segunda-feira, 11 de abril de 2016

Amig@s colorid@s, relações modernas e namoradinhas troféu

Há dias encontrei uma amiga e fomos até beber um cafezinho pois a conversa tornou-se deveras interessante pelo facto de me ter confessado algumas situações da sua vida.
Chamemos lhe Olívia.
Olívia tem um "amigo especial" que chama de namorado, pra mim de namorado tem pouco, mas adiante.
Olívia vive sozinha e sem filhos, tem um jovem que vê duas vezes por semana, quando lhe perguntei o que esperava daquela relação, respondeu me: "nada"
Nada!? Então,  mas não fazem planos de um dia ficarem juntos?!
Não, respondeu, assim não tenho compromissos nem sequer quero assumir responsabilidades.
Como!? Mas ele vive onde!? No Canadá!? pergunto.
Não, pah, vive a dez kilometros da minha casa, faço lhe um jeito de vez em quando e tá bom!!!
Bem, saí dali a querer vomitar.
São as chamadas relações modernas, ahahah, sério pah. Mesmo depois de lhe ter perguntado sobre o facto dele ter um filho de jma outra relação se isso influenciava de algum modo a forma como vê a relação que tem, respondeu me: Eu!?!? Aturar os filhos dos outros!? Não, pah, ele que o ature, já me chega ter de fazer o frete de levar com ele e ter aquelas descargas de consciência só por ficar com o puto umas horas!!
Bem, pensei eu, o mundo anda bonito, cada vez mais!
Ao fim, perguntei: "Então, e achas bem, andares a iludir o moço!?"
Não o iludo, afinal de contas ele é que se ilude, nunca lhe prometi nada, assim tá bom, damos umas voltinhas e pronto, epah, não imaginas o que poupo em saídas nocturnas para trazer um engate pra casa.
Fiz um esforço enorme, para não descambar logo ali. No fundo, não tenho nada a ver com isso, mas não deixa de ser preocupante, amizades coloridas chamadas de relações. Não vomitei, achei que o meu vômito era demasiado precioso.

O Manuel, o Manuel é um gajo porreiro, encontrei o no comboio a caminho de casa, vinha todo contente com a sua namorada ao lado, inchado que nem um pavão, porque finalmente encontrou alguém que o compreende. Menos mal, ao menos isso, disse lhe eu.
"Sabes, Ana, na verdade, eu só a arranjei porque sou um tipo sozinho e os meus amigos já estranham o estar só durante tanto tempo, nunca tive muito jeito pa miúdas, esta é uma miuda fixe, estamos juntos quando me convém e ela também.
Ok, disse eu, estou a ver o destino que vos reserva. A miuda era bem gira, mas duvido que se deixe enganar por muito mais tempo. O Manuel é o típico gajo preocupado com a sua reputação  e o seu sentido de status quo junto dos amigalhaços é a sua maior preocupação. Não admira que aos 38 esteja sozinho.

Vim pra casa. Vim pra casa a pensar nesta gente, que na verdade só fazem o que lhes convém, acham que perdem a sua liberdade se por obra do sentimento poder ser mais forte. Nada contra,  quem sou eu para dizer seja o que for, fui adepta do poliamor durante anos e só por volta dos trinta é que finalmente percebi que não era a minha onda, fartei me da conveniência, do ter que dar em troca o que recebia, das obrigações, das regras, no entanto não faz sentido ser poliamorosa, senti me mal a engana los. E não foram dois, nem três, nem quatro, perdi lhes a conta na minha insessante busca pelo tal, o que substituísse a dor de ter perdido o meu grande amor da adolescência. Via em todos, pequenos pormenores que me faziam lembrar o verde água dos seus olhos, as mãos grandes, a voz, o corpo, até a roupa. Em vão, querer reunir em alguns aquilo que é só um, nunca deu bom resultado. Há anos atrás apaixonei me, a sério, como se tivesse renascido das cinzas e deixei o poliamor, a sensação de partilha não fazia sentido, fizemos planos, saiu tudo furado, os ciumes foram mais fortes e tudo se desmoronou. Acabei sozinha e deprimida, o sonho tinha terminado e jurei a mim própria tatuar a dor da separação, o ter me deixado levar, logo eu, que os levava a todos. E jurei a mim própria também terminar a busca. E terminei. E jurei e jurei e jurei. Jurei tanto que me tornei cada vez mais independente a nível de sentimentos, ainda hoje o sou, aprendi à minha custa, palavras do meu pai que me avisou tantas vezes. Hoje, tenho a certeza que nenhuma das relações relatadas acima é a minha cena, tenho uma filha e se tomei a responsabilidade de querer ser mãe solteira, então bora cumprir, o que tento fazer todos os dias, obvio que a minha mãe tem sido a minha grande ajuda. Não quero, não preciso de relações à distância, nunca gostei disso, acredito piamente que nos tira a intimidade e a confiança. O facto de não me sentir à vontade tira me do serio, o ter dias próprios para fazer amor, é uma cena descabida. Fico sempre desconfortável. Aquela sensação de invadir o espaço do outro.... não!!!!


