terça-feira, 27 de setembro de 2016

Titãs

Somos tudo e não somos nada.

Macro e micro cosmos.

As raizes do conhecimento têm as profundezas do proprio pensamento.

Não queremos guerra, queremos luz!

A paz só se encontra no interior dos Homens que permanecem firmes nas suas atitudes.

Os titãs consomem se diariamente na raiz do entendimento.

Às vezes choram, ás vezes riem, mas nunca desarmam.

Assim é a ascendência ao plano.

Todos os dias.

Vive se a neutralidade.

E há quem renasça uma, duas, três, tal é a força da sua vontade e o poder da sua consciência.

Aqui vivem numa mistura de seres que não existe no imaginário dos incrédulos.

E para além mar, novos mundos se avizinham.




Venham lá as teorias que vierem, sejam elas da conspiração, os ets, alienaçáo, manipulação, filmes, ficções cientificas ou o diabo a quatro. Adoro ateus imbecis e todo que se desune e se agarra ao medo do que os outros possam pensar, apenas porque não se dão ao trabalho de sentir e se desligam da filosofia alquimista do segredo da pedra carbonica.
Os segredos que nunca desvendarão, a alegria enebriante da conquista das celas.
O respeito por todos os misterios.
O simbolismo do simbolico.
A lei do coração.
A ambiguidade dos sentidos.
A Imortalidade!

 Nunca conquistada aos Homens.
Era bom.
Jamais voltariam a blasfemar contra quem os ama se soubessem o que é resgatar almas.

Ah, o caminho, segui lo ei sozinh@ se assim o entenderem, por todos os recantos desse hemisferio, forte, inocuo e poderosíssimo.

Porque a luz que me transporta é Livre!
E porque o desejo é mais forte ainda! 








segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Uno escreve

Saúdo te, a vós em todo o esplendor.
Maravilhosa sede que vos atrapalha a memória.
Sede leais, pois nada me dará mais alegria a união de duas almas que sentem a minha palavra.
Relembrem se sempre que por muito que fujam, a espada aguardará quem não se entrega  pelo seu irmão.


Aqui reside a verdadeira alquimia.
A liberdade inócua, sempre.
A integridade de sentidos e sentimentos.
Mais haverás de saber, instruídos os nobres da minha cadeia.

Unam se tal como o Universo se une a cada estrela que por mais distante que se tenham, fazem parte do pó da terra.

Libertem se e liderem as rezes perdidas.

Verdadeira alma que me é fiel em todos os momentos da vida.
Obediência não é o meu pedido, mas sim a disciplina de sentimentos.
Libertados foram nos algoritmos celestes e desvendados pela mão de quem sempre escreveu.
Nada ficará por dizer. Nada poderão esconder.

Mantém a instrução, carin, radiantes as almas na vossa sabedoria.

Que o espírito te envolva e por acrescento a ascensão do simétrico.

Aguarda o novo solstício de inverno, pois serão demandados todos os que se oprimem e libertados os que sempre me amaram e íntegros foram nas suas acções.

Honras vos deixamos no caos ordenado onde as flores se iluminam no calor de um sorriso.


Selah

Segredos

Amo!
Amo!
Amo!

Todo o pedacinho de presente!

Espirito Livre!

Magnifica Anarquia!

Maravilhosa estrela que me ilumina todo o dia!




Rebeldia nada tem a ver com disciplina! 

Recebida fui no portal.
Obrigada!
Maravilhoso Universo! 

E agora vou concentrar me no importante, a barraca e o amor da minha cria, que isto não pode ser sempre festa!





domingo, 25 de setembro de 2016

O banquete

Nos banquetes não há lugar a sentimentos por detrás das máscaras. Onde as misturas se encontram. Observadas as bestas que desmancham as peças de carne como se o tempo parasse.
Os corações despedaçados onde nem uma suave brisa corre.
Sobressairam lhe as asas.
Nos banquetes.
Onde a serpente se aliou nas profundezas.
De onde se ensurgiu o réptil que comporta o destino.
Frios. Os sentimentos.
Falsos os comportamentos.
Os sons, os dons, os suspiros, os zumbidos.
Nos banquetes onde não há lugar a sentimentos descobriram se os valores da alma.
O que não é puro, por não ser essência.
E por ser essência, se desdobram os mantos onde se escondem os oníricos fundamentos.
Talvez não tivesse para ser assim.
Mas é mais fácil.
O particular reveste os quartos da imaginação onde entra apenas o sentimento.
Qual sentimento?
Nos banquetes não há lugar a sentimentos sati
É terrestre, é sentido. Não existe.
Imolam se no gelo para que a febre não destrua o que está destruído.
Recebem do íntimo o que lhes consome as investidas consecutivas.
Deleite nocturno de almas caídas.

A serpente.
O lagarto.

Uma vespa nunca mais. 

