segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Posso morrer de paixão...

...principalmente porque sou ainda uma Mulher ferida!
...porque me considero uma das mais inseguras que possas conhecer!
Não é fácil conquistar uma fera magoada!
E depois não estava á espera que determinados sentimentos evoluíssem tão depressa!
Isso só demonstra o grau da minha carencia!
Outrora, foi usado contra mim!
Sinto-me uma menina e como todas as meninas gosto que me surpreendam!
Sou uma romantica incurável tal como sou sensivel, como o tamanho da minha memória!
                               
No fundo, acho isto tudo novo, é fixe!                                                                                                                                          
Tornou-se um respirar de energias sempre que estamos juntos!
Não é fácil conquistar-me, por hábito sou eu... onde me vejo como  predadora!
Mas desta vez...   não!            


Tenho alturas em que imagino como seria...
Mil formas a ténua luz!
Onde o toque a cada segundo faz o sangue fervilhar...
Num entrelace de constante calor...
O silencio de amor que extravasa de dentro de nós...
Que nos faz cada vez mais unidos...
Em sentirmos o veloz respirar...
Numa explosão... de sentidos!

Entra a suavidade de um desvanecer, num sonhar acordado...
Como os meninos que jogam ao berlinde e que se entreolham...
Em mais um dia de escola...

Sou uma fatalista...sentimental... gosto de poesia, antes não gostava, aprendi a gostar...
tal como aprendi... a sonhar...descrever... como gostar de ti!
                                                                           


quinta-feira, 31 de julho de 2014

Uma enorme explosão de tranquilidade!

Salta o que não tem, porque o que tens não importa!
E de longe as moralidades não existem!
Pensarias se um dia me escolhesse a mim própria?!
Quem fala?!


E num enigma se esconde uma simples ilusão...
Numa enorme explosão de tranquilidade

domingo, 27 de julho de 2014

Stress Pós Traumático

A cara do gesto assassino!
A vontade de aniquilação!
A sofreguidão de um dia poder acordar e pensar que nada disto aconteceu!

A cara do gesto assassino!
E a sede de vingança que me corroi as entranhas...

A cara...
do cobarde...
assassino...

O mundo ao contrario

Cansei-me desta merda!
Não há nada novo!
Acho que dou demasiada importancia aos outros!
Qual nihlismo!?
Encontro me agarrada a dogmas caquequicos e ultrapassados!
Estou farta!
Não há nada de novo!
Devia sair mais e cagar no facto de hipoteticos encontros de terceiro grau!
Sinto me presa dentro da própria liberdade que não existe!


Tou farta de me lamentar!

E o mundo???!

Que se foda!

terça-feira, 8 de julho de 2014

kaos escreve

Ilumina-te alma minha e deixa que nos confins se esmoreçam, nada na tua vida te corre mal, ilumina-te alma minha, pois das tuas entranhas até o fel se torna doce.
Hibridos se contorcem e estrelas se afirmam na mais terna aventura pelos mundos impróprios para esta gente.
Ilumina te alma minha e deixa que as mascaras caiam pelo desterro de tanta mortandade, veste-te de glória, avança com a tua coragem pois dos eternos demónios não escapa um unico ramo, livra te senhora, dos imbecis, lança te ás feras do amor e destroi o que te tentam impingir.
Ilumina te alma minha e de longe se hão de revolver os testemunhos de uma farsa completa.
Vive, senhora, que das brumas não escapam os incautos, livra te, criatura de um dia fatidico das malhas de tanta imundicia, que caiam e desabam os apostates, que se banham na perpetua lixeira de tormentos, que se roam, que se queimem e que da tua voz nunca mais o semblante de impropérios se distinga com tanta honra e boa vontade de uma alma que constantemente está enferma.
Ilumina te alma minha que dos fracos e cobardes nunca o terreno produz seja o que for e o que se levanta será pior do que o insturium se departe.
Questi oro no cor
sastas under quis
cascoron un castar
e das farpas de lume se ouvirão queixumes
e das farpas se ouvirão lamentos
que dos fundilhos da ignorância
a humildade seja sempre a tua verdade
pois contigo se insurgiram muitos
e quem é do mundo que fique
pois de lá sairão os que destroiem os sentimentos
lançam-se as feras, os odios que continuem
o veneno que se contradiz como incolume
brotam lirios e planta a terra
vive a luz e o sol nascente
sente a força de um hemisfério que se forma em terras nossas
onde os valentes descansam
onde os temiveis se desmoronam
e no verde sentido, na força de Ishtar
descanses em paz

