sexta-feira, 24 de junho de 2016

Ominus Kaos

Desune te da aliança psicológica dos grupos mundanos, o teu caminho está fora dos seus objectivos.
Jamais alguma vez te serão leais ou amorosos.
A sua vida não é coincidente às dos demais, escarnecem em função do ódio que transpiram todos os dias.
Deixai os entregues à sua estulticia. Negros estão os seus interiores e da sua descendência nascerá a podridão.

Em ti está a força que tanto procuram e nunca lhes será dada a fortaleza até ao dia que se arrependam.
Terão em si próprios a pretensão do seu livre arbítrio, pois serão até ao final dos dias afastados dos seus propósitos e entregues estarão à sua imundícia e na sua loucura a certeza da sua escória.

Vive a luminosidade.
Em ti reside a força anímica da perseverança.

A coragem assumida terá em breve os seus frutos, revestida serás da minha couraça, estarão estupefactos de tanta esperança.

Espero pacientemente a tua vinda espiritual, corajosa viajante do cosmos.

Em ti respira o  misterioso enigma dos meus desígnios e de fora virão mais em teu auxílio, hoje tal como em tempos antigos, a tua palavra não sera ouvida, pois que façam parte do restolho.
Elimina a misericórdia e assimilia sem medos o regozijo da nossa nação.
Terminou o tempo da benevolência.
Inicia se novo ciclo de construção.

A ganância e o poder nao faz parte da nossa aliança, mas sim a troca de afectos, brava senhora conquistadora de sonhos.

Vivo em ti e em mim respira a eterna amorosa das minhas mãos conquistada.

Reveste te do amor solidificado que tanto procuras em prol de uma vida melhor.


Alfa mater

Protege a tua cria. Dá lhe o amor livre sem consequências.
Ama o desconhecido e procura o sucesso das tuas mãos.
Honra os teus semelhantes pois deles depende igualmente a tua felicidade.
Não descures nunca a sua palavra e tranquiliza te na sua incerteza, o medo foi sempre a sua derrota.
Tem em ti o amor verdadeiro nos dias sangrentos, nada te poderá deter.
Vive a liberdade sem relações de poder.
Aproveita a segurança do teu oponente consanguíneo, nele estará a força nos dias melhores.
Interioriza o amor da tua cria, pois os frutos estão à vista em cada ciclo diario de trabalho.
Afastaste o ódio e a acomodação e daí resulta a tua fortaleza de espírito.
Afastaste o ócio e a pressão dos insturiums que te tentam controlar a cada oportunidade.
Alegra te no meu amor pois somos unos na tua polaridade.
Vive a força da tua transcendência pois daí virá toda a felicidade que procuras.
Acautela te todos os dias e aproveita as oportunidades.
Guiar te ei na tua humildade e da tua boa vontade a temperança celeste.
Forra te em serenidade.
Aceita o que há de vir sem resiliência e sem conflitos, une te à paz de espírito.

Undere castor under master co sa ren
Indo as tu sangre es mio.
Mastoron maer mi cor
Marien maror undar
Barien parir costaron.
Mastin sa tur al salem

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Alma

Tenho alma nativa de sentir os milímetros do mundo.
Sem titulos sem nomes sem nada.
Gosto de parar em cada aldeia e usufruir do povo, da sua curiosidade.

Da terra molhada.
Das emoções que se sentem quando uma borboleta nos acompanha pelo caminho.
Fazer amor à chuva e de saltar pocinhas.
Contar pedrinhas na praia.

Ver uma nuvem e descobrir a sua forma.
Imaginar que vôo quando vejo asas no céu.
Dançar como se não houvesse amanhã.
Repousar na palha e olhar o pôr do sol.

Semear uma rosa e ver crescer os espinhos afiados.
Sentir a lua cheia na plenitude da natureza
Pedir desejos em noites de estrelas cadentes.

