quarta-feira, 24 de maio de 2017

os lobos da estepe

os lobos observam de longe o peralta que se assume como cobarde
roem lhes os pes
carnificina canibal
nos confins da montanha mais alta, os corvos crucitam
entao, achas que temos de os fazer ver que depois de amanha o sol brilhara noutro hemisferio

as sete luas uivam como que sedentas de sangue
abriu se um prisma
de fora dos condados em sertinirn
os espantalhos circulam as searas
confrontados pela verdade
fustigados pelas pedras miudas que nos caiam como pequenas particulas de diamante
jaspes
escavam na areia movediça os restos de carcaças e á entrada da aldeia, os cranios da ultima invasáo
paramos
treinamos a emboscada
ao longe o fumo condensa se numa espiral em que os cadaveres se carbonizam a tempo lento
nao permitimos os eclipses a esta hora na temperatura certa
lagrimas de ouro se assumem em cada rosto
sangue suor putrefacto
onde os abutres desfazem as tiras de pele endurecida
descemos a montanha
cassiopeia
abriu se uma brecha na cupula
sairam demonios

alcançamos nibiru





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