inder cor
mastar master
under
casquiri

castoró

que o espirito se torne carne
e que a carne se torne amor
e que o amor se torne vida


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Comunicado aí ó bugadazcoubz

1º Perdes a razão toda só por insultares a minha mãe ou queres que eu desbobine a maneira como tu tratas a tua?! Que é uma querida! Ao contrário de ti eu, sei dizer, por favor, obrigada e desculpe! Duvido que te tenha dado a educação que tens actualmente!
2º Os posts apagados ou publicados são da minha inteira responsabilidade e para quem não quer saber nada de mim, não sei o que andas aqui a cheirar e a tirar conclusões e mesmo que fosse, este blog é meu, eu escrevo o que eu quiser, é aqui que desabafo, se te sentes ofendido, não leias, ninguém te obriga a vir aqui!!
3º Seduzir?? Quantas vezes fizeste o mesmo?! Até porque apesar de tudo, não és mauzinho na cama, é a tua safa, porque de feitio, pareces um velho, sempre a resmungar!
4º Nunca te tirei o mérito de tudo o que fizeste comigo nessas coisas das acções libertárias, eventos, etc (até porque tu és uma gajo activo, inventor e cenas assim, mas tens a mania que és sabichão e só tu é que sabes, (por causa da sabissoniche é que o caldo verde azedou na feira laica e foi o fiasco que foi, quando saiste da cozinha correu tudo ás mil maravilhas, TU pressionas as pessoas, obrigas as pessoas a pensarem como tu e quando não te fazem as vontades, agrides e insultas) um gosto morbido por cenas mesquinhas, andas ali a picar, a picar, pareces uma galinha, não foi por acaso que logo ao incio de falarmos, teres ficado ofendido por te ter chamado chefe) (arrependo-me redondamente ter me posto do teu lado aquando aquela cena da Jesus) mas terei de te estar agradecida eternamente, agora?! Deixa-me rir! Já pensaste que eu possa não querer fazer o mesmo!? (lembro-me de ter te dado todo o dinheiro que fizemos na Kultdulé, após um jantar que fizemos, o qual ao fim, me disseste que a guita deveria ser dividida justamente, porque irias descontar duas horas porque fui buscar a minha filha á escola, lembras-te???! ) Sabes, estas coisas ficam gravadas!
5º Nada é mais forte do que a minha vontade e todas as decisões que tomei na minha vida não foram por tua causa, mas sim porque fui eu que decidi tê-las, lá está, sair de casa, no fundo só um estúpido é que não percebe que em qualquer relação humana, seja ela de que tipo for,  dá-se, aprende-se, assimila-se e cabe a nós (pessoa como individuo) saber filtrar tudo e decidir em próprio arbitrío, (isto incluí overdoses) ou as relações são só para foder, curtir copos, não, as relações são feitas de confidências, de cedências e concessões e tu quando, mais confiei em ti, na tua boca era uma falhada, cheia de paranoias, ou seja, de incentivo, não me lembro de nenhuma, aliás tens uma forma de motivação muito negativa, tudo á base de brutalidades verbais!
6º Em relação ao terapeuta, tu nunca tiveste a iniciativa de colaborar, quando já sabias que a nossa relação tinha ido pelo esgoto e nunca ninguém te proibiu de dar o teu manifesto, a minha filha está bem, obrigada, já não fica triste quando ouve o teu nome, pelo menos! A miuda até tremia só de ouvir o teu nome, onde tenho o Mancha como testemunha! Tu nem sequer tens filhos para me dizeres como devo educar a minha!
7º Em relação ao ursus confusus (vulgo Ufus ufuufusufus) nem sei do que falas, no entanto apesar de bloqueada na merda do facebook, as pessoas falam e acredita que já há umas poucas fartas desta merda, a falar muito a sério.
8º Não estás mais cansado do que eu!
9º Apesar de ser uma vitima (como tu dizes), ao que parece queres ter tu esse papel, então, sejas tu, piedade! Sendo eu a culpada de alguma coisa, peço desculpa, e se queres por as coisas nestes termos das vitimas e afins, não há vitimas, somos ambos culpados, eu assumo a minha culpa e tu?! Quando assumes a tua?!
10º  Por ultimo, sou uma miuda sincera, não sou maluca, nem junkie, sou uma miuda normal e ainda bem que sou normal, com um dom espiritual, não sou adepta do "ateísmo" imbecil, vulgo imbecilismo, nem do ateísmo, mas sim do paganismo, às vezes tenho raiva, mas não tenho ódio, antes pelo contrário, quero mesmo que sejas feliz! Respeita e ama a Rita sem traições nem manipulações, gosto muito dela, não faças o mesmo que fizeste comigo e com a Virginie em que a coitada só soube o que andavas a fazer quando conversámos as duas no regueirão! Amor livre?!! Deixa me rir! Deixo-te aqui uma mensagem enviada há algum tempo que pode de alguma maneira fazer te ver que não és o unico que existe nesta terra e que tem levado com a mesma merda, também tenho muitas vezes vontade de desaparecer! Enviado pa graficando já não sei quando!
Olá, olha, tu vê lá bem com quem é que falas das coisas que se passaram e das que NuncA se passaram connosco e a quem é que dás ouvidos, (eu devia fazer o mesmo, principalmente a quem dou ouvidos também) porque sabes PerfeitamentE tão bem como eu que nunca demos na branca juntos, principalmente nunca fui agarrada á branca, demos uma vez no cavalo e foi logo ao inicio de andarmos e nada mais, por isso evita as putas das intrigas ou conversas d@s alhei@s tais como campos de ópio assaltados ou os meus frascos de metadona, se estão no frigorifico ou na despensa, NInguém tem nada a ver com isso e tu acho que muito menos quando abominas tanta coisa de junkies não percebo porque aprecias tanto falso moralismo! Quando esta merda já anda assim longe, do genero: "João?? - quem é esse gajo?" é quando parecem vindos do espaço ou o caralho, que fazem questão de me virem com histórias tuas e d@s "amig@s" que se calhar riem se na tua cara e depois estão a querer foder te por trás! Por isso penso que quando tentarem puxar assunto de mim, agradeço que digas que não me conheces, por favor! É tudo! Obrigada!