A Carla tem três filhos, o Gui não é pai deles e consegue ser mais pai do que o falecido. Gostava de ter um Gui na minha vida, admito, alguém que mesmo não tendo a felicidade de ser pai, consegue ter tanto amor pra dar que não tem medo de perder a liberdade que conquistou ao lado dela. Estão juntos há mais de dez anos, encontrei a na paragem junto ao colombo, ia trabalhar.

Existe uma grande diferença entre ter um namorado e ter um companheiro.

Nunca tive medo de amar, aliás, a minha definição de amor é muito diferente da maioria. O amor verdadeiro não prende, antes pelo contrário, faz par com a liberdade e se a pessoa que está ao teu lado não percebe isso, então, não é a pessoa certa. Muito há pra dizer sobre o amor, o amor, aquele sentimento que nos invade a alma e nos transcende, o sentimento voraz que te faz sorrir cada vez que a parvoíce te assalta. O sentimento que a maioria tem medo, porque simplesmente não estão preparadas para assumir que amam, verdadeiramente e se for verdadeiro nada pode destruí lo, antes pelo contrário, cada vez mais queres estar com aquela ou aquelas pessoas, sou monogâmica, estou a ficar velha segundo alguns para tanta confraternização. Acho que sim, chega aquela altura da tua vida em que percebes que os namoros são coisas de adolescentes e em matéria amorosa, sou mais velha do que imaginam, já passei por tanto e continuo a acreditar que sozinha não fico, terei sempre aquela estrelinha que lá em cima olha por mim, acredito que um dia nos voltaremos a ver, o amor não é carnal, é espírito. Por isso não tenho medo, nunca tive nem nunca terei. É feito de sacrifício, de saber colocarmo nos no lugar dos outros, o fazer de boa vontade, sem cobranças, sem ilusões.  E se o espírito não estiver em ti e se essa transformação não está no teu coração,  nunca vais valer nada, nunca vais ter nada e a solidão será sempre o teu pior aliado.

Aprendi à minha custa, como tantas vezes o meu querido pai, avisou. E ainda hoje... aprendo... 

Kaos escreve



Os tempos são de mudança, carin, não vaciles nem um segundo, lanço te coroas de mil flores pela coragem assumida, não temas nunca o teu sentido externo, dele depende a tua felicidade e nada me apraz mais senão o teu sorriso, bem sei que o medo é uma consequência da civilização onde vives, mas longe de ti tal sentimento, forte sansara, em teu regaco lancei serpentes e todas elas te obedecem, porque razão um só Homem te iria desiludir?
Lança te às feras, sairás ilesa, a mão do teu oponente te segura.
Sem medos, sansara, levitam ogres junto do teu semblante e todos fogem à censura da tua fúria. Fiel combatente dos meus exércitos, em ti a espada e a adaga nunca feriram, junta te ao amor que une a família que suspira pelo teu regresso e de longe virão mais para te felicitar.
Julgas te tu, mulher soberba, uma aspide solitária?! Pois que grunhem e assobiem, nunca o veneno te matou. E se o destino o aprouver, teu coração revestido de aço, nem sofrimento, nem lamúrias o conquistam.
Vai em frente, jamais te julgarão senao os hipócritas que nada sabem sobre o amor incondicional.
Sabes a fel para quem se julga melhor, o teu mundo não é este, e se a maturidade de sentimentos não for a certa, o caminho será seguro. Nada temas, carin, mantém te forte e segura e se a despedida que tens em mente for a correcta, o tempo assim o ditara. Interioriza o poder que te dou e faz dele a força que tanto precisas. As cobranças nunca fizeram parte da nossa união, porque razão necessitas tu que te peçam o que derao. Não estão enfermos, estão sim condenados na sua própria vida. O respeito é inviolável e das tuas garras sairão tormentos. Conquista o tempo, porque urge sempre o teu semblante junto de quem o nunca quis conquistar. Nada temas, carin, faz do teu sorriso a tua arma, lealdade justa e imediata. A palavra é para usar, por isso te dei o dom do fogo, usa a sempre, é o broquel que te defende. Em ti depositei e deposito a esperança de dias sem nuvens e se a tempestade te assustar, lembra te que fazes parte dela.
Nada temas, carin, pois os rolamentos que me vêm à memória é de uma criança lançada à discórdia e na discórdia encontrarás o caminho que levará à certeza de uma vida.
Procura me sempre, sabes tu que me magoas quando desesperas e lanças na escória tudo o que te demos. E escreve, escreve sempre que precises, o teu amor não é dos Homens e se nenhum real o perceber, é a tua humildade que te salva. Sente a brisa que te eleva, respira o ar dos teus semelhantes olimpicos. Se os meus irmãos te respeitam, junto de ti a minha família, essa nunca a perderas.  Vive e nunca sofras por desmedida de quem nao entende o amor que te transcende. Sem muito para contar e tudo para te dizer, não desistas nunca do que te obrigaste a defender, honra o compromisso que assinas com o teu próprio sangue, sente a abominável força que te precede. Tem em ti a destreza de seres unica, pois em ti respira o que poucos entendem e se mesmo assim a solidão te bater à porta, lembra te das vezes que as lágrimas caíram na terra maldita que me roeu a carne. Em ti me deito, em ti o respeito de uma eterna saudade.





quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

kaos escreve

Saudo te com algumas duvidas mas com a certeza de que as regraa de insturium nao te serao aplicadas. Nao tens conseguido abertura, nao tens procurado certezas do teu futuro. Nesse dia te saudo com alegria, pois sei que o vais conseguir. Tem sido muito dificil chegar a ti. Alegra te alma minha e danca sobre o esteiro, procura a salubridade. Nao queremos que te afastes das memorias mas o tempo urge em teu redor, por isso apressa se calorosamente em seguir o que te te temos pedido ha tempo remoto. Pensas tu que em terras hibridas mantemos os dois pes em barcos diferentes!? Pois bem, serao virtudes terrenas, nao do nosso tempo. Elabora o plano a que te propoes e longe de ti a degradacao. Poluis com pensamentos absortos fruto d tua incoerencia juvenil. Nao queremos que te percas, agora que te encontramos. Ale am su tur. Liberta te verdadeiramente do que te oprime e deixa a negatividade. Oprimiste sem razao de ser. Desacomoda te pois a liberdade regula te o instinto. Esquece o que foi, respeita o que ha de vir. A lealdade nao vai funcionar como moeda de troca. Iraste consecutivamente e desprezaste o que te pedimos por diversas vezes e admiras te se o ciclo nao evolui?! Desengana te se seremos sempre a tua mao esquerda. Dar te e mos a razao da eloquoencia mas nao podemos navegar sempre, algum dia teras de o fazer por ti. Nunca abandonaremos quem humildemente nos amou, estarei sempre no teu imo. Apartei me por respeito as tuas decisoes de quereres continuar a pertencer a insturium cabak. Nao negues quem sempre te ajudou, nao desprezes o que te dizem e inumera internamente toda a estulticia. Nao existe espaco a negociacoes nem novo pacto que surja. Queres tu pertencer a que paralelo!? Queres tu perpetuar toda a discordancia do que ja te propomos a fazer sem qualquer dificuldade de execuçao. Quanto tempo mais vais querer permanecer na discordia e na cobardia de afectos. Pensas tu que a condescendência e a compaixao e uma benesse ou quereras tu tratamento especial depois de tantos imcumprimentos!? Admiras te tu que em tempos evoluidos tudo o que comprometeste, falhaste! Que quereras tu mais pralem das pragas que lancastes e que ainda lancas em prol do teu descontentamento vital!? Pensas tu que o mundo em que vives tem o mesmo interior instruido como o teu? Desenana te, ma cor, mas em cabak a justica reina nas maos dos humanos, nao em nos. Por isso te digo e t peco que feches o teu coracao e disponibiliza a racionalidade. Os tempos vao mudar e preciso e ti, livre, forte e justa. Sentimentos terao todos, mas os teus iras encerra los e so sairao quando forem unicamente necessarios. Cresce, alma minha, nao creias ser um castigo, mas aceita como um estudo. Nao vais poder vacilar quando os tempos to pedirem. Afasta de ti os ogres que te apoquentam, tracamos lhe os destinos internos das profundezas dos ciclos. Mentaliza te e realiza o benefico sem ressentimentos, nao interferimos nem vamos interferir. E danca, alma minha, sobre o que te oprim deixando de o fazer, perdemos conexao, sati! Eleva te no teu ser, transcende te neste novo ciclo, estaremos atentos. Foste e seras a gema da minha bengala e em ti depositei a minha esperanca. Se uma luz, caminha entre o desespero e a miseria sem compaixao, largos passos mais uma vez, sem sentimentos, aura celeste. Do ponto azul a tua essencia ao ponto azul a tua alegria, com justica. No novo ciclo precisas de forca, a mesma que está dentro de ti. Confia no teu simetrico, e um poco de amor e compreencao entre os humanos. Alcanca em paz a plenitude, recordo te da salvaguarda dos teus segredos. Assiste quando te chamarmos. Em nome da boa vontade do amor do fogo, que opera pela lingua que te designamos. Nada te pode atingir a nao ser a tua propria mente. Fortalece te na tua energia, inspira te na benevolencia, trabalha, ama e nao descures mais o que te pedimos, es livre mas tens plena nocao que perderiamos uma aliada, como tu serao poucos os eleitos. Ale sur tur car mer sa cor salem. 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O armário!