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Alfa Mater

Peço te deliberadamente que te concentres na tua prole e que te afastes dos sentimentos carnais, advirto te que sem isso, a realização da união não será constituida. Longo o caminho pela porta estreita. A missão não termina só porque regressaste da lição humana.
Apruma te no que te é pedido. sentimos que a desorganização se mantém, por isso as ideias se misturam.
Foste pedida e em ti se assume a esperança da transcendencia dos nossos designios, misteriosos são e bem os entendes.
Deusa Mãe serás e sem mágoa de culpas te pedimos a justiça, a serenidade e a paciencia.
Revelados foram os hipocritas, cabe a quem tem de direito saber na sua parca sabedoria decidir o que fazer.
Em espirito te arrebataremos e fora de ti os nefastos odores.
Limpa te cada dia mais e reune em ti todas as honras que te foram propostas.
Falar te emos sempre, a tua disciplina é um requisito fulcral.
Levanta a fronte e enxuga as lágrimas do desespero, da carencia e da insegurança sempre que te afligirem.
Fecharemos os canais tal como os portais celestes se a desobediencia continuar a fazer parte da tua diária, demos te a caixa negra para que a mesma seja aberta quando for solicitado, não é da nossa exigencia nem será da tua, a necessidade de a fechares assim que as intenções forem cumpridas.
Fortalezas te deixamos e na fogueira te queimam se a ansiedade de sentidos permanecer. Cuidado com o que fazes descer.
Forjada foste em aço puro nas caldeiras do mar do Norte, e revelo te que subiram destroços dos interiores de quem nunca soube apreciar a admirável furia que escreve nos cadernos da vida.
Liberdade te demos, para que a mesma seja aplicada nos mais intimos tormentos dos mortais adormecidos.
Mantém a força.
Mantém o espirito que te envolve todos os dias.
Mantém a coragem e usa a palavra sempre que a mesma seja sincera no teu coração.
Não caias no erro da manipulação, pois os alertas assustam qualquer mortal que se sinta incomodado.
A liberdade inocua e limpa é um dos teus principais votos, valor integro do teu interior. Escreve.
Libertada foste no sangue, tal como te disseram e nos tempos vizinhos do proximo solsticio, caberá ao destino envolver te em espirito.
Corajosa destemida que navega nas nossas almas.
Relembro te o amor da tua cria, nunca o abandones e fortalece o cada dia que passa, pedimos te a prudencia para que a unidade seja a gloria futura da tua descendencia.
Aguarda a simbiose espiritual, chegará assim que a preparação estiver concluida.
Nada temas, pois estamos contigo ao final dos dias na terra e em ti respira a amorosa sorte de quem sempre te amou.
Mais uma vez te alertamos para que a energia canalizada seja dirigida a quem te saiu do ventre, farás dela uma fonte de carinho profundo, prosperidade e abundancia.
Levantaremos a prata e a sardonica dos sentimentos nobres, tesouros escondidos serão revelados e em cada um se sentirá a verdadeira vida sempre que a integridade fizer parte das vossas acções.

Selado fica mais uma revelação para que os hipocritas se revejam em si proprios e se mantenham na destruição que promovem no seu interior conforme assim o entenderem.