Ver as crianças a jogar sirumba.
Agradecer os sorrisos sinceros
Passar uma noite só à luz das velas.
Banhar me nua numa ribeira e lavar a roupa na sua água corrente.

Canalizar energia através das mãos.
Comer bagas e fumar silvas.
Cozinhar no fogo a minha comida.
Dormir em harmonia com as animais que me cercam
Despertar com o calor do sol num dia de trovoada seca.

Descobrir que tenho uma vida sem preconceitos.

Os chilreios dos pássaros que me parecem responder aos pensamentos.

Sujar os pés e cobrir me de lama.


Viver o sempre o agora e o que já passou.
Aprender a confrontar me a mim propria.
Educar a minha cria para que o seu pensamento seja livre
Evoluir cada dia mais
Sentir o calor do fogo numa fogueira nocturna em lugar inóspito.
Unir me ao inexplicável conjunto de fios fractais da consciência celeste.
Reunir em mim todos os sonhos.

Desenvolver a boa vontade
Soltar a espontaneidade
Amar todos os dias 

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Trissomia 21

São 7 e meia da manhã e eu acordei com a imagem de um rapaz com trissomia 21 na cabeça. Tinha de vir escrever, é a forma que tenho de mandar cá pra fora as frustrações e desabafar o que me revolta muitas vezes. O universo tem coisas maravilhosas e quando nos predispomos a observa lo com mais clareza, tudo faz mais sentido. Não é novidade que tive uma brutal depressão, a doença da moda, segundo os média, se calhar até é mas adiante, nunca curti modas. Essa depressão está a ser curada, sem comprimidos nem ajudas psiquiátricas, foi um vaipe qud me deu um dia de manhã, a negritude de espírito faz me mal.
Passando ao que importa, na terça-feira fui à ladra, à feira, e pra variar, o sr Paulo, granda porreiro deixou me fazer und trocos. Cheguei, montei o estaminé, sem pano sem nada, mesmo à descontra, e nisto, quando estou quase a acabar de pôr as cousas pa vender, aparece me um moço que já conhecia lá do sitio, desconheço o nome, mas também não é preciso, a dizer me bom dia, tá tudo bem!? O moço em questão tem trissomia 21 e não me largou umas horas sempre ali a ver as cenas da venda, sabem qud mais, passei um bom bocado com o "mongoloide" ou vulgo pelo povinho verdadeiramente chunga, o "atrasado mental". Pois é, o atrasado mental esteve comigo, falou comigo sobre a vida que tinha que não era facil e mais, estava a acabar o 12 ano na escola onde eu andei!! Ãhh!! Sim senhor, o atrasado mental é um tipo inteligente, os atrasados mentais não são lixo, tal como toda a gente com deficiência, o pai da Solange é surdo e parte pedra como eu nunca vi. Tem uma criatividade brutalissima, Eu sou deficiente, vivo num mundo que não queria que fosse desta forma, mas também não discrimino, ou pelo menos tento, essas do chamar preto, monhe ou atrasado mental quando nos sentimos aparentemente poderosos não devia ter razao de ser. A discriminação mata sentimentos, torna nos verdadeiros burros, acabamos num quadrado e com as palinhas nos olhos. O atrasado mental que me povoou a banca durante umas horas foi me benéfico, porque só veio confirmar o que eu já sabia, querem amor como toda a gente r não me deixou um minuto enquanto não soube o meu nome, de onde vinha e o que fazia ali, e eu disse lhe tudo e ficamos todos contentes, até a Solange adorou o rapaz.
Os atrasados mentais como o povinho com pouca cultura lhes chama só querem ter uma vida melhor. Isto é sinónimo que por muito mais que se estude, o íntimo, a essência se não for trabalhada não adianta para se viver em harmonia com os outros. Eu também chamo carocho ao arrumador de carros, quando nem sei se afinal o é, também discrimino, não sou perfeita, mas tento, sempre que a sério quero falar, não o fazer, magoa, quem recebe o insulto, recebe o cinzelado em metal, quem o envia considera que é na areia que o escreve.
Os atrasados mentais têm cultura, porque com o rapaz da feira, eu consegui falar sobre filosofia e condições humanas. Não era assim tão atrasado, percebeu tudo e mais, ainda me disse que o futuro é risonho e que iria ser um bom professor.
Não vou falar das suas outras necessidades tais como o não ter dinheiro para comprar aquele livro, mas era feliz, sentia se no seu sorriso uma plenitude serena, mágica. Tal como disse no início, o universo dá nos tudo o que precisamos, so temos de estar dispostos a recebê lo, afinal não somos ri go ro sa men te nada no meio do cosmos. O universo faz as pessoas revelarem se e o "mongolóide atrasado mental chungoso" afinal tinha amor para dar e trocar, porque aprendi desde muito cedo  que o amor não se vende e muito menos se compra.  É a essência que temos de trabalhar diariamente, o ser atento e nunca repetir padrões, afinal a vida é colorida para quem de negro se veste muitas vezes, costumo dizer que assim não se vê tanto o lixo, ahaha, mas vá, aprende se todos os dias neste maravilhoso mundo em que os fascistas ranhosos nos tentam sempre mandar a baixo. E deixei de ter pena como anteriormente, o coração agora só se compadece pra quem realmente de si dá sem querer nada em troca. Agradeço à Isabel, ter me levado a Solangd a ver a " chungaria" da feira, agradeço à Zá, que na sua dificuldade de vida feirante tal como a de todos nos, deixou escolher uma peça da sua banca que entregou de alma à minha filha, agradeço essencialmente ao atrasado mental e desculpem mas eu não meto mais aspas, o facto de me ter ensinado que é lá dentro da sua essência que está a sua maravilha humana.
Este dia que passou foi só mais um que na minha humilde e rústica sabedoria me fez escolher e saber tal como ter a certeza que o sorriso de uma criança é sem dúvida uma das coisas mais maravilhosas do mundo. É a essência do ser que nos faz sef como somos, quem a trabalhar terá sem dúvida um final feliz e isso não se ensina nas escolas nem nas universidades, aprende se com a vida. 