Já chega! A sério!

http://bugadazcoubz.blogspot.pt/2014/07/ninja-do-esgoto.html


http://coisasquenainteressamaninguem.blogspot.pt/2013/11/hipocrisia.html


http://coisasquenainteressamaninguem.blogspot.pt/2013/12/coisas-do-buga-lho.html

domingo, 6 de julho de 2014

Kaos escreve


Agradece e alerta-te!
Levanta o cerco e as mãos!
Agradece!
Pois em ti já reside o poder que tanto desejaste!
Enterneces nos o coração, pois do ventre sagrado,
não advém qualquer prosmiscuidade nem atropelos.
A liberdade sempre foi o teu maior querer!
Aceitaste um desafio e com ele aprendeste a sentir,
uma verdadeira dádiva da natureza!
Não sucumbiste á degradação, mas sim foste um marco de coragem!
Creio que não precisas de mais nada,
os teus intentos estão facilmente a dar frutos no teu jardim!
Cria!
Faz acontecer cada vez mais, que brotem nenufáres da tua boca!
Não sejam nefastos os elementos da tua prole.
Passámos um nivel, e de longe, os abutres que teimam em bruscamente nos atacar,
saltam labaredas das nossas mãos.
Agradece!
Levanta as mãos e da tua voz se soltem gritos de liberdade!
Se soltem gritos de luminescência!