O armário!

Encontrei há dias uma amiga, fui fazer-lhe um armário, tremia.
Como uma onda de tristeza angustiante, o seu semblante era frio, sem forma, os olhos brancos, o espirito morto.
O corpo estava inerte, sem reacção anímica ao meu mais leve toque. Todo o seu interior estava desolado e entre arritmias cortantes, o choro compulsivo entre intervalos de tranquilidade absorvia-lhe o peito como uma pedra no seu lugar.
O buraco no estômago ao qual se agarrava teimava em queimar as paredes do seu minúsculo quarto.
Disse-me que tinha tomado banho e que por momentos tentou arrancar com sabão pedaços de si pela repulsa dominante.
Chorámos junt@s sem querer saber a razão pela qual estava assim.
Confessou-me que estava a viver o momento, o presente.
Como quem nunca tinha feito isso, pela primeira vez fez o que era correcto.
Nunca tinha sentido alguém sofrer por algo que outrora eu vi sorrir como se observasse uma libelula beijando um nenufar.
O presente, disse-me.
Não me quis contar, e aí pressenti que se não lhe desse um abraço, a sua dor iria ser maior.
Não sei o que foi, mas sinto que o que magoa é maior que qualquer sentimento supremo, a liberdade da confiança ganha, a pertença, a partilha, a segurança que ela conquistou por momentos sem fazer projecções, foi lhe retirada como uma flecha que atravessava uma rocha.
Assume as suas falhas enquanto humana.
Passei lá a noite com todo o respeito que nos assiste, tendo plena certeza que me estenderia a mão caso estivesse no seu lugar.
No dia seguinte quando a olhei, dançou, sorriu, saiu, fez o seu dia normal como irá fazer todos os dias da sua vida, um dia de cada vez.
Viver o presente.
Esta mulher de que vos falo é uma mulher que através das suas experiências se está a tornar cada vez mais forte e mais quente do que rocha liquida, esta mulher de que vos falo é uma mulher que continua a enfrentar os seus medos, que se liberta de cada vez que atinge os seus objectivos, arriscando a sua felicidade como se a sua vida fosse um castelo de cartas, que mantém a sua integridade, que mantém limpos os seus ideais, a sua cabeça e que aos poucos está a aprender a mudar a sua maneira de agir.

Existem pessoas que vivem verdadeiros conflitos interiores e a solução passa muitas vezes por manda-los cá pra fora.
Existem pessoas que se refugiam em outras tal como se refugiam em gaiolas dentro de si.
Existem pessoas que ainda não se aperceberam que se não se tornarem verdadeiramente independentes e se libertarem a elas próprias nunca poderão ser livres para com os demais.
Existem pessoas que continuam a viver do passado e não se dão conta que se não mudarem isso nunca vão conseguir alcançar a felicidade que tanto desejam.
Existem pessoas que vivem dentro de um armário porque têm receio de vir cá pra fora e abrirem-se sem medos, com vergonha muitas vezes do que os outros possam dizer ou pensar.
Existem pessoas que vivem uma depressão interior por si próprias e que se não se entregam ao mundo e aos outros verdadeiramente, assim, continuarão cegas agarradas aquilo que as faz sofrer.

Ao vir-me embora depois de lhe ter perguntado se ficava bem, sorriu, agradeceu o conforto e respondeu-me apenas com que nunca o seu bater esteve tão sangrento como se fosse uma alfineteira gasta.
"isso do coração...afinal...não é um mito"

O armário tal como o seu presente não fica por fazer... porque já há algum tempo atrás que começou a viver o agora...o passado esqueceu e...o futuro...não lhe interessa...