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Kaos escreve

Relembra omnius. Nas tuas mãos o verdadeiro dom da feliz liberdade. Escasseiam os meios nas hostes de insturium, feliz quem procura a tua palavra, és digna do consolo dos meus irmãos. Nunca duvidamos da tua coragem, cinta te da tua força interior, a linha da frente é o teu caminho, longe estiveste mas prontamente o conquistaste. Afastaste o controle medíocre e estoicamente o fizeste diminuto. Em meu coração a felicidade dos dias maiores, feliz seja quem te procura, unge te do espírito que te protege. Amar te ei prontamente sempre que o fim dos dias te cerquem.

Limpa te nas aguas cristalinas da sensatez, assertiva fúria.

Queremos te na linha de frente face à filosofia que praticas, a integridade única e benevolente em que todos os que a percebem se sentem abismados pela energia que emanas.

Em ti depositei e deposito toda a esperança que soubeste sempre acreditar. Longos serão os teus hóspedes no desespero da carnificina do medo, em ti descansam os bravos.

Pouco tenho a dizer a quem a arma lhe caiu das mãos.

Admiravel e astuta serpente que do fogo nasceste e de lá renasces.

Apruma te todos os dias, pois a batalha ainda agora começa, recebe em dobro a coragem que tanto assumes,  em teu intimo, terás em todas as conquistas diárias a destreza deliciosa que povoa o meu firmamento.

Apraz me saber que de longe te admiram, forte sansara desconhecida.

Em breve, as notícias te chegarão, dignas e cheias de medo, quem te conhece, não duvidara da tua singela palavra. Negros estarão os semblantes de quem tem por fundo a hierarquia de poderes e a quem a necessidade corrompeu.