E nas minhas mãos de noite, todas as pedras murmuram a nossa aliança!

Cabesh undir tarsor

domingo, 29 de junho de 2014

O bebé!

Bebé, tenho mais coisas e mais gente na minha vida para ter de me preocupar com argumentos que nem são para ti! Sorry, mas casei-me, não foi no papel, foi na alma e tenho direito aos meus lamentos! Foda-se, o que está morto, está enterrado e o Rodrigo Vidal está bem vivo e recomenda-se, bebé! E dá pós gastos e pa mais alguma coisa!

Se achas que o centro da tua vida reside nos meus orgasmos, oh querido, andas muito enganado! Enganadito e mesmo que fosse, oh, coitadinho, só se pica quem tem agulhas, ou o teu veneno só serve pós outros! Coitado, sempre com o rei na barriga e depois quem lhe paga as contas são os papás, mas isso, cada um come onde gosta, mas não cuspas, fica te mal, ao menos, eu posso dizer que tudo o que tenho é meu, bebé e quem me acompanha nunca dependeu dos papás para mandar postas de pescada quando afinal não passas de um pseudo anarcoburguês falhado armado em revolucionário! Sempre a queixar-se, a queixar-se, tem mas é juízo, bacano que não fazes parte da minha estirpe! E vai lá beber o leitinho! E viver as aparências auto gestionadas dos sitios tão libertários em que o dinheiro é Deus das conveniências, pó show off da moda!

Sabes lá tu o que é a vida, aliás sabes lá tu como é a MINHA vida, se pretenderes pagar algumas das minhas contas, é só dizeres! O que é ter de arranjar dinheiro pa pagar rendas, seguros, contas, filhos, gerir orçamentos e o diabo a quatro, muitos a terem de perder a sua dignidade! A merda de sociedade que tu tanto criticas, mas que depois vives á sombra dos entes queridos e com poucas ou nenhumas responsabilidades e que não é nada mais nada menos do que o reflexo da raiva que vives que vai acabar por ser o teu próprio veneno! Nada contra, digo já, mas a sério fica te mal seres precipitado e principalmente fazer juízos seja do que for em relação á minha pessoa! Não me chegas nem aos calcanhares! O que muitos fazem pa ter comida na mesa! E tudo sozinh@s! E AQUI os papás não pagam nada! Nem a droga! E acredita que fazemos grandes festões, por isso, antes de falares e de armares em revolucionário de meia tigela, muito auto suficiente, pensa, que isso fazes poucas vezes, seguramente! E tenta fazer poucas birras, vá lá! Eu sei que nunca me irás esquecer, mas não é preciso um barrote, o Rodrigo, só naquela, tem mais power num dedo do que tu no corpo todo, apesar de eu achar o barrote interessante em conjunto! E não precisa de ser vedeta do diy nem das redes sociais!  E sim, sou gira o mais que possa! Se isso te perturba, desculpa, mas usar burkas não é lá muito o meu genéro! E mais haveria de dizer, mas caga nisso, quando se mexe muito na merda, acabamos a cheirar mal e os meus dedos são demasiado preciosos para os voltar a sujar!

Pó caralho, mando eu, e esta, meu querido é mesmo especial, para ti, tu sabes, né bebé! Esta raiva faz me bem! É só mais um sinal que... tu...pá... inseguro, cheio de medo, coitado, tens saudades e como não sabes controlá-las disparas em todas as direcções! Ou estarás em negação contigo próprio?! O pessoal é da rua, né, tem aquela essência vadia que poucos tiveram coragem de querer, né! Andavas tu a fazer os primeiros acordes de guitarra e a brincar ás ocupações já a maioria dos meus amigos junkies por sinal faziam concertos anti militaristas no Palmeiras e ocupavam o jardim de Santa Clara na feira da Ladra, não me lembro de ti na altura! Eu percebo, há coisas inatingiveis para cabeças muito pequeninas! A "minha coita", já diziam os medievais! Por isso, bebé, comigo, pias fininho! Quando não se tem colhões para enfrentar seja o que for, o melhor é cortá-los!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Sem tréguas!

