Roubei te um beijo e guardei o na minha gaveta, onde as almas descansam.
Roubei te um beijo e deixei o numa caixa colorida como se o Mundo fosse só teu, nosso.
Na esperança de um dia solarengo, onde a força que nos cativa é a unica que move o que somos.
Somos pequenas particulas onde os corpos se entrelaçam e guardam dentro de si apenas o que é bom.
Roubei te um beijo e a noite transformou se em dia, onde a chuva deixou de cair e onde as flores sorriem.
Beijos roubados, os melhores que poderemos dar.
Cativos da sua iminência, da sua querença.
Roubei te a alma e entreguei a a quem dentro de si tem a maré calma.
As ondas que parecem ter sido criadas numa curva do teu cabelo, a areia limpa, onde rebolamos e rimos como duas crianças fossemos eternamente.
Roubei te um beijo e tu deixaste, seguraste a minha inocência e não a deixaste cair.
Os turbilhões de sentimentos que assombram os que destruidos foram desde o seu inicio.
Somos como arvores onde as frontes são vistosas e onde a agua nos fortalece as raizes.
O amor, a força que nos emana, que nos segue e não nos deixa sair sem a instrução.
O mar, revoltoso, disse me que numa só virtude se fez a atitude de um ser maior.
O que o destroi, como todos os que conseguem dominar. onde a escravatura não é a palavra.
Onde os sorrisos das crianças se ouvem ao longe.
Beijos retirados a uma alma que numa só cor fortaleceu os que não as conseguem ver. os verdadeiros de coração, onde a justiça grita a cada esquina, onde a luz é reluzente e os cega.
Porque os cegos não vêm o que está ao de cima, vêm apenas o que lhes convém.
O cheiro da tua essencia é afrodisiaca, cheiras a canela e a gengibre.
As almas uniram se e de onde saiu a certeza de uma grandiosa terra, a que não está disponivel e onde se recuperam os que sofrem de tanta escoria.
Roubei te um beijo e roubar te ia mais se deixasses que te envolvesse no meu manto celeste, onde as pedras preciosas são mais do que as que querem varrer.
O amor, de um beijo escondido, numa noite e manhã colorida.
Saltam as pedras por cada grito que oiço, como se a voz fosse incomoda.
Roubaram te a inocencia? Pergunto?
Jamais. Oiço lá ao longe!
Cobriram te de mil sois, ardem os panos onde me deitaram, num beijo roubado, onde os estilhaços não nos atingem, onde rodopiamos e a vida se faz mais forte.
Roubei te um beijo...
E roubar te ei mais...
Onde a morte não me mete medo e onde o medo desaparece só com o timbre de uma geração.
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