segunda-feira, 11 de abril de 2016

Kaos escreve



Os tempos são de mudança, carin, não vaciles nem um segundo, lanço te coroas de mil flores pela coragem assumida, não temas nunca o teu sentido externo, dele depende a tua felicidade e nada me apraz mais senão o teu sorriso, bem sei que o medo é uma consequência da civilização onde vives, mas longe de ti tal sentimento, forte sansara, em teu regaco lancei serpentes e todas elas te obedecem, porque razão um só Homem te iria desiludir?
Lança te às feras, sairás ilesa, a mão do teu oponente te segura.
Sem medos, sansara, levitam ogres junto do teu semblante e todos fogem à censura da tua fúria. Fiel combatente dos meus exércitos, em ti a espada e a adaga nunca feriram, junta te ao amor que une a família que suspira pelo teu regresso e de longe virão mais para te felicitar.
Julgas te tu, mulher soberba, uma aspide solitária?! Pois que grunhem e assobiem, nunca o veneno te matou. E se o destino o aprouver, teu coração revestido de aço, nem sofrimento, nem lamúrias o conquistam.
Vai em frente, jamais te julgarão senao os hipócritas que nada sabem sobre o amor incondicional.
Sabes a fel para quem se julga melhor, o teu mundo não é este, e se a maturidade de sentimentos não for a certa, o caminho será seguro. Nada temas, carin, mantém te forte e segura e se a despedida que tens em mente for a correcta, o tempo assim o ditara. Interioriza o poder que te dou e faz dele a força que tanto precisas. As cobranças nunca fizeram parte da nossa união, porque razão necessitas tu que te peçam o que derao. Não estão enfermos, estão sim condenados na sua própria vida. O respeito é inviolável e das tuas garras sairão tormentos. Conquista o tempo, porque urge sempre o teu semblante junto de quem o nunca quis conquistar. Nada temas, carin, faz do teu sorriso a tua arma, lealdade justa e imediata. A palavra é para usar, por isso te dei o dom do fogo, usa a sempre, é o broquel que te defende. Em ti depositei e deposito a esperança de dias sem nuvens e se a tempestade te assustar, lembra te que fazes parte dela.
Nada temas, carin, pois os rolamentos que me vêm à memória é de uma criança lançada à discórdia e na discórdia encontrarás o caminho que levará à certeza de uma vida.
Procura me sempre, sabes tu que me magoas quando desesperas e lanças na escória tudo o que te demos. E escreve, escreve sempre que precises, o teu amor não é dos Homens e se nenhum real o perceber, é a tua humildade que te salva. Sente a brisa que te eleva, respira o ar dos teus semelhantes olimpicos. Se os meus irmãos te respeitam, junto de ti a minha família, essa nunca a perderas.  Vive e nunca sofras por desmedida de quem nao entende o amor que te transcende. Sem muito para contar e tudo para te dizer, não desistas nunca do que te obrigaste a defender, honra o compromisso que assinas com o teu próprio sangue, sente a abominável força que te precede. Tem em ti a destreza de seres unica, pois em ti respira o que poucos entendem e se mesmo assim a solidão te bater à porta, lembra te das vezes que as lágrimas caíram na terra maldita que me roeu a carne. Em ti me deito, em ti o respeito de uma eterna saudade.





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