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Um lugar ao sol

Há dias, mais seriamente no Domingo à noite, a caminho de casa, assapando pela IC19, dou por mim a pensar (para variar) em que consiste esta merda toda em que estou inserida. O planeta!
Será que existe mesmo seres do outro mundo, será!?
Epá, eu não sei, nem quero saber, no entanto, dei por mim a pensar na miserável espécie humana que prolifera pelos quatro cantos do mundo e no desgosto que tenho em partilhar parte da matéria com eles, não quero com isto sentir me grande, não antes pelo contrario, sinto me até bem pequenina, pois deverão existir poucos que sentem o mesmo que eu legitimamente em certas alturas.
Dei por mim a pensar se não serei só meia humana. Assim sendo, o que me pre destinará?! E vem me à cabeça: "mas nunca escreves, quando voltas ao teu vicio?! É necessária uma grande tragédia na tua vida, tal como Florbela Espanca ou Frida Khalo, intentares voltar novamente a pegar no "teclado"?!
Bem, andam a tentar realmente fazer me mexer neurónios e os dedos!
Mas também não é necessário ter de passar por mais tormentas, afinal eu escrevo bem  melhor quando estou deprimida, passar por mais uma tormenta amorosa, longe disso, muito longe disso!
Posso sempre escrever sobre o estado da nação, mas não vou por aí, afinal politica, nunca foi o meu forte!
Posso sempre psicografar, mas também ultimamente, se me tento concentrar, não desce nada, dá ideia que se zangam, sei lá, outro dia mudei de voz, mas foram só uns segundos, ninguém deu por nada, mas a espinha, ui, a espinha, arrepiou-se!
E fiquei na duvida, se realmente houve evolução, um dia hei de saber, sou uma leiga nesta merda, uma mera curiosa, que mania eu tenho de não me querer especializar em nada!
Vou andando no limbo, depois de tanta troca e baldroca de energias!
Não sei se estou a deprimir, sou sincera, não sei o que me satisfaz, o que quero, nem mesmo o que não quero, tudo me faz impressão, critico o mundo, critico tudo, ontem no metro, as pessoas pareciam me todas feias com ar de nem sei de quê! Penso eu, mas que perca de tempo, estes "monos" virem trabalhar, com estas trombas, esqueci me que era segunda feira e é quase inevitável a contrariedade de inicio de semana, no fundo até os percebo, mas existe tanta carneirada chunga que prolifera por este mundo.
Preguei um susto a dois putos estupidos no comboio de manhã, foi realmente a unica coisa que me valeu o dia, entraram, encararam comigo e disseram um para o outra: "que medo!", fiquei a pensar: "que bom, grande bruxa logo de manhã!" depois vi que eram mesmo estupidos pois ao sairem até pararam para observar uma senhora que entrava numa estação à frente, iam pra escola muita mal vestidos, coitadinhos, aposto que não devem ser nada populares, ahahah, ou se forem, serão eles os bullies com aqueles caps muita chungas e de calças que mais parecem umas saias muito mal enjorcadas quase a cair lhes ao chão.
Fora isso, dia de cão, mas também quero lá saber, trabalho é trabalho, que remédio, fora o patrão, filho da puta que destrói o planeta com a merda do fracking e eu metida ao barulho, apetece me dizer aos clientes, deixe o gás ligado, talvez a casa vá pelos ares, é menos um a poluir o planeta e a encher os bolsos à corporação que financia os milhões de crude e ganha milhões com abastecimento energético.

Na verdade, verdadinha, o que eu queria mesmo, serio, era mesmo bazar daqui, pra outro planeta!
Aposto de certeza que com um bom implante cibernético de alta tecnologia que me permitisse ver como eles, à snake, poderia regalar me a ver a terra destruir se! (Ups, eles não existem, aliás eu nem sei como eles são!)

Mas não, resigno - me à insignificância de ser mortal, sem quaisquer defesas sobrenaturais, onde no caminho de casa, como no inicio do texto, só me consigo sentir feliz a recordar tempos idos da minha juventude, onde eu fui verdadeiramente feliz e nem era pelo facto de ter menos responsabilidades (responsabilidades torna nos chatos e velhos muito depressa, não, odeio responsabilidades e tinha logo de ter uma filha, linda por sinal, mas uma responsabilidade)
Mas sim, sinto me feliz a recordar o que já passei e dei por mim a recordar amigos que já partiram, muitos mesmo, que me fazem uma falta do caraças neste planeta cheio de pessoas nojentas.
Deitei só uma lágrima, uma basta por todos eles, afinal o que mereciam era uma festa, mas a dor da perda é bem maior.

