domingo, 14 de junho de 2020

Carta ao Sr Borderline

Começo por dizer que na minha mão tu não vales nada.
Tenho te um ódio de morte!
És um burguês assustado, com medo do que há de vir, porque não tens essência.
Nunca mais voltas a bater na Ana nem a amedrontar seja quem for.
E garanto te que na dimensão onde me encontro tu jamais alguma vez conseguirás entrar.

Podes rezar as missas que quiseres.
E como não gosto de ser convidado para festas fúnebres, a viagem pode ser curta e dolorosa.

Tenho dito.
Ah, e já agora, o Cebola manda te cumprimentos.
Não chores tanto a desgraça.
A lei do retorno e o gozo que te dá fazer mal às raparigas só me dá asco.
Deus não sou eu, mas tu metes nojo!


Ass: Carlos Romão

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