E escrevo, e escrevo sem querer dizer nada, porque no fundo eu não sei nada!
E refugio-me no alto e fecho-me a sete chaves os segredos de quem desespera todos os dias como eu!
Essa ansiedade a que todos assombra, a dúvida latente dentro de nós!
A impotência de querer abrir os olhos a quem os tem terminamente fechados e que demora um ciclo inteiro a crescer.
São como meninos!
Sem tréguas, não suporto mais o que realmente importa aos de fora: um mundo cheio de angústia, de penúria, de vazio de almas, com tanta falta de amor e com tanta necessidade de se mostrar, como se quiserem ser mais do que já tiveram.
Preconceitos em todo o lado quando se dizem tão liberais, moç@s que não saem do armário e ateimam que só mostrando os seus atributos superfluos conseguem ser alguém!
Tanta competitividade acentuada por todos os poros, acérrimos como se quisessem ser donos do mundo.
Queixumes de egos empedrenidos insatisfeitos.
Que fiquem, que levem, que se misturem cada vez mais e façam desse estandarte o seu modo de vida.
As convenièncias das comadres, o bater por baixo da porta o que não querem que se veja.
Piratas?!
Quando falam tanto em mudar o mundo e afinal fazem o mesmo sistema que ele!
O sistema do oportunismo em prol da sua boa intenção de defender a liberdade!
Sem tréguas será dificil toda esta podridão acalentar ânimo certo.
.



Kaos escreve

Canaliza!
Vives para alem do infinito!
Quantos mais vais querer para sacrificio?
A tormenta das pragas!?

Qual karma, isturium?
Julgas tu que algum facínora a recolhe?
Sobre o telhado sobem labaredas!
E pelos campos, a astucia de uma mão gulosa!
Aprume-te!
Pois do lado que não entendes, a sangrenta e devassa vingança ainda está para se voltar.
Sanguessugas de energia?! São para demolhar no carvão!

Canaliza!
Acalma-te com as imprudencias!
Leve como uma pedra de almoster!
Corre!
Conspira no redondo do fel a importancia de tanta escrutice!
E ainda consideras tu que se livrarão de tanta arrogancia?
Que semeim as horlas de temperança e nem depois...

Em terras hibridas, os muros escapam das vossas mãos
E de pureza de andar quem tenta um dia saltá los não demora uma hora a chegar.

Não almejes almas que não nos pertencem!



Na sequencia do ultimo...

A prova de que a filosofia tem prática:



terça-feira, 6 de maio de 2014

So para não dizerem que sou invejosa!

O tão aguardado momento!
O meu grande dilema!
Os "mortos" são os que me aceitam, os vivos morrem de medo que lhes toque.
A sorte e que ainda vai havendo almas puras na mistura que me rodeia.
São as que não tem medo!
As que fazem tudo livremente!
O medo e o unico que te absorve!
A maior derrota da Humanidade!
Sendo mais que isso e o que eu não tenho!
E vai ser o medo que vos vai destruir!

E...

Enquanto eu viver!
Sentindo todos os dias a força de algo!
Que me consome!
Observação! Verdade! Razão! Liberdade!
Filtrar o conflito interior e romper todo o que se julga contraditório como motivo de gozo!
E tendo a certeza do que te comprometes de paixão como individuo na acção!
Arriscas!
De cabeça vazia!
Livre de tudo o que possa acontecer!
Nada te poderá deter!
Consegues?!
Então faz isso pra tudo!

Toma uma das minhas armas!
Talvez o medo por momentos desapareça!

