segunda-feira, 22 de março de 2021
João dos olhos doces
Nada mais importa
O Mundo deixou de ser o que eu imaginava e passou a ser mais quente e colorido.
As trovas que tocaste deixaram no meu ouvido o teu nome.
Sinto a tua presença até nas coisas mais pequeninas que tenho encontrado no que me rodeia.
A vida só faz sentido se as duas almas estiverem na mesma frequencia
Sinto me envergonhada.
Não tenho palavras para descrever a imensidão do calor que tenho dentro de mim.
A tua voz entra me nos ouvidos e faz calar todos os que me tentam fazer cair.
Não sei se é amor, se é paixão, mas odio não é de certeza.
É apenas a incerteza de saber a razão pela qual se sinto tão livre e tão leve quando olho e recordo o teu semblante.
O desconforto é real, não tenho pretensões de ser mais do que sou, humana.
E dentro das minhas impossibilidades num mundo cheio de violencia, acredito que o navio dos loucos chegou a bom porto.
É algo que me trasncende, que me faz sorrir e que me deixa totalmente derretida ao saber que ainda existe nesta terra consumida pelo medo e pela morte, alguém que se importa com o que sinto e me abre as portas de um novo limiar.
A vida é apenas uma dadiva.
O amor é uma força sublime, que nos deixa loucos, mas cientes que essa loucura não nos pode controlar.
Sinto o teu corpo em cada pedacinho de luz.
A essencia volatil do que nos consome é unica.
A fogueira das vaidades sempre foi a queda dos que nela se deitaram.
Cheiras a ópio, mas o opio não é deste mundo, é a força de um novo amanhecer.
Não sei escrever cartas de amor, só sei que somos instantes, não somos nada, mas juntos podemos fazer os dias ficaram menos negros.
Tenho um problema de amor, não o sei definir, não sei se o que sinto é apenas um sentimento que irá passar, mas também não quero saber.
A voz fica tremula, quando te sinto entrar sem aviso.
O amor nunca foi dor.
É apenas saudade de alguém que me diz, levanta te, olha em frente e diz o que sentes.
E eu digo que amar sempre foi uma palavra forte.
Sinto me a morrer por dentro e neste momento, correm me lagrimas pela cara, a gratidão e a luz que emana do universo é sobrenatural.
Não sei o que dizer mais, não sei o que tenho, mas sei o que não quero.
E eu não quero dor, nunca quis, porque nunca esteve na minha natureza, essa necessidade, nem de afirmação, nem de querer ser algo que já nasceu comigo, a força de conseguir vencer numa sociedade podre, onde todos se julgam alguém, quando a terra sempre e sempre será de quem a respeita.
A minha alma grita por dentro.
A perfeição não existe.
Mas sei que te leio sem que estejas aqui.
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