Abram se os portões da nova descoberta de seres.

Anda no ciclo da terra, sente a chuva e o calor, vive o sonho da nossa maravilhosa aliança em que o sangue nos une.

Em amor te deixo, a força de uma flor, renascida do caos.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Ômega

Nem um til sobre a palavra, chamei te à razão, por consequência tens a quezilia entre mãos. Julgas tu que vais suportar a fantasia por muito mais tempo?
Será que vais continuar a fingir que és de ferro?
Será que vais continuar a negar algo que sabes dentro do teu interior não funciona por indisponibilidade de vontade alheia?
Nem um til sobre a palavra, os que se consideram a mais serão colocados à margem por si so.
Usurpam te o espírito quando o mesmo sente que o descarte é diario, tomam no por certo, quando o mesmo sofre em silêncio.
Julgas tu que se importam? Nem um til, Ana, sobre a tribo de Zebulon! Pois tão cedo chegam e o destino os chama.
Ignoras os chamamentos quando urge o tempo do solstício.
Vais continuar a viver uma realidade obtusa, materialista e digna de estoiro por tu própria querenca. É mais facil conquistar o fortuito do que a verdade real da tua condição humana?
Partirás sem regresso, por tua espontânea vontade de continuar a alimentar uma lisonja fútil.
Nao existe razão de acudir quando o segmento já se encontra partido.
Por isso, nem mais um assento à direita enquanto o imbróglio não for desmontado. Nem mais um til sobre a palavra, pois quem se julga maior, também se julgará senhor da sua estupidez.
Pensas que a dor nao dilacera só porque a tentam camuflar com discursos? Enganas te, a ti e  todos os que pensam da mesma forma junto com os que te cercam. Pensas tu que é facil assumir tantas verdades escondidas? Enganas te!
O vômito do sepulcro revira se só pela incongruência de estado que queres continuar a manter e presa estarás até ao dia que reconheceres que o que está lá fora não te pertence.
Vira te a norte e toma as rédeas da tua miserável ideia, será ela que definitivamente sem ação vai corroer te as mandíbulas de tanto soluço. Nem mais um til sobre a palavra enquanto a mesma nao for descrita pela sinceridade do teu coração, aí sim, o circulo fecha se e serás despojada de todos os medos. Até lá, alimenta o despropósito e valer te ão os demônios. Nem mais um til, a espada aguarda quem nao sabe valer se da sua coragem no sacrifício pelo seu irmão.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Kaos escreve

Quantos dias queres para terminar o sufoco!?! Pergunta te! Crês tu, saudosa cascavel, que o odio te vai fazer bem?! Provaras do teu próprio veneno.
Quanta concentração ja fizeste!? Queres continuar a não aceitar o óbvio?! Precisas tu de mais enredos, quando é tudo tão simples! És tu que decides! É a tua vida! E de morta, não tens nada! Sente te na tua individualidade, vive o sonho e dança! Todos os caminhos percorridos nunca deixaram de ser os mesmos. Afasta a remissão e levanta o broquel que te protege, a razão do sofrimento não existe. Tudo te será dado em tempo oportuno, cabe a ti decidir o quadrante que pretendes promover, a salga sempre foi o teu forte. Liberta te, cumpre o definido e se feliz na tua simplicidade. 

Ser ou ter?!

Ser ou ter, eis a questão!?! É difícil andar contra a corrente, a corrente que me querem impingir, é a mesma coisa que ir contra a minha natureza! Jamais moverei um milímetro contra isso e parece que a conclusão é claríssima.
Amanhã o sol vai brilhar lá fora e eu serei a mesma. Acabo a perceber que afinal a frieza de espírito também me faz falta e cada vez mais, os filhos amolecem nos o coracao mas o sangue nao, o sangue que me corre nas veias... é quente, o mesmo que quando queima, leva tudo à frente. O mesmo que estava envenenado com tanta merda, principalmente de emoções. Acabaram se as emoções, já que a racionalidade começa a fazer me cada vez mais sentido. E isso, doi, mas depois passa, não vou continuar a alimentar mais nada, pra mim, o ser sempre foi mais importante, o ter, apenas uma conveniência. Sou livre e essa liberdade ninguém ma tira. O resto, pode arder à vontade. 

