Tormentas se formaram nos diques em que os meus castores se ordenaram.
Rebentaram todas as formas sem piedade
No canto da minha sereia, todas as marés se tornaram negras.
Negras
Todas as bandeiras se queimaram
Tudo ardeu, tudo ruiu
De todos os quadrantes, se ouviu a voz de quem os ouve chorar
De dor, de infortunio, de miseria
A cor que o envolve deixa os cegos
Cegos pelo odio que os envolve
Na terra onde a guerra se instalou, ouviu se o roar dos tambores e sairam de todas as rochas as mais mortiferas e mais destemidas negras bandeiras.
Tudo caiu, nada se aproveita se quem sempre semeou o panico, o medo e a luxuria.
A ganancia, meu pai!
O egoísmo ferve lhes os olhos!
Na glória de Ishtar, a primeira e a ultima da manhã!
Na terra dos dragões...
As suas crias no seu fogo interno, cozeram lhes as entranhas de onde o cheio putrido é mais nauseabundo do que as valas onde se depositam os mortos.
A proteína deixa os cambaleantes...
Em terra dragoniana, só entram os que respeitam a face de quem os criou!
Pelos tuneis... escavados na rocha liquida... brotam as gotas de sangue que os alimenta.
Entregámos em mãos, os tesouros que nos foram confiados, sem mágoa, sem dor, sem medo!
O medo que os assola, que os assusta a cada virar da esquina!
Têm medo até da própria sombra!
Caíram por terra, todos os que não souberam contar os grãos de areia.
Tenho a sela cheia de mel e não estou preso, sou volatil e etereo numa terra onde se pode construir uma nova era, a era em que todos os que destemidamente souberam descer sem ajuda.
Labaredas de fogo rodeiam me e sou fogo em estado liquido
Em estado simbiotico com os elementos!
Sairai un der kandoren sirinai
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