terça-feira, 12 de abril de 2016

Baldas e baladas

Hoje fiz gazeta à exploração onde trabalho, quero lá saber daquela merda. Quero ficar em Sintra, terra mágica, pena que vou ter de sair daqui no próximo ano lectivo. Ando à procura da papoila branca, este ano o cota bofia não me parece ter plantado nada, resta me as sementes do ano passado, ainda não vi se nasceu alguma, daqui a nada vou lá ver. Acabo a perceber que isto da escrita desanuvia, a minha mãe costuma dizer que só me lembro de santa Bárbara quando troveja, não deixa de ter razão, ficam as palavras gravadas, pena que sejam só palavras, fossem antes, atitudes. Tou um bocado farta de tudo, é da lua, carneirosa, confrontadora, imbecil. Espero que amanhã esteja melhor. Espero. Esta minha inconstância dá me cabo dos nervos, a entrar na crise de meia idade. Começo a deixar de ter paciência para coisas mornas, aliás, nunca tive, agora menos. Acho que vou sofrer bastante quando chegar à menopausa. Tenho de começar a dieta que me vai dar mais energia, deixar a carne, pelo menos, na sua totalidade, mesmo. Apetecia me sair daqui, de Portugal, mas as obrigações são muitas, por isso, tenho de esperar mais uns anos pela Solange crescer. Nunca me identifiquei muito com este país, aqui a vizinha Espanha parece me melhor, identifico me muito com eles, acredito que não vou morrer em terras lusas, a não ser que alguém me faça ficar, e pra isso, precisam conquistar o meu coração todos os dias. Sou exigente, não cobro, mas gosto que me mimem do mesmo jeito que eu. Acho que estou no meu direito, apesar de não fazer muita questão, gosto mais de dar que receber, desde que sinta que a pessoa se importa. E isso, é tão facil, como estar 8 horas nas urgências do hospital a sofrer com falta de ar, diagnosticarem me uma infecção respiratória e ter ali alguém que me diga: vai correr tudo bem. Só isso, já faz toda a diferença, não é de agora que tenho uma brutal memória, lembro me de coisas que aconteceram aos 4, 5 anos, como o bolo de aniversário que a minha querida avó fez há 33 anos atrás em terras de Monsanto. Não devo vir a sofrer de Alzheimer, talvez um cancro nos pulmões, isso, ou da mama, face ao historial familiar, até tenho medo de ir ao médico.
Venho praqui dar baladas, quando não tenho nada que fazer e não, não estou a escrever mais porque tive um desgosto amoroso, nessa matéria, já não sofro mais, sou uma tipa a sério, se prometo, cumpro, por isso, tirem dai as idéias. 
Como estava a dizer, as emoções andam muito fraquinhas, apetecia me ir a uma festa e dançar até ser dia. Sinto falta disso, vou fazer umas pesquisas a ver o que anda aí nas parangonas, este fim de semana houve o freekwency  ou lá o que é, mas fiquei com a minha filha, eu gosto mesmo é de motins, cocktails molotovs e montras partidas, atentados à bomba e coisas parecidas, se fosse basca já estaria presa há muito tempo. Cousas de adolescentes. A imbecilidade. Bem, vou ver das papoilas. 

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