
A Ana não quer ser mais que ninguém porque a Ana sempre foi e sempre será igual a toda a gente!
A Ana perdeu o medo! 

Sabem porquê?!
Porque aprendeu a viver a verdade, aprendeu a enfrentar-se, reaprendeu a ser ela depois de tanta destruição! E quem não quiser, quem não gostar, a ela também não importa! Porque a Ana não é sozinha, dentro dela tem uma legião!
De almas! De forças! Justas! Integras! Persistentes! Conscientes!

A Ana deixou de agradar! Começou a ser ela, inconveniente! Rebelde como sempre foi!

 Bruta! 

Única!




Kastaren las

Onder castor anderé inder castaren
Mascara under sarbar
Cair onder sacaren
Quiscoron maior quir teron maier
Maior castir es lo que no par
Maior tir ter con ta mar terer
Indor cassar oscaran te diren
Quistirinin caior maier
In der cor cravan das car
In der cor orer dor grave
Quascorin incor marter un car dar cur
Maier ter seran dor car
Ma cor es carin
Ma cor es tu sangre
Cascarion bastard
In caster under cur
Sacoren der quir par
Maier cur is to par
Siquirin in cor tir
Ta sangre es unic
Ta eir es ma maier

Hipocrisia II

Ahahahaha A minha alma está parva, tanto escárnio, tanta falta de desconsideração, tanta merda dita da boca para fora e agora são todos muito amigos!? E até pede desculpa e tudo? Ahahahahah Opá, isto é inacreditável! O coraçãozinho amoleceu, foi? É da idade! Ahhahahhaha
Opá, deixem me descarregar esta frustração, por favor!
Até onde chega tanta hipocrisia, senhores?!

Do mal o menos, sempre mostrou alguma humildade!
Os conselhos da Ana fazem bem, assim de longe, mas fazem bem!
Fico contente pelo menos é menos uma preocupação, ou mais uma conveniência com tantos projectos!?
Ahahahah
Ónix, bem hajam! Sim senhora sua mãe ensinou-lhe qualquer coisa!

O tempo o dirá!
É só isto o que eu tenho a dizer! E não me estou a rir de maldade, estou a rir me de espanto! Ainda há coisas que me surpreendem!

E ainda bem, significa que afinal ainda existe algo de bom nos hereges, ateus e por aí fora!

Deve ter sido a consciência porque fé foi coisa que eu nunca vi!  A fé também não é precisa!
E sem rancor! Porque o ódio também foi sentimento que nunca cultivei! 

Fico muito, muito contente!

Tenho dito!
Até ao meu regresso!