Escárnio e mal dizer

Aposto que este post será o que terá mais visulaizações, o pessoal adora falar mal e saber coisas, por isso cá vai.
Depois de ter removido dos meus seguidores o caretão, sim, o caretão moralista, vendedor da banha da cobra, parece que me sinto mais á vontade pa escrever, apesar de saber que é bastante facil consultar este blog em qualquer parte do mundo.
Ah, quero agradecer as 10870 visualizações a esta casa, tal como a todos que me vêm pela Europa, passando pela Àsia, Estados Unidos e por ái fora, falta a Australia,
Mais, não sei se deva publicar mais canalizações, esta merda esgota me o molho, cada vez mais e desde que tenho comido menos carne e ter deixado a drogaria toda, isto cada vez é mais intensivo.
A minha mãe passou a minha infancia toda comigo nas bruxas, tinha o diabo no corpo, diziam.
Era o diabo, era, era mas era a minha energia exacerbada que eu fazia bue da desporto.
Bem, vamos ao que interessa, isto vai ser um brutal desabafo, não sou apologista dos proverbios, por isso essa historia do quem desdenha quem comprar não me diz nada. Escrevo sim, e também digo mal, devo ser santa, agora, queres ver.
Reza a historia que eu, eu, euzinha não sou grande enfermeira, pois o moço, coitado, deixem me lá dizer, o coirão, palavra que aprendi hoje com uma colega do trabalho, foi queixar se de que o seu amigo, giro que embaça, por sinal, veio de proposito de Marrocos para o ajudar nos chazinhos porque o moço estava terrivelmente doente e acamado quando uma amiga minha me disse que esteve no escritorio, vulgo café, a beber bagaços, enquanto eu me encontrava em Sintra, egoista, e não o fui acudir, pois quero só aqui dizer que eu estive anteriormente nas urgencias do Amadora Sintra, quase a desfalecer com uma infecção respiratoria a 2 minutos da sua casa e estive sempre sozinha, pois o senhor não teve a ombridade de se deslocar até mim para saber se eu precisava de alguma coisa. Depois de me ter passado e fazer uma reclamação no livro amarelo pelo tempo de espera, o belo do c...., coirão mesmo, ainda teve o desplante de me dizer quando cheguei ao pé dele: "não posso deixar de fazer o que estou a fazer". Agora digam me se esta merda faz sentido, faz tanto sentido como eu por fim, já não poder falar com A, B, C e D no cafe, só porque me elogiaram um dia. Grandas secas que apanhei lá sentada, numa de dar uma voltinha no jardim! Ah, quero dizer que no dia dos seus anos, coitado, se não tivesse metido tanta merda pó bucho, provavelmente, não teria ficado todo fodido, pah, eu curto dançar, é a dançar que atinjo estados superiores de alma, ia deixar a conexão, ia mesmo, bem, ia se não tivesse perdido o interesse. Até posso estar a exagerar, mas sa foda, quem nunca exagerou.
Bem, fui uma burra de todo o tamanho ter deixado esta merda evoluir, pois estava na minha mão, a felicidade. Era a minha carência, pois foi! E ainda me humilhei a querer voltar, a puta da carencia.
Adiante, apesar de me ter pedido mil euros para fazer uma viagem até á Alemanha ver um casal amigo ao qual me disse que se não tivesse, não ia, logico. E não fui! Quase que apostava que quis ter uma namorada só porque não tem coragem de assumir a sua pseudohomosexualidade, nada contra, mas assuma se.
Ya, mil euros para uma tesa como eu, foda se, ia de autocarro, mas isso é pa punks chungosos, fui a Barcelona com um colega que me pagou a viagem de avião sem querer nada em troca, ando com um tipo há quase dois anos e não teve a puta decencia de dizer, epah, bora lá que esta merda resolve se! Também não lhe pedi nada, mas ficava lhe bem! Na volta devia achar que eu quereria ser sustentada ou assim, até o meu pai voltava a terra, se soubesse uma coisa dessas, não preciso, nunca precisei, graças a mim, é sim um egoista do pior, um materialista do caralho, desculpem, um intriguista do filha da mãe, que até dos seus "melhores amigos" dizia raios e coriscos quando as cenas não lhe iam ao jeito, principalmente quando ficavam cá muito tempo, pois podiam foderem  lhe o esquema ganancioso, coitada da senhora sua mãe que ainda deve guardar as suas primeiras fraldas, emolduradas no corredor ou enfiadas numa gaveta do pechiché da sala. Aliás, apesar da sua "pobre" independencia e pobreza de espirito, ainda usa fraldas e continuará a usar enquanto não se fizer um "homezinho"!

Esta merda estava aqui entalada, e quem só sabe metade da versão, até se arrepiava se soubesse mais.

A minha filha é extremamente mal educada, porque não lhe dou educação, a minha filha é um amor de pessoa e sente energias tal como eu, é só ciumenta, mais uma vez eu faço parte da ralé porque tive um filho com um preto chato, eu sei, mas é boa gente quando quer, apesar de nunca te me ter ajudado com cenas pa miuda, eu mostro lhe que não sou igual a ele. Agora, pergunto, se sabia esta merda toda, meteu se comigo porquê, por causa do sexo!? Opah!! Não me fodam, que não preciso, deixei de ter brinquedos a pilhas, porque gastava uma fortuna, agora tenho um de silicone, duplo!
Não podia beber da garrafa da bagaçola minada porque me passava da marmita, opah, eu quando vou a festas é pa curtir e volto a dizer a 3 ou a 5 metros das colunas, dependendo do volume do som e se tiver que meter cenas, meto e pronto, tive "agarrada" salvo seja e cultivei opio durante imenso tempo, sem que soubesse, porque vai contra os seus principios, deu me uma bronca por causa disso e vem me dizer que não me posso minar, quando a maior parte dos dias chegava bebado a casa, devo ser inconsciente eu, ah, não, sou atrasada mental, dito pela sua boca, quando nunca ouviu um insulto da minha parte, lhe disse, pah, esta merda são quase 2 anos, bora lá ver se nos entendemos, a miuda proximo ano entra noutra escola, vai ter horarios diferentes, siga lá, nepia, e eu é que não tinha interesse e claro passou a ser mais um, pois então. Afinal, o tipo tinha vergonha da gaja com quem andava, nunca conheci a mãe na sua casa, era assim de fugida no café, quando ao inicio gabava me a torto e a direito.

Grizei me toda porque quis festejar os anos antes do tempo e não a fez porque o moço giraço não veio cá, pois deveria ter mais que fazer, ora bem! Opinião?! A mim?! È me indiferente, claro, eu nem sequer festejo essa merda, mas faz, a cena é tua!
Tive a ideia de fazer outro portfolio fotografico, nu integral com dois fotografos, também já não podia porque o pai da miuda é que ia fazer as pinturas corporais.