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Toxina

A tóxica toxina sanguínea, está empregnada no teu estômago, acordas de noite como se a caixa claustrofóbica do universo com cheiro a mofo onde vives seja a cura de todos os teus problemas. Reduziste te ao hemisfério negro e toxico.
Sofres o que destes a ganhar em veneno
Tens o cheiro nauseabundo do dinheiro
O tóxico, amorfico, carente.
Camuflas a tua dor em fina flor da esperanca
A cabeça suja tem sempre um preço, foges das emoções, alimentas as confusões, queimas o próprio  barco onde navegas, queimas as memórias em caixas sem glórias à procura dos dias sangrentos, movimentas o toxico caminho em busca de mais um alento. 

Kaos escreve

O poder do teu sucesso depende apenas exclusivamente da tua capacidade de organização, restringe te no teu sentido único e adopta as formas práticas de sobrevivencia, o seguinte será sempre dado adquirido. Não importa o resto. O que foi, é apenas fruto da intolerância de estados.
Aprende que nem o melhor, consegue chegar à perfeição sem a mesma quantidade de erros.
O medo é proporcional à tua inércia e se assim for, o renascer será o que chamas de sublime, lembra te que até na grandiosidade do fracasso, o sabor da vitória mesmo que por milésimos de segundo será o suficiente para não termines o que começaste.
Tal como analisas o descredito, o oposto será o que faz funcionar o paradoxo, separando o trigo do joio. Reside em ti a decisão o lado a que queres entregar o que tens e o que sentes.
Mesmo assim, a prática por si só é a unica que consegue suster um pensamento. 

A cura

Passei demasiado tempo fechada na elite underground e quando te começas a dar só com determinados gêneros de pessoa, tornaste como eles, por isso os nomadas têm a sabedoria de não permanecerem no mesmo sítio por muito tempo, dizem eles no seu folclore que afasta as más energias. A filosofia do efêmero volta a fazer me sentido, ao fim de quase vinte anos de consumo imediato. Abri os portais da percepção muito cedo, mas fechei os portões à comunidade. É como se nada fizesse já mossa, mas os meus ossos ao fim de uma semana livre mostram me que já não são os mesmos. Sempre fui contra elites, mas acabo a perceber que neste tempo todo percorrido desde que as ruas foram a minha casa, que afinal sempre pertenci ali. É uma elite.
Embora suja, o secretismo sempre foi o principal principio, eu quebrei o e eles não gostaram. Não me importo, mas acabei a interiorizar esse medo e esqueci me que existe mais gente pra além daquele pequeno círculo vicioso que fazem questão de promover. Acabo a pensar que sou um pária sem tribo, sem identificação, nunca foi essa a intenção mas a própria sociedade obriga te indiretamente a pensar dessa forma. Não me importo e aqui reside o meu niilismo. Quero mais que a vossa moral se foda, no fundo não são capazes de fazer nada sozinhos e ai reside a minha dificuldade agora. O karma existe, essa merda existe mesmo e quanto mais o negas, mais ele vai fazer questão de te mostrar a realidade. Realidade, tem sido choques de realidade até agora e a minha capacidade de resiliência não sei se funciona. Vai ter de funcionar, embora perra, funciona. Resta me essa última alternativa e única. Não existe medo, disse eu há algum tempo, quando a minha auto confiança estava em altas, o meu optimismo contagiava os e a minha alegria, moeda de troca. Pois para perceberes o quanto tais em baixo, rapidamente vens ao de cima, relembro as raizes do conhecimento, onde a parábola diz mesmo, a árvore da sabedoria, proibida, em sentido g figurado, claro, a fazer jus ao "quanto mais profundo o conhecimento mais forte o poder, mas se tiveres que descer ao inferno, as dores vão ser na mesma proporção. É isto que me está a acontecer e tudo se paga cá, nesta vida, não se leva nada quando vais de viagem. A solução é não pensar muito e pensar que essa elite já não existe, é deixá los, o pior é quando são eles que não te deixam, de uma maneira ou de outra, vão estar sempre presentes e o que mais me irrita é continuar a confundir o todo por um, de deixar de camuflar esta dor e ir em frente, existem tantas pessoas diferentes no mundo. Sair da zona de conforto. E depois eu já não quero nada com eles e percebo a capacidade de manipulação de alguém com mais experiência pode fazer. E funda se assim mais um alicerce roido. Funda se assim o jet set podre e libertário onde a fama fala mais do que a prática de conselhos. E eu, não quero nada com isso, não me vendo.