Já algum tempo que não sou nem quero fazer parte do sistema nem do mundo que me querem impor!
E o medo não existe!






terça-feira, 29 de abril de 2014

Kaos escreve

Levanta as mãos...e solta a língua que nos faz tremer o interior...
Dança...
Vibra...
Eleva-te...
Vive...
Controla o teu poder...estratega minucioso...

Nada te poderá deter se tu investires na prática das tuas forças...
Ocupa a tua mente...libertas a união da tua existência cada vez que silencias os que se sentem culpados da sua vil conspiração...
Sente a vida até ao limite do infinito...
Urge o tempo...na tua virtude...
Afasta de ti todas as tuas fúrias...

Livra-te das intempéries grotescas...
Une-te à simplicidade das tuas ideias...
Serás o confronto da tua existência...
Na ordem da tua natureza reside a luta sangrenta pela inodora dor...
Escrevo através das tuas mãos...víbora paciente que espera pelo temível caçador...
O ágil devorador conspira contra o que lá vem...será presa fácil da sua artimanha...

Incorpora-me...farei parte da tua energia...quando assim o quiseres...
O entendimento supremo só a nós diz respeito...esquece o que os outros possam sentir...
Deixa-os falar...
Caos reina em prol da tua sabedoria astuta...
Pois a servidão interior será escravizada na sua própria frustação...
Delirium atroz que lhe salva as entranhas...que no fim será restolho de fornalha incendiária...
Eleva te em sapiência...
O sangue une-nos...na essência congénita...

Raízes

Este fim de semana troquei as voltas ao pessoal do trance, ao pessoal do punk e todos os convites de manifestações do 25 de Abril.
Numa terra em que o sentido de liberdade e de revolução já passaram há muito, numa terra em que por muitos anos que passem o sentido de Fátima, Fado e Futebol ainda continua a vigorar embora camuflado, mas á vista de todos, decidi que a maior revolução que alguém pode fazer é amar quem nos ama e quando esse amar já se encontra distante, a vontade de revolucionar uma visita se torna cada vez mais forte decidi rumar a uma terra chamada Alvorge, uma terra única, de gentes do campo, num Portugal remoto, como são os meus parentes maternos.

Não quero com isto fazer jus ao que disse acima, nem tecer discursos paternalistas, mas quer queiramos, quer não, todos nós temos as nossas raízes.

Numa terra em que os mais novos e cada vez mais novos tentam outras oportunidades além Portugal, encontrei os meus tios e primos de surpresa, quando de um dia para o outro, liguei á minha mãe e lhe disse: - Mãe, vamos á terra!?
Em poucas horas se ouviu um tremido sim na sua voz saudosa e assim o fizemos. Partimos depois de almoço e pouco tempo depois batiamos á porta da minha tia Laura, uma mulher de fibra tal como todas as outras que de trabalham horas a fio na eira e a cuidar do gado.

Nessa terra, onde ainda hoje se conquista o pão pelas mãos enrugadas e queimadas do sol e onde se faz um queijo delicioso que provém das ovelhas e das cabras que pasteiam pelo campo.
Na terra onde ainda hoje se recorre ás plantas silvestres e selvagens para alimento, ás rezas pelas alminhas do mau olhado ou ás mézinhas para quando se está doente, uma remota terra das bruxas no concelho de Leiria onde esvoaçam corvos a cada curva da estrada.

Ao ver-nos, a alegria era geral e em pouco tempo os 10 anos que passaram desde a minha última visita parecia me um nanosegundo só de os poder abraçar.
Aquele abraço fraterno a quem muito nos quer bem.
A alegria de conhecermos os novos membros, como a Solange que ficou radiante por conhecer as novas primas e que tanto quis ficar para viver.
Talvez um dia, se a vida assim o ditar.