Mas o que é esta merda?? Ciumes??? Comigo??? Bem, tive a fama, tive o proveito, tomaaaa! E não me arrependo! Quero que se foda o politicamente correcto! Sei bem o que é uma relação amorosa! Seja ela de que tipo for, aberta, fechada, poli, livre!
Era como o outro estupido que me fodeu um dente á pala dessa merda, devia ser outro igual, atão, não era já, coração, é que é já a seguir!

Por ultimo, já na recta final, depois de ter enchaminado a cabecinha com tudo o que lhe apeteceu na margem sul, ligou me a dizer, vou aí dormir de sabado pa domingo, porque eu não quis ir com o chatinho machista do seu amiguinho comer caracois. Desculpa?! Vais onde!? Não pode ser, o pai da miuda está aí, estou em obras e tenho a casa de pantanas. (Vinhas agora cá despejar os colhões, queres ver? De cabeça cheia pa ficares bem na moldura) Mas isso resolve se, mete mo lo na rua! Como?! O que?! Atão o chavalo está aí a ajudar me há dias, a mandar um bloco de pedra abaixo e agora ia po lo na rua, só podes estar a gozar, como diz um amigo meu do Brasil, dont ejaculate on my face, bitch, obras que nunca fez pois esteve á espera do meu senhorio, quando se faz, faz, não se espera por ninguém, quando se foi encher de orgulho no freaks of nature porque a sua tenda não voou com o vento, opah, deixem me rir, uma tristeza do caralho, claro que a depressão voltou, foi um dado adquirido pois por ultimo já me cobrava as merdas todas  tal como sempre cobrou a mim e a quem o apanhar pela frente. Pó caralho, foi a melhor coisa que eu fiz.
A culpa foi minha, eu sabia que isto não ia dar bom resultado, mas a puta da carencia faz nos ter atitudes que nem nós mesmo acreditariamos vir um dia a ter, mas conheci gente impecável que ainda hoje quando me veem, me abraçam e me alegram o coração e isso ninguem mo pode tirar.


O ego é fodido. O feitio também!

O meu talvez seja pior, mas também quero lá saber.

Respect bitch!

Se eu quisesse mudar fraldas a meninos, já tinha tido mais um filho!





terça-feira, 20 de setembro de 2016

Ai os amores impossiveis!

Ai, que isto ferve e não sei como apagar o histórico do meu computador cerebral!
Ai, que eu não ando a brincar e de longe querer magoar seja quem for! 
Ai, que eu pareço o Mário Viegas!



Ai, ai ai! 

Ai que eu não sei o que me aconteceu ás três da manhã na madrugada de Domingo, vinha eu a conduzir em plena avenida em direcção ao Campo Grande! Limpinha e cem por cento cool! 
Ai que isto mexeu tudo cá dentro! 
Ai que aquilo foi intenso e eu não percebo nada de cenas tântricas.

Ai que eu estou a ficar maluquinha! Já nem sei no que acreditar! 
Ai que eu tenho tendência para os amores impossiveis! Já não bastava o cigano ter se prometido e ter feito a Grande Viagem para agora ter de me aguentar sozinha! 

Ai! Isto não pode estar a acontecer!
Ai! Ai! Que eu não sei o que fazer... 

É ridiculo! O amor é ridiculo! Já o Pessoa tal como eu, escrevia cartas de amor e agarradíssimo ao ópio, pois! 

Ipsis Verbis


Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)

Álvaro de Campos, 21/10/1935


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Kaos escreve

Saudo te em toda a tua plenitude.

Tens a força nas tuas mãos, a mesma incalculavel a que se destinou os propositos.
Escreverei menos daqui em diante, pois o teu coração encontra se ocupado.
Relembra os votos.
Os destinos serão uma realidade e forte te quereremos.
Modera a intensidade da tua paixão e sossega a tua querença.
Não deixes que a impulsividade conquiste o oprobrio.
Desde o inicio amaste em oculto e em oculto amarás até ao dia em que entreguem as almas.
Treina a paciencia, evitarás assim o sofrimento da grandiosa ausencia.
De longe te sentem e de longe te tentam.
Jamais prenderia quem sempre me libertou.
Ama te, amem se pois a conquista chegará.
Todo o resto deixará de ser importante. Entregues estarão ao infinito se assim se aprouver o complemento. Não descures o amor da tua cria, pois será nela que o reflexo do amor incondicional se revelará.
Respeita te e lembra o sangue que nos une, em espirito te entregarei no tempo oportuno.
Deixo te a orquidea resistente da minha gaveta, limpa, serena e transcendente.
Canaliza a força amorosa que te une a quem te sente, sem pressões.
Intensiva flor que desperta a todo o momento em que a chamam pelo nome.

Em fina prata foram unidos os semblantes da familia celeste.

Salem am su tur

Selo a força que nos transcende e nos transcendeu.
Selo o amor no teu vigor.