Não tenho muito mais a dizer, existem segredos que nunca irei revelar, afinal de contas, sempre soube guardar segredos e assim que renovei em pensamento esta depressão atroz que me atravessa a alma, que me corroi o espiríto, esta ansia de vingar todos eles, a revolta com o Superior, de repente, sem flores, apenas uma lágrima...

No decorrer da viagem, quase a chegar à lindissima serra de Sintra onde me deleito todos os dia com aquele nascer do sol fantastico e onde digo bom dia ás minhas aranhas vigilantes, toca o que nunca devia tocar, assim do nada...





e do nada...se faz tudo... a verdadeira regra do alquimista, o desejo latente de transformar em ouro os verdadeiros sentimentos... há quem consiga...











quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Merda pa isto!

Tou tão farta desta merda toda! Tão fartinha de coisas pequeninas! De gente mesquinha! De aproveitamento de incautos, da falta de respeito pelo proximo. Há dias, ao levantar me dei de caras com a puta de uma queimada atrás da porta da cozinha...isto será normal dentro de uma reserva protegida?! É que nem a GNR se mexe!
A Nos penhorou me o ordenado, por um contracto que não existe, isto é possível?! É!! Nos tempos que correm tudo é possível. O lucro, o santo lucro, custe o que custar!
A miuda agora tem de usar óculos, mais uma despesa que não esperava. Foda se mais à merda do mundo em que vivo, com tanta merda para tratar, sinceramente, é que nem um centimo aquele cabrão foi capaz de dar para ajudar e fazer face ás despesas que tenho. Isto é normal?!
Pois não deve ser, pois os burgueses reclamam com tudo dado, sentem-se revoltados e reclamam contra o governo e depois são sustentados pelos paizinhos! Isto é normal, pessoal com 40 e tal anos?!
Pois não é normal, também não queria que fosse, não é!?
Mas como reza a lenda popular, cada um com a sua cruz! Sabem que mais! Quero é que se foda a cruz, o diabo e o cabresto!
Espero que seja só uma fase má que estou a atravessar, dia 25 deste mês tenho uma consulta, talvez me dêem uma baixa, alego incompatibilidade profissional, cansaço e mais uma serie de merdas, meto baixa e pagam os contribuintes, pago eu que me lixo!
Paga a miuda, pagam todos!

Não sei mais o que fazer! E depois dizem-me:"olha, isso não é nada, e o pessoal que vive numa cadeira de rodas?! E o pessoal que vem lá das guerras e não tem nada!?" Ao que eu respondo: que te tenho eu com isso?! O mal dos outros é dos outros, a minha vida não é comparável com a de ninguém! Parecem a minha mãe quando eu andava na escola, sempre a comparar, sempre a competir!
Eu não sou, eu não quero, eu abomino merda competitiva, desde muito cedo percebi que isso não leva a nada, serve apenas para engrandecer o ego, eu não quero nada! E eu quero que o ego se foda, mas que se foda bem a serio. Não preciso de egos, nem quero.
À pala dos egos é que existe a propriedade, a propriedade física, a propriedade intelectual!
Eu digo não à propriedade! E de todos os tipos! E digo não à merda do sistema que sufoca. E digo não sempre que me apetecer.
Ando à procura de algo substancial, que me eleve a alma, que me eleve o espirito e nem na natureza encontro algo que me tire esta ansiedade.
A ansiedade de ver tudo em ordem, das coisas irem em frente, de não ter de andar a contar centavos, de não ter de ficar doente, foda-se!
Espero que sejam os deuses a foderem me a vida porque não celebrei o Halloween! Talvez no Natal venha aí um cancro ou uma depressão para ajudar à festa, já que também não celebro, isto anda tão bom! Já sei que sou uma fatalista do cacete, digo cacete para não ser mal educada! Ou talvez não! Também não quero saber! Só quero é que esta merda desbloqueie, porque se for preciso começar tudo do zero, eu começo, o sol nasce todos os dias, por isso tal como o Sol, é só uma questão de procurar o melhor ponto para poder usufruir do seu calor! E recomecerei do zero o que tiver de começar, aqui, noutro país!

Eu pergunto: O que é viver????




Tou tão fartinha desta merda toda, de pessoas mesquinhas, de pessoas pequeninas!










segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Faço te uma visita assim que puder!

Porque sei que tu sabes... não levarei flores mas sim Espírito!
  