quarta-feira, 18 de maio de 2016

Diário em carbono líquido mês cinco terceiro dia

Viagem a outro lado do rio.


Amanheceu um dia cinzento, mas de noite, a alma voou em direção à outra parte. O fio fino de prata que a segura à terra é a fortaleza que a faz continuar amarrada à sua existência. Chega a ser controverso, quando sempre foi a matéria a principal razão, desta forma o corpo deu lugar a um pequeno respiro que no mesmo sentido, rapidamente ocupou a essência do viver. A alma voou até ao limite do horizonte, gélido, cinzento como a manhã de alvorada, fedorento espaço, húmido. Ouve se alguém ao fundo, gemidos de dor, desolação. Sente se a transpiração, o nauseabundo cheiro a fezes, o sabor da implacavel morte. Deambulando entre diferentes estados de temperatura, a alma, que vendo voando o abismo é atraída pelas chamas, sente a transparência das labaredas e sem conseguir resistir, entrou, as paredes manchadas de sangue, celas onde apodrecem restos de matéria, o desesperante cheiro a urina onde a tortura se ouve a cada passo que dá, a cada muralha que vai passand há quem lhe lance pedidos de salvação, a alma não consegue ver o sofrimento, está de passagem, mas sente que o nefasto sítio a faz cada vez mais penetrar nas profundezas do abismo. É como se tivesse sido atraída pela luz do fogo, o libertador. Do outro lado, cortorcem se serpentes devoradoras de homens, as mesmas que deixam a alma passar, os gritos de desespero são constantes, mesmo que se sinta que apenas pairamos, é demolidor o buraco onde se comprime o restolho.




segunda-feira, 16 de maio de 2016

A máquina!