Vigorará a amizade, o respeito mutuo e a destreza de quem tudo larga para amar quem sempre se mantem unida ao seu simetrico. Fortes serão na aliança. Exigentes serão os tempos. Coragem.
Parabolas serão desmitificadas, enigmas serão resolvidos.
Deixarão os insturiums corroerem se de tanta bem aventurança, pois fazem parte da mesma tribo celestial. Pois que se corroam.

Em paix te deixo, em honras te admirarei sempre, senhora afortunada do amor integro e benevolente.







sábado, 17 de setembro de 2016

eX Ex esses

Sabem aquela sensação de liberdade em que não há mais mirones?! Sabem?!

Este blogue é quase um diário da minha vida!

Não curto nada gaviões! Daqueles que controlam ou pensam que controlam!

Tenho cá uma sorte!

Gosto de gaviões, mas dos que voam!

Liberdade! Liberdade!

Sou eu lá ao fundo na praia da Vagueira!





Bem haja a todos!

E bom eclipse lunar! A lua está brutalissima aqui na serra!





terça-feira, 13 de setembro de 2016

Omnius

Descansa a mente e o espirito.

Afasta o sobressalto. Os tempos continuarão prosperos.
A missão foi cumprida dentro das tuas decisões e lições te dei para que entendesses o que te rodeou, peço te que termines as fantasias do seu conteudo. Aliada estás à confusão do que ainda não foi cimentado.

Tranquiliza te e aguarda pacientemente o regresso do varão no seu amor à realidade, a sua integridade.  A dor dilacera lhe o interior. Regula a sede que tens da sua essência. Tudo a seu tempo, magna pérola dos meus tesouros.
Entendo a tua curiosidade em quereres saber mais e mais. Serena te. Os dias na terra são como os grãos da areia do mar, sabe los contar?
O teu amor une os mais desviantes e no teu abraço o aconchego dos mais incautos, aprazível o sentimento no valor das tuas acções.

Foca te no essencial e volta ao trabalho. Os destinos conquistam se e assim acontecerá em tempo pedido. Não se mexe na vontade dos Homens, advertida foste e advertida serás sempre que o esforço seja maior do que temperança.

Concentra te nas prioridades sem caíres no egoísmo. Estabelece a confiança nos teus. Perdoa.
Enviar te ei os propositos a cada dia que passa.
Fecharemos mais um ciclo e iniciaremos novo solsticio em breve, onde a exigência será um dos primordiais pedidos.
Forte te quererei no dominio das metas, forte estarás no broquel da minha palavra a ser usada com cordialidade.
O desvio irá acontecer sempre através da tua humanidade, pois o coração sofre sem razão. Recorda a disciplina, recorda a benevolencia. Recorda as palavras fraternas da familia que te acolheu.

Escrevo através das tuas mãos para que interiorizes o que te destina.

Auxiliarás o simétrico para que a harmonia possa ser uma constante, juntos são o resultado da criação.
Educa a tua cria, canta o louvor dos dias, pois a tua prole é infinita.
Carne te dei e vida respira pelos teus poros.
Usa a em consciência, sem medos de recaídas.

Longe da injustiça te manterei, a humildade foi sempre a troca entre os teus semelhantes.
Afasta te da mentira e da discordia.

Em alerta estarei e debaixo das minhas asas a virtude de quem nunca se rendeu.
Rodear te ão os teus irmãos.
Enviar te ei as legiões para que a serenidade te ilumine.
Recebe as e concentra energia para que possas deslocar te nos objectivos que te propões.
Justa te quero e na fortaleza do meu amor descansarás nos dias das intempéries.









segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Um dia feliz!


Com tanta coisa para dizer e sem saber como. 
Mútuo sentimento de sentidos.
É deixar evoluir.
E deixar as fantasias de lado porque a vida é bem real.
Ás vezes nem sei o que escrever.
A minha parte racional sabe bem escolher e sabe bem o que é ilusão, conforto e ensinamentos.
Memorias
A alquimia do amor
Amo


A letra desta musica é fabulosa.
A ouvir em mode repeat




                                               Não deviam ter deixado cá a garrafa



Um dia especial!

O meu dia especial que ninguem ou pouca gente sabe é hoje. Vivam os meus 39 anos, viva a minha mãe e o meu pai que mal ou bem lá tiveram que levar comigo até hoje, pelo menos a minha mãe. Parabens a mim neste dia especial que eu não festejo mas que por dentro me faz ficar mais consciente de que um dia viajarei alem deste Mundo e encontrarei todos os que me amam. Feliz dia pra mim, obrigada á estrela que me guia, o amor incondicional de quem um dia se expirou para salvar quem nunca acreditou na sua força. Obrigada Amor por nunca me teres deixado, vive aqui dentro a vida que haveriamos de ter e mesmo que não, eu iria fazer com que acontecesse, nem que o sangue que me corre nas veias virasse pedra, eu escalaria a montanha mais alta só para alimentar o sonho.

Obrigada por mais um dia viva.
Obrigada por mais mil anos,
Obrigada pela eternidade.


