sexta-feira, 9 de abril de 2021
Diário de bordo ano 289173 mês 29801
Sinto me como desde sempre, a menina que sempre olhou o seu semelhante como se fosse seu familiar.
Não sei o que fazer, não sei o que dizer, só sei que dentro de mim, existe uma força que me transcende, que me guia sem necessitar de bussola.
Seguem me os passos, mas os mesmos encontram se cheios de sangue.
Cegos!
Estão cegos, tal como prometeu!
Estamos todos de folga, yeahh! E fomos promovidos! Nunca a alegria foi tão prospera!
Mas sem dúvida, todos os que me conhecem, sabem que a montanha pariu um rato e a culpa não morre solteira, porque a justiça não é cega, é apenas paga para não ver.
Quero sentir as ondas do mar, o calor do sol e as pedras do seu caminho como se fossem minhas.
Onde está a minha vassoura, para varrer tudo o que é negro!
Almas!?
São como querubins, que brilham e nunca nos abandonam!
Nunca percas a tua inocencia, disse me um dia, alguém que sabe da minha essencia e que me conhece por dentro de por fora, sem me julgar, apenas me acompanha, como as aves de rapina que esperam pela presa que se descuida e que é apanhada para a sobrevivência da sua especie.
O mundo animal sempre foi mais sábio que o humano, talvez porque não aprendem e se julgam superiores.
Não somos nada, somos tudo, num turbilhão de sentidos, que nos envolvem a mente, o espirito e num seguimento alquimista, o ouro se transforma em carvão, porque nunca se comeu.
Hoje os anjos descansam!
E eu também!
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