sábado, 27 de janeiro de 2024

Beijo

 Roubei te um beijo e guardei o na minha gaveta, onde as almas descansam.

Roubei te um beijo e deixei o numa caixa colorida como se o Mundo fosse só teu, nosso.

Na esperança de um dia solarengo, onde a força que nos cativa é a unica que move o que somos.

Somos pequenas particulas onde os corpos se entrelaçam e guardam dentro de si apenas o que é bom.

Roubei te um beijo e a noite transformou se em dia, onde a chuva deixou de cair e onde as flores sorriem.

Beijos roubados, os melhores que poderemos dar.

Cativos da sua iminência, da sua querença.

Roubei te a alma e entreguei a a quem dentro de si tem a maré calma.

As ondas que parecem ter sido criadas numa curva do teu cabelo, a areia limpa, onde rebolamos e rimos como duas crianças fossemos eternamente.


Roubei te um beijo e tu deixaste, seguraste a minha inocência e não a deixaste cair.

Os turbilhões de sentimentos que assombram os que destruidos foram desde o seu inicio.

Somos como arvores onde as frontes são vistosas e onde a agua nos fortalece as raizes.

O amor, a força que nos emana, que nos segue e não nos deixa sair sem a instrução.

O mar, revoltoso, disse me que numa só virtude se fez a atitude de um ser maior.

O que o destroi, como todos os que conseguem dominar. onde a escravatura não é a palavra.

Onde os sorrisos das crianças se ouvem ao longe.

Beijos retirados a uma alma que numa só cor fortaleceu os que não as conseguem ver. os verdadeiros de coração, onde a justiça grita a cada esquina, onde a luz é reluzente e os cega. 

Porque os cegos não vêm o que está ao de cima, vêm apenas o que lhes convém.

O cheiro da tua essencia é afrodisiaca, cheiras a canela e a gengibre.

As almas uniram se e de onde saiu a certeza de uma grandiosa terra, a que não está disponivel e onde se recuperam os que sofrem de tanta escoria.

Roubei te um beijo e roubar te ia mais se deixasses que te envolvesse no meu manto celeste, onde as pedras preciosas são mais do que as que querem varrer.

O amor, de um beijo escondido, numa noite e manhã colorida.

Saltam as pedras por cada grito que oiço, como se a voz fosse incomoda.

Roubaram te a inocencia? Pergunto?

Jamais. Oiço lá ao longe!

Cobriram te de mil sois, ardem os panos onde me deitaram, num beijo roubado, onde os estilhaços não nos atingem, onde rodopiamos e a vida se faz mais forte. 

Roubei te um beijo...

E roubar te ei mais... 

Onde a morte não me mete medo e onde o medo desaparece só com o timbre de uma geração. 







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