Obrigada.









quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Recado a Uno Rabi

O amor, a paixão, o fogo, é o sentimento que nos corroi por dentro a forma de amar onde tudo é permitido, onde nada é proibido... apenas a consciencia livre de todos os despojos carnais.
Desarma nos dos medos que nos assaltam todos os dias em que a vida está a ser posta á prova.
Nunca é uma palavra forte, mas o tempo fará com que nos encontremos e olhos nos olhos, nas nossas mentes o fio linear de frontalidade vai ser uma surpresa.
O renascer das fontes em que a gruta de diamantes foi descoberta pelas mãos de uma simples rapariga numa noite de estrelas cadentes.
A alegria que quereres saber a verdade assumida em que os corpos já se tinham entregue numa euforia de fluidos num outro espaço, num outro Universo em que o ouro transparece nos nossos cabelos e as frontes se iluminam de tanta esperança no aguardar do reencontro.
Rubi Rabi Ra
Se não tiver sido a certa, longe de mim e louca estarei se o sentimento não esteve presente na fornalha ardente onde ferveram todos os que nos desviam a mente em perturbadoras imagens de fugazes odores.
Quero saber tudo!
A verdade!
O respeito pelas instruções dadas em nunca revelar o que nos uniu.
Desperta te, pois espero pacientemente o discernimento da tua capacidade de amar.
Como uma só parte da vida e do oxigenio que se respira, a unidade do saber renascer se a si proprio estará presente todos os dias em que a aliança de espirito seja uma constante nas nossas vidas.
Será o respeito e a rebeldia consciente que nos dirá o caminho a tomar, todo o restolho canalizado será retirado e colocado nas fendas das montanhas mais ingremes do mundo estelar onde as terras hibridas se misturam numa alegoria de almas.
Existem apenas para me guiar, jamais conseguem atingir o fisico humano que faz desesperar o que outrora não existiu e agora se consegue apenas mentalmente.
Fecharei todos os portões e lançarei fora a chave da caixa negra, sabemos que voarei assim que a materia se extinguir e no conjunto de toda a magnitude nos voltaremos a cruzar. Porque amo.
Como se uma volta em si mesmo se tivesse dado em prol de um sentimento que ambos sabemos que existe desde o dia em que cruzamos palavras singelas como se nunca nos tivessemos visto. E não, nunca nos tinhamos visto.
As almas não se reconhecem, conhecem se sim na sua plenitude astral.

Jamais iria adivinhar que as essências se uniriam daquela forma, jamais.
Não há magia, nem poder, nem qualquer químico ou alquimista que me possa vir dizer o que é legitimo e o que não é a não ser que faça parte do circulo.

Amo sim de toda a alma, quem me reconhece, quem me conhece e a quem vier dar a conhecer se em toda a sua plenitude.












Platónico

São as memórias que me fazem sonhar.
As mesmas que me guardam no infinito das descobertas.

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes.
Cobertos de fogo e submersos em largas rendas de aguas.
A simbiose que une as memórias levitam lhes o espirito
Unem se em inocentes prazeres.
Na terra seca que lhe cobre os rostos, inundam se os corpos em amor eterno

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes
Os peixes que viraram pedra e as ondas rendilhadas que batiam suavemente no meu corpo
Fizeram de mim a eterna adoradora que se lança no destino como se não tivesse mais rede para exercer as suas viagens.
Sem querer, o meu amor constroi se atraves das memórias em que nos encontramos nos sitios mais inacreditaveis.
A materia é pura ficção, as almas entram e saem, é como se os meus ossos se tornassem liquidos.
As memorias.

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes
Descobertos estamos numa aparente energia
Sobem nos a paixão em covas fundas
Encontro te em mim
Ferve a terra que nos alimenta a metamorfose
Sente se a sede nas nossas almas
Concentram se no abismo sinergetico
As memorias fazem nos viajar entre parametros criativos de fusão unica

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes
As memorias
Vibro com o Sol que me guia nos mais distantes mundos
Sinto o calor etereo que me transforma na essencia volatil, transportadora de utopias reais faz me ser na imensidão do universo a particula mais infima das constelações.
Danço com o amor da frequencia que me aquece a visão e me faz descobrir os paralelos perfeitos nos meus mais escondidos segredos.
A simbiose é o que me faz levitar no amanhecer do teu ser, confunde se o genero e a suavidade a união do retorno.