O que quero dizer com isto tudo é que numa aldeia dominada pelas superstições, pela religião, pelas curandeiras de almas, encontramos gente que ainda vive em comunidade, que dão ao sentido união o sabor do mel, outrora nómadas por questões de sobrevivência, felizes na sua simplicidade de viver, onde o pão hoje não falta, mas que foi devastada pela misèria de mais de quarenta anos de ditadura.

Relembro os tempos em que corria pelas veredas da fonte, da chinchada nas vinhas do vizinho, nas voltas de motorizada com o meu primo Fernando e das festas populares em que os rapazes me convidavam para dançar aquelas modinhas que hoje não me fazem sentido.

É através destes parentes e das nossas diferenças ideológicas que hoje reforço o valor da igualdade, do sentido de respeito pelos mais velhos, os anciãos da força, da alegria e da imensa sabedoria que transmitem só de identificarem uma simples flor ou uma erva esquisita desconhecida para mim.

É através destes parentes (e suponho que muitos de nós também os tem) que dou valor á união, aos valores que me constroem como individuo, aos principios, ás raízes que desde pequena guardo apenas os que me fazem sentido.

A familia, não a familia que Salazar impunha, mas a familia que nos recebe, sejam de sangue, sejam do peito.

A familia não é uma doença, nem um mal necessário é uma dádiva que nos faz pensar no verdadeiro sentido da vida, que nos faz distinguir muito bem o trigo do joio.

A prima de Lisboa como sou conhecida não é mais evoluída, nem mais moderna, nem mais á frente, a prima de Lisboa é uma Mulher igual a tod@s vós, porque somos todos iguais e onde somos todos diferentes e é a aceitar essas grandes ou pequenas diferenças que reside o verdadeiro sentido de Liberdade.

A Liberdade de sermos grandiosamente Nós, inseridos num pequeno Eu.

Um grande bem haja á minha familia e á familia de todos vós, sejam quem forem ou de onde vierem.


Deixo algumas memórias que fotografei no parco tempo que por lá andei.



1565 - Data de construção de uma pequena capela na aldeia do Alvorge.


A minha avó, que tal como antigamente, come a sua sardinha, desta vez inteira, onde há mais de 60 anos atrás teria de dar para 5 filhos.


As berças, as ervas que crescem selvagens no campo que  fazem parte da alimentação de quem lá vive, não provei, mas dizem-me que é uma iguaria daquelas...



Os queijos feitos pelas milagrosas mãos da minha tia Laura... só de ver, já salivo...


Não há festa sem vinho e este acabou em pouco menos de uma hora.



O meu tio Mário e o seu tractor das lides


As primas que nunca te tinham visto e que adoraram o tempo juntas.










E por fim, a união de mais de 45 anos de casados.
Relembro a minha tia e a sua expressão que nunca tinha ouvido: "Mulher de bigode, não é Mulher de pagode!"
Foi lindo ver in loco que após tantos anos de vida em comum, ainda é visível sem pudor nos olhos deste Homem a paixão que nutre pela sua companheira de vida e de trabalho  que me disse: "Como se tivesse sido hoje o dia em que a conheci"


E fico-me por aqui, pois muito mais haveria para contar...

















quarta-feira, 23 de abril de 2014

Bruxa! Bruxa! Bruxa!

Opá, vou cruzar as perninhas para não cair e vou comprar uma bolinha de cristal, abrir um consultório e começar a cobrar consultas a imbecis, porque aos outros eu não cobro.

Eu avisei, volto a dizer, eu avisei e... e... caiu... deu pó torto, foi-se mais um amig@, fodeu-se.

Mais ainda irá vir, tenho dito! E espero que não seja pior do que a ultima!

As palavras têm poder e ás vezes o melhor é estar caladinh@!

E não me alongo mais, porque só vim aqui descarregar uma beca o que eu tenho andado a sentir e... fodeu-se.

Ah, pois é, bebé!

Pois é!

A maluca sou eu! Olé, granda maluca!
E não é preciso ter nenhum dom, é só ter olhos na cara e um leve poder de observação...

É tudo tão previsivél!

(a minha costela espanholita nunca se engana)


Patcha la