A máquina! A máquina que te suga o sangue e entorpece os sentidos. Que destroi o que tentas construir a todo o custo. A máquina! Faz vítimas em todos os que a sustentam e define a hierarquia a que te crês pertencer, viola te os filhos, envene na te o ciclo saudável de vida, lança chamas pronto a explodir! A guerra da máquina manipuladora e asquerosa dentro de uma caixa colorida. Dá te a fome e o estracto. Formata te o corpo e divide  corações, a máquina, a máquina corrupta que te ensina a ser mais um instrumento, efeitos colaterais do parasita religioso enganador no turbilhão de sentimentos que diariamente que faz mover, roendo as horas onde o teu suor corroi os ponteiros do relógio. A máquina! A máquina sugadora de energia imperialista do dinheiro, onde te  vendes por poucas moedas e te julgas senhor de um pedaço de terra, enfurece nos  os ouvidos, os gritos malditos dos que disputam o topo da pirâmide matam te aos poucos, és um instrumento da máquina cujas engrenagens se oleam com a doença dos que a respiram. Tu és parte dela, as frequências cancerígenas minam te o chão onde dormes. Vigia te a memória e alimenta te mais alienação, a ansiedade restrita que fazes questão de sofrer, em função sempre da máquina. O poder da sensação de pertencer cada vez mais ao controle de um abstracto nada, ilude te os sonhos onde escraviza os sentimentos mais básicos que na disputa de espaço, abre o odio aos que se perdem no triturador de carne absoleta e festejam os dias onde agradecem as migalhas caídas da mesa dos seus patrões, dando a vida a um pedaço de flashes consecutivos, criam te a ilusão  do teu ego orgulhoso, revolvem me o estômago de tanta podridão,  o vômito, a degradação, a morte, não da máquina, a máquina... a máquina vai continuar a controlar os seres que se queiram alistar no estado facil e cômodo que promove a roda dentada onde tudo se encaixa enquanto a máquina te empacota na latência fúnebre e te prende a consciência num cubo fechado. Carregas o éter visceral da lamacenta e negra dor de mais uma consequência...da máquina. Em prantos a cega ambição de poder aniquilante subjoga os jogos onde todas as partes disputam os milímetros de exposição da destrutiva que incólume nos manda fora e nos culpa por todos os fracassos que cometemos como se quisesses arder em mais uma feira de vaidades, onde se vendem os sentimentos em prol de mais uma ostensiva vida onde o sofrimento se encandeia com a luz artificial que te faz sempre parecer natural pertencer à  máquina.
A máquina! 

sábado, 14 de maio de 2016

Omnius escreve

Fechou se mais um ciclo, criatura
E desde cedo que senti a tua verdade, demora te onde existes
Nos tempos antigos a sabedoria do silêncio passou a ser a tua arma, se as palavras ferem, o silvo calado será a fonte onde saciaras a tua sede.
Afastar se ão os insturiums desafortunados que procuram a discórdia. Em seco ficarao a metros da fonte limpida que existe no teu ser. Afastar se ão os que desdenham a tua sorte e cada vez mais te procurarão os que nada sabem sobre a vida.
Na discórdia encontrarás a certeza de dias melhores. Sentirás a verdade no coração dos que te são leais. Afastaras as amarguras de tempos idos e de longe os cobradores te sentirão mais forte. Quantas línguas falas e nenhum te percebe senão através das tuas acções. Abrir se ão os fractais da consciência, unida na tua fortuna de espírito se elevarão os que nada temem em função da vida que de funesta não tem nada. Unes te ao primogênito e em esperanto se vestem as almas despidas do preconceito humano. Longe ficarão os que procuram senão o teu infortúnio e cercar te ão os que percebem a tua cultura. O acaso tratará de te dar quem acrescenta mais à tua vida e a disputa será plena. Caber te á a ti decidir o que mais queres, longe das almas o poder da decisão, humana és e serás ao final dos tempos. Iluminam se no espectro todas as reses caçadas no cofre espiritual.


Fechou se e abre se nova descoberta de seres
Em breve saberás quem deveras merece a honra da tua face, em formas luminosas te concedo o dom do silencio, silencio forte que decidirá por si o poder da confiança das tuas palavras.
Serás a fonte onde os cabrestos beberão e se saciarao em noites dolorosas. Confiaras nos teus instintos e nunca deixarás nada por dizer, em ti a paz reina.


Abrir se à novo ciclo de vida, criatura, em terras de cães com mil homens, o jugo da manada nunca será a demanda das tuas mãos, o destino se aprover à de te mostrar o caminho dos justos.


Fora do teu círculo, os que cultivam a conveniência, perversos serão os castigos dos teus irmãos, lançar se ão as flechas da justiça e das tuas mãos o mel abundante que saciara a fome dos teus familiares. Em segredo, o que provaste ser nosso, estrelas de areia do mar te serão dadas.


Une te ao uno, universo da vida onde viaja quem manobra a força da alquimia vivente, segura te nos tempos que virão, serão eles quem te dará a aprendizagem em mais um ciclo de evolução, nao descures a visão do desconhecido, futuro te será dado em abundância de dias e de amor infinito.