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes
Alimentam se os espiritos numa espiral de sentidos
Entre telas fugimos do que nos prende
Captam se os segundos no teu ser
Que me inunda a alma vulcanica
Ardo em hemisferios diferentes só pra te ver dançar
Partilhamos o doce amor que nos tenta
Em doses minimas de adrenalina
Fundo me contigo na mais cristalina cor
Diluo me na liberdade que nos faz subir a cada passo
Enfrento te na mistura de amor ardente
Das tuas hostes a mais gentil flor que me elouquece
Dá me a força vital que não esquece
Magna alma que sem saber querer
Completa me na sua essencia mais quente

Viram se a alma e a materia em hemisferios diferentes
Acompanho a noite e a madrugada, onde nas encruzilhadas da sorte nos confundimos com a terra vermelha, sentimos as memórias que deslumbram os montes e os ribeiros, constroem se os sedimentos da união celeste na pura prata onde incandescente se figuram os amantes.
Onde as memorias são o ponto de partida onde terminar a chegada.
Confundem se os seres na sua mais definida parte.
Fundem se no seu amor platonico, etereo, longínquo, a materia e a alma se misturam.
As almas e as suas memorias




sábado, 3 de setembro de 2016

Boom on lost theory

Bem, nem sei por onde começar, ando sem palavras e ainda a colocar as ideias em ordem, no entanto só consigo agora vir escrever pois os ultimos dias tem sido uma desgraça.
Resumindo, ehehe, nunca confiem quando eu digo isto.
Sai de Sintra a caminho da terra do meu pai a fim de visitar a minha linda e preciosa avó na terra primitiva onde quiseram fazer o Boom.
Depois de ter passado a madrugada a guiar debaixo de uma chuva brutal de meteoritos ao fim de sete horas cheguei a Monsanto.
Após uma hora de conversa, olhos nos olhos, a minha avó Jesus, mantem aquela serenidade inabalavel de quem já perdeu dois filhos e o marido, os seus olhos azuis quase que me entram pelo corpo dentro. Sempre foi assim, não me lembro de ver a minha avó zangada, de falar alto ou de falar muito, lembro me sim, dos seus olhos penetrantes de cada vez que eu e o meu primo faziamos merda.
Avó, querem fazer a festa das bruxas na terra das bruxas, disse lhe. Ai sim, respondeu, pois que a façam, a bem ou a mal, terão o seu retorno. Não te deixes influenciar, cuidado e abençoou me, passa lá em casa, leva o que quiseres e vai. Paz do Senhor esteja contigo, concluiu. Mulher de poucas palavras.
Seguiu se viagem, fui ter ao outro lado da barragem, na Idanha, ao Anti Boom.
Encontram se logo as almas benditas que não tem pulseira, os que entraram e foram levados a mais de 30 km do recinto pelos seguranças porque foram apanhados, as cargas de porrada que alguns levaram porque tentaram entrar segunda vez, pessoal que foi enganado pois os bilhetes são personalizados e há quem tire copias dos ids para poderem entrar na candonga, bem, só filmes, já pra não falar nas mortes que ocorreram durante os cinco dias de Inferno. O mundo não é perfeito, talvez o reflexo do seu criador.
Previne te, pensei eu, isto vai ser o faroeste.
Manti a postura e no dia seguinte, no bar do sitio, montei a banca, foi rapidissimo o convivo com um moço também artesão e daí resultou a forma de poder conhecer os restantes intervenientes do envolvente naquele magnifico local com agua transparente.
Devido ao meu estado anti social, falo o necessário, vendo o que consigo e cago no resto, deixando o povo chegar se. Nunca fui de consumismos e o bar do sitio não é a minha praia, dai pus me de fora com os tarecos e não foi preciso muito para virem ter comigo.
Conheci pessoal altamente, isso sim. Levei uma massagem divinal de uma argentino super simpatico que me levava com ele, achei giro a facilidade com que o pessoal se relaciona e já está, fugimos amanhã.
Declinei, não vou a festas para engatar, vou a festas pa me divertir.
E esta foi uma lição e tanto.
Conheci um tipo que parecia a minhoca da Alice no Pais das Maravilhas que me ajudou a canalizar uma quantidade de coisas e estando eu de fora do bar no domingo á noite descontraida no meu tapete magico, nisto ouço atrás de mim pessoal a olhar pro ceu e a admirarem se do fenomeno. Juro que pensei estar a tripar, mas não. O ceu abriu se e de lá saiu um cometa que atravessou todo o espaço envolvente do anti boom. A lingua soltou se, depois de um banho de prata e a quem a telepatia tocou, aposto que fez efeito. E quem não a aceitou, fodeu se.
Nisto, o pessoal admira se porque não está á espera de uma relevação destas in loco. Nem eu propria estava á espera de uma cena destas, sou mulher de pouca fe, eu sei. Não sei onde tinha tanta energia acumulada, as minhas mãos escavavam um buraco se fossem caterpillars
Adiante, depois de uma quantidade de dias a ouvir o tecno do inglês e de ver o pessoal a tentar encontrar o melhor partido do pedaço, decidi que no ultimo dia ia entrar só pa ver a imensidão do recinto do shamanismo.
Entrei, dancei até de madrugada e quando quis voltar esquece lá o assunto.
Apanhei um tractor e saí pelas gates principais, pois o caminho de entrada já era.
Quantos km são até ao outro lado da barragem, perguntei eu á policia, Epah, isso são uns vinte km, mas... mirando me de alto a baixo, você quer ir para o outro lado da barragem?
Quero sim. Bem, siga esta estrada.
Não dando mais conversa, sigo caminho, já a dizer mal da minha vida, pois fazia já intenção de chegar ao final da tarde, debaixo de um calor abrasador. Andei meia hora, sempre de dedo na estrada.
Ao fim de um km, parou a Raquel, de carro vazio e sozinha.
Yô, maninha que andas a fazer debaixo de um calor destes? Epah, vou pó camping do anti boom. Entra, chavala, eu levo te.
Siga viagem, grande Raquel, deixou me no camping, o Universo tem destas coisas fodidas.
Ao chegar, já tinha gente á minha espera, pois os que queriam entrar forjaram pulseiras, não quiseram arriscar, eu fui sem nada e esperaravam as boas novas.
Não é de todo a minha cena, o psicadelico é uma industria e já disse tudo.
Experimentei uma cena que te dá umas visões metamorficas, aposto que há pessoal agarradissimo a esta história, isso sim parece me bom para curtir o sonoro, trouxe uma beca pa curtir a Serra de Sintra.
Gosto da musica, mas são muitos dias a ouvir a mesma merda do toing toing tumz tumz, No Domingo então, o som estava cavernoso. Chamem me o que quiserem, não é pra mim, com o psicadelico é preciso muito cuidado. Aqui a floresta é muito mais interessante.