   
 E quero mesmo lá saber! Como um sabath fora de tempo, como  se fossem perceber! 
A vida não é só sofrer! 
Por cada lágrima perdida, outra achada!
 Por assim dizer, não temerei morrer!
Se a luz ainda lá estiver...verde será o meu querer! 
Duvido que alguém queira entender!
ale a cor 

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Omnia escreve

Bem sei que a solidão não te assusta, consideras tu que os gritos mudos de angústia te levam a bom porto?
O teu amor não é dos Homens, Santeria!
Aprende!
Destila o que sabes ser humano e descarta as injúrias, crês tu no impossível? Bem sei que desprezas volúpia, mas não estarás tu a colher o que semeaste?! Deixa! Nunca o mote do concerto foi violado, segue e doura! 
Queres falar do varão?
Muita sede de oportunismo! Muita dor de cabeça! Esperemos nao ser a tua!
Mais?! 
Se te dermos mais sal, ninguém te segura, aprende!
Pega na sabedoria que tens e usa a, não estás desfeita, só amargurada, porque os Homens se usam uns aos outros?! E tu?! És o quê!? Algum micróbio?! Mulher sensata, de valor, destrutivo!

Queres saber mais sobre o varão!?
Pois que caiam chuvas de pedra no horizonte que segredos disse, só a ti contou! Falhou!! Falhou sim e tu, não falhas!? A imperfeição de virtudes comunga na mesa dos audazes, julgarias tu que a podridão é peça única dos terrestres?! 
Incauta irmã! Digo te que falhas assombradas tens tu escondidas!? 
E falas?! Mantens te queda pelas veredas e fizeste o esconjuro da besta!
Não te deslumbres porque a queda pode ser um dia fatal! Corre e limpa a água das fontes! Pedras te demos, fortuna alcançaste, tem cuidado com o que puxas! Nem sempre estamos à medida das nossas forças porque as varinhas não são de condão!!
Das últimas da linhagem... brotaremos lírios à sua passagem!
Sem consequências...

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Maria Sangrenta

Maria sangrenta, alcança a porta de sua casa depois de passar 28 dias a mandar postas de sangue por todos que ia passando. Maria Sangrenta abre a porta, percorre o corredor ensanguentado das suas loucuras e recorda se do seu jantar. Maria Sangrenta come todas as noites um coração humano. Sente-se o pulsar ainda fresco, acabadinho de colher. Maria Sangrenta delicia se e sente o seu estômago ruminar antes da sua digestão acabar, ouve se la fora o som dos uivos monstruosos das bestas sedentas por sangue. Percorrem o caminho que vai dar a casa de Maria Sangrenta, entre campas ao descoberto e pedaços de ossos, dão com a entrada da sua porta e batem cada vez mais agressivos. A casa começa a arder. Maria Sangrenta defende se atirando raios pelos olhos, alguns vão caindo ao que Maria rapidamente lhes arranca os olhos com a sua dentadura ensanguentada, corre pelo corredor em chamas, onde abrindo uma porta se esconde e solta um grito ensurdecedor, os seus amigos zombies que jogavam às cartas, escutam na e rompem dos seus esconderijos, devastando tudo à sua passagem como loucos! Maria Sangrenta vê os seus amigos zombies a arrancar as cabeças, pernas e braços das  feras que lhe queriam sugar o sangue. A casa arde e o jardim transformou-se numa batalha campal, voavam pescoços e pedaços de dedos. As bestas foram derrotadas! Maria Sangrenta lança um" iupy" e entre uma nova posta de sangue, comemora a vitoria bebendo mais um batido de olhos dentro da sua gigantesca banheira! Terá assim mais corações para o seu jantar! E fresquinhos! 

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Omnius Mater Kaos escreve

levanta o instinto e deixa te guiar por ele
sauda te porque o tempo é breve
tantas palavras que te mando
e tu não queres crer
urge o tempo que se demora
nunca deixes nada por dizer
mantem a postura, o resto deixa falar
pois a alma é limpa e tu não estás enferma
cancela o juízo e une te á simplicidade
não confundas humildade com servilismo
a volupia há de ser notada como tu sabes
incomoda te tanta manipulação de sentidos?
afasta te
nunca te prometemos uma vida fácil
hoje passaste lá á porta e não quiseste entrar
por isso esrevo te o que tens de saber
cobram?
afasta te
seguiste o teu coração da melhor forma
não te irão condenar e ai de quem te desafie a paciencia
admirável serpente
onde os cheiros se misturam, também o vento os levará
e escreve
escreve e denuncia o que te destroi
quem não suporta as tuas feridas, também não te merece
temes?
andou
varões que não se despem da máscara que usam, o fogo consome
e á parte do sistema usam a hipócrisia para manipular e provocar discussões
sente lo tão bem, sem nunca saberem que os teus sentidos estão certos
nunca serás tida como um troféu
tomam te por certa quando o teu caminho não é incorrecto e por muito mais que se esforcem nunca atingirão o céu