Ainda a procissão vai no adro.

Reuni as coisas e em contacto com um pirata e companheiro de viagem decidi sair de Idanha e rumar a Rio Malo de Bajo perto de Salamanca para tentar a sorte na venda num outro festival Lost Teory.
Comprámos o espaço da venda mais as pulsieras, eu, o moço Fernando, viajante em mais de 60 paises e o Jeferson, ambos artesãos e vendedores de pedras semi preciosas.
Siga a marinha, Lost Teory, aqui começa o descalabro. Chegámos dois dias antes do festival começar para podermos abrir a tenda e fazer as cenas.
Ao ver chegar gente, começo rapidamente a perceber quem é quem dentro destas andanças dos festivais, @s cromos, os vendedores, os engatatões, @s da moda, vedetas, charlatões e etc, vale o numero de festivais percorridos muito como moeda de troca e rasta, muita rasta, quase um concurso para ver quem as tem maiores.
As meninas que tem a testa cheia de buracos pois são o reflexo da sua carencia afectiva em relação aos demais, os tipos que passam e fazem olhinhos como se quisessem violar a menina do olho.
Grande disciplina de sentimentos, grande necessidade de imunidade para não me deixar levar, também sabendo que estava bem acompanhada, nada me faltou e quando digo nada é nada mesmo, sabem. Tudo â disposição, ali querendo se anda se pedrado o dia todo, a noite toda, os dias todos, há quem não durma durante os dias do festival, depois chegam ao barraco sem conseguir dizer pão, quem chega, né, há pessoal que faz vida disto como o Fernando que conhece meio mundo e dentro destas andanças tem mais andamento que uma roleta de casino.
Conheci um italiano brutalissimo que me passou a especial K onde andei a navegar durante duas horas dentro da mala do meu carro, com energia canalizada por Aynara que me impôs as mãos sem saber o que estava a fazer,  acho que nunca tinha viajado com tanta força, sai de mim umas trinta vezes e desconheço a maioria dos sitios onde andei, sei que voei por cima do rio, por cima das pistas, por cima de tudo, ao aterrar, tinha uma malga de comida de duas amigas da banca da frente, todo o pessoal foi cinco estrelas, percebeu a minha cena a e ajudou me. A minha cabeça aguenta pouco estas merdas, mas esta era purinha e voei mesmo. Não gosto de viajar muito com drogas, agora que percebo como isto funciona, mas esta foi fortissima.
Dias maravilhosos estes do festival, tirando a enfermidade que nos efernizou os intestinos o qual ainda estou em convalescencia. A agua do rio estava poluida. Poucas casas de banho, chuveiros...
Muito pó, também, muita falta de higiene no bar, uma grande merda porque foi uma epidemia. Gente gira, como todos os que eu já falei acima, os do deboche então, não queiram nem saber.
Musica boa para o bombanço, exorcizei os espiritos no dia anterior da abertura, mais uma noite e caguei no resto. O descontrole é muito.
Ansiosa por que terminasse a festa ao fim do terceiro dia de musica consecutiva, dou comigo a ser vitima do virus que rodeou o ambiente e deixou imensa gente furiosa pelo preço do bilhete e terem andado quatro dias de vomitos e caganeira. Terminado todo este andamento, tenho o carro carregado e em oito horas de viagem até Sintra, tenho dois pneus rebentados, um reboque chamado mas tudo a correr bem. Nunca me senti tão contente por ter passado a fronteira, longe de todos os sentimentos patriotas. Chegada a casa, sã e salva com toda a realidade a acontecer, digo pra mim mesma: Não me apanham noutra tão cedo. :D

Ficam por aqui as memorias em mais uma viagem ao meu interior.

A Tribo que se juntou

 Os Companheiros de Viagem no regresso a casa 



Benvinda.