                               
descansa no meu regaço
admirável cascavél                                                                                



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

quebra ossos

voo por este mundo e
revisto a podre sociedade
onde a dor e desolação
sao a causa da mortandade
putos sujos
infancias traidas
gozam de alto os senhores
mulheres cheias da vida
correm medos e temores
saram se longe as ditas feridas
longe de todos os horrorres

mexem com a tua sanidade
da miseria sacam o pao
com estilhaços te destroem
donos da tua expressao
abusam da tua boa vontade
privatizam te o coraçao
es uma mera marioneta
mais um numero na multidao


corre e quebra
corre e vai
cresce a raiva que te corroi
corre e quebra
corre e vai
destroi o que te destroi

manipulam te a mente
entre os media a tv
em sinais inumeras frequencias
tornam te um cego que tudo ve
repletos de tantas demencias
descontrolam os virus criam doenças
vacinas armas e bombas
vendem vidas em leilao

lancam veneno na tua propria comida
dao te migalhas plo suor do teu corpo
adormecem te numa profunda latencia
reconfortas te na falsa mentalidade
tornas te em mais um numero
robot mor da sociedade




terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Alter ego

conquistas o sol num dia morto
exacerbada mente que te mantém cativa
desespero desleal
omissões omitidas
mantens o respeito
nas tortuosas demencias,
funebres

quantas mais dúvidas tiveres
mais duvidas vais ter
num corropio de pontos...

os pactos nunca se desonram
e as suplicas não chegam
aplica te no importante
nunca se te caiu nada

da maldição te livraste,
sem precisares saber
sentido te deram
numa vida agora a correr

não se livram das impurezas
antes que o sol se ponha
aventureira destemida

nas orlas da manhã
deixa de fazer sentido a filosofia
integra, extremista contraditória...                                                  
é dificil deixar a natureza...

pelas orlas da manhã...
se vive...
o impossivel...

e lembras te,
e o resto?!
o que é  viver?
o que é amar?

não queres saber?!
um redondo não de sentidos baralhados
em que a paz não faz efeito!

alter ego
só me apetece gritar
gritar e destruir
corroer o espirito de dor
dos que amolentam o sangre...

pilhar e destruir
as pedras que servem de caixão...

mergulho por entre os ventos altos
onde desfaço por habito,
toda a volupia desmedida

muito friamente...
o orgulho de não pertencer a nada...
desperta me apaziguantes energias violentas..
de não pertencer a nada, a ninguém...

aventuro me,
pelo perigo...
viciada...
viciavel... adrenalina!

destruir, destruir...e...

construir a luz que me alimenta...

e o amor?!


deixa o destino volver
e vive um dia de cada vez...

os segredos negros
que se escondem no armário
não são nada mais do que tristezas..


anda nos ciclos da terra
não quebres o coração,
das correntes que te seguram...
são de ouro fino, qual filigrana...

sonha sempre com alegria e...

mantém o próprio pacto
que com o teu sangre expias,
como recordamos...e o sabemos...

onde?!
sabes onde...
nunca se desdiz..
...ser te ei sempre leal, nunca te prestarei vassalagem...







segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Posso morrer de paixão...

...principalmente porque sou ainda uma Mulher ferida!
...porque me considero uma das mais inseguras que possas conhecer!
Não é fácil conquistar uma fera magoada!
E depois não estava á espera que determinados sentimentos evoluíssem tão depressa!
Isso só demonstra o grau da minha carencia!
Outrora, foi usado contra mim!
Sinto-me uma menina e como todas as meninas gosto que me surpreendam!
Sou uma romantica incurável tal como sou sensivel, como o tamanho da minha memória!
                               
No fundo, acho isto tudo novo, é fixe!                                                                                                                                          
Tornou-se um respirar de energias sempre que estamos juntos!
Não é fácil conquistar-me, por hábito sou eu... onde me vejo como  predadora!
Mas desta vez...   não!            


Tenho alturas em que imagino como seria...
Mil formas a ténua luz!
Onde o toque a cada segundo faz o sangue fervilhar...
Num entrelace de constante calor...
O silencio de amor que extravasa de dentro de nós...
Que nos faz cada vez mais unidos...
Em sentirmos o veloz respirar...
Numa explosão... de sentidos!

Entra a suavidade de um desvanecer, num sonhar acordado...
Como os meninos que jogam ao berlinde e que se entreolham...
Em mais um dia de escola...

Sou uma fatalista...sentimental... gosto de poesia, antes não gostava, aprendi a gostar...
tal como aprendi... a sonhar...descrever... como gostar de ti!